Quinta-feira, 20 de outubro de 2022 - 06h05
POR QUE TANTO DESESPERO DOS QUE QUEREM ENTREGAR O PODER A
LULA, JÁ QUE A ELEIÇÃO ESTÁ GANHA?
Não há mais qualquer dúvida em relação ao que está acontecendo nesta
eleição para a Presidência da República: o desequilíbrio a favor de um dos dois
candidatos é claro e parte não só da mídia e da oposição, mas, lamentavelmente,
também do Judiciário. É dele que vêm, sucessivas decisões (tanto no STF quanto
no TSE) que impõe graves restrições aos apoiadores do presidente Jair
Bolsonaro, mas permitem (quase) tudo para os do candidato e ex-presidente Lula.
Neste quadro dantesco, assistido por todo o país todos os dias, a pior das
decisões têm sido a imposição da censura, mas apenas para os seguidores de um
lado. Bolsonaro pode ser chamado de genocida, canalha, sua filha, uma menina de
12 anos, pode ser comparada a uma prostituta; ele mesmo pode ser chamado de pedófilo.
Contra o Presidente, vale tudo isso. Mas ai de quem chamar Lula de ladrão. Ai
de quem denunciar a roubalheira do seu governo; os desvios da Petrobras, todas
as denúncias da Lava Jato, incluindo-se aí a divulgação de bilhões de reais
roubados e devolvidos. Daí não pode. Obriga-se, pelo medo, que emissoras tirem do
ar jornalistas e comentaristas que não rezam pela cartilha do petismo e seus
aliados, como aconteceu com alguns profissionais da Jovem Pan. Mais de 40
apoiadores de Bolsonaro foram proibidos de se manterem nas redes sociais (só
até o fim da eleição) e, ainda, decide-se que todos estes não podem receber
pagamentos pelos milhares, quando senão milhões de seguidores que cooptaram.
Nos últimos dias, praticamente todos os pedidos dos advogados de Lula foram
atendidos pelo TSE, incluindo a inconstitucional censura prévia, em pelo menos
um caso: um documentário ( o título é O Teatro das Tesouras) que iria ao ar
ainda antes das eleições, resumindo o que de ruim os tempos lulistas fizeram
contra o Brasil.
O que não se compreende são os motivos de todo esse desespero dos grupos
apoiadores do ex-presidente Lula, em todos os estágios de oposição e
instituições, incluindo-se aí parte importante do Judiciário. Será que as
pesquisas que estão mandando Lula comprar o terno de posse, pois terá uma
grande vitória, não estão merecendo a credibilidade dos adversários de
Bolsonaro? Será que os apoios de governadores e prefeitos em Minas, São Paulo,
Rio, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e vários outros Estados importantes da
nação, estão assustando tanto assim? O que se observa é um pacote de atos
desesperados, como se Bolsonaro não fosse o candidato sem chance alguma. O que,
no final das contas, essa gente sabe que nós, brasileiros comuns, ainda não
sabemos? Será que estamos diante de uma virada histórica na eleição ou todo
esse esforço está sendo feito apenas para que o adversário não tenha a mesma
chance do que o candidato protegido? Há sim, pânico e roer de unhas, entre
alguns grupos que tudo fazem para entregar o Brasil em mãos que já se sujaram,
quando deviam ter cuidado dele!
EM SOLENIDADE NA CAPITAL, HILDON CHAVES FALA NO NOME DE MARIANA CARVALHO
PARA A PREFEITURA
Aqui é o Brasil, o país que vive em função de política e eleições, a
cada dois anos. Pois essa agora, para o Congresso, governos e Presidência ainda
não terminou e a disputa pelas Prefeituras, que acontecem daqui a dois anos, já
está ocorrendo. Em Porto Velho, ao menos, surgiu a primeira possibilidade de
candidatura, mesmo tanto tempo antes. Na semana passada, durante a entrega de
novas ambulâncias, com recursos liberados pela deputada federal Mariana
Carvalho, o prefeito Hildon Chaves não se conteve e comentou que Mariana seria
um nome poderoso para entrar na briga pelo comando do município, em 2024. Na
eleição deste ano, ao concorrer ao Senado (o eleito foi o empresário Jaime
Bagattoli, de Vilhena), Mariana fez mais de 265 mil votos no Estado todo, quase
98 mil deles na Capital, seu principal reduto. A deputada tem sido a que mais
recursos de emendas entregou a Porto Velho, incluindo-se aí cerca de 20 milhões
de reais para a construção da nova Rodoviária, apenas para dar um exemplo. Ela
ainda não comentou nada sobre o assunto da sucessão de Hildon Chaves.
MARCOS ROGÉRIO ENFRENTOU SABATINA DOS DINOSSAUROS NA
PARECIS FM. NESTA QUINTA, SERÁ A VEZ DE MARCOS ROCHA
O senador Marcos Rogério, finalista na disputa ao Governo, foi o
candidato sabatinado pelos Dinossauros Everton Leoni, Beni Andrade, Jorge
Peixoto e Sérgio Pires, no programa Papo de Redação da rádio Parecis FM, nesta
terça. Durante uma hora, Rogério repetiu as criticas que têm feito ao governo
Marcos Rocha, seu adversário, falou dos seus planos caso vença a eleição e
afirmou que acredita totalmente na vitória do presidente Jair Bolsonaro, que
ele sublinhou ser seu companheiro de partido, no segundo turno da eleição
presidencial. Marcos Rogério afirmou novamente que, caso vença, vai decretar
estado de emergência na saúde pública, para poder tomar medidas urgentes, em
busca de amenizar o que ele chama de crise total na saúde pública do Estado. Falou
bastante sobre medidas em relação à segurança pública. Quer polícia na rua e no
campo, para combater invasões e crimes praticados contra os produtores rurais
do Estado. Sobre acordos políticos para o segundo turno, afirmou que não fez
nenhuma negociação, para ter liberdade para escolher sua equipe de governo, que
será, segundo ele, prioritariamente por técnicos e gente especializada na sua
área de atuação. Nesta quinta, será a vez do governador Marcos Rocha ser o
entrevistado no programa dos Dinos.
ISSO É DEMOCRACIA? PIMENTEL PERDEU 1.368 DIAS DO SEU
MANDATO, CONQUISTADO LEGITIMAMENTE NAS URNAS
Foram três anos, nove meses, 18 dias. Nada menos do que 1.368 dias
perdidos. Foi esse o período que o agora deputado estadual Williames Pimentel
demorou para assumir seu mandato, conquistado legitimamente nas urnas e
perdido, durante todo este tempo, por intervenções da Justiça Eleitoral, que
cumpre uma legislação que, sim, interfere na democracia e na vontade do
eleitor. Aliás, neste caso ficou claro demais que os milhares de rondonienses
que votaram em Pimentel em 2018, praticamente 10 mil pessoas, tiveram seu
desejo colocado nas urnas completamente ignorados. Só nesta terça-feira, depois
de todo esse enorme tempo, Williames Pimentel assumiu sua cadeira, sua de
direito, desde que as urnas se fecharam em 2018. Vai ser deputado por pouco
mais de três meses: parte de outubro, novembro, dezembro e janeiro. Apenas 105
dias. Ou menos de 8 por cento do tempo a que teria direito. Os exemplos, iguais
a Pimentel ou em casos semelhantes, são aos milhares, país afora. A
judicialização das eleições, cada vez maior e mais preocupante, a continuar
assim, vai acabar transformando a democracia apenas num detalhe. Lamentável!
HOSPITAL DO CÂNCER E GOVERNO: UMA GUERRA SEM GANHADOR
Guerra declarada. O presidente do Hospital do Câncer, o médico Henrique
Prata, entrou em rota de colisão com o governo rondoniense. Fez várias
publicações, via vídeo, nas redes sociais, com pesadas críticas à Sesau e ao
governo. Acusou a falta de recebimento de recursos a que o chamado Hospital do
Amor tem direito e, dias antes do primeiro turno, distribuiu um vídeo com duros
ataques ao ex-secretário e então candidato a deputado federal, Fernando Máximo.
Embora o caso não tenha tido repercussão eleitoral (Máximo foi o candidato mais
votado para a Câmara Federal, com mais de 85 mil votos), Prata continuou a
série de críticas. Agora, através do advogado Lauro Fernandes, que foi
candidato a deputado estadual pelo União Brasil, mas não se elegeu, chegou a
resposta. Basicamente, ele diz que Prata não presta contas do dinheiro recebido
e, nas vezes em que prestou, havia gastos com cerveja, churrasco e outros
gastos que nada têm a ver com a manutenção e custos do hospital. O advogado que
respondeu pelo governo disse que Prata “deixou de lado a essência do hospital,
para se envolver na baixa politicagem!”.
É daquelas brigas em que ninguém sai ganhando e todos perdem.
PESQUISAS DOS MESMOS INSTITUTOS QUE ERRARAM TUDO, TENTAM DE
NOVO INDUZIR O ELEITOR. DARÁ CERTO?
Os institutos de pesquisa, aqueles que tentaram esculhambar a eleição,
com seus números esdrúxulos, principalmente para a Presidência, no primeiro
turno, voltam a tentar o mesmo, agora. Ipec, DataFolha e outros assemelhados
continuam “informando” que a eleição está decidida e que Lula pode encomendar o
terno da posse. Igualzinho ao que tentaram fazer no primeiro turno, quando
tentaram induzir, com alguns resultados estapafúrdios, o eleitor que não tinha
convicção do seu voto a fazê-lo no candidato que estava à frente. Apesar da
grande maioria destes institutos (salvam-se poucos, como o Paraná) terem dado a
Presidência a Lula, faltou combinar com o eleitor e com a verdade. Os dois
principais candidatos estão no segundo turno, com chances iguais. Bolsonaro tem
crescido muito em algumas regiões do país, algo pouco detectado por essas
pesquisas fajutas, embora seja verdade que Lula mantém grande parte do
eleitorado do nordeste, onde vive a população mais pobre e menos esclarecida do
país. O candidato do PT até pode ganhar, o que seria uma desgraça para o país,
mas certamente não será essa moleza que a falsidade das pesquisas quer impor.
Vai ser voto a voto, até o final.
NO PRIMEIRO TURNO, ROCHA GANHOU EM 28 CIDADES E MARCOS
ROGÉRIO EM 24
Compreende-se a igualdade entre os dois candidatos ao governo de
Rondônia. Um levantamento nos 52 municípios do Estado, mostra a divisão do
eleitorado. Rocha ganhou em 28 cidades, incluindo a Capital, enquanto Rogério
teve votos em 24 cidades, entre elas as que têm alguns dos maiores eleitorados
do Estado. Na cidade de onde Marcos Rogério saiu para a vida pública, Ji-Paraná,
ele teve a grande maioria dos votos, superando seu principal adversário com
quase seis mil votos. Marcos Rogério foi o primeiro colocado (30,264 votos)
e Rocha ficou em segundo (24.104 votos).
O terceiro foi Daniel Pereira, com 5.489
votos. Em compensação, na Capital, Marcos Rocha ficou bem à frente, com 98.732
votos, contra 68.597 de Marcos Rogério e 53.574 de Léo Moraes. Em Vilhena,
apenas como exemplo, de onde saiu o novo senador eleito, Jaime Bagattoli,
partidário de Rogério, o candidato do PL chegou bem á frente, com 21.365 votos,
contra 14.363 de Rocha e 5.642 de Moraes. Em várias cidades menores, Rocha teve
vantagem. Um exemplo: em Pimenteiras, o menor eleitorado do país, Rocha teve
727 votos e Rogério 474.
GOVERNADOR GANHOU NA CAPITAL E MARCOS ROGÉRIO VEIO COM
FORÇA DOS MAIORES ELEITORADOS DO INTERIOR
Enfim, explica-se os motivos pelos quais os dois finalistas na corrida
pelo Governo estão empatados tecnicamente, ao menos nas duas pesquisas
realizadas em relação ao segundo turno, feitas pelo instituto Real Time/Big
Data. Marcos Rocha, por exemplo, venceu o primeiro turno em Porto Velho,
Cacoal, Pimenta Bueno, Candeias do Jamari, Cujubim, Theobroma, Vale do Paraiso,
Jaru, Ouro Preto do Oeste, Governador Jorge Teixeira, Ministro Andreazza,
Espigão do Oeste, Cabixi, Cerejeiras, Pimenteiras do Oeste, Alto Alegre do
Parecis, São Francisco do Guaporé, Costa Marques, Seringueiras, Theobroma, Nova
União, Cabixi, Pimenteiras, Corumbiara, Cerejeiras, Alvorada do Oeste, Novo
Horizonte e Rolim de Moura. Marcos Rogério venceu Ji-Paraná, Ariquemes,
Vilhena, Machadinho do Oeste, Colorado do Oeste, Itapuã do Oeste, Vale do
Anari, Alto Paraíso, Rio Crespo, Buritis, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia,
Presidente Médici, Colorado do Oeste, Chupinguaia, São Francisco do Guaporé,
Guajará Mirim, Nova Mamoré, Campo Novo de Rondônia, Monte Negro, Cujubim,
Mirante da Serra, Urupá e Primavera de Rondônia.
PERGUNTINHA
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