Sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024 - 07h13
Está
chegando a hora! A temperatura, que até há pouco era de Banho Maria, subiu para
perto da fervura, nos bastidores das disputas pelas Prefeituras. Claro que a
disputa em Porto Velho está em destaque neste contexto, pelas forças políticas
que envolvem e pelos nomes dos principais candidatos. Uma dúzia de
porto-velhenses almeja suceder Hildon Chaves, que chega à reta final do seu
mandato com aprovação positiva surpreendente. Teoricamente, com seu apoio, sua
candidata Mariana Carvalho sairia na frente, mas não há lógica numa eleição.
Nomes como o presidente da Assembleia, Marcelo Cruz; o ex-secretário estadual
de saúde e deputado federal Fernando Máximo; do diretor do Detran, Léo Moraes; o
advogado e professor Vinicius Miguel e a ex-senadora Fátima Cleide (ela com
apoio do governo Lula e muito provavelmente do senador Confúcio Moura, que está
falando com todos, mas vai apoiar quem estiver aliado ao poder central petista)
não ficam fora de qualquer lista dos nomes quentes para outubro. Contudo, há
ainda uma questão a ser resolvida: a quem o governador Marcos Rocha vai apoiar?
À principio tudo levava a crer que ele fecharia com o nome apoiado por Hildon,
mas há no ar conversas (até agora não confirmadas por nenhum dos lados) que o
nome do Palácio Rio Madeira/CPA poderia optar por Marcelo Cruz, Fernando Máximo
ou Moraes. Essa dúvida, que vem até agora apenas dos bastidores, é um dos
temperos que vêm sendo postos na panela da sucessão municipal porto-velhense.
Quem estará com quem? Os acordos serão
mantidos? Ficam as perguntas, dúvidas e sobra muita conversa.
Em
outras cidades entre as maiores do Estado, as disputas também tendem a ser
quentíssimas. A sucessão em Ji-Paraná vai depender da situação eleitoral do
prefeito Isaú Fonseca. Se for liberado pela Justiça, ele é, sem dúvida, o nome
mais forte na disputa. Se não entrar, há outras possíveis candidaturas
poderosas, como as de o deputado estadual Laerte Gomes e do ex-prefeito
Jesualdo Pires. Em Cacoal, a tendência é que o prefeito Adailton Fúria seja
reeleito com alguma facilidade. Em Vilhena, cidade problemática com seus
prefeitos, o atual Flori Cordeiro, deve concorrer à reeleição, mas não há
dúvida de que a oposição está se articulando. Em Rolim de Moura, o prefeito
Aldo Júlio também é uma candidatura fortíssima para a reeleição. É sempre bom
lembrar: a eleição municipal é importante, também porque ela é um passo
importante, uma espécie de preliminar, para mostrar quem é quem e quem tem
poder para ir mais adiante na política. Afinal, 2026 está chegando!
COM AS FEDERAÇÕES PARTIDÁRIAS, NÚMERO DE
CANDIDATOS À CÂMARA DE VEREADORES DE PORTO VELHO PODE CAIR A MAIS DA METADE EM
RELAÇÃO A 2020
Na
eleição municipal passada, para a Câmara de Vereadores, os múltiplos partidos
lançaram nada menos do que 628 candidatos para disputar as então 21 cadeiras da
Câmara Municipal de Porto velho. Quase 30 candidatos por vaga. E nessa eleição?
Mesmo com duas cadeiras a mais em disputa, com a criação das Federações entre
partidos, é muito possível que o total de postulantes seja muito menor. Talvez
nem chegue nos 300. O primeiro motivo é que é cada partido, neste ano, com a
mudança na legislação, poderá ter no máximo 24 candidatos cada um. Outra
questão é que muitas siglas, principalmente as menores, não estão conseguindo
fechar suas nominatas. Algumas ainda nem superaram a dezena de nomes que
poderão entrar na disputa. Estão já formalizadas as seguintes Federações: PSDB com
Cidadania; PT, PV e PC do B; Podemos com PSC e, ainda, a fusão do PTB com o
Patriotas, que resultou num novo partido, o PRB. A tendência, segundo gente que
conhece as questões políticas locais, é que o numero final de candidatos, por
tudo isso, acabe caindo significativamente em relação à disputa de 2020. Dos
atuais 21 vereadores, apenas dois não estarão concorrendo, por problemas com a
Justiça Eleitoral. Os outros 19 têm percorrido suas bases, na Capital e nos
distritos, correndo atrás do voto em busca de mais um mandato. Entre os nomes
com maiores chances (ao menos neste momento, porque tudo pode mudar daqui para
a frente), estão os do atual presidente, Márcio Pacele; do ex-presidente
Edwilson Negreiros; da vereadora Elis Regina, que tem apoio dos sindicatos de
servidores da Prefeitura; do professor e historiador Aleks Palitot e do médico
Macário Barros entre outros. Para quem acompanha a política local, a previsão é
de que haja, no mínimo, 50 por cento de renovação na Câmara.
RISCO DE AQUAPLANAGEM E TRANSPORTE PESADO
DA SOJA CAUSA “BINÔMIO MALDITO” NA BR 364 E OUTRAS RODOVIAS DO ESTADO
Binômio
maldito! É este o apelido que grupos responsáveis pela manutenção e cuidados
com a BR 364 dão à temporada de pesadas chuvas, que coincidem com o transporte
pesado de cargas, neste momento em a safra da soja está sendo no seu auge. As
equipes do Dnit trabalham duro principalmente em áreas da Rodovia onde há risco
de aquaplanagem, para evitar acidentes que o acúmulo da água da chuva possa
causar. Segundo engenheiro Emanuel Nery, do Dnit, neste início de ano estão
sendo priorizados serviços de manutenção da 364 e outras rodovias, enquanto
continuam, mesmo na temporada de chuvas, algumas obras importantes no Estado,
como por exemplo a fase de conclusão do acesso e do trecho da rodovia em Itapuã
do Oeste. O Dnit também está atuando na recuperação de águas atingidas pelas
águas, onde aparecem buracos que possam pior o andamento normal do tráfego,
neste período em que centenas e centenas de caminhões vão e voltam as áreas de
produção em direção aos portos. A temporada de chuvas em Rondônia, embora
esteja menos intensa neste inverno amazônico, vai até meados de abril.
TRANSPARÊNCIA
INTERNACIONAL DIZ QUE “É FAKE NEWS” QUE TENHA RECEBIDO QUALQUER DINHEIRO DE
ACORDOS DE LENIÊNCIA PARA GERIR
“A
Transparência Internacional jamais recebeu ou receberia, direta ou
indiretamente, qualquer recurso do acordo de leniência do grupo J&F ou de
qualquer acordo de leniência no Brasil. A organização tampouco teria – e jamais
pleiteou – qualquer papel de gestão de tais recursos. Através de acordos
formais e públicos, que vedavam explicitamente o repasse de recursos à organização,
a Transparência Internacional – Brasil produziu e apresentou estudo técnico com
princípios, diretrizes e melhores práticas de transparência e governança, para
a destinação de "recursos compensatórios, (multas e recuperação de ativos
de ativos). Este é um trecho da Nota Pública emitida pela Transparência
Internacional, que está sob investigação, determinada pelo ministro do
STF, Dias Toffoli. A Nota continua: “o estudo e as recomendações não tiveram e
não têm qualquer caráter vinculante ou decisório. O Memorando de Entendimento
que estabeleceu essa cooperação, expirou em dezembro de 2019 e não foi
renovado, encerrando qualquer participação da Transparência Internacional. Tais
alegações já foram desmentidas diversas vezes pela própria Transparência Internacional
e por autoridades brasileiras, inclusive pelo Ministério Público Federal.
Apesar disso, estas Fake News vêm sendo utilizadas há quase cinco anos em
graves e crescentes campanhas de difamação e assédio à organização”.
BOLSONARO
A CAMINHO DA PRISÃO? MEGA OPERAÇÃO DA PF PRENDE EX-ASSESSORES E BATE A PORTA
ATÉ DE GENERAIS MAIS PRÓXIMOS A ELE
O
cerco está se fechando. Um dia depois de reunir uma multidão de apoiadores na
cidade de São Sebastião, litoral de São Paulo, onde responderia pelo terrível
crime de importunação de uma baleia (o depoimento foi transferido) o
ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado a entregar seu passaporte às
autoridades, em 24 horas e, ainda, viu grande número de seus assessores mais
próximos serem investigados ou até presos numa grande operação da Polícia
Federal, a mando do ministro Alexandre de Moraes. A alegação é de que todos
estariam envolvidos na preparação de um grande golpe antidemocrático, no final
do mandato do então Presidente. Quatro então assessores diretos e políticos
muito próximos a Bolsonaro foram presos, incluindo o presidente nacional do seu
partido, o PL, deputado Valdemar da Costa Neto. Outros, como o general Augusto
Heleno, sem dúvida o militar mais próximo a ele e o ex-ministro e também
general Braga Neto, receberam a PF em suas casas. A prisão deles ainda não
havia sido decretada até a noite da quinta-feira. Todos são acusados de fazerem
parte de um núcleo golpista, no entorno de Bolsonaro quando ainda no governo,
para prender autoridades como os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes
e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, segundo notícias divulgadas pela
mídia governista. O alvo maior, Jair Bolsonaro, ainda não teve sua prisão
decretada, mas para quem acompanha o assunto, a decisão neste sentido pode ser
apenas questão de tempo. Sem o passaporte, ele está proibido de se afastar do
país.
FIM DAS SAIDINHAS A UM PASSO DE
SER TORNADA LEI NO SENADO. SÉRGIO MORO DIZ QUE NUM ANO, 25 POR CENTO DOS PRESOS
NÃO RETORNAM
Não é
definitivo, mas já é um passo importante. Comissão do Senado aprovou, por ampla
maioria, projeto que proíbe as famosas saidinhas de criminosos em datas
comemorativas, como Dia das Mães, Natal e outros. São, em média, cinco por ano.
O projeto teve uma única emenda, do senador Sérgio Moro, que mantém o benefício
para quem já está cumprindo pena em liberdade, use tornozeleira eletrônica,
esteja trabalhando ou estudando e tenha comportamento exemplar. O senador Jorge
Kajuru foi um dos que tentou impedir que o assunto andasse, alegando que nas
saidinhas menos de cinco por cento não voltam à cadeia, com o argumento
inacreditável que, no caso, “os inocentes vão pagar pelos culpados”, como se aí
houvesse algum inocente. Os argumentos de Kajuru foram imediatamente
contestados por Moro, que lembrou que no Paraná e no Rio de Janeiro, na última
saidinha, foram 14 por cento os que não voltaram. Tripudiou quando disse, o
senador ex-juiz, que a cada saidinha, mesmo que fossem apenas os cinco por
cento que não voltam, o dano é muito maior. Ou seja, no ano, dos que têm este
benefício e se fossem apenas este percentual dos que não retornam para cumprir
suas penas, seriam 25 por cento de criminosos voltando às ruas. O projeto não
passa mais por comissões e vai direto para o plenário, onde os defensores do
fim das saidinhas esperam vitória retumbante. Mesmo aprovada, a lei certamente
será vetada pelo presidente Lula, cujo governo é amplamente favorável a
quaisquer medidas que beneficiem detentos, não importa o que a grande maioria
da sociedade pense sobre o tema.
ASSEMBLEIA DESTINOU
35 MILHÕES AO DER. PROJETOS E INVESTIMENTOS NO ESTADO FORAM DEBATIDOS EM
ENCONTRO COM O DIRETOR-GERAL DO ÓRGÃO
Primeiro a liberação dos recursos, agora os projetos e prioridades de
onde eles serão aplicados. Em dezembro, a Assembleia Legislativa liberou nada
menos do que 35 milhões de reais, verba economizada pelo Parlamento, destinados
para obras do DER, que atendam as necessidades da população rondoniense. Nesta
semana, uma reunião entre o presidente da ALE, deputado Marcelo Cruz; o diretor
do DER, coronel Eder Fernandes e o líder do governo, deputado Laerte Gomes,
tratou exatamente deste tema.Marcelo Cruz destacou que o encontro serviu para obter informações e
buscar soluções para as demandas do DER, que tem executado diversas frentes de
trabalho. “Apesar de estarmos em pleno recesso parlamentar, procuramos atender
e conhecer as necessidades do órgão com o intuito de contribuir com ações
implementadas pelo Departamento em prol do desenvolvimento da nossa Rondônia!”
O diretor-geral do DER Eder Fernandes, disse
que é essencial essa conexão com os deputados para estreitar o relacionamento e
buscar soluções para as demandas do órgão. “O presidente Marcelo Cruz sempre
deixa as portas abertas do seu gabinete para atender as necessidades do órgão.
É primordial essa parceria por mais investimentos para promover ações que
contemplem os trabalhos que estamos executando ou iremos executar”. A parceria
entre Executivo e Legislativo tem se firmando ainda mais na gestão do
presidente Marcelo Cruz, que tem procurado apoiar todas as iniciativas vindos
do governo, que beneficiem a comunidade rondoniense.
OSTENTAÇÃO DOS CRIMINOSOS, DESAFIANDO
A POLÍCIA PELAS REDES SOCIAIS, COLOCOU A OPERAÇÃO AUDÁCIA NAS RUAS, ACABANDO
COM A IMPUNIDADE
No meio
do trânsito, pelo menos uma dezena e meia de viaturas, todas com sirenes
ligadas. E pedindo passagem. Era a polícia na rua. No comboio, policiais
federais, da Polícia Militar; da Polícia Rodoviária; Polícia Civil e Polícia
Penal, entra tantas outras organizações, para realizar uma grande operação
contra o crime organizado na Capital. Chamada de Operação Audácia, a partir de
investigações do Ministério Público, com toda a estrutura da Secretaria de
Segurança Pública em ação, a meta era cumprir pelo menos 26 mandados de busca e
apreensão, apreender armas, prender foragidos e desarticular um grupo criminoso
que usava as redes sociais para se vangloriar que estava com armamento pesado e
ainda desafiando as forças da lei. Houve pelo menos quatro prisões e apreensões
de armas, algumas de uso exclusivo da segurança. Texto distribuído à mídia
sobre a ação explicava que o nome Audácia, para a operação, “faz referência ao comportamento de alguns dos investigados,
ostentando abertamente em redes sociais o porte e a posse de armas de fogo,
inclusive de uso restrito, grandes quantias de dinheiro, drogas e menções
expressas à facção criminosa da qual se dizem integrantes, desprezando as
repercussões e riscos decorrentes desse tipo de postura, desafiando e
afrontando as forças de segurança pública, demonstrando certeza da impunidade”.
A passagem do comboio que saiu à caça dos criminosos, ao invés de assustar os
motoristas que assistiram ao início da ação, principalmente no grupo que passou
pela avenida Calama, acabou dando a eles a sensação de segurança, que hoje
todos os cidadãos estão clamando.
PERGUNTINHA
O que você está
fazendo aí parado ou parada, ao invés de terminar as fantasia ou buscar seu
abadá que vai usar neste sábado, para participar do desfile da Banda do Vai
Quem Quer, o maior, melhor e mais espetacular evento do carnaval de toda a
região norte?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor