Quarta-feira, 7 de novembro de 2018 - 06h55
Uma decisão anunciada pelo
presidente eleito Jair Bolsonaro, pode ser extremamente desastrosa para a
economia de Rondônia. Isso mesmo! Ao apoiar a causa de Israel contra a posição
dos palestinos e todos os demais inimigos dos judeus do mundo árabe, como por
exemplo, a transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, o
Presidente mexe num abelheiro. Essa medida é contestada com veemência pelos
inimigos de Israel, mas ao que tudo indica, a decisão do novo presidente
brasileiro já estaria tomada. A aproximação do Brasil com Israel e se
distanciando dos árabes, seguindo a política dos Estados Unidos, pode afetar
Rondônia de que maneira? Nas nossas exportações de carne. O governo brasileiro
– e também o de Rondônia - já receberam avisos prévios de representantes de
pelo menos cinco países que não aceitam as políticas pró Israel, de que
interromperão a compra da nossa carne, caso se concretizem os planos anunciados
por nosso futuro governante. A carne brasileira (com destaque para a nossa de
Rondônia, considerada uma das de melhor qualidade em todo o mundo), entrou em
países árabes depois de longas e cansativas negociações, inclusive por motivos
religiosos, já que os animais têm que ser abatidos num ritual diferenciado, em
que não sofram, uma das muitas exigências dos nossos compradores. Egito, Arábia
Saudita, Síria, Líbano e outros países que negociam com o Brasil, podem
simplesmente fechar suas portas às nossas exportações. Para Rondônia, seria um
confronto catastrófico, na medida em que perderia grande fatia do mercado
internacional que conquistou a duras penas. Quase 5,5 por cento de todas as
exportações de carnes do país (e um percentual muito significativo do produto
de Rondônia), é exportado para esse rico mercado internacional.
A primeira retaliação já veio essa semana, do Egito. O governo
daquele país cancelou, de forma unilateral, uma visita programada há muito
tempo pelo chanceler brasileiro, Aluysio Nunes Ferreira. E não agendou nova
data, o que não é comum nas relações entre dois países amigos. Na pauta da
visita de Aluysio Nunes, estava também importantes questões de negócios,
incluindo a da nossa carne. Por isso, o caso pode piorar muito as relações do
Brasil com os árabes. Jerusalém é ainda um território em disputa entre Israel e
a Autoridade Palestina. A ideia é que, se um dia for criado um Estado palestino
na região, inclusive com acordo já definido pela ONU, a cidade histórica seria
capital de ambos os países. Os dois povos a reivindicam como território
ancestral. Apenas os Estados Unidos e a Guatemala têm embaixadas em Jerusalém.
O Brasil, caso se concretize o projeto de Bolsonaro, seria o terceiro país a
tomar essa decisão e o primeiro da América Latina. Rondônia, no meio deste
confronto ideológico mundial, pode sair no prejuízo. Torçamos para que as
coisas não cheguem a esse ponto!
PEDIDO A MARCOS ROCHA
Ainda dentro do mesmo assunto: há informações de que um grupo de
pecuaristas, preocupado com a possibilidade de perder o rico mercado árabe para
nossa carne, estaria planejando uma reunião com o governador eleito, Marcos
Rocha, para tratar do assunto. Rocha tem grande proximidade com o Presidente
que assume em 1º de janeiro do ano que vem e poderia expor a ele a complexa
situação de Rondônia, ante a crise que pode se instalar. Não há mais detalhes
sobre o assunto. O que se sabe, contudo, é que, embora não tenha falado
publicamente sobre o assunto, o novo Governador rondoniense fecha com seu
Presidente também em relação às causas internacionais. Israel passaria a ser um
importante aliado do Brasil, em detrimento do mercado árabe. Claro que é apenas
ilação, porque o Coronel do PSL vai ouvir muitos apelos dos empresários do
agronegócio, para que tente convencer Bolsonaro de que, nesse momento, é vital
que o mercado de vários países que hoje são nossos parceiros comerciais,
continuem comprando nossos produtos. A coluna tentou contato com o Governador
eleito, para que ele comentasse o assunto, mas não houve retorno.
MAIS DE 2 TRILHÕES EM
IMPOSTOS
Daria para construir mais de 11 milhões e 100 mil apartamentos
médios de dois quartos. Daria para comprar perto de 50 milhões de carros
populares. Mais ou menos 25 bilhões de cestas básicas. Em onze meses, o
brasileiro já pagou 2 trilhões de reais. Veja só em números: 2.000.000.000.000
ou seja, o número dois seguido de 12 zeros. Os valores foram atingidos em 2018,
um mês antes do que o foi no ano passado. Então, pagamos ainda mais tributos
nesse ano do que em 2017. Onde foi investida toda essa grana, se o déficit
público é ainda superior a 100 milhões de reais? Essa é a pergunta que não quer
calar. O país piorou; a economia está em decadência; temos ainda 13 milhões e
meio de desempregados; milhares de empresas fecharam suas portas. Mas a obesidade
mórbida do Governo continua degustando grande parte do nosso dinheiro, Os
milhões de brasileiros que trabalham duro, o fazem cinco meses por ano só para
pagar impostos, para sustentar uma máquina cada vez mais inchada e cada vez
mais ineficiente. Quando terminar o ano, a arrecadação de impostos no país deve
superar os 2 trilhões e 388 milhões de reais Os otários continuam pagando os
maiores impostos do mundo e recebendo em troca alguns dos piores serviços do
mundo.
IDEOLOGIA E APARELHAMENTO NA
EDUCAÇÃO
Os protestos se avolumaram em todo o país. Em Rondônia, o deputado
federal e senador eleito Marcos Rogério, do DEM, usou as redes sociais para
registrar veemente contestação contra o fato do exame do Enem, na prova de
domingo, ter utilizado uma questão que exigia dos estudantes conhecimentos
sobre o “dialeto secreto” de gays e travestis. O neo senador, certamente, falou
em nome da grande maioria dos rondonienses e se uniu aos protestos feitos em
todo o país, do domínio da ideologia em uma prova oficial, que dá aos
estudantes aprovados o acesso à Universidade pública. “Isso é um desrespeito
com nossos estudantes”, afirmou Marcos
Rogério, acrescentando que “uma coisa é o
respeito à diversidade. Outra, bem diferente, é exigir que os nossos estudantes
tenham conhecimento sobre o ‘dialeto secreto’ utilizado por gays e travestis,
ainda mais numa prova tão importante como o ENEM”. Outras questões, claramente
ideológicas, também fizeram parte da prova. O aparelhamento de várias instituições
continua firme, principalmente na área da educação.
PRISÕES E ESQUEMAS NA SEDAM
O secretáro Hamilton Santiago Pereira e Osvaldo Pitaluga, que foi
superintendente do Ibama e atualmente é o subsecretário da Sedam, foram as
principais autoridades presas na
operação da Polícia Civil, chamada de “Pau Oco”, que descobriu um esquema criminosa
dentro da Secretaria do Desenvolvimento Ambiental do Estado. A prisão de
Pitaluga, no cargo desde abril, afetou pessoalmente ao governador Daniel
Pereira, pela amizade que os une há anos. Ex petista e hoje no PSB, Pitaluga
dominou a área federal das questões ambientais no Estado durante os longos anos
em que o PT governou o país. Na sua passagem pelo Ibama, apesar de muito
criticado, ao menos publicamente nunca apareceu envolvido em nenhuma
irregularidade. Agora na Sedam, foi apontado, junto com o secretário Hamilton,
como um dos membros do esquema, principalmente em relação à retirada de
madeira, com autorizações ilegais. No atual governo, há fontes que comentam,
não oficialmente, é claro, que o esquema já existia na Sedam muito antes da
posse de Pitaluga e que ele não estaria envolvido em irregularidades. As
investigações prosseguem...
A INVASÃO DE AMBULANTES
Continuam as denúncias em relação ao estado do Espaço Alternativo,
recém entregue à comunidade, na região do aeroporto. Além do roubo da fiação,
que deixa parte da área no escuro, mesmo com a moderna iluminação instalada, os
vendedores ambulantes tomaram conta do local. Agora não são apenas pequenos
pontos de venda, mas existem até trailers que tomam metade da avenida,
atrapalhando os que querem caminhar e correr e ainda fazendo “gatos” com a
energia, o que também tem causado curtos circuitos, representando dezenas de
lâmpadas queimadas. Existem no local pelo menos sete câmeras de vigilância, mas
ao menos até agora, elas não serviram para nada, já que ninguém foi preso,
apesar dos constantes roubos de fios e de lâmpadas LED. Ora, se as câmeras não
são vistoriadas, à procura de criminosos, para que elas servem? Para mostrar
pessoas fazendo seus exercícios? Não há vigilância de guardas, a PM só
permanece no local eventualmente e em determinados horários; não há
fiscalização dos órgãos municipais, acabando com a baderna de tantos ambulantes
em toda a extensão do Espaço. Desse jeito, mais uma vez Porto Velho vai ver um
dos seus mais belos locais de lazer, atirados ao lixo, à invasão de vendedores
de tudo e à escuridão. Lamentável!
TEMOS O MAIOR BUMBUM
Um título que nos orgulha: no Brasil inteiro, ninguém tem o bumbum mais bonito do que a rondoniense Ellen Santana, uma modelo e dançarina de 31 anos, que ganhou a disputa nacional nessa semana, derrotando várias candidatas com a bunda grande. A grande final ocorreu em uma boate paulista. O único problema é que, no final da festa, uma das candidatas, gaúcha, que garantia ter o bumbum maior e mais bonito, não aceitou a derrota e armou um barraco. Não só arrancou e roubou a faixa da representante de Rondônia enquanto a vencedora comemorava o memorável título, quase equivalente ao título nacional de futebol, mas ainda ficou furiosa. Disse que o bumbum da rondoniense era “de plástico” e contestou a decisão do júri. No final da festa, não poderia faltar uma frase memorável da campeã: “fico muito feliz com a conquista e de representar o Brasil no Miss Bumbum do mundo”. Será que, ao retornar ao Estado, ela e seu enorme bumbum vão desfilar num carro dos bombeiros?
PERGUNTINHA
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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