Quarta-feira, 12 de maio de 2021 - 06h00
PROJETO DA PONTE ANDOU
EM 2009, QUANDO UM SONHO DE DÉCADAS COMEÇOU A SE TORNAR REALIDADE
Quem merece o mérito de uma obra vital para toda a região norte e para o
país, como a grande ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã? Há que se
começar pelo óbvio: uma obra deste tamanho, não tem um único pai e uma única
mãe. Na verdade, o sonho da ponte já vem de longas décadas. Ele se acentuou com
pelo menos dois rondonienses, um falecido e outro ainda testemunha viva da
História. Um deles, o empresário Luiz Tourinho, fundador da Fecomércio, que atuou com destaque na
Federação das Indústrias, foi juiz classista e um líder de setores dos mais
importantes para economia do Estado. No
mesmo patamar, o engenheiro Miguel de Souza, que presidiu a Fiero e foi vice-governador
na gestão de José Bianco. Ambos batalharam muito, para que se tornasse
realidade uma ligação por terra com o Acre e o Peru até o Pacífico, o que só
poderia acontecer com uma ponte na Ponta da Abunã. Em 2009, a então bancada
federal de Rondônia conseguiu aprovar um primeiro projeto da ponte. Portanto,
há quase 12 anos. Na época, nossos senadores eram Expedito Júnior, Valdir Raupp
e Fátima Cleide. A bancada da Câmara Federal apoiou em peso. Ela era composta
por Ernandes Amorim, Mauro Nazif, Lindomar Garçon, Marinha Raupp, Anselmo de
Jesus, Natan Donadon, Eduardo Valverde e Nilton Capixaba. De todos os onze, o
único que apareceu com destaque na inauguração, foi o ex deputado Lindomar
Garçon, que, por sinal, foi saudado por vários apoios de amigos e eleitores.
Foi justamente no ano da maior enchente deste século, o 2014, que a obra
começou. A presidência estava nas mãos de Dilma Rousseff, em seu quarto e
último ano do seu primeiro mandato. No mesmo ano, ela foi reeleita com mais de
54 milhões de votos.
A obra começou, mas andou muito pouco. A enchente, aliás, causou o primeiro atraso. Depois, houve uma sucessão de paradas, falta de verbas, mudança de planos. A ponte, que deveria ser entregue num prazo de dois anos, acabou levando sete anos para ser concluída. Na atual legislatura, a bancada federal do Congresso também entrou na luta, pressionando tanto o Ministério da Infraestrutura quanto a Presidência da República, para que a obra fosse entregue o mais rápido possível. Tanto o ministro Tarcísio Freitas quanto o presidente Bolsonaro, garantiram a conclusão da ponte para o final de 2020. Depois do recomeço da obra, faltando algo em torno de 20 por cento para seu término, se descobriu que o projeto original tinha uma grave deficiência: o acesso do lado de cá da ponte poderia ficar submerso, em caso de cheia do Madeira. Tudo teve que ser refeito, com um custo de mais de 20 milhões de reais. O grande mérito do governo Bolsonaro foi ter concluído a obra, vital para a ligação por terra do país, de sul a norte, interligando-nos ao Acre, ao Peru e ao Pacífico e tornando realidade um sonho antigo, que muita gente ajudou a ver concretizado.
FALTA VACINAR METADE DOS
IDOSOS EM RONDÔNIA E NO BRASIL
Até a terça-feira, apenas algo em torno de metade dos idosos de
Rondônia, acima dos 60 anos (perto de 166 mil pessoas), havia sido vacinada com
a primeira dose. Deste total, 65 mil tinha tomado também a segunda dose. Numa
população aproximada de 1 milhão e 750 mil habitantes, com cerca de 18 por
cento de toda a população rondoniense sendo compostos por idosos, o total de
imunizados desta faixa etária, está muito perto do número médio de pessoas da
terceira idade que existem no Brasil. Pelos números do IBGE, hoje, um em cinco
brasileiros está acima dos 60 anos, ou seja, teríamos mais de 22 milhões e 400
mil habitantes de sessentões para cima. Se esse percentual também seguisse a
média em Rondônia, o Estado teria 350 mil idosos, ou seja, menos de 50 por
cento já estaria imunizada, mesmo que as campanhas, até agora, tenham incluído
entre as prioridades, exatamente pessoas desta faixa. Obviamente devem haver
ainda muitos outros membros da terceira idade não imunizados, mas, até agora,
comparando-se com a média nacional de idosos, Rondônia ainda deve destinar
milhares de vacinas aos seus velhos e velhinhos. No país inteiro, ocorre o
mesmo: até o início deste mês, apenas metade deles já tinha sido imunizada.
SEDAM PODE INVIABILIZAR
PEQUENO PORTO EM GUAJARÁ MIRIM
Guajará Mirim anda sem sorte, mesmo! Além de todos os seus problemas e
administrações pífias, cada vez que surge uma pequena chance de melhorar,
aparecem tantos obstáculos que parece que há uma saparia (coletivo de sapos),
enterrada sob seu solo. É azar para todo o lado. A última é inacreditável,
embora retrate a mais pura verdade. O Dnit conseguiu um recurso de 6 milhões de
reais, já empenhados 100 por cento antes de sequer a obra começar, o que é
raro, para construir um pequeno porto, onde hoje as pessoas precisam descer por
barrancos, no rio Mamoré, no lado de cá da fronteira com a Bolívia. Todas as
aprovações da obra já foram dadas. Menos uma. A Sedam, há longo tempo, impõe
uma série de exigências ambientais, como se ali fosse ser construída uma
hidrelétrica gigantesca e não um pequeno porto, que viria melhorar em muito a
vida da população sofrida daquela região. Pode ser piada, mas já se ouviu falar
que até um estudo sobre impacto nos mosquitos, que a obra poderia causar, teria
sido pedido pela Sedam. Ou seja, nossa secretaria ambiental, num governo que
critica o exagero ambientalista, pode causar um grave dano à Guajará: se a obra
não for autorizada em breve, todo o dinheiro para o mini porto será perdido.
Devolvido aos cofres federais. Não é de arrancar os cabelos?
FILAS ENORMES, SEM
NECESSIDADE. SÓ TINHA VACINA PARA 3.200 PESSOAS
Eram apenas 3.200 Coronavac. E só para a segunda dose das pessoas que
tinham recebido a primeira em 28 de abril. Nenhuma mais. Mesmo assim, ignorando
todas as orientações da Prefeitura, milhares de pessoas se aglomeraram em
frente e dentro do pátio da Faculdade São Lucas, antiga Ulbra, como se
estivessem à beira de um colapso, caso não fossem imunizadas naquele dia e
naquela hora. As que tinham agenda para outros dias (depois do dia 29 e até 10
de maio), ignoraram a orientação e fizeram questão de formar uma fila
quilométrica, apenas para serem informadas, horas depois, que não havia vacinas
para elas. Algumas tinham agendamento para dias 3, 4, 5 e outras datas de maio
e, claro, sofreram no sol durante horas, mesmo sabendo que não seriam
atendidas. Agora, a Prefeitura aguarda novo lote de Coronavac, que pode chegar
nesta quarta ou nesta quinta, para completar as mais de 3 mil pessoas que foram
agendadas para a segunda dose, mas que ainda não a receberam. As orientações
sobre como funcionará o esquema de imunização serão dadas tão logo as vacinas
cheguem.
NÃO TEM CORONAVAC, MAS
CHEGARAM MAIS 8.190 VACINAS PFIZER
Nada de Coronavac, ao menos até a terça-feira, deixando angustiadas
milhares de pessoas que aguardam, ansiosamente, a segunda dose da vacina chinesa.
Mas Rondônia recebeu, durante a tarde, nada menos do que 8.190 doses da vacina
da Pfizer. Essa é uma das vacinas mais seguras entre todas as utilizadas no
Brasil e no mundo, a tal ponto de ser aconselhada – como está sendo feito pela
Prefeitura de Porto Velho – na imunização de grávidas. A Pfeizer, segundo
especialistas, já tem uma primeira dose de grande eficácia. Mas, para que ela
tenha um efeito muito mais seguro, há necessidade de uma segunda dose também.
Do total de vacinas que chegaram nesta terça, em torno de 3.500 ficarão em
Porto Velho e as demais serão distribuídas por todo o Estado. A vacinação em
Rondônia se acelerou nas últimas duas semanas. Já chegaram ao Estado, algo em
torno de 510 mil doses. Até a noite da terça, já haviam sido imunizadas cerca
de 220 mil pessoas com a primeira dose e mais peóximo a 104 mil, com a segunda.
A expectativa agora é pela chegada, entre a quarta e a quinta, das milhares de
Coronavac que faltam para completar a dosagem em Porto Velho e pelo menos uma
dúzia de cidades interioranas.
CIRCO DA CPI E FACTOIDES:
CADA SEMANA UMA NOVA TENTATIVA
Cada semana, um factoide. Cada enxadada, uma minhoca. O desespero da
oposição ao atual governo é tanto, para tentar derrubá-lo - já que há convicção
que pelas urnas não há como fazê-lo -
que, depois do Circo da CPI da Pandemia, apareceram denúncias de que o
governo teria usado um orçamento paralelo. Pura bobagem dos que querem
paralisar o país; dos que querem criar uma crise artificial dentro da outra;
dos que almejam a tomada do poder sem o voto; dos amigos da ditadura
esquerdista, aquela que destruiu a Venezuela e está destruindo a Argentina e
alguns outros povos que optaram por esse mundo, que não deu certo em lugar
nenhum do mundo. Do outro lado da moeda, a realidade mostra o presidente da
República cada vez mais popular, Cada semana, um factoide. Cada enxadada, uma
minhoca. O desespero da oposição ao atual governo é tanto, para tentar
derrubá-lo - já que há convicção que pelas urnas não há como fazê-lo - que, depois do Circo da CPI da Pandemia,
apareceram denúncias de que o governo teria usado um orçamento paralelo. Pura
bobagem dos que querem paralisar o país; dos que querem criar uma crise
artificial dentro da outra; dos que almejam a tomada do poder sem o voto; dos
amigos da ditadura esquerdista, aquela que destruiu a Venezuela e está
destruindo a Argentina e alguns outros povos que optaram por esse mundo, que
não deu certo em lugar nenhum. Do outro lado da moeda, a realidade mostra o
presidente da República cada vez mais popular, andando no meio do povo, sendo
chamado de mito e com a popularidade em alta. No Dia das Mães, quando ele foi
acompanhado por milhares de motociclistas num passeio por Brasília, opositores
se trancam dentro de casa, porque não podem andar nas ruas, no meio do povão.
Difícil para eles aceitarem o que está acontecendo neste Brasil.
MARIANA COMEMORA VACINA
COM PRINCÍPIO ATIVO BRASILEIRO
A deputada Mariana Carvalho tem estado muito
próxima ao ministro da saúde, Marcelo Queiroga. Tem inclusive acompanhado
Queiroga em visitas à Fiocruz, onde há a produção da principal vacina que,
hoje, por exemplo, está sendo usada em Rondônia e em vários outros Estados.
Nesta terça, Mariana comemorou, nas redes sociais, uma notícia de grande
importância para todo o Brasil. O relato: “a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
deverá começar a fabricar a vacina da Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 com
o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) produzido no Brasil, no dia 15 de maio,
ou seja, já no sábado desta semana” A previsão, lembra Mariana, foi feita pelo
vice-presidente da instituição, Mario Moreira.
BLOGUEIRO CONTESTA: A BR
364 NÃO É CULPADA PELAS MORTES
Há uma forte contestação não só sobre opiniões constantemente emitidas
nesta coluna, como em vários outros veículos de comunicação, em sites e blogs,
sobre o que se chama comumente de “a BR 364” assassina. O blogueiro José Carlos
Chaddad, a quem devemos todo o respeito pela opinião, não concorda nem em
gênero, nem em número, nem em grau. “Não concorda nem com a Opinião de Primeira
e nem com outros jornalistas e apresentadores, que escrevem e falam que a BR
364 está matando. Claro que não é a BR que mata. A culpa é dos condutores
irresponsáveis, imprudentes, criminosos, que aqui chamo de bandidos do
volante”. Chaddad argumenta que “a BR tem um traçado calmo, sem grandes
perigos, servindo corretamente ao Estado. Ele enumera para quem considera os
verdadeiros culpados: “caminhoneiros irresponsáveis, muitos ‘rebitados’;
conduto; “metidos”; motociclistas loucos”. Enfim, conclui: “não é a BR 364 quem
mata, mas sim os bandidos do volante!”.
PERGUNTINHAS
O que você achou da desistência do apresentador Luciano Huck de disputar
a Presidência da República em 2022? Você acha que ele teria alguma chance, caso
concorresse?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno