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Sergio Pires

Quadro da sucessão estadual + Bolsonaro virá a Rondônia + Prefeita no rol das vítimas


Quadro da sucessão estadual + Bolsonaro virá a Rondônia + Prefeita no rol das vítimas - Gente de Opinião

ROCHA, ROGÉRIO, CASSOL, CONFÚCIO E HILDON COM JESUALDO: QUADRO DA SUCESSÃO ESTADUAL TEM AINDA MUITAS ALTERNATIVAS

Começa a clarear, ainda não totalmente, mas ao menos parcialmente, a questão da sucessão pelo governo de Rondônia. Novidades em andamento é o que não faltam. Se algumas delas, todas ou nenhuma irão se confirmar, já é outra questão. Comecemos pelo único candidato já definido, o atual governador Marcos Rocha. Ele se mantém como líder do União Brasil, que por aqui é bolsonarista de raiz, já teria apoio formal de pelo menos 19 prefeitos, vem com a estrutura de poder e, mais importante que tudo, com os cofres recheados, pela administração cuidadosa e ainda sem qualquer escândalo. Mesmo que ainda não se saiba quem serão seus adversários, há gente muito experiente na política e na história das eleições do nosso Estado que acham que ele tem tudo para estar num eventual segundo turno. Obviamente que isso é apenas ilação e elucubração política, já que, na hora das urnas, a história pode ser outra. Marcos Rogério? Uma hora é candidato ao governo, outra não é. Pode alçar voos mais altos dentro do governo Bolsonaro e, lá na frente, optar por manter-se no cenário nacional, embora seus eleitores e seguidores acreditem que ele tem chances reais de chegar ao comando do Palácio Rio Madeira/CPA. Ivo Cassol pode ser o fiel da balança, nesta disputa. Ele tem problemas ainda na Justiça, mas os tem derrubado um a um. A mais importante decisão deve ser exarada a partir de 3 de fevereiro, daqui a duas semanas, pelo STF, liberando-o para a disputa. Há grande otimismo do próprio Cassol e de seus advogados, de que isso ocorra. Em seguida, ele se lançará na disputa. E Confúcio Moura? Neste momento, muito dificilmente optará por ser candidato. Mas tem muito mais vindo por aí.

No dia 11 de fevereiro, daqui a 25 dias, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, virá a Porto Velho. Sua missão será oficializar o ingresso do bom de voto Expedito Júnior no partido que, por aqui, tem o comando regional do filho do ex-senador, o atual deputado federal Expedito Netto. Mas Kassab terá ainda uma missão tão importante quanto esta. Vai abonar a ficha de filiação de ninguém, menos que Hildon Chaves, o prefeito reeleito da Capital. Mais que isso, Kassab vai lançar o nome de Hildon como candidato ao Governo do Estado. As conversas estão adiantadas e, embora não confirmado oficialmente, porque o assunto ainda é tratado a sete chaves, o ex-deputado estadual e duas vezes prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, seria convidado para companheiro de chapa de Hildon. Pergunte-se a qualquer dos personagens aqui citados se tudo isso é real e se ouvirá apenas que, por enquanto, é muito cedo para se concretizar qualquer acordo. Eles só serão definitivamente fechados a partir do final de março, quando deve ocorrer o maior troca-troca de partidos da recente história da nossa política. Tudo o que foi publicado aqui, contudo, está acontecendo. O que não se sabe é se tudo será tornado realidade ou se parte dos acordos ficará pelo caminho. Agora, é só esperar março para se saber...

 

GRUPO POLÍTICO ESPERA POR DECISÃO DE SENADOR PARA DEFINIR SEUS PASSOS A PARTIR DE AGORA

Nos bastidores da política, já se tem como absolutamente certa, prego batido, ponta virada, o ingresso do prefeito Hildon Chaves no PSD. O assunto ainda não foi tratado publicamente apenas por questões que envolvem decisões como, por exemplo, a parceria de Expedito e Hildon com o senador Marcos Rogério.  Tanto Hildon quanto Expedito teriam formado compromisso palavreado de apoio a Marcos Rogério, caso ele decidisse concorrer ao Governo. É por essa complexidade das conversações e negociações políticas que não há ainda uma definição se Hildon irá mesmo ao Governo ou se disputará outro cargo ou, ainda, se permanecerá no comando da Prefeitura. Há, ainda, outras alternativas do mesmo grupo. Caso o senador de Ji-Paraná decida mesmo concorrer ao Palácio Rio Madeira/CPA, Hildon poderia abrir mão e, então, sua esposa, a primeira dama Ieda Chaves, nome hoje disputado por vários partidos, poderia ser candidata à vice-governadora, na chapa liderada por Rogério. Expedito tem acordo firmado com Rogério, mas, todos sabem, ele é muito ligado ao prefeito de Porto Velho e, nesse caso, está aguardando as decisões dos seus parceiros, para então se definir. O que se sabe é que o grupo está fechado e que Hildon sai do PSDB e ingressará no PSD, junto com Expedito. Já Marcos Rogério vai ingressar no PL de Bolsonaro. 

 

VINICIUS MIGUEL PODE TAMBÉM ENTRAR NA RELAÇÃO DOS QUE POSTULAM O GOVERNO

Ainda no mesmo pacote de nomes que podem ainda fazerem parte da nominata de candidatos ao Governo, há mais um que surge com possibilidade real, embora, ao menos até o momento, nada tenha sido decidido. Trata-se do jovem político Vinicius Miguel, que surgiu como uma surpresa na última eleição estadual e que, se dependesse apenas da vontade dele, se lançaria novamente na batalha pela cadeira do atual governante rondoniense. Embora não faça declarações públicas sobre o assunto, Vinicius tem dito a amigos que, se dependesse do seu coração, ele seria sim um dos concorrentes ao Palácio Rio Madeira/CPA. Votos ele tem, em todas as regiões do Estado, mas, é claro, muito mais em Porto Velho. Na disputa pelo governo em 2018, quando foi uma surpresa positiva, Vinicius, mesmo sozinho e num partido pequeno, o extinto Rede, liderado então por Marina Silva, no país, ele somou quase 111 mil votos, 69 mil deles só na Capital. Como candidato a Prefeitura de Porto velho, em 2020, Vinicius, já no Solidariedade, partido que ele mesmo comanda no Estado, bateu quase nos 40 mil votos, por pouco não indo para o segundo turno contra Hildon Chaves. Perdeu por pouco para a candidata do então PP, Cristiane Lopes. Vinicius apoiou Hildon no turno decisivo da eleição e hoje faz parte do secretariado da Prefeitura, comandando a Secretaria de Agricultura do município, uma das mais importantes. Sua decisão sobre seus rumos na eleição deste ano deve ser anunciada em meados de março.

 

NOVO HEURO: ÁREA ADQUIRIDA SERÁ PRÓXIMO À AVENIDA MAMORÉ, ENTRE A UNIRON E O CEMETRON

A área para a construção do novo Heuro e Rondônia, na Capital, já está comprada. Será próxima a avenida Mamoré, entre a Faculdade Uniron e o hospital Cemetron. Não tem acesso direto à BR 364, terá que sofrer aterramentos e outras medidas relacionadas com a infraestrutura, mas, segundo dirigentes do consórcio Vigor Turé, que construirá o hospital, é o local ideal para sediá-lo. A assinatura do contrato para que o Heuro comece a se tornar realidade, aliás, ocorreu na manhã da segunda-feira. Foi dia de festa no Palácio Rio Madeira/CPA. O governador Marcos Rocha e seu time principal, deixaram claro a alegria que sentiam em assinar o contrato para a construção do hospital de urgência e emergência da Capital, uma obra esperada pela população, há bem mais que duas décadas e meia. Além de diretores do consórcio vencedor da licitação, feita na Bolsa de Valores de São Paulo, com cunho nacional e internacional, estiveram presentes também os secretários Fernando Máximo, da Saúde; Júnior Gonçalves, da Casa Civil e Luiz Fernando, da Sefin, entre outros. A Assembleia foi representada pelos deputados Jair Montes e Dr. Neidson. A partir da assinatura do contrato, mote de comemorações e discursos efusivos, agora se começará a detalhar a obra, que deve ser iniciada em maio, segundo confirmou o secretário da Sesau. Será uma obra histórica, sem dúvida alguma e um marco dos mais importantes do atual governo rondoniense.

 

MANTER OU NÃO O CONGELAMENTO DO ICMS PARA OS COMBUSTÍVEIS: DECISÃO EM RONDÔNIA AINDA NÃO FOI TOMADA

Como agirá o governo de Rondônia, na questão do ICMS para os combustíveis. Um grupo de governadores, todos de oposição ao governo Bolsonaro, já anunciaram que irão recuar em relação ao congelamento do tributo sobre a gasolina, diesel e o gás de cozinha. Caso isso se concretize, o preço para o consumidor final poderá dar um salto já em fevereiro, podendo superar os 10 reais o litro da gasolina, que já está na faixa entre 6,80 e 7,10 na maioria dos postos do país. Nesta segunda pela manhã, questionado sobre o assunto, o secretário Luiz Fernando, da Sefin, disse que ainda não há uma definição sobre o assunto e que o ideal seria haver um consenso entre os Estados. Num ano político, onde governadores de oposição não querem abrir mão de nenhum centavo e muitos querem que o problema caia no colo de Bolsonaro, adversário nas urnas na reta final deste ano, dificilmente haverá qualquer acordo. Para romper a decisão dos oposicionistas em acabarem com o congelamento do ICMS, o que tem mantido o combustível a preços ainda não totalmente proibitivos, o governador Marcos Rocha, em breve, terá que tomar a decisão em relação a Rondônia. Caso decida manter o ICMS congelado, o que pode acontecer é que outros Estados entrem na Justiça contra a decisão rondoniense, se ela se confirmar ou, se mantida, poderemos ter o menos caro preço final ao consumidor do que a maioria dos brasileiros.

 

BOLSONARO VIRÁ A RONDÔNIA EM BREVE. ASSUNTO É TRATADO EM SIGILO E AGENDA ESTÁ SENDO PREPARADA

Estão em andamento conversações para uma possível vinda do presidente Jair Bolsonaro a Porto Velho, nas próximas semanas. O assunto ainda é tratado como reservado, no palácio Rio Madeira/CPA, mas a agenda está sendo preparada. Já haveria até o local onde o Presidente da República seria recepcionado: o auditório de uma importante faculdade da Capital rondoniense. Bolsonaro viria acompanhar obras em andamento, anunciar projetos de proteção à Amazônia e, ainda, anunciar novos investimentos na Capital e cidades rondonienses. Não há maiores informações sobre o tema nem de parte do governo rondoniense e nem do Palácio do Planalto. Também não há detalhes sobre se Bolsonaro viria apenas à Capital, visitaria alguma cidade do interior e, ainda, se terá alguma agenda no vizinho Acre. A última vez que esteve em Rondônia, o Presidente inaugurou oficialmente a ponte sobre o rio Madeira, na região da Ponta do Abunã, a cerca de 300 quilômetros de Porto Velho e de 100 quilômetros da fronteira com o Acre. 

 

ATÉ PREFEITA NO ROL DAS VÍTIMAS, NUM FIM DE SEMANA VIOLENTO CONTRA AS MULHERES

Violência, mortes, agressões, surras, maldades. O fim de semana, mais uma vez, colocou Rondônia no rol dos Estados brasileiros com registros sem fim de ocorrências policiais, em finais de semana. Dois assassinatos na pequena Nova Brasilândia, até agora uma cidade pacata, mostra como os confrontos envolvendo tráfico de drogas chegaram às comunidades menores do país. Lá, a polícia fala no tradicional “acerto de contas” entre bandidos, para explicar as mortes. Mas, o que maia chama a atenção, em todo o Estado, é o recrudescimento dos casos de violência contra as mulheres. Até a prefeita de Guajará Mirim, Raíssa Paes, entrou no rol das vítimas. Uma ocorrência de agressão contra o marido dela, Antonio Bento, foi registrada pela polícia da cidade. Mas houve muitos outros casos, inclusive um assassinato. Mais uma mulher foi morta pelo companheiro. O crime covarde aconteceu num loteamento popular do bairro Areia Branca, na Capital. Num outro registro, marido agrediu a mulher violentamente com um cabo de vassoura, causando vários ferimentos. Essa covardia inominável continua ocorrendo praticamente todos os dias, enquanto, mesmo com a dureza de algumas leis, os maridos, namorados, companheiros e amantes continuam praticando todos os tipos de agressões contra suas mulheres. Um lenitivo surgiu, agora, com lei sancionada que impede agressor de mulher possa ocupar cargo público. É mais um passo, mas ainda muito longe de resolver. O que tem que haver é cadeia dura, sem qualquer benefício, para este tipo de criminoso. Anos e anos atrás das grades. Afora isso, pouca coisa vai melhorar.

 

MENOS LETAL, OMICRON É ALTAMENTE CONTAGIOSO E PÕE EM QUARENTENA  GRANDE NÚMERO DE RONDONIENSES

Ao menos até agora, entre os mais de 70 casos registrados da cepa Omicron, do Coronavírus, não há nenhum caso gravíssimo e muito menos registro de nenhuma morte em Rondônia. No país inteiro, também até a segunda-feira, havia apenas um óbito creditado á nova cepa, que está assustando o mundo inteiro, mas com baixíssima letalidade. A cepa mais agressiva do vírus, contudo, continua matando. Já batemos em 100 mortes nos últimos 30 anos, somando-se a registrada no último domingo. O total de leitos ocupados caiu para 130, mas é ainda preocupante. É bom lembrar que em meados de outubro passado, chegamos a ter apenas 47 internados. Na segunda pela manhã, o secretário Fernando Máximo comentava que havia sim, grande preocupação da Sesau com a nova onda do Omicron, mas, ao mesmo tempo destacava que o importante é que a nova cepa tem se mostrado muito menos agressiva, embora altamente contagiosa. Só como exemplo: na Unimed, na semana passada, de 35 testes feitos, 30 deram positivo. Num dos postos de saúde da Capital, metade dos exames também demonstraram a presença do vírus. Numa empresa local, pelo menos 20 funcionários estão em quarentena, num universo de pouco mais de 150, embora também nenhum caso grave. A Sesau continua orientando a todos para que se vacinem, usem máscara, álcool gel, pratiquem o distanciamento e todos os cuidados. O vírus é menos letal, mas continua sendo perigoso.

 

PERGUNTINHA

Se você pudesse falar com o Presidente da República numa próxima visita a Rondônia e tivesse direito a fazer apenas um pedido a ele, o que pediria?

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