Terça-feira, 11 de abril de 2023 - 07h05
Quem vive
nesta região amazônica, tem obrigação de ouvir o que diz o ex-ministro e
criador do atual Código Florestal, que, não fosse ele, teria piorado muito mais
a situação de vida da população desta gigantesca floresta e as áreas que as
cercam. O nome dele é Aldo Rebelo, um dos brasileiros que mais conhecem e podem
falar sobre o tema. No link https://www.youtube.com/watch?v=XJ-halNpSWk&ab_channel=SergioPires está o vídeo, na íntegra. Numa das suas famosas entrevistas, Rebelo diz
que a Amazônia está dividida em três “donos”. Um deles é o Estado formal, ou
seja, o governo federal e os governos estaduais. Mas há outros dois, segundo
ele: “além dessa estrutura de governo, a Amazônia convive com outros dois
estados paralelos. E todo o mundo sabe disso! Um deles é o crime organizado,
que vai tomando conta da nossa região”. O outro “dono”, a quem o ex-ministro
culpa por muito do que está ocorrendo na região, “são as organizações não
governamentais, ONGs estrangeiras, associados a setores do Estado brasileiro e
bloqueando as ações de desenvolvimento da Amazônia”. Sobre o crime organizado,
Aldo Rebelo afirma, com todas as letras, que “o tráfico de drogas vai tomando
conta da nossa região, exatamente pela falta de perspectiva”. Prova disso,
argumenta, “em alguns municípios das nossas fronteiras” (a região fronteiriça
com o Peru, Colômbia e outros países foi citada como exemplo) “o tráfico já é o
maior empregador”. Como não há emprego, os jovens são cooptados pelo tráfico”.
É nossa juventude, sem esperança, segundo ele, recrutada por este governo paralelo.
Ele lembrou que na Amazônia, “existem 600 mil meninos e meninas fazendo cursos
universitários, pra fazer o que depois? Abraçar uma seringueira?” ironiza.
Mais adiante,
Aldo Rebelo continua seu protesto, inclusive contra o MP. “As senhoras e os
senhores do Ministério Público ganham cada um 50, 60 mil reais por mês. Estão
com seus empregos garantidos, mas vão impedindo, em aliança com essas ONGs, a
esperança dessa juventude”. Rebelo diz que este tipo de coisa precisa ser combatida,
porque “não se pode bloquear tudo nessa região”, que, segundo ele, “representa
o futuro do Brasil”. Destacou ainda, na sua entrevista, que falando com
geólogo, “todos os elementos que compõem a Tabela Periódica” de minerais,
existem na nossa região. Mas, afirma, “tudo isso está bloqueado, por causa dos
interesses internacionais”. Para Rebelo, são esses interesses que se impõe para
que o Brasil não incorpore ao seu patrimônio, toda a riqueza que vem da
Amazônia”. A BR 319 também é citada na reportagem. Tem mais! Vale a pena
assistir a todo o vídeo, para se ver uma versão diferente, vindo não de um
bolsonarista ou de alguém que representa a tão criticada “extrema direita”, mas
de um político reconhecidamente socialista, que fez toda a sua carreira nos
partidos de esquerda. Aldo Rebelo é, antes de tudo, um Amazônida!
DIÁRIO OFICIAL PUBLICA, FINALMENTE, A
NOMEAÇÃO DE LÉO MORAES PARA COMANDAR O DETRAN
Fim da novela,
com final feliz! Leonardo Barreto de Moraes finalmente foi nomeado como novo
diretor geral do Detran de Rondônia. Está no Diário Oficial desta
segunda-feira, dia 10 de abril, edição 67, página 6. Todos esses detalhes são
importantes, para se ter certeza absoluta de que, até que enfim, o ex-deputado
federal Léo Moraes vai comandar um dos principais órgãos do Estado, senão em
importância, certamente por sua enorme arrecadação. Não se sabe ainda detalhes
do acordo, mas o certo é que Léo terá direito a alguns assessores, mas a grande
maioria dos cargos de confiança ficarão mesmo sob a guarda do Palácio Rio
Madeira/CPA, ou seja, sob o comando direto do governador Marcos Rocha. Uma das
certezas disso se dá pela nomeação, no mesmo Diário Oficial, do atual
comandante do Detran, Paulo Higo de Almeida, para diretor adjunto. Muitas
conversas de bastidores diziam que Léo só aceitaria a função caso fosse de
“porteira fechada” ou seja, nomeando todos os CDs. Léo desmentiu essa
exigência, dizendo que jamais a fez. O novo comandante em chefe do Detran
assume de imediato.
CENSO AINDA CAUSA
POLÊMICA: EM 12 ANOS, SOMOS APENAS MAIS 54 MIL RONDONIENSES DO QUE ÉRAMOS EM
2010
Enquanto prefeitos e autoridades de todo o Estado, assim como os
deputados estaduais e federais demonstram preocupação com os resultados do
Censo do IBGE, que colocou Rondônia com o menor crescimento populacional de
toda a região Norte, com apenas 3,5 por cento em 12 anos, o instituto de
pesquisa avisa que está fazendo o que chama de “varredura”. Nada a ver com uma
espécie de novo recenseamento, como se ouviu aqui e ali. Na verdade, a
“varredura” nada mais é do que o retorno em domicílios que ainda não responderam
ao Censo, porque o morador estava ausente, quando da primeira visita. Também existe, segundo informa o IBGE, a chamada “Pesquisa de
Pós-Enumeração (PPE)”, que faz parte do Censo. Nesta etapa, um recenseador
retorna no domicílio, mas são em alguns setores censitários (unidade de medida
usada pelo IBGE, que significa, mais ou menos, o conjunto de cerca de 300
domicílios). O objetivo da PPE é aferir o Censo. Há ainda o fato que todas as
outras pesquisas do IBGE, continuaram em campo. Mas a verdade é que, mesmo com
todas as explicações do instituto, ainda há muita reclamação sobre os números
do censo concluído em dezembro passado. Uma delas é mais gritante: a população
do Estado teria aumentado menos de 54 mil novos rondonienses entre 2010 e 2022.
Na primeira década deste séculos éramos 1.563.409 e agora somos 1.616.379. Não
é assustador?
NOS 100 DIAS DE
LULA, OS MAIORES PROBLEMAS SE RELACIONARAM COM A FALTA DE RUMOS DA ECONOMIA
Antes, tudo era negativo. Os 100 primeiros dias de Bolsonaro no governo
mereceram, da mídia aparelhada, apenas duras críticas. Já no caso do mesmo
tempo de Lula no governo, tudo mudou. Agora tem pontos positivos e pontos
negativos. A verdade é que, para quem não está atrelado à ideologia que assumiu
o poder no Brasil, há muitas preocupações reais. Queda no emprego, economia sem
um rumo definido, confrontos com o Banco Central e, pior de tudo, cada vez que
o Presidente abriu a boca, caiu a Bolsa; a economia ficou fragilizada; grande
parte do empresariado está sem saber como será o futuro das suas empresas; os
investimentos despencaram. As pisadas na bolsa das falas de Bolsonaro, algumas
muito desnecessárias, afetava muito mais o que se considera politicamente
correto do que qualquer outra coisa. Já as falas estrambólicas de Lula sobre
temas que deveriam ser abordados por especialistas, deu um susto no País, cada
vez que ele abriu a boca. São cem dias em que as ações mais importantes, no
lado negativo. Certamente há coisas positivas, mas, obviamente, elas ainda
estão por vir. Porque até agora...
PRIORIDADES DE THIAGO FLORES SÃO LEIS QUE
ACABEM COM A IMPUNIDADE E DEFENDAM A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Ex-prefeito de Ariquemes e em seu
primeiro mandato como deputado federal, Thiago Flores têm muitas batalhas na
Câmara Federal. Há questões nacionais e locais, na sua pauta, sempre rechegada
de muitas ideias novas em termos de projetos, mas também na busca de
alternativas que possam trazer benefícios ao Estado. Nas questões nacionais, o
parlamentar tem dois objetivos principais, nos embates que tem tido no
Congresso. O primeiro deles relaciona-se com a segurança pública. Mudanças no
sistema processual penal e leis mais enérgicas e eficazes, são vitais para o
Brasil e para que a população deixe de sentir a impunidade que hoje existe. A
tragédia de Blumenau é usada como exemplo por Thiago. Ele, aliás, sofreu bastante com o
ocorrido, como a imensa maioria dos brasileiros, mas também por outra questão. O
deputado tem um filho de três anos e obviamente sentiu profundamente a dor dos
pais. Também por isso, ele quer se envolver em debates que visem a melhoria do
sistema penal, criando-se leis mais enérgicas e eficazes. Temos que deixar
claro que o crime não compensa, defende. Outras prioridades são as questões que
envolvem a produção agrícola e o agronegócio. A regularização fundiária é vital
não só em Rondônia, alega, mas também em várias regiões do país, assegura. Só
com a regularização haverá paz no campo e segurança para o produtor e para todo
o complexo do agronegócio.
ÁREA RURAL DO ESTADO
PREOCUPADA COM AMEAÇAS DO MST DE ATACAR E INVADIR PROPRIEDADES DURANTE ESTE MÊS
Sinal vermelho. Literalmente. Produtores rurais e donos de propriedades
no campo, tanto na área da pecuária quanto da agricultura, em Rondônia (mas
também em várias outras regiões do país), estão se preparando para uma série de
mobilizações e invasões do MST e outros movimentos semelhantes, convocados pelo
seu principal líder, João Pedro Stédile, que durante o governo Bolsonaro
simplesmente sumiu do noticiário. Voltou agora, sob Lula e com apoio do atual
governo, avisando que o chamado “Abril Vermelho” vai promover uma série de atos.
Stédile deixou claro que o movimento irá realizar invasões de terra em
todos os Estados brasileiros, em nome da “Jornada Nacional de Lutas em Defesa
da Reforma Agrária – Abril de Lutas”. Apenas em 90 dias do governo Lula, o
número de invasões pelo Brasil, já tinha sido maior do que todo o último ano de
Bolsonaro no poder. Em Rondônia, os fazendeiros e proprietários estão muito
preocupados com as ameaças públicas de Stédile. Tanto na Câmara Federal como em
Assembleias Legislativas (como as de São Paulo,. Mato Grosso e outros Estados)
já estão sendo criadas as CPIs do MST, para investigar as invasões e os ataques
violentos que ocorrem país afora. Em Rondônia, já há assinaturas suficientes
para instalar a CPI, mas ainda não há data definida para isso.
VIOLÊNCIA CADA VEZ PIOR,
MAS CADA VEZ MAIS, O QUE IMPORTA É A DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DOS BANDIDOS
QUE DOMINAM NOSSO PAÍS
A violência e a brutalidade tomam conta do
Brasil e muitas ações neste pacote de sustos na população também está ocorrendo
aqui, perto de nós, em Porto Velho e em Rondônia. O fim de semana deixou isso
bem claro. No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro lamentou que seu
Estado seja procurado por bandidos perigosos de todo o país. Para provar,
relatou que em 90 dias foram presos por lá criminosos de onze Estados
diferentes (nenhum de Rondônia, ao menos até agora). É no Rio que se concentra
o maior volume de tráfico, de armas ilegais e de bandidões por quilômetro
quadrado, que dominam suas favelas (mantendo sob seu jugo, a maioria de
famílias pobres e decentes) . São essas áreas que abrigam o que há de pior no
mundo do crime, incluindo gente de todas as regiões. No Mato Grosso, uma
quadrilha dominou uma pequena cidade, incendiando carros, imobilizando a polícia,
utilizando armamento pesado. Em Porto Velho, um grupo de bandidos invadiu o
aeroclube, roubou funcionários, incendiou um carro e fugiu, sem que ninguém
fosse preso. Em Ariquemes, dois jovens foram assassinados com tiros na nuca. É
raro o dia em que não haja um assassinato, principalmente na região da Capital.
O medo ronda nossas escolas, não só em Rondônia, mas em todo o País,
principalmente depois da tragédia de Blumenau. Estamos sob o domínio do crime.
E o que se ouve, no Congresso e no Governo Federal, não são medidas radicais
contra os bandidos, mas sim, cada vez mais, a defesa dos direitos humanos deles.
Afinal, quem defenderá as pessoas de bem? Pelo jeito, só mesmo o Chapolin
Colorado, porque se dependermos das nossas autoridades e dos Poderes, que deveriam
cuidar de nós, estamos ferrados!
PERGUNTINHA
Sua vida melhorou ou piorou, nestes primeiros
100 dias do novo governo brasileiro, encabeçado pelo presidente Lula?
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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