Quarta-feira, 25 de setembro de 2019 - 06h58
CASO DNIT: RODOVIAS FEDERAIS ESTÃO SEM
MANUTENÇÃO. INTERVENTOR SÓ VEM AO ESTADO UMA VEZ POR SEMANA
O Dnit está vivendo uma crise no Estado, desde
que uma operação da Polícia Federal prendeu alguns membros do órgão,
incluindo o superintendente para Rondônia e Acre. Acusações de superfaturamento
em obras e várias irregularidades foram denunciadas na ocasião, por uma
engenheira de empresa terceirizada. Toda a operação se baseou apenas nas
informações dela, que havia sido demitida dias antes, segundo fontes do Dnit na
época, por não estar cumprindo corretamente seu trabalho. Entre as denúncias, a
de que uma só empresa teria recebido irregularmente mais de 10 milhões de
reais. A Operação foi em 10 de julho passado, praticamente há 75 dias e,
até agora, nenhuma das acusações foi publicamente comprovada, embora as
investigações continuem em curso. Dias depois, a Justiça mandou soltar os
denunciados presos. Todos se mostravam indignados com a forma como foram
acusados e detidos. Todos alegam absoluta inocência e protestam contra o que
consideraram exagero na ação, “com total descumprimento da Constituição Federal”,
segundo um dos denunciados. Logo depois da ação, foi nomeado o coronel da
Reserva do Exército, Marcus Vinicius Mello Neto, de Manaus, como interventor
provisório do órgão para Rondônia e nosso vizinho Acre.
Os problemas do órgão foram se avolumando, segundo
uma fonte que conhece muito bem a estrutura e o funcionamento do Dnit nos dois
Estados. Os projetos de recuperação das rodovias federais, por exemplo, que
precisam ter manutenção antes que o inverno amazônico chegue, estão parados. Ou
seja, quando chegar a temporada das chuvas pesadas, as rodovias podem estar em
péssimo estado, sem a devida preservação. Uma fonte do Dnit chega a dizer que
há um risco real de que as rodovias federais rondonienses cheguem ao início do
ano que vem, “em estado deplorável e tenebroso”. O interventor, ocupando
múltiplas atividades, só vem a Porto Velho, na sede da superintendência do
Dnit, uma única vez por semana. Ou seja, nem sequer tem tempo para atender a um
número razoável de autoridades, prefeitos e servidores que vêm do interior,
viajando às vezes 300 a 400 quilômetros, sem que consigam ver seus pleitos
atendidos. Servidores que teriam sido convidados a assumir funções no órgão não
as aceitam, se tiveram que assinar despesas e contratos. Não se sabe mais nada
sobre as ações do órgão, que nos últimos tempos tinham se tornado
transparentes. Nem sobre a sobre ponte no rio Madeira, na Ponta do Abunã, há
informações seguras de quando será entregue. Não há também informações sobre
eventuais intervenções da bancada federal rondoniense, na busca de algum tipo
de ação que ajude a resolver a crise no Dnit regional. Principalmente sobre a
falta de manutenção nas rodovias. A verdade é que, até agora, pelo menos, a
espalhafatosa ação no Dnit só trouxe prejuízos reais, mesmo, para a coletividade...
VAI COMEÇAR A CPI DA ENERGISA
A data para início dos trabalhos será anunciada
ainda esta semana, provavelmente. Mas a Comissão Parlamentar e Inquérito (CPI),
na Assembleia Legislativa, para investigar eventuais irregularidades com a
empresa Energisa, a substituta da Ceron, já está instalada. Nessa terça, o
presidente Laerte Gomes nomeou os membros da Comissão: Alex Redano, o
proponente da CPI; Cirone Ceiró, Jair Montes, Edson Martins, Ismael Crispim,
Adelino Follador e Adailton Fúria são os suplentes. As reclamações contra a
empresa, principalmente em relação ao aumento significativo na maioria das
contas de energia e cortes que estariam feitos à revelia da legislação,
chegaram aos montes aos parlamentares, nas últimas semanas. A Empresa tem
repetido que cumpre rigorosamente as leis; que está sempre pronta ao diálogo e
que seus medidores são de qualidade, sempre podendo serem fiscalizados pelo
consumidor e pelos órgãos responsáveis. Como ainda não foi escolhido o
presidente e o relator da CPI (para a presidência, o nome mais cotado é o do
próprio Alex Redano), o que acontecerá na manhã desta quarta, ainda não há um
calendário e nem a pauta dos depoimentos. A partir de agora, contudo, a
Comissão passa a atuar oficialmente. Vamos ver no que vai dar...
A EMPRESA DÁ SUA VERSÃO
“Sempre prezando pela transparência e aberta a
todo tipo de esclarecimento, a Energisa Rondônia reitera que seus processos
operacionais são estruturados e seguros, com rastreamento dos equipamentos para
controle de qualidade. Os aparelhos de medição adquiridos chegam ao
almoxarifado em embalagem lacrada, com número de série impresso pelo
fabricante, e ao serem liberados para a instalação, o número de cada aparelho é
vinculado ao CPF do eletricista escalado para fazer o serviço. No caso de
solicitação do cliente, o medidor pode ser inspecionado, sendo retirado e
encaminhado para verificação e aferição do Instituto de Peso e Medidas (Ipem),
também em embalagem lacrada. Todo esse processo pode ser acompanhado pelo cliente”.
Esse é um trecho de uma nota da Energisa enviada à coluna, comentando
texto publicado. E mais: “é importante contextualizar que, nos últimos anos, o
investimento na rede elétrica e subestações em Rondônia, foi aquém do
necessário, e apenas em 2019, a Energisa está investindo cerca de 471 milhões
de reais, para recuperar a qualidade da prestação de serviços e expandir o
sistema elétrico. Com 114 anos de atuação, o Grupo Energisa tem na ética e na
transparência, marcas de sua trajetória de contribuição para o desenvolvimento
de todas as regiões do País”, concluiu a nota.
MIMESSI E EDILSON: CIDADÃOS HONORÁRIOS
O paulista de Assis, interior de São Paulo,
Renato Mimessi é um dos homenageados. O outro é Edilson Silva, maranhense da
cidade de Timon. Ambos são rondonienses de coração. Um é desembargador do
Tribunal de Justiça de Rondônia, um dos nomes mais respeitados nos meios
jurídicos do Estado. O outro é presidente do Tribunal de Cotas do Estado,
especialista em Direito Público que que tem, também, uma longa folha de
serviços prestados a essa terra de Rondon. Pois ambos serão homenageados nesta
quarta, em sessão solene na Assembleia Legislativa e receberão o título de
“Cidadão Honorário”, graças a uma proposta, aprovada por unanimidade, do
presidente da Casa, deputado Laerte Gomes. O evento da dupla homenagem está
agendado para as 15 horas. Tanto Mimessi quanto Edilson estão orgulhosos do
título que receberão, tornando formal algo que ambos já são desde que colocaram
seus pés em Rondônia: cidadãos honorários.
O SONHO DOS 140 ÔNIBUS
Não é pra já, mas se der certo, a partir do ano
que vem a Prefeitura de Porto Velho terá resolvido um dos mais complexos
problemas enfrentados nos últimos anos por essa e por administrações
anteriores: o do transporte escolar, na Capital rondoniense. Hildon Chaves
pretende comprar nada menos do que 140 ônibus para que a Prefeitura assuma o
serviço, embora a manutenção e o serviço em si deva ser feito por empresa
terceirizada. Hildon está em Brasília, tratando do assunto. O pontapé inicial
do projeto é conseguir até 40 ônibus, especialmente para o transporte escolar,
com custo zero para a Prefeitura, através do Fundo Nacional do Desenvolvimento
para a Educação, o FNDE. As chances são reais de que ele consiga esse apoio
federal. O próximo passo será conseguir financiamento em bancos oficiais (Caixa
Federal e Banco do Brasil), para comprar outros100 ônibus, já preparados desde
a fábrica para o transporte de estudantes. Com os 140 ônibus e uma empresa
especializada, contratada pela Prefeitura, para cuidar dos coletivos e
contratar o pessoal que fará o sérvio de transporte, o Prefeito acha que, já em
2020, o sistema poderá estar funcionando em sua plenitude, resolvendo de vez a
crise que se arrasta há anos. Espera-se que o plano dê certo, porque do jeito
que está, é impossível continuar....
A VOZ FIRME DO BRASIL NA ONU
Havia uma grande torcida contra, como sempre.
Mas também havia uma imensa torcida favor. E foi essa ala da maioria que se deu
bem. O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da
ONU, nesta terça, foi muito seguro, positivo, claro, patriótico. O texto que
ele leu mostrou, no geral, seu pensamento, com palavras duras, mas sinceras;
apontando o dedo para onde devia apontar; desmentindo a mídia que destruiu a
Amazônia em seus textos inventados e garantindo que sua eleição salvou o Brasil
de um sistema socialista, que até hoje não deu certo em nenhum país do mundo.
Doeu fundo também, no esquerdismo antipatriótico, ter que ouvir que representantes
de mais de 50 etnias indígenas do país apoiam o atual governo e querem ter
espaço na economia, saindo da tutela das ONGs internacionais e da incompetente
Funai. Bolsonaro se saiu muito bem. A esquerda desesperada e a parte da
mídia aparelhada e mentirosa, que perdeu as tetas do dinheiro público para
mamar, deram-se mal. De novo!
SERÁ QUE A CAMPANHA 2020 SERÁ ASSIM?
A política é um terreno pantanoso, onde nem tudo é o que parece e pessoas
normalmente calmas e tranquilas, dependendo da situação, tornam-se duras e não
se controlam. Aconteceu mais um episódio assim numa audiência pública, ocorrida
na Assembleia Legislativa, quando se discutia as questões relacionadas com a
falta de transporte escolar na Capital. Mesmo veemente, mas sempre educado, o deputado
federal Léo Moraes fugiu dos seus padrões, no encontro, ao ofender e humilhar
publicamente um assessor direto do prefeito Hildon Chaves, que se encontrava na
plateia. O caso foi registrado pelo site Rondônia Dinâmica, que divulgou um
vídeo em que Moraes chama Wolnei Neves Junior, assessor direto de Hildon,
com adjetivos agressivos como “bate pau’’, ‘‘leva e traz’’ e ‘‘inútil’’,
palavras que não são comuns no vocabulário do parlamentar. Wolnei disse que não
entendeu os ataques, já que estava no encontro apenas como assistente. Léo
Moraes disse que não. Que o assessor estava filmando as pessoas que davam seus
depoimentos, as constrangendo publicamente. Será esse o nível da campanha
politica que vamos assistir no ano que vem, pela disputa da Prefeitura? Tomara
que não!
PERGUNTINHAS
Você sabia que o Impostômetro já apontou uma arrecadação, nesse ano, de quase 1
trilhão e 800 bilhões de reais? Para onde vai todo esse dinheiro?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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