Domingo, 13 de junho de 2021 - 10h27
RONDÔNIA QUER UM HEURO COMO OS GRANDES
HOSPITAIS DE REFERÊNCIA NO PAÍS. OBRAS COMEÇAM EM NOVEMBRO
O mês de julho próximo deve marcar um evento de
grande importância para o Estado e principalmente para a sua estrutura de saúde
pública. Em data ainda não confirmada, deve ocorrer o leilão para definir a
empresa que, em novembro, vai começar as obras do novo Hospital de Pronto
Socorro, o Heuro, em Porto Velho. Erguido no sistema Built To Suit, sem uso de
recursos públicos, o gigantesco prédio será erguido cumprindo todas as
orientações técnicas impostos pela área da saúde e será utilizado, depois de
pronto, por um prazo de 30 anos, quando então passará a ser propriedade do
Estado. O sistema já é aplicado em todo o mundo. Tem exemplo aqui em Porto
Velho: o novo prédio do Judiciário, localizado na rua Pinheiro Machado, onde
antes era a sede do Clube Ipiranga. Pelo projeto, o novo Hospital de Urgência e
Emergência (Heuro), que, aliás, não se sabe se continuará tendo este nome, terá
nada menos do que 399 leitos (o João Paulo II tem apenas 140), dos quais 64
deles será de terapia intensiva. Vai colocar a disposição dos usuários, ainda,
10 salas de cirurgia (o João Paulo tem apenas quatro), com os equipamentos mais
modernos. A intenção do governador Marcos Rocha é de que a obra esteja
completamente concluída num prazo máximo de dois anos. Os preparativos começam
a se intensificar. Nesta semana, Marcos Rocha e o secretário Fernando Máximo
foram à Bahia e a Goiás, para conhecer de perto hospitais semelhantes ao que
será construído em Porto Velho. Nos dois Estados, visitaram hospitais públicos
de referência, com alto grau de cotação em termos de qualidade dos serviços
prestados. Em Goiás, inclusive, Rocha se encontrou com o governador Ronaldo
Caiado. Num vídeo, os dois falam sobre a troca de apoios na saúde e,
obviamente, trocam também elogios.
Tanto o Governador como o titular da Sesau voltaram
entusiasmados com o que viram. Há exemplos claros de hospitais públicos que são
referência nacional em atendimento e qualidade de serviços. E é isso que ambos
pretendem trazer para Rondônia, quando o novo Heuro estiver de pé, devidamente
equipado e, claro, todo equipado com tudo o que houver de mais moderno e que,
certamente, será adquirido. Projetado há pelo menos duas décadas, as obras do
Heuro começam a se tornar realidade em breve, ainda antes do final deste ano.
Haverá, claro, um longo caminho a percorrer, até porque muitas coisas
relacionadas à saúde vão depender da pandemia, de quanto ela ainda vai custar e
quanto tempo vai durar. Mas, como disse o governador Marcos Rocha, “estamos
pensando no futuro. Vamos revolucionar a saúde pública em Rondônia”, garantiu.
Tomara que consiga!
MULHERES
DE PMS FECHAM QUARTÉIS. COMANDO GARANTE POLÍCIA NA RUA
O confronto está formalizado. Desde a madrugada
do sábado, esposas de PMs, tanto em Porto Velho como em várias cidades do
interior, fecharam as portas de alguns dos quartéis, impedindo que seus maridos
possam sair para trabalhar, com as
viaturas, para dar segurança aos rondonienses. Sem acordo com o governo e como
os maridos estão impedidos de fazer greve, são as mulheres – como já ocorreu em
outras paralisações – que tomaram à frente dos protestos. O pano de fundo do
litígio está na questão salarial. PMs e Bombeiros, com a liderança
principalmente da oficialidade, tanto da ativa quanto dos aposentados e
pensionistas, exigem imediato “realinhamento” salarial. O Estado diz que está
proibido de conceder qualquer aumento até 31 de dezembro, por causa da
legislação federal. Só pode fazê-lo a partir de 1º de janeiro do ano que vem.
Os grevistas contestam e dizem que há furos na lei que permitiriam o aumento. No
início da tarde de sábado, o comando da PM emitiu nota, prometendo que garante
o policiamento normal tanto na Capital como no interior. A alegação básica é
que apenas um quartel teria sido fechado, embora fotos e vídeos já confirmassem
que a atuação das mulheres atingia bem mais que uma unidade policial. A crise,
ao que parece, ainda vai longe, porque, ao menos até sábado, não havia sinalização
de acordo, já que o Estado mantém a informação de que está impedido, legalmente,
de atender as reivindicações neste momento. O Palácio Rio Madeira/CPA continua
confirmando que a greve tem cunho político, atendendo aos interesses de apenas
algumas lideranças.
BAGATOLLI
E AMIR LANDO CONFIRMAM SEUS NOMES PARA O SENADO
Como a eleição de 2022 está cada vez mais
perto, algumas decisões já começam a ser tomadas. Nesta semana, por exemplo,
dois nomes importantes no contexto do mundo político rondoniense confirmaram
suas pré-candidaturas ao Senado. Um deles, o empresário vilhenense Jaime
Bagattoli, bolsonarista de primeira hora, já era esperado, embora muitos dos
seus aliados torcessem para que ele disputasse o Governo. A grande surpresa da
última eleição, quando, de um quase desconhecido na maioria das regiões do
Estado, por pouco não tirou a vaga de Confúcio Moura, um político com muito
mais lastro no Estado, atingindo mais de 212 mil votos, Bagattoli mira o
Congresso, querendo a única vaga para senador a que Rondônia terá direito no
ano que vem. Tem o apoio garantido do presidente da República. Do MDB vem a maior das surpresas. Depois de
muito tempo afastado das disputas, o ex-senador e ex-ministro da Previdência,
Amir Lando, é nome confirmado por seu partido para concorrer também ao Senado.
Nome nacional nos anos 90, quando foi o relator do impeachment do então
presidente Collor de Mello, Amir não conseguiu mais voltar a cargos eletivos.
Teve uma boa passagem pelo Ministério da Previdência e depois ficou distante
por longo tempo. Estará de volta agora, de olho no Senado.
GOVERNADOR
DEVE ASSINAR DECRETO PELA VOLTA DAS CIRURGIAS ELETIVAS
Se não houver mudança de planos e de datas,
neste final de semana o Governo do Estado deve lançar decreto autorizando a
volta das cirurgias eletivas. Mais de 6.400 rondonienses esperam há mais de um
ano, desde o início da pandemia, quando toda a estrutura de saúde se direcionou
para o combate ao vírus, cancelando centenas de procedimentos que já estavam
agendados. Há casos graves entre os que continuam na fila de espera, como do
produtor rural que precisa usar duas garrafas Pet na barriga, quando trabalha
no plantio, para que uma hérnia não saia para fora. Ou de uma mulher, pronta
para realizar uma cirurgia bariátrica por estar com 112 quilos e agora, um ano
depois, ainda aguardando sua vez, já está com 122 quilos. E há centenas de
pessoas que precisam, com a maior urgência, de cirurgias de catarata, porque
muitas delas correm o risco de perder a visão. O governador Marcos Rocha e o secretário
Fernando Máximo ouviram apelos do sindicato médico, do presidente da Assembleia,
deputado Alex Redano e todos os demais parlamentares e, enfim, da coletividade.
Esperemos que, enfim, saia o decreto e que as cirurgias eletivas voltem já na
próxima semana.
PELA
SEGUNDA VEZ, PANDEMIA CANCELA A RONDÔNIA RURAL SHOW
Pelo segundo ano consecutivo, o Estado perde a
Rondônia Rural Show, sem dúvida seu maior evento, que sintetiza a grandeza do
seu agronegócio. Planejada e criada no governo de Confúcio Moura, a feira foi
crescendo a cada ano, dando um salto ainda maior no primeiro ano da
administração Marcos Rocha. O secretário de Agricultura de Confúcio, Evandro
Padovani, foi um dos poucos que ficaram no novo governo e, sem dúvida, a
realização de feiras ainda maiores da Rural Show foi um dos motivos pelos quais
foi convidado a continuar à frente da Seagri. Em 2019, no primeiro ano do
governo Rocha, a Rondônia Rural Show realmente teve um crescimento expressivo,
formalizando negócios que beiraram os 750 milhões de reais. A meta para 2020
era, além de internacionalizar ainda mais a exposição do agronegócio, bater na
casa de 1 bilhão em negócios. Mas daí chegou a pandemia. Suspensa no ano
passado, a previsão é de que a feira voltasse neste 2021 com toda a força. Mas,
é óbvio, a realidade dos riscos da doença, que continuam altos, obrigaram a um
novo recuo. A Rural Show foi novamente suspensa. Quem sabe em 2022, se a
pandemia deixar?
SERVIDORES
NEGAM SUPERSALÁRIOS E DIZEM QUE PREFEITO FOI MAL INFORMADO
É óbvio que o assunto iria dar muito pano pra
manga. O pedido do prefeito Hildon Chaves para que o MP investigue super salários
na Prefeitura foi um dos temas mais quentes da semana que termina. Havia
denúncias de servidores que estariam
ganhando até 96 mil reais mensais. Salários entre 30 mil reais e 80 mil reais
seriam normais, pelo menos para um grupo de cerca de 120 servidores. A reação
veio longo. Vários dos funcionários municipais incluídos numa lista de salários
acima da lei, protestaram e inclusive ameaçam processar o Prefeito, caso ele
não se retrate, porque alegam que as informações estão totalmente incorretas e
distorcidas. O colunista inclusive recebeu o caso de um servidor que, em maio,
recebeu mais de 52 mil reais, mas que garante que neste pacote estão férias,
direitos adquiridos, inclusive por via judicial e que a diferença de 24.500
(que é o salário do Prefeito e o maior que pode ser pago pelo Município), é
devolvida aos cofres municipais. A base da defesa dos que estão sendo apontados
como novos ricos, com salários acima do permitido pela legislação, é que as
informações que chegaram a Hildon Chaves estão totalmente erradas. O assunto
vai longe ainda. Nesta segunda-feira, já se saberá os novos desdobramentos
sobre o caso que mexeu com as estruturas da Prefeitura da Capital.
BANDIDOS
QUE VENDIAM TERRAS INVADIDAS FORAM PEGOS PELA POLÍCIA
Colocar a mão numa quadrilha especializada em
invasão de terras, para depois vendê-las ilegalmente, sob promessa que seriam
logo legalizadas, não só recebendo dinheiro, como armas e carros, foi uma
vitória importante da polícia rondoniense contra a indústria da invasão e do
terrorismo no campo. Foram cumpridos pelo menos 17
mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, contra as
principais lideranças e integrantes da quadrilha, nas cidades de Porto Velho,
Ji-Paraná, Seringueiras, Mirante da Serra, São Miguel do Guaporé e em Várzea
Grande, no vizinho Mato Grosso. O grupo, certamente aliado a poderosos, mas
também a grupos de falsos sem terra. Os criminosos faziam levantamento das
áreas para ataques, usando armamento pesado, inclusive algumas armas só
autorizadas para as Forças Armadas. Invadiam e depois ofereciam a terra para
camponeses e outros investidores, garantindo que tinham esquemas para a
legalização da área invadida. As investigações continuam. Pode haver outros
grupos envolvidos. Todos estão sob os olhares atentos da polícia rondoniense.
PERGUNTINHA
Você seguiria a orientação do presidente
Bolsonaro para que não se use máscaras, a não ser para pessoas contaminadas
pelo Coronavirus ou de grande parte dos médicos e cientistas de todo o mundo,
que defendem o uso da máscara mesmo para quem já teve a doença e recebeu as
duas doses de vacinas?
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