Sexta-feira, 18 de novembro de 2022 - 06h10
RONDÔNIA SE
DESTACA EM NÍVEL NACIONAL NO PLENO EMPREGO, MAS METADE DOS TRABALHADORES ESTÁ
NA INFORMALIDADE
A força de
trabalho de Rondônia tem hoje 855 mil pessoas. Há, contudo, um detalhe
preocupante: quase a metade, ou 409 mil trabalhadores, o são do chamado mundo
informal. Embora a infernal linguagem do politicamente correto tenha trocado a
expressão desemprego por “desocupação”, a verdade é que a essência não muda.
Levantamento do IBGE, aponta que Rondônia é o Estado brasileiro com o menor
índice de desemprego do país. Perdemos apenas para a rica Santa Catarina e o
campeão do agronegócio, o Mato Grosso do Sul. Os dados se referem ao último
trimestre. Pelos números levantados, Rondônia registrou a tal “taxa de
desocupação” de 3,9 por cento, ficando como a terceira menor do país, empatada
com os catarinenses e dos sul mato-grossenses, ambos com 3,8 por cento. Dois
segmentos se destacaram, na economia do Estado: o setor de comércio e o de
serviços, principalmente na reparação de veículos. Juntos, os dois setores
abrigam 193 mil empregados, representando 22,6 por cento dos trabalhadores.
Este número, de forma muito destacada, cresceu nada menos do que 15 por cento
sobre o segundo semestre deste ano, quando ambos tinham 168 mil registrados. No
pacote de empregos formais, o agronegócio vem logo atrás, com um total de 170
mil trabalhadores, o que representa 19,9 por cento do total. O terceiro
segmento que mais emprega no Estado é o da administração pública (órgãos
federais, estaduais e municipais), com nada menos do que 134 mil rondonienses
ou 15,7 por cento de toda a força de trabalho, dependendo diretamente do contra-cheque.
Há outro
ponto dos mais importantes: o salto do empreendedorismo. Cresceu
significativamente o número dos que trabalham por conta própria entre o
terceiro trimestre de 2021, sobre o mesmo período deste ano. Eram 254 mil no
ano passado e agora são 320 mil, numa ampliação de 25,8 por cento. Desse total,
apenas 17,5 por cento têm CNPJ. Os demais estão na informalidade. Considerando
todas as posições na ocupação dos empregos, temos hoje 855 mil rondonienses trabalhando
no terceiro trimestre de 2022. Destes, 409 mil ou (47,8 por cento) eram
trabalhadores informais: empregados sem carteira assinada, empregador sem CNPJ,
por conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar. Há, ainda, um dado
muito preocupante: embora tenha caído de um ano para o outro, ou seja, de 2021
para 2022, há ainda 11 mil rondonienses que desistiram de procurar trabalho. No
ano passado eram 24 mil e caiu bem mais que a metade, embora, ainda assim, 11
mil sem esperança de começar a trabalhar seja um número exagerado. Mas, nos
prós e contras, estamos bem no quesito desemprego. O índice nacional, agora, é
de 8,7 por cento, o menor em duas décadas.
FÁTIMA
CLEIDE É A PETISTA DE RONDÔNIA CHAMADA PARA A EQUIPE DE TRANSIÇÃO DO GOVERNO
LULA
Não deu
outra. A ex-senadora Fátima Cleide, que concorreu à Câmara Federal no mês
passado e obteve mais de 28 mil votos, está na equipe de transição do futuro
governo do presidente Lula. Ela foi confirmada como a primeira rondoniense a
compor o time de, até agora, mais de 250 personalidades convidadas/convocadas
para a missão. Fátima vai fazer parte do time que tratará dos projetos de
Educação no novo governo brasileiro. Fátima, aliás, é professora e, até hoje,
um dos poucos nomes petistas que sobreviveram num Estado onde o conservadorismo
é ampla maioria. Na eleição presidencial de 30 de outubro, por exemplo, Bolsonaro
teve quase 70 por cento dos votos. Outro rondoniense que está muito próximo à
equipe de transição é o senador Confúcio Moura, que está apoiando Lula desde o
segundo turno, mas que ainda não foi convocado oficialmente para a composição
do time que prepara o futuro governo. Em breve, certamente outro representante
da esquerda do nosso Estado, o ex-governador Daniel Pereira, também pode ser
chamado para a transição.
GOVERNADOR
SE REÚNE COM MINISTRO DO MEIO AMBIENTE E DESTACA IMPORTÂNCIA DA ECONOMIA VERDE
O governador
Marcos Rocha continua sua série de contatos com autoridades e empresários de
vários países, cujos interesses comerciais possam ter a ver com investimentos
numa Amazônia em desenvolvimento, mas sempre preocupada com as questões
ambientais. Nesta semana, Rocha esteve no stand do Brasil na COP 27, no Egito,
quando reuniu-se com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Segundo o Governador
rondoniense publicou em suas redes sociais, “debatemos causas importantes para
o meio ambiente, porém, nunca esquecendo das atividades executadas por nossos
produtores”. Rocha lembrou que Rondônia tem sido reconhecida pelo que chamou de
“produção responsável”. O Governador destacou que este quesito, aliás, tem
merecido o reconhecimento também do ministro Joaquim Leite, o que, para Rocha,
“demonstra que estamos no caminho certo”. O governador de Rondônia concluiu
suas informações nas redes sociais afirmando que “agradeço o apoio do governo
federal neste grande avanço, na certeza de que daremos continuidade a esse
grande avanço, contribuindo com a economia verde”. Rocha já fechou
acordos, entre outros, durante sua
estada em Israel, com empresa internacional especializada em mobilidade urbana
(a Waze) e com instituto que ajuda na produção do cacau com maior qualidade e
menor custo.
JOÃOZINHO
GONÇALVES, O PREFEITO QUE TRANSFORMOU JARU, QUER VOLTAR ÀS SUAS EMPRESAS,
DEPOIS DO MANDATO
Passada a
eleição, políticos importantes do Estado começam a pensar no futuro. Projetar
seus próximos passos, preparar a próxima campanha, começar a montagem de um
projeto político já são tarefas de muitas lideranças do Estado. Há, contudo,
exceções. Uma das maiores lideranças do interior rondoniense, o reeleito
prefeito Joãozinho Gonçalves, que tem feito uma administração das mais
competentes na sua Jaru, não está preocupado com a política e a próxima
eleição. Questionado por este Blog, o jovem prefeito, uma das lideranças não só
da atualidade, mas também com futuro dos mais promissores, garante que sua
principal meta para os próximos dois anos é concluir seu mandato na Prefeitura,
realizando o melhor trabalho possível para sua comunidade e, depois, retornar
às suas atividades empresariais, como um dos diretores do Grupo Gonçalves. Ele
diz que, agora, quer se manter no grupo político liderado pelo governador
reeleito Marcos Rocha, mantendo uma parceria vencedora. Não está pensando em
concorrer a nenhum cargo e não disse se aceitaria algum cargo no atual governo,
caso convidado. Apenas quer deixar seu nome na história de Jaru, cidade que ele
ajudou a transformar, com a ajuda de Rocha e outros parceiros importantes, como
o deputado federal Lúcio Mosquini. Enfim, vamos ver o que o futuro reserva para
o jovem e competente Prefeito.
ROCHA DEVE
MANTER ÉDER FERNANDES NO DER. ASFALTAR RODOVIAS É UMA DAS METAS PRINCIPAIS DO
ÓRGÃO
Mais um
nome está entre os considerados do primeiro time para o segundo mandato do
governador Marcos Rocha, é um rosto que só agora está sendo mais conhecido dos
rondonienses. Mesmo estando no governo
desde o primeiro dia de 2019, o tenente-coronel Éder André Fernandes pouco
apareceu para o público. Durante três anos e meio, atuou como diretor geral
adjunto do DER, o mais importante órgão estadual para cuidados, preservação e
melhorias das rodovias. Quando o titular Elias Rezende deixou o posto para
disputar uma cadeira à Câmara Federal, Éder, pessoa de confiança do Governador
e do próprio Elias, foi mantido no comando do órgão. Passada a disputa nas
urnas, quando o ex-diretor geral do DER ficou na suplência (teve 11.334 votos),
ele iptou por não retornar à mesma função. Certamente terá outras missões
importantes no governo Rocha, já que é uma das pessoas mais próximas ao chefe
do poder, há muitos anos, mas essa aproximação cresceu muito na campanha de
2018. Éder, catarinense que, além de oficial da PM é formado em Direito, é a
opção para permanecer na função. Quando efetivado oficialmente no posto, deve
anunciar suas prioridades para o período de 2022-2026: ampliar os programas de
asfaltamento nas rodovias estaduais; trocar todas as pontes de madeira por
novas, de concreto e aço e, entre várias outras metas, manter parceria com os
52 municípios rondonienses na questão da infraestrutura urbana.
ALGUM
DEPUTADO ELEITO PODERIA ASSUMIR SECRETARIA NO GOVERNO? ATÉ AGORA, NÃO HÁ
INDÍCIO REAL DISSO
Por falar
em suplentes, haveria algum projeto para que algum dos deputados federais
eleitos pela base governista, para a Câmara Federal, pudesse eventualmente
compor o secretariado, abrindo vaga para um ou mais suplentes? Neste momento,
essa possibilidade está perto do zero, mas que não ignore que ela pode ser
aventada um pouco mais tarde. Dos parlamentares eleitos, Fernando Máximo, Lúcio
Mosquini, Maurício Carvalho, Thiago Flores, Cristiane Lopes e José Eurípedes
Lebrão são da base aliada. Os dois do PL (Silvia Cristina e Coronel
Chrisóstomo), certamente, ao menos no início do segundo mandato de ambos,
ficarão na oposição. Há ainda o caso de Lebrão, sua eleição está sendo
contestada na Justiça Eleitoral pelo primeiro suplente, Luiz Cláudio da
Agricultura, que seria mais um nome do PL, mas essa questão pode ir ainda muito
longe. Dias atrás, se chegou a ouvir, nos bastidores, que a atual secretária
adjunta da Educação, a deputada eleita Cristiane Lopes poderia ser convidada,
mas ela nega não só o convite, como qualquer possibilidade, a curto e médio
prazos, de não assumir a cadeira que conquistou, com muito trabalho e
dedicação, no Congresso Nacional. A questão é que se ouve também que poderia
haver um esforço, no andar da carruagem, para que o suplente Elias Rezende
possa eventualmente assumir. Tudo, claro, sem qualquer confirmação de ninguém,
muito menos do grupo palaciano, extremamente cuidadoso com estas questões da
política.
PF, ASSÍDUA EM RONDÔNIA,
DESBARATA MAIS UMA QUADRILHA, DESTA VEZ POR FALSA DESAPROPRIAÇÃO DE TERRAS
É muito difícil que passe uma
semana em que não haja uma operação da Polícia Federal em Rondônia. Quando não
mais de uma, geralmente com apoio das polícias civil e militar. Logo depois do
feriado, a PF, com as duas polícias estaduais e mais o Grupo Gaeco, do
Ministério Público, que combate o crime organizado, fez prisões, apreensões e
colocou ns grades até um advogado, até agora não identificado, por formação de
quadrilha. A denúncia é de que o grupo, formado por servidores púbicos das
forças de segurança e fazendeiros, que teriam formado uma quadrilha
especializada em fraudar processos judiciais de desapropriação de terras, entre
outros crimes. Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, um de
afastamento de função pública e 32 de buscas, cumpridos por equipes da Polícia
Federal e Polícia Civil, com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar de
Rondônia, nas cidades de Porto Velho, Ariquemes, Vilhena, Cassilândia e
Brasília. A podridão era grande, inclusive com a contratação ilegal de
seguranças armados. É assim Rondônia, é assim o Brasil, em relação a grupos
criminosos: cada enxadada, uma minhoca.
PERGUNTINHA
Você
concorda ou acha um absurdo exagerado o que disse o atual ministro da Fazenda,
Paulo Guedes, que o programa econômico do novo governo pode nos transformar na
Argentina em seis meses e na Venezuela em um ano?
Não é exato como um bom relógio, mas numa conta simples, faltam pouco mais de 144 horas para que Porto Velho tenha um novo Prefeito. Léo M
Há milhares (milhões até) de mensagens de Natal e Ano Novo. Praticamente todas falam em paz. Em reencontros. Em amor verdadeiro. Mas há al
Que se engane quem quiser, mas nosso Brasil anda célere para trás, com tantos recordes lamentáveis
Claro que o Brasil vai de bom a muito melhor, na visão distorcida dos fanáticos; dos cegos pela ideologia, que fazem de conta que não enxe
A podridão toma conta de parte do mundo político e chega à instituições que deveriam nos proteger. A associação com o crime, com as facçõe