Domingo, 23 de dezembro de 2018 - 09h05
Cada rondoniense, bebê, idoso centenário, doente, deficiente, hospitalizado, enfim, qualquer pessoa dessa terra, se ainda estiver respirando, terá pago, entre 1º de janeiro e 22 deste dezembro (ou seja sábado) deste 2018, nada menos do que 5.630 reais em impostos (federais, estaduais e municipais). Isso representa 469 reais e 2 centavos num mês; 15 reais e 64 centavos por dia; 65 centavos por hora. Per capta. Para cada um dos 1 milhão e 700 mil habitantes dessa Rondônia. No sábado pela manhã, o Impostômetro apontava que até por volta das 10 horas, os valores arrecadados no Estado com impostos, tributos, taxas, penduricalhos e outras sem vergonhices que secam nossos bolsos, já tinha atingido a marca recorde de 9 bilhões 572 milhões 052 mil 010 reais e 62 centavos. Só Porto Velho entrou, nessa conta incrível com algo em torno de 324 milhões de reais. Nessa mesma conta, supondo-se que a maior cidade do nosso Estado tenha 600 mil habitantes, hoje, cada um de nós, que aqui vivemos, teremos pago 540 reais por ano, dentro dessa maior carga tributária do mundo. Os 2 trilhões e quase 400 milhões de reais já arrecadados no país todo até uma semana antes do final do ano, superam 2 trilhões e 172 bilhões de reais em mais de 11 por cento. Como falta ainda uma semana para fechar o ano e com a voracidade com que o Governo ataca nossas finanças, esse número pode crescer muito, ainda. É sempre bom registrar que o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, via pesquisa, detectou que o Brasil é um dos 30 países do Planeta em que mais se cobra impostos e tributos, mas, tragicamente para seus milhões e milhões de contribuintes e para toda a sua população, é o que pior retorno dá ao seu povo.
Veja só alguns dos pagamento que você faz, assaltado contribuinte, às vezes duas vezes pelo mesmo imposto, tributo ou taxa: Imposto sobre Importação; Imposto sobre Importação; .IOF – Imposto sobre Operações Financeiras; IPI – Imposto sobre Produto Industrializado; IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física. IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica; ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural; Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade SocialFGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; INSS – Instituto Nacional do Seguro Social; PIS/Pasep – Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Há também uma lista de impostos estaduais: ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias; IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores; ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação e uma gama de imposto municipais,, como o IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; ISS – Imposto Sobre Serviços; Esses são só alguns. Tem muito mais. Por isso, precisamos trabalhar hoje quase cinco meses por ano só para pagar tanto tributo. Tem solução esse país?
GOVERNADOR MUDA PLANO, DE NOVO!
A grande notícia surgida durante o sábado foi que o governador eleito Marcos Rocha começaria a divulgar novos nomes do seu secretariado, a partir da noite. Usaria as redes sociais, para confirmar parte da sua equipe. Por enquanto ele anunciou unicamente a chefia da Polícia Militar, que se manterá sob o comando do Coronel Ronaldo Flores. Entre os nomes que estavam na pauta para serem mostrados ao público, através de publicação programada para as redes sociais e principalmente para a página de Rocha no Facebook, estavam os de dois coronéis que também farão parte do primeiro escalão. Um deles, já escolhido e definido, é o nome egresso da Policia Militar que vai comandar o Detran. O outro é um oficial do Exército, que estava praticamente certo como o nome indicado para comandar o DER, o departamento de obras do Estado. A transmissão estava agendada inicialmente para próximo das 21 horas, mas no meio da tarde ela foi suspensa, ao menos por mais algum tempo. O Coronel que vai comandar o Estado a partir do primeiro dia do ano que em, está ainda ajustando alguns detalhes, antes de começar a divulgar mais nomes do seu primeiro escalão. É a terceira vez que Marcos Rocha anunciaria parte da sua equipe, mas depois mudou de ideia.
ONDE BUSCAR 1 BILHÃO PARA A CAERD?
O governador Daniel Pereira aproveitou os últimos dias para fazer visitas de cortesia a amigos, empresários, correligionários e órgãos de imprensa. Aos jornalistas, além de agradecer o apoio recebido e a cobertura dos eventos e seu curto período à frente do Estado, falou também sobre as principais realizações do seu curto mandato. Daniel comentou ainda sobre as principais dificuldades que seu sucessor, Marcos Rocha, terá a partir de 1º de janeiro. O governador que sai enumerou problemas sérios, como a dívida do Beron; as dificuldades que o Iperon enfrentará a partir de meados do ano que vem e a batalha pela transposição, que ainda está longe de ser concluída. De todos os assuntos comentados, Daniel Pereira está bastante pessimista om a perspectiva de não se encontrar solução de apenas um problema, certamente o mais grave entre todos: a oceânica a dívida da Caerd. A verdade é que a dívida da empresa chegou a impressionantes 1 bilhão e 600 milhões de reais. Isso mesmo. Desse total, 600 milhões de reais podem ser acertados, através de um encontro de contas com a Ceron, principal credora e principal devedora da Caerd. Mas e o restante 1 bilhão? Para essa fortuna, não há qualquer perspectiva e solução à vista. Pepino tamanho família para Marcos Rocha.
INJUSTIÇA QUE TEM QUE ACABAR!
O número é assustador: 38.522 presos receberam autorização para sair das cadeias neste período de Natal e Ano Novo, em todo o país. A grande maioria, claro, é de gente que praticou delitos menores; não cometeu assassinatos cruéis; não faz parte de organização criminosa e, ao menos na teoria, não trará maiores danos à sociedade. Mas há sim uma minoria que vai apavorar mesmo e, outros tantos que, soltos, mesmo que provisoriamente, deixam o país enrubescido, pelas violências que cometeram e, ainda assim, têm tantos benefícios legais. Vários já voltaram correndo para as celas, porque poucas horas depois de estarem nas ruas, voltaram a cometer crimes. Outros caras de pau, como o assassina dos pais Suzane Von Richthofen, saíram da cadeia e foram para festas, o que é proibido. Essa moleza, felizmente, tende a acabar. A saída temporária, que já foi ao menos um pouco restrita em projeto aprovado no ano passado, pela Câmara Federal, pode acabar de vez a partir do ano que vem, segundo esta anunciando o presidente eleito Jair Bolsonaro. Chega de tantos benefícios a condenados. O que se tem que fazer é dar atenção, apoio e respeito às vítimas. Lugar de bandido é atrás das grades, não nas ruas...
OTIMISMO COM O FUTURO
Embora haja ainda muitas críticas, existe sim otimismo na administração municipal em Porto Velho. O terceiro ano do governo de Hildon Chaves pode começar a trazer resultados palpáveis, pelo que foi feito até agora, preparando o terreno para os dois últimos anos do seu governo. Inúmeras obras de canos enterrados, daquelas que são um inferno enquanto estão sendo feitas, mas um grande benefício quando concluídas, deverão estar totalmente prontas no decorrer de 2019. Um exemplo claro disso é a enorme obra de infraestrutura na zona leste, na avenida Mamoré. Além disso, dezenas e dezenas de quilômetros de asfalto , juntamente com canalização e calçadas serão concluídas em praticamente todos os bairros da cidade. A tendência é que a cidade dê uma melhora geral, como já ocorreu em setores como a iluminação pública e a conclusão dos viadutos, embora essas obras maiores tenham sido feitas graças aos recursos federais. Hildon tem ainda sérios problemas pela frente, mas certamente terá o que comemorar, quando chegar ao final do seu terceiro ano de governo.
O CALCANHAR DE AQUILES
A maior dificuldade até agora, a intransponível, aquela que parece ser uma doença tão difícil de combater quanto as super bactérias, está na área da saúde pública. Houve dezenas de tentativas, de planos, de busca de alternativas. Melhora aqui, piora ali. Aparece uma luz no final do túnel acolá, mas em seguida dá-se novamente um grave problema. Há falhas gritantes, fáceis até de resolver (como a comunicação aos usuários do sistema, que é feita de forma amadora, quando é feita!), até questões mais complexas, como a falta de médicos, de medicamentos simples, de organização primária. O Prefeito tem se desdobrado,, tentado, buscado alternativas. Ainda não achou o caminho correto, mas garante que vai continuar batalhando, dando duro, correndo atrás. Se conseguir criar uma estrutura que ao menos faça funcionar o básico na saúde pública municipal. Hildon Chaves pode chegar mais à frente com uma administração avaliada como muito boa. Por enquanto, ainda está lutando uma batalha que ainda não sabe se conseguirá ganhar.
VINICIUS, LÉO, MARIANA, HILDON...
Termina uma eleição, começa outra. Nem tomaram posse os eleitos em outubro passado e a próxima já está na alça de mira dos políticos. Por Porto Velho, já se fala sim, na sucessão municipal. A chance de reeleição de Hildon Chaves vai depender muito dos resultados que ele obtiver nesses próximos 20 meses de governo. A verdade é que já há gente de olho nas urnas para 2020. Um dos nomes mais cotados, que tem feito parte das conversas, nas rodas onde se fala sobre política, é o do professor Vinicius Miguel, sem dúvida a maior surpresa na eleição ao Governo do Estado neste ano e campeão de votos na Capital. Mas, no mesmo nível, não se pode esquecer da nova liderança já consolidada por aqui, do deputado federal eleito com maior votação em outubro, Léo Moraes. E Mariana Carvalho, duas vezes deputada, que tem nome, sobrenome e fotos para pensar em concorrer à Prefeitura, caso Hildon Chaves, por exemplo, não o faça? E se Marcos Rocha fizer um grande governo, o candidato dele não terá cacife para pleitear a Prefeitura. Enfim, num país onde se vive em função de eleições, 2020 já chegou!
PERGUNTINHA
Com toda a crise que atingiu o país, como se ouve falar todos os dias, qual a explicação que você encontra para longas esperas para ser atendido em algumas lojas das principais cidades rondonienses, tal o número de compradores?
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