Sexta-feira, 17 de julho de 2020 - 09h00
ROUBALHEIRA NA PANDEMIA. ESTADOS E MUNICÍPIOS JÁ DESVIARAM BILHÕES DE REAIS DOS COFRES PÚBLICOS
Ele
avisou! Roberto Jefferson, aquele do Mensalão, que implodiu o lado podre do
petismo, anunciou que teríamos o Covidão, o novo escândalo nacional. E acertou
em cheio! O Covidão explode e tende a se tornar a maior de todas as falcatruas
de poderosos contra o povo indefeso, com o desvio de recursos, que poderiam
salvar milhares de vidas. As suspeitas de grandes roubos são imensas. Já há
mais de 400 processos em andamento. E tem gente presa. Tudo está sendo
investigado. Vejamos alguns exemplos: o governo do Rio de Janeiro já chegou a 1
bilhão de reais em gastos sem licitação. Desse total, 836 milhões foram
destinados a uma empresa proibida de participar de licitações. O aluguel de
tendas custou, por unidade, a 4 milhões e 500 mil reais por mês, além de
assessoria e consultoria. Só para “jardinagem” (em hospitais de campanha?), os
gastos foram de 600 mil reais. O aluguel dos hospitais, no Rio, custou mais
caro do que o Distrito Federal gastou para construir quatro hospitais de emergência.
Já tem gente presa no Rio. O escândalo
bate às portas do governador Wilson Witzel. Já na Bahia, foram pagos 160 mil
por cada respirador comprado. O Ceará pagou 117 mil. O Pará pagou 126 mil pelo
mesmo produto, mas nenhum funcionou. Já o governo do Roraima pagou 215 mil.
Quatro vezes mais do que pagou o governo de Romeu Zuma, em Minas Gerais.
Terminou?
Nada disso! A cidade de Niterói alugou, por 58 milhões de reais mensais, um
hospital que estava a venda por 45 milhões de reais. A gastança exagerada, que
certamente vai causar muitas dores de cabeça aos gestores que as autorizaram,
chegaram também ao Amazonas. Lá, foram comprados, no auge da epidemia, que
causou dezenas de mortes, nada menos do que ventiladores por 117 mil reais
cada, quando o preço médio no mercado nacional, pela mesma mercadoria, é de 39
mil reais. O fornecedor dos equipamentos ao Estado (pasmem!) foi uma loja de
vinhos. A Prefeitura de Rondonópolis, no Mato Grosso, não só pagou caro por
respiradores, como também foi enganada pelo fornecedor. A compra de 4 milhões de reais foi para aparelhos,
que, na verdade, eram monitores cardíacos. No interior da Paraíba, em Arueiras,
uma empresa recebeu quase 600 mil reais para fazer cartilhas de orientação à
população. Seria ótimo, caso a mesma cartilha não estivesse sendo distribuída
gratuitamente pelo Ministério da Saúde. E isso tudo é apenas a ponta do
iceberg. Todos os bilhões de reais que saíram dos cofres da União; dos Estados
e Municípios, vão trazer à tona, daqui para a frente, a maior roubalheira que
esse país já assistiu. Você pode assistir ao vídeo completo com as denúncias no
link https://site.brasilparalelo.com.br/assista-7-denuncias-sobre-o-caso-
covid19/?utm_source=search_cpc&utm_medium=text&utm_campaign=covid19&utm_content=cpc_search_cvd&gclid=EAIaIQobChMIsMWLvInS6gIVjg6RCh1lygXoEAAYASAAEgL9JPD_BwE
Que
todos os culpados devolvam o que roubaram e que apodreçam na cadeia! E que os
inocentes sejam aplaudidos!
ATÉ
AGORA, NENHUMA DENÚNCIA EM RONDÔNIA
Há
que se fazer Justiça, nesse quesito, até agora, em relação ao governo de
Rondônia. Não se tem qualquer informação concreta e sequer suspeita de desvios
de recursos, no combate à pandemia. Ao contrário, a transparência com que os
gastos estão sendo feitos e expostos diariamente, tem colocado nosso Estado
como destaque nacional nesse quesito. Claro que há, aqui e ali, críticas e
discordâncias em relação a esse ou aquele investimento. Mas, até o momento, não
há nada que se possa falar sobre qualquer ação incorreta do governo Marcos
Rocha e do seu secretário de saúde, Fernando Máximo, que, aliás, recupera-se da
Covid 19 numa UTI. Embora tenha havido críticas, por exemplo, à compra do
Hospital Regina Pacis, sem dúvida o futuro vai comprovar que esse investimento
foi o negócio da década para o Estado. Um hospital quase novo, com 12 leitos de
UTI e com extensão para mais 12; com 140 leitos, quanto todo concluído,
adquirido por apenas 12 milhões de reais de reais (e o vendedor ainda teve que
bancar as reformas necessárias!), só com muita má vontade, não se considera um
investimento dos melhores, para agora e para o futuro, feito pela saúde pública
estadual. Também não houve, até agora, nenhuma compra suspeita ou
superfaturada. Os números estão claros, no portal da transparência do Estado.
Não se pode afirmar que nada acontecerá de errado, mas se pode dizer, com
tranquilidade, que, até agora, há apenas lisura nas ações do Estado, nesse
momento de pandemia.
QUEIMADAS:
LEI TEM QUE SER MAIS DURA
Mais
uma vez o governo federal faz uma lei contra queimadas na Amazônia, que pode não
trazer os resultados, ao menos num grande percentual, como ocorreu no ano
passado. Mesmo com a lei determinando rígido controle nas queimadas na região,
os números não passaram de apenas menos 16 por cento nas queimadas. O decreto,
novamente, abre as portas para uma série de exceções, principalmente na área
rural. Em Porto Velho, por exemplo, as queimadas deixam milhares de pessoas com
sérios problemas respiratórios, todos os anos, Principalmente crianças e idosos
são os mais afetados. Nesse início do verão
amazônico, já se sente o cheiro da fumaça que é trazido do entorno da área
urbana da Capital. Isso acontece também em outras regiões do nosso Estado.
Dados do Meio Ambiente e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), já mostram um crescimento significativo nas queimadas. Há necessidade
de que o decreto seja mais duro, com fiscalização intensa e multas pesadas e
que reduza as exceções e tenha metas mais ousadas em relação aos números finais
do fim do fogaréu, que toma conta de várias áreas.
SHOPPING, O SÍMBOLO DA VOLTA SEGURA!
Claro que há uma grande diferença de como as coisas eram e
como elas são agora, nesse momento inédito em que vivemos (ou sobrevivemos!),
em tempos tão complexos. Mas, mesmo que lentamente, tentamos retornar a algo
perto do normal. Desde a quarta-feira, as portas do comércio reabriram na
Capital e na maioria das cidades rondonienses. Mesmo com o medo que nos
pressiona, é importante ressaltar que a grande maioria das empresas está
cumprindo rigorosamente todos os protocolos de segurança. O Porto Velho Shopping,
que concentra o maior número de pessoas num mesmo espaço, é um exemplo disso.
Com medidas exemplares, com uma estrutura toda dedicada a cuidados de seus
clientes, o Shopping retorna como um símbolo do que melhor podemos fazer nesse
momento, mesmo com a pandemia nos rondando. As medidas de proteção atingem
também, é claro, as praças de alimentação, que reabriram com atendimento
extremamente preocupado com a segurança sanitária dos clientes. A partir de
agora, a tendência é que os números da Covid estabilizem também na Capital e
que comecemos a recuperar, ao menos na economia, tudo o que perdemos. Ficará na
lembrança, para sempre, é claro, todas as vidas que se foram...
CASSINOS:
VOLTAM OU CONTINUAM PROIBIDOS?
Está
nas mãos do presidente Bolsonaro, decisão para autorizar ou não a reabertura
dos cassinos e bingos no Brasil, em áreas específicas. Aprovado no Congresso, o
projeto tem parte da opinião pública e favor parte dela contra. Empresários e
investidores consideram altamente positiva a volta dos jogos. Dentro do governo, tanto o ministro da Fazenda, Paulo
Guedes quanto o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, defendem a
inovação. Guedes por causa do grande volume de impostos que poderiam ser
carreados para os cofres públicos e Marcelo Álvaro porque considera que
cassinos seriam de grande importância para o turismo nacional. O ministro do Turismo afirmou ainda que “
precisamos desmistificar que os cassinos e bingos seriam locais de evasão de
divisas, de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas”. Bolsonaro, contudo, terá
que enfrentar a oposição de lideranças religiosas, principalmente de
evangélicos, que são completamente contra a volta dos chamados jogos de azar.
A DOENÇA AINDA
ATACA: SÃO MAIS DEZ MORTES
Há
uma esperança, ao menos, de que os números do corona vírus comecem a recuar, em
toda a Rondônia, mas principalmente, na Capital. Eles ainda são muito altos em
Porto Velho, cidade que tem a maior população em todo o Estado e que, no total,
tem quase 5 mil casos a mais do que a soma de todos os demais municípios rondonienses.
Até essa quinta feira, tivemos 28.654 contaminados,
737 a mais do que no dia anterior. A quarta-feira havia marcado apenas três
óbitos, mas na quinta houve mais dez vidas que se foram (quatro delas em
Vilhena) totalizando, agora 687 mortes
no Estado. Na Capital, até a quarta, tínhamos 16.031 atingidos pela doença.
Agora são 16.501, ou 470 casos a mais. Melhorou, contudo, o total dos
recuperados: eram 17.262 e, um dia depois, passou para 17.937. Isso quer dizer que, do total de contaminados, 62,5
por cento conseguiram se livrar do coronavírus e o venceram. O percentual de
mortes, em Rondônia, está com uma média perto da metade dos números nacionais:
aqui, temos 2,3 por cento de óbitos, do total de contaminados.
.
JEAN
E FERNANDO: BOAS NOTÍCIAS
Por
falar em boas notícias, entre tantas coisas negativas que andam acontecendo por
essas terras de Rondon, há duas que merecem registro. Uma delas se refere ao
estado de saúde do deputado estadual Jean Oliveira, internado em hospital de
São Paulo, desde a semana passada. Atacado com toda a violência pelo
coronavírus e ainda vítima de uma bactéria que afetou seus pulmões, Jean correu
sério risco de morte. Foi transportado numa UTI aérea para a capital paulista.
Notícia da tarde desta quinta-feira, dada por sua assessoria, informa que,
felizmente, o estado de saúde do jovem parlamentar está evoluindo muito
positivamente. Ainda na UTI, ele melhorou bastante e é possível que até o final
de semana passe a respirar sem ajuda de aparelhos. Deve ser transferido para
uma semi UTI e, a continuar positiva essa evolução, irá para um leito comum,
até que esteja completamente curado. O caso do secretário Fernando Máximo
também tem tido evolução positiva. Ele continua na UTI, ainda respirando com a
ajuda de aparelhos, mas seu quadro geral está estável e a equipe médica que o
acompanha está otimista com a evolução do seu quadro geral. São duas figuras
públicas, ambos jovens, atingidos em cheio pela Covid 19. Continuemos na
torcida para que ambos fiquem curados o mais rápido possível.
DEPOIS
DA GRANADA VIRÁ UMA BAZUCA?
De
onde pode ter surgido uma granada, encontrada por crianças em plena rua, na
frente de uma casa no bairro Tancredo Neves? Sabe-se que a bandidagem que toma
conta de Porto Velho anda armada até os dentes, alguns grupos com armamento
pesado e sofisticado, mas granada? Daí já é demais. Sorte tiveram os moradores
da rua Carmem Costa, onde o artefato foi encontrado, porque a equipe
especializada em explosivos da Polícia Militar foi chamada e atendeu a
ocorrência em poucos minutos. Caso explodisse, num momento de maior movimento
em uma área residencial, onde existem muitas crianças, a granada poderia causar
mortos e feridos. Por segurança, a PM decidiu explodir controladamente o
artefato que, felizmente, não causou maiores danos. Hoje foi uma granada.
Amanhã encontraremos o que, em ruas de Porto Velho? Bazucas? Tanques de guerra?
É importante que as investigações esclareçam o caso da granada, antes que
outros artefatos perigosos comecem a surgir em pontos diferentes da Capital,
certamente sempre nas mãos dos bandidos.
PERGUNTINHA
Você
acha que a reabertura dos cassinos e das casas de bingo vai servir para ampliar
as ações do crime organizado, como teme parte da sociedade ou como eles existem
em vários países, servirão apenas para incentivar o turismo e pagar pesados
impostos aos cofres públicos?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno