Quinta-feira, 22 de julho de 2021 - 10h43
SE A MODA PEGA E O ESTADO TIVER
QUE INDENIZAR VÍTIMAS DE FORAGIDOS DA CADEIA, DE NOVO VAMOS PAGAR A CONTA!
Ah, se a moda pega! Seria a salvação para milhares de cidadãos comuns,
vítimas da bandidagem. Mas, por outro lado, poderia quebrar os cofres públicos!
Vamos ao resumo da história, com um exemplo incrível e extremamente positivo
dado pelo Tribunal e Justiça de Rondônia, numa sentença que deveria ser
ampliada para todo o país. Uma família de Ji-Paraná foi atacada por um bando de
dez bandidos, todos foragidos do presídio Agenor de Carvalho, em fevereiro de
2020. Os criminosos levaram um carro, vários objetos de valor, apavoraram as
vítimas e saíram, como quase sempre saem os bandidos: livres, leves, soltos e
levando tudo o que podiam. O morador, vítima dos canalhas, foi à Justiça, pedindo
indenização, porque o grupo de bandidos deveria estar sob a guarda do Estado.
Em sua defesa, o Estado de Rondônia alegou ausência de casualidade, já que o
ataque e roubo foram praticados por pessoas estranhas à administração estadual.
O relator, desembargador Daniel Lagos, confirmou a decisão de primeira
instância e manteve a sentença, já que as provas demonstram, categoricamente,
segundo o magistrado, o dano material suportado pela vítima, durante o assalto
praticado por presos, que deveriam estar sob guarda estatal. Entre as
indenizações, a vítima e sua família terão que receber 80 mil reais pelos danos
e outros 3 mil pelas mercadorias roubadas.
Imagine-se o que representa uma decisão como essa e se ela se estendesse
a todos os casos em que foragidos do sistema prisional, ao praticarem os crimes
que cometem todos os dias, fossem considerados como tutelados pelo Estado e a
ele, Estado, se exigisse indenizações pelos delitos praticados pelos foragidos?
Quantos bilhões de reais teriam que ser usados dos cofres públicos para
salvaguardar os interesses das vítimas, neste Brasil entregue nas mãos da
bandidagem? Os governos e o nosso Congresso chegariam a uma encruzilhada: ou
mantém toda a legislação e apoio aos criminosos, como hoje, pagando caro pelos
crimes que eles continuarão cometendo, obviamente, com as milhares de fugas que
ocorrem país afora ou mudariam a legislação e investiriam pesado na segurança
pública, para proteger as pessoas de bem. Infelizmente, não há grande esperança
de mudança radical nas leis, até porque nosso Congresso é especialista em criar
leis que protegem criminosos. Incluindo os foragidos com tornozeleira
eletrônica. E, ainda, há parte do Judiciário,
embora minoria, que considera que bandido bom é bandido solto. No final, nós,
vítimas e contribuintes continuaremos pagando a conta. Ou com as nossas
vidas ou com nosso dinheiro, porque o
Estado, que seria obrigado a indenizar milhões de brasileiros, teria que nos
tirar ainda mais do que tira, em impostos, para poder bancar tudo isso. O
brasileiro comum, o cidadão do bem, esse é mesmo um pobre coitado. Acaba
perdendo em qualquer circunstância!
SEM RECEBER,
EMPRESA PARALISA OBRAS DO BAIRRO DA LAGOA
Por falta de
pagamento, já que o último foi liberado para a obra em dezembro do ano passado
e os compromissos foram quitados só até abril passado, ou seja, entrando no
terceiro mês sem recebimento, uma das grandes transformações que a Capital vem
sofrendo, se colocará no rol das dezenas de obras paralisadas. Ainda nesta
semana ou no início da próxima, param as máquinas e o pessoal que trabalha na
implantação de um dos mais ousados projetos de guerra às alagações de Porto
Velho, no bairro da Lagoa, em Porto Velho. Esta se tornará a centésima obra
pública paralisada no Estado, segundo dados do Tribunal de Contas. Os valores
de todos esses trabalhos que não foram liberados (metade dos recursos são do
Estado e das Prefeituras), beiram os 400 milhões de reais, enquanto o dinheiro
que não veio da União, bate nos mais de 200 milhões de reais. Só no bairro da
Lagoa, por questões burocráticas ou por mudanças de prioridades nos recursos
federais, as obras têm um orçamento de 28 milhões de reais. A empresa vencedora
da licitação, a Madecon, aqui mesmo de Porto Velho e uma das mais respeitadas
no mercado, continuou o trabalho, com recursos próprios, até que não suportou
mais bancar uma obra pública de tal vulto. O dinheiro federal que veio para a
Prefeitura, foi possível para cumprir o compromisso apenas até abril. Desde lá
não chegou nenhum tostão. Só recomeçarão os trabalhos quando a empresa receber
o que tem para receber. E a Prefeitura não consegue pagar, porque os recursos
da União para a obra, liberados em emendas impositivas, simplesmente nunca
chegam.
ENTIDADE NACIONAL DEBATE CRISE E QUER SOLUÇÕES PARA
OBRAS EM RONDÔNIA
A questão da paralisação de
obras, da situação complicada que vivem empresas do Estado que realizam obras
públicas, por falta de receberem por seu trabalho, foi motivo de uma longa e
proveitosa reunião, por vídeoconferência, promovida pela Câmara da Construção
Civil. Participaram autoridades e empresários rondonienses, como o presidente
do Tribunal de Contas, Paulo Cury; o prefeito Hildon Chaves; o procurador geral
do Estado Maxwell Andrade; o presidente da Federação das Indústrias, Fiero,
Marcelo Thomé; também da Fiero, o empresário Alan Gurgel, representando a
indústria pesada e Emerson Araújo, do Sindicato da Construção Civil. Durante os
depoimentos, muitas queixas relacionadas com as enormes dificuldades das
empresas em contratar com o Poder Pública, pela insegurança financeira com que
trabalham. O prefeito Hildon Chaves diz que a situação é grave e destacou que a
culpa da maioria das obras paralisadas é do governo federal. O empresário Glauco
Cella, da Madecon, falando sobre a situação, lembrou, por exemplo, que os
bancos não querem saber se as empresas estão ou não recebendo o que têm a
receber por seu trabalho. E reafirmou as imensas dificuldades nos contratos com
o Poder Público como um todo, pela enorme
insegurança. No final, todos
concordaram que há necessidades de mudanças profundas. A pressão, agora, é para
que os recursos federais sejam liberados o mais urgente possível.
JUSTIÇA RÁPIDA DIGITAL JÁ ATENDEU MAIS DE TRÊS MIL RONDONIENSES
Justiça Rápida Digital. Essa é
mais uma inovação do Judiciário rondoniense, com custo praticamente zero, que
já atendeu mais de três mil pessoas neste 2020 e projeta 45 mil atendimentos
para o ano que vem. Os atendimentos são
feitos via wattsapp, para onde as pessoas enviam mensagens falando sobre seu
problema. Um servidor do Tribunal de Justiça recebe os pedidos, entra em
contato com a outra parte e marca uma audiência de tentativa de acordo. Essa audiência é realizada pelos
conciliadores do TJ, que tentam resolver tudo por meio de um acordo entre as
partes. O programa atende questões de família, como guarda de menores, pensão
alimentícia, regulamentação de visitas, divórcio, além de pedidos de cobrança,
o que tem ajudado aos pequenos empresários também, que foram muito atingidos
pela pandemia. O juiz Johnny Augusto Clemes, coordenador do projeto, está
participando de programas de rádio e TV, informando à população sobre esse
serviço, que encurta muito a questões que, nos caminhos normais, poderiam
demorar muito tempo para serem resolvidos. Os contatos, segundo o Magistrado, pelo
wattsapp podem ser feitos pelos fones 69. 69. 3309 7559 e 69. 3309 7558.
Audiências marcadas hoje, por exemplo, já serão realizadas neste sábado.
AULAS PRESENCIAIS NO ESTADO VOLTAM DIA 9, MAS
ENSINO REMOTO CONTINUA
O anúncio foi feito pelo
governador Marcos Rocha, pelas redes sociais, logo depois do ministro da
Educação, Milton Ribeiro, em rede nacional, ter feito um apelo pela volta
imediata das aulas presenciais nas escolas de todo o país. Rocha confirmou o
retorno, nas escolas estaduais, para o próximo dia 9 de agosto, daqui a exatos
19 dias. A decisão antecipa em uma semana a decisão anunciada, dias atrás, pelo
secretário Suamy Vivecananda, que, no programa Papo de Redação, dos Dinossauros
(Rádio Parecis FM, segunda a sexta, meio dia às 14 horas), havia confirmado o
retorno para 16 de agosto. A volta será
por etapas, com todas a segurança exigida pelos protocolos de cuidados com a
pandemia e, mais que isso, a decisão final da volta presencial será dos pais,
que, aliás, terão que assinar um termo de responsabilidade, para que seus
filhos possam frequentar às escolas. Os que não quiserem que seus filhos
retornem agora, poderão mantê-los em casa, já que o ensino remoto continuará
sendo feito normalmente. O que não se sabe ainda qual será a posição do
Sintero, que defende a volta apenas quando todos os professores tenham sido vacinados
com as duas doses de vacinas. O raciocínio, contudo, não vale para os
professores que já voltaram, há meses, nas escolas particulares. Uma coisa é
uma coisa, outra coisa é outra coisa....
SEMED
CONFIRMA RETORNO DIA 16, DEPOIS DA SEGUNDA DOSE DOS PROFESSORES
Já a Prefeitura de Porto Velho
também agendou a volta das aulas presenciais para agosto, mas uma semana depois
das do Estado. Na Capital, a decisão é para o retorno no dia 16, também uma
segunda-feira. A secretária Gláucia Negreiros, da Semed, afirmou que “conseguimos antecipar a segunda dose das vacinas aos professores
para os dias 5, 6 e 7de agosto. Com isso, após 10 dias desta segunda dose,
poderemos retornar com segurança”. Os mesmos cuidados com os protocolos serão
seguidos pelo município. A grande novidade é que, mais de um ano depois de
comprados, a Semed começará a utilizar, num primeiro momento, ao menos parte
dos 146 ônibus zero quilômetro, para o transporte escolar, que ela comprou em
maio do ano passado. Há cerca de nove mil vagas disponibilizadas em todas as
escolas municipais. Não se sabe ainda quantas dessas crianças realmente
voltarão para as aulas presenciais, a partir da segunda quinzena no mês que
vem.
MAÇONARIA PEDE, EM NOTA OFICIAL, VETO AOS QUASE 6
BI DO FUNDO ELEITORAL
É uma das mais
respeitadas instituições do país, em toda a sua história. Foi vital para a
Independência do Brasil, em 1822. Esteve presente e teve papel preponderante na
luta pela libertação dos escravos, na reta final século 19. Teve desempenho de
grande importância na batalha pelo fim do Império e a Proclamação da República.
Em todos os grandes eventos da vida nacional, desde 1797, quando surgiu a
primeira loja, na Bahia, a Maçonaria tem participado ativamente de todos os
grandes momentos da nossa História e tem tido, neles, grande influência. Apenas
se pronuncia, publicamente, quando há questões da maior importância para a vida
brasileira. Por isso, não foi surpresa que a Maçonaria tenha sido uma das raras
instituições sérias e apolíticas deste país a se mostrar indignada e divulgar
uma dura Nota Oficial, dirigida ao presidente Jair Bolsonaro, pedindo a ele que
vete a pornográfica aprovação do Fundo Partidário de quase 6 bilhões de reais.
“TAL MEDIDA REPRESENTA UM ACINTE AO POVO
BRASILEIRO”!
A Maçonaria, em
nível nacional, tem a destacada participação de um rondoniense. O grão mestre
Aldino Brasil de Souza é secretário nacional da Assembleia Geral, da Assembleia Geral Ordinária da Confederação da Maçonaria Simbólica do
Brasil e assinou o documento, junto com o presidente da entidade, o sergipano
Alberto Franco Vieira. Assinam também os grão mestres regionais de todas as
lojas Maçônicas do país, incluindo, é claro, o rondoniense Paulo Benevenute
Tupan. A nota protesta contra a aprovação, pelos congressistas, de um valor
inacreditável para uso em campanhas políticas, enquanto o país vive sérias
dificuldades, nestes tempos de Covid 19. Diz a Nota Oficial, em determinado
trecho: “a população brasileira, sofrida e violentamente atingida pela pandemia
da Covid 19, não necessita do malsinado Fundo Eleitoral, que nada contribui
para a solução dos graves problemas a que está submetida”. A nota acrescenta
que “tal medida representa um verdadeiro acinte ao povo brasileiro, no momento
em que o salário mínimo ganha uma projeção de aumento para o ano que vem, de
apenas 4 por cento!” Bolsonaro já disse que vai vetar o Fundo!
PERGUNTINHA
Você já pegou, viu
ou conseguiu ver, na mão de alguém, uma nota de 200 reais, lançada em setembro
de 2020 e que, ao que parece, é uma espécie de OVNI, porque só alguns juram que
ela existe?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno