Quinta-feira, 6 de dezembro de 2018 - 06h05
Como a montagem do secretariado do futuro governo de Rondônia é ainda um
grande mistério, já que ele existe apenas na cabeça de Marcos Rocha, fica-se
questionando como ficará, por exemplo, uma das áreas mais complexas e
nevrálgicas da administração estadual e que, certamente, estará no centro das
atenções, a partir de janeiro do ano que vem. Presume-se, pelo que Rocha falou
na campanha e pelo que seu partido defende (a começar pelo presidente eleito,
Jair Bolsonaro), que mudará radicalmente a relação do Estado com as questões
ambientais. O aparelhamento de várias instituições ligadas ao setor, junto com
o poder de polícia e os exageros dos fiscais do Ibama e Sedam (sem contar a enorme
e decisiva participação de ONGs e outros organismos internacionais, que ditam
as leis ambientais brasileiras), vão começar a se desmanchar, com a nova
política que vem por aí. Então, o nome de Marcos Rocha para a Sedam será de
vital importância, até porque ele pretende rever muitas decisões tomadas no
governo atual, quando, por exemplo, foram criadas 12 novas áreas de proteção
ambiental, prejudicando centenas de famílias e milhares de trabalhadores
rurais. O futuro governador quer mudar
tudo, mas sabe que terá que enfrentar duras batalhas, porque a maioria dos
assuntos relacionados com estes temas é regida por legislações federais. Sem a
parceria de Bolsonaro e do novo Congresso, pouco poderá ser feito. Até porque o
aparelhamento de parte de instituições como o Ministério Público e o Judiciário
(ainda bem que em minoria), servirá para tentar impedir qualquer mudança que
signifique uma desestruturação ideológica do que a esquerda implantou no país,
nas últimas décadas.
Marcos Rocha tem uma visão totalmente nova (como Bolsonaro), também na
questão do aproveitamento das nossas riquezas naturais. Ele vai analisar como o
garimpo de ouro poderia ser autorizado, mas de forma a haver sobre ele controle
não só para impedir agressões ao Rio Madeira, a outros rios do Estado, como
para proteger o ambiente como um todo. E, é claro, fazer com que os muitos
milhões que Rondônia perde para o contrabando, todos os meses, possam, ao menos
em parte, serem encaminhados para nossos cofres. Ou seja, o novo Governador virá
preparado para enfrentar forças poderosas, muitas das quais defendem,
interesses estrangeiros, fazendo de conta que querem é apenas proteger a
natureza, enquanto o que temos de mais rico em termos de minérios são levados,
todos os dias, pelo contrabando. . É bom Já Ir Se Acostumando. O Brasil vai
mudar e Rondônia também. As ONGs malandras (claro que há as muito boas e
atuantes, em várias áreas!) vão ter que achar outro país para encher o saco.
Por aqui, elas e seus acólitos vão começar a enfrentar autoridades que pensam,
antes de tudo, no Brasil e no povo brasileiro.
SEM DIAMANTE, SEM OURO, SEM NADA...
O futuro governador, aliás, teria ficado indignado quando soube (por
essa coluna, aliás), que recentemente uma pedra de diamante puro, de 26
quilates, roubada na Reserva Roosevelt, foi levada para exterior e vendida por mais de 1 milhão de reais, sem que um só
tostão ficasse para nosso povo, que é dono dessa riqueza imensa. Ele sabe que isso acontece seguidamente,
enquanto as autoridades federais fazem de conta que protegem nossas riquezas e
mentem que elas estão seguras. O contrabando de diamantes; o ouro que sai aqui
na nossa cara, praticamente no centro de Porto velho e é levado para a Bolívia,
onde é vendido, o quilo, por cerca de 10 mil reais a mais do que é
comercializado no Brasil e outras enormes perdas, estão na alça de mira do
futuro governante rondoniense. Ele sabe dos enormes obstáculos que terá que
enfrentar, para que comece a mudar essa triste situação, em que o rondoniense
perde tudo para contrabandistas e para o discurso criminoso dos que acham que
só com sua conversa fiada, vão proteger o que é de todos. Quando Rocha anunciar
seu secretário da Sedam e sua equipe para a área, saberemos o que ele está
pensando para mudar toda essa esdrúxula situação que continuamos vivendo, onde
enriquecemos estrangeiros e o nosso povo, dono da riqueza, continua cada vez
mais pobre..
CHAMA O PREFEITO DE PLANTÃO!
“Alô! É da Prefeitura de Rolim de Moura? Quem é o prefeito de plantão,
hoje?” O diálogo é hipotético e surreal, mas pode sintetizar muito bem o que a
legislação eleitoral está fazendo com uma importante cidade de Rondônia, de
onde já saíram pelo dois governadores e três senadores, entre outras grandes
figuras públicas do Estado. Depois da decisão de cassar o prefeito Luizão do
Trento e seu vice e, após nova eleição ser marcada; que os novos candidatos se
postaram e começaram suas campanhas; que a votação foi agendada para o próximo
domingo, dia 9; quando toda a cidade já estava envolvida no novo pleito, eis
que um ministro do TSE decide suspender a cassação de Luizão e ainda determinar
que ele reassuma o poder. Mesmo depois que a própria Justiça Eleitoral tenha
tomado decisões absolutamente no sentido contrário. Com tantas leis
inacreditáveis e recursos sem fim; com decisões que valem nada, porque mudam no
outro dia; com medidas monocráticas, mesmo que decisões colegiadas já tenham
sido tomadas, a lei eleitoral vai acabar se tornando motivo de piada em todo o
país. Não está na hora de acabar com isso tudo, a começar pela própria Justiça
Eleitoral, que custa muito caro e só serve ao país no período das eleições?
É HOJE: ASSEMBLEIA PODE MUDAR
Por falar em Justiça Eleitoral, deve entrar na pauta nesta quinta (já
que caiu dela na semana passada), o processo em que o TSE vai julgar se mantém
o mandato do deputado estadual eleito Geraldo de Rondônia ou se manda assumir
na vaga dele o ex prefeito de Pimenta Bueno, Jean Mendonça. Uma decisão emanada do TRE rondoniense, nesta
quarta, teria já determinada a mudança na atual formação do parlamento, segundo
se ouviu nos bastidores da política. Nada isso. Quem decidirá – e ainda não
decidiu – é o TSE. Basicamente, está sendo analisado pelos ministros do TSE, se
os 202 votos da então candidata Professora Francisca Valdecira serão computados
ou não. Caso a votação dela seja confirmada, Geraldo continua com a vaga, pela
soma da coligação. Se o TSE decidir cassar os votos da Professora, que
concorreu pelo PSC, quem ganha a vaga é Jean Mendonça. Há uma grande
expectativa no entorno desse caso, até porque ele poderá servir como base para
futuras decisões de questões que ainda dependem do Judiciário e que, dependendo
do resultado das votações no TSE, podem mudar bastante a atual formação da
Assembleia Legislativa. A reunião do TSE de hoje, que pode decidir a primeira
situação de conflito jurídico em relação à nova ALE, começa no final da tarde,
no horário de Brasília.
NÃO É VINGANÇA. É JUSTIÇA!
Não é vingança. É justiça. A verdadeira Justiça. Não no Brasil, é claro,
porque aqui ela mais protege o crime do que o pune, por causa das leis
estapafúrdias criadas por um Congresso que age como cúmplice de todas as
atrocidades que assistimos todos os dias e que permite a impunidade absurda que
grassa em todo o país. Mas ela existe nos Estados Unidos. Só um exemplo: nessa
semana, foi executado o quarto bandido de um grupo de sete que fugiu de uma penitenciária
há 18 anos atrás e, na fuga, matou covardemente um policial com vários tiros.
Outros dois estão no corredor da morte e um sétimo assassino se suicidou. O
caso aconteceu no ano de 2000, no Texas e os criminosos foram recapturados
graças ao apoio da Televisão, quando apareceram no programa American Most
Wanted ou os Americanos Mais Procurados. Nenhum dos assassinos brutais escapou
da pesada mão da lei. Eles servirão de exemplo, para que os criminosos saibam
como, lá nos Estados Unidos, são tratados matadores de policiais. Por aqui,
além de leis que protegem bandidos, os policiais, vítimas dos criminosos, ainda
são perseguidos por uma mídia esquerdista e absolutamente irresponsável. Lá é
outro nível.
PRESIDENTE, NOS PROTEJA DESSE POVO!
Socorro, Bolsonaro! Meta sua mão pesada no Conselho Nacional de Trânsito
e em outros organismos que existem, no geral, apenas para explorar a população,
jogando contra ela todo um pacote de taxas, impostos, tributos e firulas
caríssimas, que, é claro, os otários de sempre têm que bancar. Há décadas essas
figuras, que ninguém sabe quem são, reúnem-se para criar besteirol, com o
principal intuito de arrancar o máximo de dinheiro possível do brasileiro
comum, que já é o campeão mundial em pagar taxas e impostos. Foi essa gente
tenebrosa que inventou o tal de Kit Primeiros Socorros, que não durou um mês;
que obrigou o consumidor a comprar só um tipo de extintor de incêndio, pouco
tempo antes de ser confirmado que não há obrigatoriedade de ser ter esse
equipamento no carro. E por aí vai. Agora, criaram a placa do Mercosul, que vai
custar ao contribuinte, se em Rondônia, perto de 300 reais, além, é claro, de
todo o custo da troca de documentação do veículo. É mais uma vergonha, uma
palhaçada inútil, sem serventia prática alguma, para encher os bolsos de
sempre. Dinheiro para melhorar nossas rodovias, para termos uma sinalização
mais segura, mais policiais rodoviários, melhor fiscalização, pra isso não tem.
Mas pra enriquecer cada vez mais os malandros de sempre, daí tem. Espera-se que
o senhor tenha coragem suficiente para acabar com mais esse crime contra a
população, Presidente Bolsonaro!
MOSQUINI E A DOCUMENTAÇÃO DA TERRA
A necessidade de um grande programa de Regularização Fundiária em
Rondônia (que aliás, já começou) foi defendida novamente pelo deputado federal
reeleito Lúcio Mosquini, em encontro que manteve nesta quarta, junto com
parlamentares e várias autoridades, com o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Segundo relato do próprio Mosquini, “apresentei ao Presidente Bolsonaro a
necessidade de trabalharmos a questão da regularização fundiária em Rondônia.
Na oportunidade, sugeri que o Presidente participe ativamente com ações
determinadas, para assim acelerarmos a documentação definitiva de terras, pois
esse é um dos principais motivos para tantos conflitos agrários. Por fim,
entreguei ao Presidente eleito, um documento contendo dez medidas, todas
sugerindo ações para dar fim aos problemas de conflitos no campo. Rondônia é o
segundo Estado que mais tem conflito agrário, e somos campeões em mortes no
campo, tudo por falta de documento. Precisamos mudar esse quadro”, destacou
Mosquini, no encontro com o futuro Chefe
da Nação, que assume em 1º de janeiro. Bolsonaro ouviu atentamente essa e
outras sugestões do grupo que participou da reunião e prometeu dar atenção
especial ao assunto.
PERGUNTINHA
Você concorda que qualquer brasileiro possa xingar e ofender
magistrados, como fez um advogado em relação ao ministro Ricardo Lewandowski,
num voo comercial ou discorda desse tipo de ofensas e da forma como elas têm
sido feitas?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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