Terça-feira, 1 de janeiro de 2019 - 09h47
Há desafios enormes, para este e para os próximos anos. Para o Brasil, com o agora empossado Jair Bolsonaro, espera-se uma oposição feroz da oposição, esfacelada, mas, mesmo assim, ainda forte. O novo Presidente brasileiro terá não só de consertar a destruição que a esquerda produziu em quase uma década e meia, mas, ao mesmo tempo, terá que governar sob uma oposição cruel, antipatriótica, que põe suas ideologias muito a frente dos maiores interesses nacionais. Bolsonaro terá que dedicar grande parte do seu esforço diário apenas para dar início ao desaparelhamento do Estado, já que ele está impregnado de “cumpanheros” em 100 por cento das áreas da República, sem nenhuma exceção. O aparelhamento estatal será impossível de destruir em apenas um mandato presidencial, mas exterminá-lo, ao menos em uma boa parte dele, já será um grande começo. O Presidente terá também que negociar com um Congresso que continua inoperante e venal, em sua maioria voltado ao próprio umbigo e jamais aos interesses maiores do povo brasileiro. Terá que enfrentar setores do Ministério Público e do Judiciário que rezam apenas pela cartilha da esquerda e, ainda, viverá sob o tacão de um Supremo Tribunal Federal, que, aliás, perdeu a credibilidade perante a opinião pública do país. Some-se a tudo isso a violenta crise que atingiu o Brasil; a divisão social forçada determinada pelas forças das esquerdas; a falta de uma forte base política, porque certamente vai acabar com o toma-lá-dá-cá, na criminosa troca de favores em que se transformou a política brasileira e se terá um quadro pálido, obviamente dos mais resumidos, sobre todos os desafios que nosso novo Presidente terá a enfrentar.
O que terá de positivo para o Brasil o governo que chega agora? A maior credencial de todas será o apoio da grade maioria da população. Com exceção dos cegos pela ideologia superada e que não deu certo em nenhum lugar do Planeta, todos os demais brasileiros estão cheios de esperança de que nosso país volte a ser nosso. E não de também outros parceiros como o foi Hugo Chávez, como o é Nícolas Maduro; como o são os Castro e sua turma, de Cuba. Apenas por nos livrarmos dessas excrescências, Bolsonaro já chega como um patriota, com visão nacionalista e com todos os seus olhos e esforços voltados à solução do nosso país. Não vai fazer como Lula e Dilma, que tiraram milhões de reis do povo brasileiro para dá-los a ditadores esquerdistas, apenas por serem ditadores e apenas por serem esquerdistas. Se não tiver, no seu governo, apoio total da multidão que o elegeu, Bolsonaro não suportará enfrentar todos os desafios que terá pela frente. Sozinho, não vai longe. E daí, sem ele e seus aliados mais próximos, voltaremos a sermos dominados por ditadores ladrões, que criaram a maior quadrilha de roubo de dinheiro público da nossa História. Venha, pois, Bolsonaro! Temos muita esperança de que você conseguirá nos livrar do atraso e da fúria e nos colocará, novamente, navegando em mares tranquilos. Que todos tenhamos, realmente, um Feliz Ano Novo!
UM GOVERNADOR MUITO DIFERENTE
E Marcos Rocha? Claro que não terá tantos problemas a enfrentar, ao menos na área política, onde a única oposição que se ouviu até agora, desde sua eleição, foi muito mais de antigos aliados, magoados por não estarem no time governista, do que por representantes de outros partidos. Rocha é, na verdade, uma incógnita. Não se tem algo concreto para criticá-lo, não há muito a dizer sobre realizações importantes que tenha registrado. O que se sabe é que um Coronel aposentado da Polícia Militar com uma vida ilibada, com uma folha de serviços digna dos brasileiros do bem, com uma visão de estado semelhante ao seu ídolo Jair Bolsonaro: enxugar, gastar menos, investir no que é realmente necessário para a maioria da população. Menos governo, mais povo. O que mais se sabe? Que ele é uma pessoa decente, de boas intenções, eventualmente até ingênuo, por acreditar às vezes em que não mereceria crédito. Mas que não o tomemos por inseguro ou sem rumo. Pelo contrário. Marcos Rocha sabe muito bem onde está, o que quer e onde quer chegar. Prefere agir a falar. Prefere comemorar resultados do que fazer festa para anunciar metas. Será um Governador muito diferente de todos o que Rondônia já teve. Torcemos para que seja o melhor também, porque o sucesso dele significará um Estado e uma vida melhores para todos nós!
DANIEL CUMPRIU A MISSÃO
Daniel Pereira deixa o governo depois de pouco mais de oito meses, com resultados positivos. Na verdade quando ele assumiu, dizia-se que seria mamão com açúcar comandar o Estado, porque Confúcio Moura deixara tudo certinho, organizado, bonitinho. Não houve nada disso Afora o fato das contas estarem organizadas e Rondônia ser um das poucas unidades da federação no azul, os desafios enfrentados por Daniel foram imensos. Da dívida do Beron, que voltou a ser paga; da dívida impagável da Caerd; da transposição que andou cada vez mais lentamente; de decisões judiciais que poderiam ter colocado Rondônia em estado de calamidade financeira, como a que mandava o Estado pagar 350 milhões de reais em precatórios, Daniel teve que ter muito jogo de cintura para conseguir manter das coisas andando. E andando bem. Pagou todos os salários dos servidores antes do prazo; pagou fornecedores; sempre teve diálogo aberto e franco com a classe política; teve apoio da Assembleia e da bancada federal e chega ao fim do seu mandato com resultados bastante plausíveis. Seus amigos, correligionários e eleitores lamentam que ele tenha decidido não disputar a reeleição, porque teria boas chances. Daniel preferiu cumprir seus acordos políticos e ficar fora. Em 15 de janeiro, depois de curtas férias, ele assume a superintendência do Sebrae.
O FUTURO SEM CÂMARAS DE VEREADORES?
No Brasil ideal, aquele que um dia virá, em que só sobreviverão instituições do serviço público realmente vitais para que o pais ande, não haverá mais espaço para Câmaras Municipais de Vereadores. Ao menos nos moldes em que elas existem hoje. Sumidouros do dinheiro público, as Câmaras servem muito bem da porta para dentro, mas têm cada vez menos utilidade da porta para fora. Os eleitos passam dois anos quase só fazendo campanha para concorrem a uma cadeira de deputado estadual ou federal; vários outros só pensam em disputar a reeleição ou a Prefeitura e, no meio disso tudo, se sobrar tempo, de vez em quando, em casos que infelizmente ficam no terreno das exceções, há os que realmente trabalham unicamente direcionados para os interesses daqueles que os elegeram. Isso vale para Porto Velho, para todas as capitais e para a grande maioria das cidades brasileiras. A política é a essência das ações das Câmaras, quando deveria ser, antes de tudo, a preocupação com a coletividade, com seus problemas, fazendo cobrança diuturna ao Executivo para resolver as imensas dificuldades que enfrentam aqueles que mais precisam. Por falar nisso, nesta terça, assume a nova Mesa Diretora da Câmara de Porto Velho, em evento, a partir das 16 horas, no auditório da Unopar. Assume o vereador Edwilson Negreiros. Nada vai mudar.
PERDEMOS 4 POR CENTO DO PIB
Em 2019 teremos a metade dos feriados em meio de semana e em segundas e sextas, o que propicia os vergonhosos feriadões, que causam enormes prejuízos à economia do país, mas são quase uma final de Copa do Mundo para funcionários públicos, que não precisam produzir para receber seus salários e, mesmo não trabalhando durante vários dias num mês, por causa dos tais feriados, recebem integralmente seus vencimentos. Os prejuízos financeiros com tanto feriado em 2018, pode chegar a quase 300 bilhões de reais (isso mesmo, praticamente 4 por cento do PIB), mas parece que esse argumento não é suficiente para uma mudança radical nesse festival de feriados, que sói prejudica o país como um todo. E todo esse prejuízo foi causado apenas pelos feriados nacionais. Imagine-se quando se computar os estaduais e os municipais, a que número absurdo se chegará. Além disso, está na hora de se discutir também os feriados religiosos. Num país cuja Constituição diz que o Brasil é laico, não se entende tantos feriados religiosos em meio de semana, quando eles poderiam muito bem ser transferidos para sábados e domingos, diminuindo consideravelmente o prejuízo que temos tido. Em 2019, por sorte, três feriados cairão em sábados: Nossa Senhora da Aparecida, Finados e Independência. O 2 de abril de Tiradentes cairá num domingo. Não fosse isso, repetiríamos, de novo, as enormes peras econômicas que tiveram em 2018, por causa de tantos feriados e feriadões.
IMPOSTOS, TAXAS, IPVA...
O Detran de Rondônia aumentou suas taxas na faixa dos 15 por cento, num ano em que a inflação ficou próximo a 4,5 por cento e a UPF – Unidade Padrão Federal – em que se baseiam os cálculos para reajuste, superaram um pouco os 8 por cento. Qual a conta, então, para se chegar a quase o dobro da UOPF e três vezes e meia a inflação? Não há, ainda, resposta para essa pergunta. Enquanto isso, cresce o movimento, em Rondônia, pela cobrança de apenas 1 por cento de IPVA. Claro que é uma mobilização que segue a nacional, porque uma mudança nessa lei teria que partir dos órgãos federais, para valer para todo o país. Hoje, quem compra um carro na faixa dos 50 mil reais (carro médio, popular), paga 1.500 reais de \IPVA e, mesmo sendo seu o veículo e mesmo pagando inúmeras outas tacas e emolumentos, o proprietário continuará pagando o imposto para poder andar com seu veículo durante os próximos nove anos. Não é um abuso que precisa ser corrigido. O presidente Jair Bolsonaro já avisou que vai colocar o dedo nessa e em outas cobranças absurdas dos Detrans país afora. A primeira já foi anunciada: renovação de carteira de habilitação apenas a cada dez anos e não mais cinco, como é agora. Será que essas medidas vão chegar ao IPVA, uma excrescência tributária que o brasileiro é obrigado a pagar todos os anos? Espera-se que sim.
ENERGIA DE MÁ QUALIDADE?
Há uma legislação sinuosa, complexa, anticonsumidor, quando se trata de cobrar de estatais eventuais prejuízos que sofre quem paga os maiores impostos do Planeta. As empresas – tanto as do Estado quanto as privadas – sabem cobrar tudo e mais um pouco, mas são refratárias (até porque protegidas por legislação em que o consumidor é tratado como um chato, quando vai à busca dos seus direitos), quando se trata de indenizações por danos. O introito vem ao caso para se comentar o que está acontecendo com a energia elétrica, em algumas regiões do Estado, mas principalmente em áreas de Porto Velho. Quem mora na região central e no Caiari, entre outras regiões da cidade, tem vivido dias de susto, pelas constantes quedas de voltagem, registrada tão seguidamente que, muitas vezes, só por uma espécie de milagre, todos os eletrodomésticos não são queimados e inutilizados. Um consumidor protestou contra a situação, exigindo que a nova dona da Ceron, a Energisa, trate de resolver esse assunto. E, ao mesmo tempo, que informe ao consumidor como ele deve proceder, para ser indenizado, caso perca aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, por causa da energia de má qualidade que está sendo distribuída. O espaço está aberto para que a Energisa se pronuncie e oriente seus clientes.
PERGUNTINHA
O que você está fazendo, de real e concreto, em termos de mudanças, para que o 2019 que esta chegando seja mesmo um grande e feliz Ano Novo?
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O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
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