Terça-feira, 14 de março de 2023 - 06h20
SÓ O CASO MARIELLE INTERESSA À MÍDIA. OLAVO,
TONINHO, CELSO DANIEL, EDUARDO CAMPOS E TEORI ZAVASCKI SÃO MORTES QUE CAÍRAM NO
ESQUECIMENTO
Sob o domínio da
esquerda, a mídia brasileira, há anos, só dá espaço para os casos de morte que
envolvem seus parceiros, sempre colocados como os mais importantes, aqueles a
quem as autoridades têm a obrigação de resolver. Já os outros, ah!, esses podem
cair no esquecimento. O caso de Marielle Franco (e do seu motorista) ela até
então, personagem sem qualquer brilho na política, tem merecido espaços imensos
na imprensa. Cinco anos depois, a morte da vereadora é relembrada todos os
dias, com a mídia esquerdista, agora reforçada pelo governo que apoia, fazendo
textos, editoriais e sensacionalismo, praticamente santificando a vítima e,
inclusive, tentando colocar o crime no colo do ex-presidente Bolsonaro, como a
TV Globo tentou fazer. Contudo, jamais é dado espaço e nunca o foi dado, a
tantas outras mortes, essas sim, de personalidades de proa da política
nacional, quando a vítima pode ser suspeita de envolvimento com viés que envolva
interesses que não sejam os dos adversários. Um desses casos aconteceu aqui
mesmo, em Porto Velho, em 16 de outubro de 1990, portanto há mais de 32 anos.
Olavo Pires, então senador e virtual Governador, foi metralhado em frente à sua
empresa. O crime nunca foi esclarecido. O caso Olavo e vários outros, para a
mídia, foram apenas eventos fortuitos, com nenhum sintoma de crimes, mesmo as mortes
de antigos aliados petistas ou de petistas que deixaram de rezar pela cartilha
da sigla.
Por ordem cronológica, o
primeiro caso cheio de interrogações foi o do ex-prefeito de Campinas, Toninho
do PT, assassinado em setembro de 2001. Vinte e dois anos depois, o caso nunca
foi esclarecido, mesmo com vários depoimentos de seus familiares, afirmando que
a morte foi para impedir que Toninho fizesse graves denúncias. Poucos meses
depois, em janeiro de 2002, foi a vez do registro do ataque brutal ao então
prefeito de Santo André, Celso Daniel, um crime insolúvel, apesar das dezenas
de investigações que apontaram de tudo, menos o que realmente matou o que era,
então, um dos expoentes da política nacional. Mais um caso que até hoje deixa
dúvidas, mas sempre tratado apenas como um trágico acidente, foi o do voo que
levava o candidato à Presidência, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
que bateu num prédio em Santos, no dia 13 de agosto de 2014. Campos estava
perto de chegar ao segundo turno da eleição daquele ano, onde acabaram
disputando Dilma Rousseff contra Aécio Neves e a petista foi eleita.
O último caso, sempre
tratado como outro acidente aéreo comum, foi o da morte do então ministro do
STF, Teori Zavascki, que pereceu quando o avião em que estava caiu no mar, em
Parati, em 2017. Para recordar, Zavascki era o relator da Operação Lava Jato e
estava prestes a divulgar seu relatório final, envolvendo algumas das maiores
autoridades da nossa política e do empresariado nacional, quando pereceu. Ele
foi substituído pelo hoje super ministro e hoje dotado de todos os poderes,
Alexandre de Moraes.
A VOLTA DO BOM SENSO: NOVO DECRETO MANTÉM
IPTU COM MESMO VALOR DE 2022, ACRESCIDO DA INFLAÇÃO
Fim da novela. O cachimbo da paz foi aceso,
entre Prefeito e Vereadores. Em uma reunião com os vereadores, na manhã desta
segunda-feira, o prefeito Hildon Chaves bateu o martelo e cancelou todos os
aumentos que estavam previstos no decreto de 23 de dezembro do ano passado. Ou
seja, o contribuinte, neste ano, vai pagar o mesmo valor do IPTU que pagou no
ano passado, com apenas a correção dos índices inflacionários. Exemplo: quem
pagou 500 reais, vai pagar os 500 mais cerca de 5 por cento da inflação.
Pagaria então, 525 reais. Quem pagou 1 mil reais, vai pagar 1.050 reais. Todo o
projeto aprovado na Câmara foi suspenso. A segunda ideia, de parcelar o aumento
em 10 anos, também fica no passado. Agora,
serão feitos novos estudos, para atualização da planta genérica de valores, com
a atualização do valor venal dos imóveis, para só então, em 2024, ser criada
uma nova lei para começar a atualizar o que será pago, já que há duas décadas os
valores não são atualizados. Foram quase duas semanas de protestos na maior
cidade do Estado. A gritaria foi generalizada, até que a Prefeitura avisou que
substituiria o decreto dos super aumentos por outro, que diluía o reajuste em
dez anos. Também não deu certo. A pressão foi aumentando, até que a reunião da
segunda-feira, entre Prefeito e Vereadores, selou a solução. Bom senso, no
final. Era tudo o que se pedia.
APENAS 11 POR CENTO DO TOTAL DE 119 MIL
IMÓVEIS PAGARIAM MAIS QUE 1.200 REAIS POR ANO NA PRÓXIMA DÉCADA, MAS DECRETO
NÃO FOI CONFIRMADO
Ainda sobre a questão do IPTU, agora
superada, o prefeito Hildon Chaves comentou sobre alguns números que envolvem a
situação, na sua cidade. Há alguns detalhes que precisam ser de conhecimento dos
porto-velhenses, ao menos para que estejam informados sobre a situação do
principal tributo pago ao município. Por exemplo: dos cerca de 119 mil imóveis
cadastrados, 54 mil pagariam, caso o projeto da amortização em dez anos (agora
suspensa), no máximo 300 reais/ano. Perto de 45 mil deles, pagariam entre 600 e
900 reais. Menos de cinco mil pagariam mais de 1.200 reais. O problema mais
grave, nos cálculos da Semfaz, estaria em apenas 13 mil do total de imóveis que
pagam IPTU. Ou seja, estes 11 por cento, pagariam nada menos do que 30 milhões
de reais? ano, caso o projeto tivesse ido adiante. Para os cálculos que foram feitos antes da
decisão de que os valores voltariam aos pagos em 2022, a imensa maioria dos
proprietários pagariam, em dez anos, praticamente menos de 1.200 reais. Já nos
casos dos donos de maiores áreas (como uma, de mais de 110 mil metros
quadrados, perto do Shopping) os valores realmente seriam muito altos. Neste
exemplo, o proprietário paga hoje (e pagará ao menos mais um ano, o de 2023),
apenas 13 mil reais. Seu IPTU, com a nova planta de valores, se implantada,
elevaria o valor para 145 mil a serem pagos em uma década. Agora, tudo zerou. Ao
menos até 2024.
POLICIAL DE ARIQUEMES É A NOVA
SUPERINTENDENTE DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL EM RONDÔNIA
Elas estão com tudo, inclusive na
segurança pública. As mulheres estão ocupando postos dos mais importantes em
Rondônia, escolhidas a dedo por representantes do governo federal. Primeiro foi
a nova delegada da Polícia Federal, Larissa Magalhães Nascimento, uma policial
ainda jovem, mas com grande experiência, que veio do Acre para comandar a
importante superintendência de Rondônia. Ela assumiu o posto há alguns dias.
Agora, outra mulher vai comandar uma polícia com ainda grande maioria de
homens: a Polícia Rodoviária Federal. A nomeação da rondoniense de Ariquemes,
Luciana da Silva Alves, que começou sua carreira na Polícia Militar aos 18 anos
e que, desde 2014 está na PRF, foi publicada no Diário Oficial desta
segunda-feira. Luciana estava atuando, nos últimos tempos, na PRF de Santa
Catarina, depois de longo tempo como uma personagem destacada na equipe dos
rodoviários de Porto Velho, onde marcou sua passagem com vários avanços na
carreira, incluindo-se aí uma especialidade em pilotar motos e dá aulas sobre
abordagem policial. Considerada uma das profissionais mais capacitadas para a
função que o comando da PRF poderia escolher, Luciana volta à capital do seu Estado
de nascimento para ocupar o mais alto posto regional da instituição. Ela
substitui no cargo o então superintendente Romel Dantas.
DEPUTADA CONVIDA PARA INAUGURAÇÃO DO SEGUNDO
HOSPITAL NO ESTADO, TAMBÉM CONSTRUÍDO COM SUAS EMENDAS
Há momentos em que um parlamentar que
representa muito bem sua comunidade, precisa ser destacado, já que em muitos
casos o que se ouve da população são críticas aos seus representantes, por não
cumprirem o que prometeram nas campanhas. Neste raciocínio, Rondônia tem tido
sorte, já que a maioria dos seus parlamentares têm conseguido mostrar serviço.
Um desses casos é o da deputada federal Silvia Cristina. Neófita na política
nacional, em 2018, ela foi eleita para um mandato de quatro anos no Congresso,
surpreendendo a muitos que não acreditavam que ela pudesse se eleger. Silvia,
mesmo enfrentando um câncer, superou tudo e fez um mandato exemplar,
destacando-se, entre outras muitas ações, a entrega de um hospital de prevenção
ao câncer em sua cidade, Ji-Paraná, que hoje atende a milhares de rondonienses
de vários municípios. Reeleita, com justiça, com o dobro dos votos da primeira
disputa, a parlamentar continuou seu trabalho em busca de soluções para nossa saúde
e conseguiu recursos, na ordem de 32 milhões de reais, para construir mais uma
obra espetacular: um hospital completo de reabilitação para pessoas com
deficiência, que ela denominou de Dream da Amazônia, que será inaugurado no
próximo 3 de abril, uma segunda-feira, a partir das nove horas da manhã. Sílvia
Cristina participou do programa Papo de Redação, na Parecis FM, nesta segunda,
para convidar os Dinossauros e toda a população, para a grande festa de
abertura do novo sonho da saúde rondoniense, que agora se torna realidade. Ele
vai funcionar junto ao Hospital do Câncer, na BR 364, em Porto Velho.
FERNANDO MÁXIMO, MAURÍCIO CARVALHO E SILVIA
CRISTINA DISPUTAM A LIDERANÇA DA BANCADA FEDERAL
Dos onze membros (três senadores e
oito deputados federais), três parlamentares estão na disputa pela liderança da
bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional. Dois são homens e estão no
primeiro mandato e uma é mulher e foi reeleita. Não se sabe quais as
possibilidades de cada um, mas apenas que a decisão sai esta semana ainda. Os
candidatos são o parlamentar mais votado para a Câmara Federal, o médico e
ex-secretário de saúde do Estado, Fernando Máximo. O outro é o ex-vice-prefeito
da Capital e também deputado de primeiro mandato, Maurício Carvalho. Silvia
Cristina é a representante feminina que está buscando a liderança da bancada.
Há alguns dias atrás, chegou-se a ouvir que o senador Confúcio Moura, o único
da bancada federal próximo ao novo governo, seria um nome muito viável para a
liderança. Contudo, esta teoria não foi adiante, até porque os outros dez nomes
são oposição a Lula e o grupo político que comanda o país. Como 70 por cento
dos rondonienses que foram às urnas, disseram sim a Bolsonaro e não a Lula, é
muito provável que isso tenha pesado na decisão da ampla maioria em não abraçar
a liderança de Confúcio que, aliás, não havia se pronunciado sobre o assunto e
nem mostrado interesse em nenhum momento. Outro nome forte, que foi por cinco
vezes líder da bancada, o também reeleito Lúcio Mosquini, preferiu não tentar repetir
seu comando. A primeira tentativa do grupo é escolher um nome de consenso, mas
até agora isso não ocorreu.
DOS 2.151 “TERRORISTAS” PRESOS, 380 AINDA
ESTÃO NA CADEIA. FALTA AGORA UMA CPI PARA ESCLARECER TUDO SOBRE O 8 DE JANEIRO
Homens e mulheres idosos, jovens,
trabalhadores comuns, comerciantes, caminhoneiros, pequenos empresários: todos
esses e muito mais gente de várias profissões, muitos dos quais sequer se
aproximaram dos prédios dos três Poderes, atacados por vândalos, o 8 de
janeiro, estavam entre os 2.151 presos nos dias seguintes. Um grande número dos
que estavam em frente aos quartéis, foi convidado para entrar em ônibus e,
quando todos deram por si, estavam detidos e, dentre eles, todos chamados de
terroristas, pelo STF e pela mídia esquerdista. Todos aqueles que participaram
diretamente dos atos devem ser processados e condenados pelos crimes que cometeram.
Mas o que cometeu, por exemplo, uma idosa de mais de 70 anos, que ficou vários
dias presas, apenas por protestar contra a eleição e pedir a intervenção dos
militares? Hoje, a imensa maioria já foi solta pelo STF, mas há ainda, pelo
menos 380 presos. Obviamente que houve exageros nas punições, há suspeita de
gente infiltrada e, mais que tudo, essa situação toda deve ser esclarecida,
porque o País tem direito de saber a verdade. E nada melhor do que uma CPI para
que tudo seja trazido ao conhecimento da população. É esta Comissão, mista
entre Câmara e Senado, que o atual governo está desesperado para não permitir
sua instalação. Por que será?
MENOS DESEMPREGO DO PAÍS EM RONDÔNIA É
NOTÍCIA NACIONAL. E ROCHA ESTÁ NOS ESTADOS UNIDOS, EM BUSCA DE MAIS PARCERIAS
Na economia do Estado, as notícias continuam boas, embora na área do comércio ocorra, como em todo o país, uma retração nas vendas, principalmente pelo receio do consumidor em gastar, antes de saber exatamente qual a política econômica que o novo governo vai abraçar. Mas, ao menos por enquanto, há bons indícios. O setor do agronegócio continua crescendo, mesmo com o temor de novas invasões a propriedades produtivas, os membros dos movimentos de sem-terra, que têm atacado fazendas em outras regiões do país. Não há o que se queixar do emprego, ao menos neste momento. Rondônia é hoje o Estado com menor índice de desemprego do país, ao lado do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina, segundo dados oficiais do IBGE. Neste final de semana, este grande avanço do nosso Estado mereceu destaque na imprensa nacional, inclusive na Folha de São Paulo, jornal que raramente é simpático ao governo rondoniense, por razões que todos conhecem. Enquanto isso, o governador Marcos Rocha está nos Estados Unidos, em busca de mais parcerias internacionais e apoio financeiro às causas da defesa ambiental. Ele iniciou a semana num encontro em Boston, cidade que anualmente sedia, por exemplo, o “Brazil Conference”, evento promovido pela comunidade brasileira para discutir temas como política, economia, cultura e sociedade. A nona edição do evento será em abril próximo. Não havia ainda, até a noite desta segunda-feira, mais detalhes sobre a presença de Rocha em Boston e nem sobre sua comitiva.
PERGUNTINHA
Você concorda com a decisão do governo Lula
de controlar (a palavra usada é “regulamentar”) as redes sociais ou teme que
isso possa indicar a volta da censura e do controle da opinião?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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