Sábado, 13 de outubro de 2018 - 20h28
SOZINHO, O NOVO PRESIDENTE NÃO VAI LONGE. QUEM
ELEGÊ-LO TERÁ QUE AJUDÁ-LO A GOVERNAR, NA PRÁTICA
A menos que ocorra um milagre; que o Sargento Garcia prenda o Zorro; que um meteoro parecido com o que exterminou os Dinossauros há 65 milhões de anos caia na Terra; a menos que Lula seja solto hoje e autorizado a concorrer à Presidência; a menos que ocorra algo inimaginável, a eleição no Brasil já esta definida. Vamos gastar milhões e milhões de reais, aliás, jogar fora, num segundo turno em que só vai servir para perdermos tempo. Afora as pesquisas de institutos que perderam completamente a credibilidade, como Data Folha e Ibope, qualquer brasileiro que não seja descerebrado, sabe que Jair Bolsonaro será eleito, facilmente, daqui a duas semanas. Vamos apenas jogar dinheiro no lixo, mas vá lá, as regras democráticas têm que ser cumpridas. O que temos que pensar é daqui para a frente. Como será o novo Governo, que chegará embasado na grande maioria dos votos dos brasileiros? Que tipo de apoio teremos que dar ao novo comandante do país, para que ele não sucumba e acabemos voltando às mãos dos que quase nos destruíram nos últimos anos? É bom pensar que o Brasil está envolvido não só na lama da corrupção, mas também numa das maiores crises econômicas de todos os tempos. Está na hora do eleitorado de Bolsonaro começar a dizer o que vai fazer, de prático, para ajudá-lo a governar. Um exemplo simples: se cada empresário que o apoia contratar um desempregado ou, os médios e grandes contratarem dois ou até três, no primeiro dia de governo dele, abrigaremos quantos milhões brasileiros sem trabalho, de imediato? Parece algo impossível e absurdo, mas não é. É só um exemplo concreto, embora perto de um sonho, apenas, para ajudar nosso país. O Presidente vai precisar de apoio real e não só no discurso. Há muitos outros temas que precisam ser abordados, a curto, médio e longo prazos, para que não voltemos à era da escuridão.
Há ações imediatas a serem cumpridas, mas a criação de empregos tem que ser prioridade total e absoluta. As questões relacionadas com a segurança pública, também têm que ser atacadas logo. O Presidente vai precisar do apoio do Congresso para mudar a legislação criminosa que temos, de apoio aos bandidos e transformá-la em um pacote de leis em defesa real das pessoas de bem e da sociedade brasileira, vítima do crime. Fim da progressão de pena para quem não é primário; fim da maioridade penal; penas duríssimas para crimes hediondos e para membros de facções criminosas, são passos vitais e urgentes. Na educação, guerra total ao ensino ideológico e ao de sexo para crianças. Na saúde, mudança radical no sistema atual, onde uma estrutura putrefata e mal gerida, engole bilhões e bilhões de reais, enquanto o cidadão comum sofre atirado às traças e ao chão dos hospitais. Os que destruíram nosso país, vão fazer de tudo para atrapalhar, porque só vivem em torno da sua ideologia. Os brasileiros que vão eleger o Presidente têm que ajudá-lo, porque, sozinho, ele não vai longe...
AQUI, UM SEGUNDO TURNO IMPREVISÍVEL
Em Rondônia, a disputa pelo segundo turno está acirrada O fenômeno
Bolsonaro certamente está ajudando muito ao candidato do PSOL, o coronel
Marcos Rocha. Mas que não se subestime a força eleitoral, a experiência
e o poder de convencimento de Expedito Júnior, um político que tem uma
longa história na vida pública do Estado. O novo do Coronel Marcos se
confronta com as experiências do talentoso tucano e é essa a dúvida que o
eleitor vai levar para as urnas. A campanha eleitoral do turno decisivo
começou na sexta, ainda em tom soft e apenas apresentando ideias e
propostas. No sábado, ambos foram sabatinados pelos Dinos, na
SICTV/Record. Nas redes sociais, contudo, a disputa já esquentou, com os
partidários de ambos atacando o antagonista, ainda sem golpes abaixo da
linha da cintura. A verdade é que Expedito (e a grande maioria dos
analistas e que conhecem profundamente a política local) jamais
imaginavam esse cenário de segundo turno. Todos tinha convicção que ele
seria entre Expedito e Maurão de Carvalho. O fenômeno Bolsonaro (o
presidenciável ganhou no Estado com 62 por cento dos votos), contudo,
mudou o quadro que nenhuma pesquisa também conseguiu detectar. A
situação se manterá no segundo turno ou Expedito conseguirá se manter à
frente e ganhar a eleição do surpreendente adversário bolsonarista? Essa
previsão, é claro, é impossível de se fazer, agora.
ASSEMBLEIA COMEÇA A MUDAR
A
composição da Assembleia Legislativa pode não ser ainda a definitiva. É
bom que fiquemos atentos, porque pode mudar muita coisa, já que o
Ministério Público anda agindo e investigando muita coisa. Aliás, as
transformações já começaram. O TSE considerou válidos votos da
Professora Valdecira, do PSC, tirando da ALE o deputado Jean Mendonça,
de Pimenta Bueno e colocando em seu lugar Geraldo da Rondônia, de
Ariquemes. Pode vir mais: há uma chance real do deputado do PR, Ribamar
Araújo, assumir uma das vagas. Ele depende do julgamento do caso do
candidato Dr. Ferrari, que fez mais de sete mil votos e que está com sua
candidatura considerada impugnada, pelo TRE. Caso os votos de Ferrari
sejam validados, para Ribamar, para quem faltaram apenas 70 votos para
se eleger em sua coligação, ele estará dentro e quem sairá será a
representante de Vilhena, a deputada hoje eleita Rosângela Donadon. O
assunto ainda não está decidido. Nessa próxima semana, certamente o
caso será definido. Enquanto isso, a coluna pede desculpas por um erro
de digitação e revisão. Foi publicado na última sexta que o deputado
José Lebrão fez 31 mil votos. Errado. Na verdade, foram perto de 21 mil
os votos conquistados pelo campeão de sufrágios em Rondônia, para a
Assembleia.
NOVA LIDERANÇA DE ARIQUEMES
Em
Ariquemes, se consolida uma nova liderança. Depois do jovem prefeito
Thiago Flores, hoje no PSL de Bolsonaro, na última eleição municipal,
outro político se destacou nesse último pleito. A reeleição de Alex
Redano, do PRB, que obteve 13.233 votos e foi o sexto mais votado entre
todos os que vão compor o parlamento rondoniense nos próximos quatro
anos. Alex Mendonça Alves se tornou Alex Redano, grande promotor de
eventos da região. Trabalhou durante 12 anos com cursos de modelos,
palestras, bailes, shows de acrobacia de motos e vários eventos. Isso
lhe garantiu popularidade em toda a Grande Ariquemes, tanto que em 2004
se candidatou a vereador, sendo eleito com 663 votos, o mais votado de
sua coligação. Durante dois anos ele tentou conciliar as tarefas de
vereador com as de promotor de eventos, mas não foi possível. Assim,
passou a se dedicar inteiramente à política, trabalhando em projetos
sociais. Até que em 2014 se elegeu deputado. Atualmente, ele é o
terceiro secretário da Assembleia Legislativa, coisa rara em se tratando
de deputado que estava no primeiro mandato. Ele tem obtido recursos
principalmente para a região da grande Ariquemes. Casado com a vereadora
Carla Redano, também do PRB, ela está muito cotada para ser a nova
presidente da Câmara. O casal se destaca na política da sua região.
Vamos ouvir muito falar deles, ainda, na vida pública rondoniense.
É ESSA A JUSTIÇA QUE QUEREMOS?
O
criminoso assassinou um professor com requintes de crueldade. Sem dó e
nem piedade. Depois, decapitou sua vítima e esquartejou o corpo. Preso,
foi a julgamento nessa semana. Confessou o crime, contou detalhes e foi
condenado a 13 anos de prisão, “em regime inicialmente fechado”. Isso
significa que um crime brutal desses premia o assassino com pouco mais
de dois anos de cadeia, quando então ele estará apto a entrar para o
regime semiaberto. Em breve, poderá começar a cumprir outra pena, a
domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Vamos lá! Isso é punição para
um assassinato envolvido em tal brutalidade? É essa a lei feita para
punir quem mata um ser humano, usa de uma absurda crueldade e ainda
esconde o cadáver, dando mais um tom lúgubre a uma ação que supera todas
as cenas brutais de filmes de terror? O que fizeram com nosso país,
onde um assassino deste porte pode estar nas ruas, novamente, em pouco
mais de 24 meses? É isso que queremos para o nosso Brasil? Essa absurda e
doentia impunidade não terá também responsabilidade nos 60 mil
assassinatos por ano, já que os matadores não temem o peso da lei?
Enfim, é mais uma decisão lamentável, baseada em leis pífias e de apoio
ao crime, que envergonham todos os cidadãos de bem desta terra
brasileira. Lamentável!
UMA DIA PARA NÃO SE ESQUECER
Foi
uma festa incrível, com um público de milhares de pessoas, com as
crianças sendo levadas à euforia e à alegria total, quando mais de 500
bicicletas foram sorteadas, além de outros prêmios. Shows, dança,
animação. A sexta-feira foi um dos dias como poucas vezes se viu em
Porto Velho. O Parque dos Tanques, que já recebeu grandes públicos em
suas antigas festas agropecuárias, viveu uma sexta para entrar na
história. Muita gente usou o transporte coletivo do Consórcio SIM,
gratuito, para participar da grande festa. O sucesso tem muitos
responsáveis e todos merecem destaque pela grandeza e o sucesso do
evento, mas obviamente não se pode deixar de evidenciar o trabalho
incansável da primeira dama, Ieda Chaves, que conseguiu realizar uma das
maiores comemorações da sua cidade, com praticamente zero de gastos de
dinheiro público. Quando o prefeito Hildon Chaves chegou ao Parque e viu
a multidão, certamente se sentiu orgulhoso pela forma como sua esposa
comandou, organizou e liderou tudo, claro que ajudada por uma grande
equipe. O Dia da Criança em Porto Velho também chegou aos distritos,
onde dezenas de crianças também foram sorteadas com bicicletas. Todo o
evento foi feito em parceria com empresas e com dinheiro arrecadado em
eventos sociais. Foi quase custo zero para uma festa que reuniu milhares
e milhares de pessoas. É uma lição para quem só sabe fazer alguma coisa
para a população, se avançar sobre os cofres públicos.
FERIADÕES E MAIS FERIADÕES!
Vem
aí mais um feriadão. E não será o último do ano. O 2 de novembro,
Finados, cai numa sexta-feira. Maior ainda será o feriadão de Natal. Ele
começará numa quarta, 24 de dezembro, véspera e dia 25, feriado de
Natal. Certamente será emendado com a sexta, dia 26 e com o final se
semana. É o país da economia decadente, quase destruída, mas que vive em
função de feriados e feriadões em meio de semana, como se fôssemos uma
economia de Primeiro Mundo e não estivéssemos na “M” em que estamos, Os
serviços públicos paralisam, beneficiando quem é servidor e não precisa
ter produtividade para receber seu contra cheque no final do mês.
Grandes prejuízos têm a indústria e, mais que tudo o comércio, que vive
grande parte do mês apenas para arrecadar dinheiro para pagar todos os
pornográficos impostos que nos cobram para manter a obesidade mórbida do
Estado, como instituição. Essa questão do numero absurdo e inexplicável
de feriados e feriadões precisa ser enfrentado pelo próximo Governo e o
próximo Congresso. Com exceção do 1º de janeiro, 21 de abril, 7 de
setembro e Natal, todos os demais feriados podem ser comemorados em
domingos. Por que não? Ora, porque quem manda nesse país não é quem
produz...
PERGUNTINHA
Aqui em Rondônia, na
disputa pelo Governo, você já decidiu entre Expedito Júnior e Marcos
Rocha ou vai esperar ainda o andamento da campanha para definir o seu
voto?
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