Domingo, 20 de junho de 2021 - 06h01
DECRETO POLÊMICO DO GOVERNO DEPENDERÁ MUITO DE MUDANÇAS
NA SOCIEDADE ANTE A PANDEMIA. DARÁ CERTO?
A polêmica está no ar! Novo decreto estadual, que
libera quase tudo; prevê a volta das aulas presenciais para agosto e a volta da
economia a alguma coisa perto da normalidade, com cuidados, tem, claro, questões
positivas. Mas, ao mesmo tempo, traz temor, porque seu resultado positivo em
relação à pandemia, depende muito de como vai se comportar a sociedade. E essa
é uma questão que há que se levar em conta, porque embora a maioria continue cuidando
de si e dos outros, há, no outro lado da moeda, milhares de irresponsáveis, de verdadeiros
sociopatas, que ignorando todos os perigos, continuam praticando atos
criminosos, sabendo que jamais serão punidos à altura dos delitos que têm
cometido. A liberação de shows e festas com até 999 pessoas, casamentos com 150
e outras decisões neste contexto, apontam a tendência da volta à normalidade,
na medida em que a vacinação se amplia e, em breve, todos os componentes de
grupos de risco e com comorbidades estarão imunizados. Mas será isso suficiente
para dar a segurança que precisamos de que não haverá uma nova onda de
contágios e mortes pelo vírus? São essas as questões centrais que só o tempo
responderá. O risco é grande e calculado. O governo também autoriza a volta das
cirurgias eletivas, imediatamente nos hospitais e clínicas particulares, mas
apenas depois de um novo decreto da Sesau, para o setor público. As cirurgias
eletivas que não necessitarem de internação, de UTI e outros equipamentos
prioritários para o combate à Covid 19, já poderão começar a serem feitas.
A questão toda é que o decreto levantou polêmicas pesadas. O prefeito Hildon Chaves avisou que não irá cumprir, no quesito da liberação de shows e festas para grandes grupos. Pelas redes sociais, chegou a chamar a decisão de bizarra, avisando que iria lançar um decreto municipal, proibindo tais atividades. Os agentes penitenciários já conseguiram, na justiça, uma liminar que impede a volta da visitação normal aos presos, até que todos eles, agentes, estejam vacinados. Líder do empresariado da Capital, Chico Holanda afirmou que considera temerosa uma abertura deste nível, neste momento, porque há risco de que se tenha que fechar tudo de novo, mais à frente. O governador Marcos Rocha e sua equipe técnica, ao tomarem a decisão que tomaram, sabiam a repercussão que ela teria. Por isso, certamente a basearam em estudos e análises da situação atual e das projeções em relação à doença, que ainda tem números altos em termos de contágio, mas muito menos internações e mortes do que há cerca de um mês atrás. O problema, sublinha-se novamente, é que, no caso do decreto do governo, o maior risco é confiar que toda a sociedade vai mudar e, ao participar de eventos como os que foram liberados, irá ter cuidados consigo e com os outros. Lamentavelmente, se depender de grande número de rondonienses irresponsáveis, os resultados poderão ser muito ruins. Esperemos, contudo, que tudo se encaminhe como o projetado pelo Governo.
SECRETÁRIO
DIZ QUE É IMPORTANTE LER O DECRETO, PARA TER OPINIÃO CORRETA
Na manhã deste sábado, o secretário Fernando Máximo,
da saúde, fez um apelo para que as pessoas, antes de fazerem críticas contra o
decreto, que o leiam. Para ele, há muitas opiniões, principalmente nas redes
sociais, de críticas à decisão do governo, sem o devido conhecimento do
assunto. Por exemplo, citou a questão de que só poderão ter acesso a festas ou
shows com até 999 pessoas, quem tiver feito o teste para Covid e, obviamente,
for negativado. Para entrar no evento, o nome da pessoa testada tem que ser
comunicada ao órgão sanitário municipal e seu nome precisa constar de uma
lista. Senão não entra. Máximo fez uma comparação: “é mais seguro ir a um lugar
onde quase mil pessoas estão negativadas para o vírus ou em algum outro evento
com 100 pessoas, por exemplo, onde não se sabe quem está e quem não está
contaminado?” O secretário argumentou ainda que nem o governo e nem todos os
órgãos envolvidos na criação e edição do novo decreto seriam irresponsáveis em
lançá-lo sem os devidos cuidados. Máximo considera que é importante a opinião e
participação dos rondonienses na questão, mas pede apenas que, para que seja
dada uma opinião justa, que o decreto seja lido na sua íntegra.
TRANSPOSIÇÃO:
BANCADA FEDERAL PEDE AUDIÊNCIA URGENTE COM BOLSONARO
Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter
concedido entrevista a Everton Leoni, no SICNews (SICTV/Record, segunda à
sexta, 20 horas), a bancada federal se mobilizou. Questionado sobre a
paralisação dos processos de transposição dos servidores rondonienses,
Bolsonaro disse que sabia pouco sobre o assunto, mas que trataria dele com
alguém da bancada federal do nosso Estado. No dia seguinte, à primeira hora, o
coordenador da bancada, deputado Lúcio Mosquini, enviava ao Palácio do Planalto
um pedido de audiência com a maior urgência possível, com o chefe do Governo. O
documento, assinado pelos oito deputados federais e pelos três senadores, pede
a conversa com Bolsonaro exatamente para tratar do tema da transposição, atendendo
ao que o próprio Presidente falou durante a histórica entrevista à SICNews. Até
o sábado, a data da audiência ainda não tinha sido marcada, mas a tendência é
de que ela seja realizada ainda durante esta próxima semana que está chegando.
Depois dela, os processos finalmente andarão?
JI-PARANÁ:
SEGUNDA CIDADE DO ESTADO AINDA VACINOU MUITO POUCO
A Prefeitura nega que os números estejam corretos. O
prefeito Isau Fonseca, foi às redes sociais convocar as equipes de vacinadores
para atenderem a população até às 22h30. O problema, para ele e sua cidade, são
as informações oficiais do Ministério da Saúde. Por eles, até o meio desta
semana Ji-Paraná recebera nada menos do que perto de 54 mil doses de vacinas. Mas
utilizou, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, apenas 14.344 (9.437 na
primeira dose e 4.902 na segunda). Ou a administração da segunda maior cidade
do Estado está tratando a questão das vacinas como terceiro plano entre suas
prioridades ou está sendo incompetente, apesar de toda a tecnologia disponível,
para informar corretamente o andamento do seu programa de imunização. Ter
utilizado, pelos dados oficiais, apenas 27 por cento de todas as vacinas que
recebeu desde a chegada das primeiras doses, é um atestado de
irresponsabilidade. Como, numa cidade que tem mais de 130 mil habitantes,
aproximadamente, menos de 9.500 tenha recebido a primeira dose? A situação é
tão grave que, na relação dos 52 municípios do Estado, Ji-Paraná não figura
entre as que mais vacinaram. Está na hora de reagir!
ASSEMBLEIA
PERDE DOIS BONS DEPUTADOS, MAS GANHA OUTROS DOIS DE QUALIDADE
Ruim de um lado, bom de outro. Aliás, como é a vida.
Na Assembleia Legislativa, dois deputados, ativos e que têm valorizado seus
mandatos, com atuações destacadas, vão perder seus mandatos por pequenas
questões jurídicas, determinadas pela legislação eleitoral. Tanto Edson Martins
(MDB) quanto Aélcio da TV, cada um com seu estilo, registraram passagens
elogiosas no parlamento, com muito trabalho, com muitos projetos e parcerias
com as comunidades que representam. Aélcio também se destacou pela economia de
grandes quantidades de verbas que faziam em seu gabinete, devolvendo-a para o
setor da educação. Será sem dúvida uma perda para as regiões que ambos representam
e para seu eleitorado. Do outro lado, não se pode negar que os substitutos que
estão chegando, também são personagens destacados da política estadual. Ribamar
Araújo, o primeiro suplente, que ocupará a vaga de Aélcio, é um político sem
qualquer desvio na vida pública. Durante toda a sua longa carreira política,
jamais se envolveu em qualquer ação que não fosse correta. Foi injustiçado na
última eleição, ficando de fora da ALE por poucos votos. Saulo Moreira, de
Ariquemes, também já foi deputado, com uma carreira destacada. Rondônia perde
momentaneamente por um lado da moeda, mas ganha também pelo outro. Saem dois
bons deputados e assume outra dupla valorosa.
SETE
MORTES EM DOIS DIAS NAS RODOVIAS E ESTRADAS DE MACHADINHO
Três mortos num dia. Quatro mortos no outro. O
trânsito em Rondônia continua matando. No primeiro caso, uma família inteira
morreu. Pai, mãe e criança de seis anos. Em colisão de duas motos, na RO 133,
um casal e dois irmãos perderam a vida. As duas tragédias, que ceifaram tantas
vidas de gente jovem – o mais velho, entre as vítimas, tinha apenas 28 anos. Se
foi não só uma criança, mas um adolescente de 14 anos, outro de 17 e todos com
uma longa vida pela frente; O que causa mais preocupação é que as duas
tragédias aconteceram em Machadinho do Oeste e na zona rural, onde existem
muitas estradas e rodovias que se tornaram verdadeiros caminhos da morte.
Acrescente-se a isso, no nosso Estado, a Rodovia da Morte, a tenebrosa BR 364,
onde famílias inteiras também tem perecido. Mesmo nestes tempos de pandemia,
com as mortes e as dezenas de feridos que saem de seus veículos direto para o
hospital ou para o cemitério, condutores de caminhões, veículos comuns e motos,
continuam sem os devidos cuidados, andando em velocidades extremas em rodovias
e estradas sem condições ideais de tráfego, sem sinalização, esburacadas, com
pista única. Não é possível perdermos tantas vidas para um trânsito feroz, como
o nosso!
JÁ
TEMOS 750 MIL VACINAS NO ESTADO E APLICAMOS 527 MIL NAS DUAS DOSES
Com as 27 mil vacinas (16.400 mil Pfeizer e 11 mil
Coronavac), que chegaram na sexta-feira, Rondônia já recebeu um total de
750.698 doses de imunizantes, desde que o Ministério da Saúde começou a nos
abastecer. Até a sexta-feira, pelos números oficiais da Secretaria de Saúde do
Estado, a Sesau, 514.797 tinham sido
imunizadas. Até a quarta de manhã, tínhamos já, dentro de casa, nada menos do
que 723.298 vacinas. As mais de 27 mil doses da sexta não estão
computadas no total, para fins de comparações e dados oficiais, de até agora. A vacinação contra a Covid-19
começou no dia 19 de janeiro em Rondônia.
Cinco meses depois, pelos
números oficiais, as Prefeituras, responsáveis diretamente pelo programa de
imunização, vacinaram apenas 28,2 por cento da população com a primeira dose. O
Boletim 455 da sexta-feira, por exemplo, informava que haviam sido aplicadas
382.076 injeções com a primeira dose e outras 144.215 com a segunda. Os dados
são oficiais. Do total de doses
disponíveis até a quarta passada (cerca de 724 mil), já foram aplicadas 526.291
vacinas. Entre as vacinas não aplicadas e as separadas para a segunda dosagem,
o total bate nos 237 mil. Como o Governo do Estado, a Prefeitura de Porto Velho
e outras Prefeituras vão vacinar no final de semana, é bem possível que em
breve todas as doses que chegaram tenham sido aplicadas.
COMUNISTAS
TENTAM TROCAR DE PELE PELA SOBREVIVÊNCIA POLÍTICA. CONSEGUIRÃO?
Quem sabe não funciona? Comunistas históricos, agora
sob o risco de serem execrados pela imensa maioria do eleitorado brasileiro,
começam a se transformar em “socialistas”, que é a mesma coisa, mas com nome
diferente, para tentarem sobreviver na política nacional. Radicais como o
governador Flávio Dino, no Maranhão, está deixando o PC do B e ingressando no
PSB, para o disfarce/engodo ao eleitorado. O mesmo faz o extremista do PSOL,
Marcelo Freixe, que provavelmente nunca viu um operário de perto, mas quer a
“revolução do proletariado”, saindo do partido que o projetou e indo também
para o PSB. Outros comunistas históricos seguirão esses passos. Como o fazem
manifestantes (eles tentam, mas são cada vez menos nas ruas!) contra o governo,
tentando diminuir a cor vermelha das bandeiras e incluindo o verde e amarelo,
que certamente não são as suas cores preferidas. Amontoados, para parecerem ser
muito mais, aglomerados, usam faixas contra a aglomeração e pela vacina,
esquecendo-se que o Brasil é um dos países que mais vacinaram no mundo, já
tendo colocando injeções no braço de mais de 90 milhões de pessoas. Os
comunistas, defensores de ditaduras na Venezuela, em Cuba, na China e na Coréia
do Norte, querem se disfarçar de democratas, ao menos até chegarem ao poder. Se
chegarem (tomara que não!), aí sim, tirarão suas capas nobres e mostrarão suas
verdadeiras peles de lobo. Eles não!
PERGUNTINHA
Você já viu ou recebeu uma nota de 200 reais, aquela
que foi lançada há mais de um ano, em pleno início da pandemia no ano passado e
que se tornou muito rara nas mãos do brasileiro comum?
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