Domingo, 12 de março de 2023 - 07h12
TSUNAMI,
IMBRÓGLIO, FURACÃO: CASO IPTU PRECISA QUE AUTORIDADES ENCONTREM SOLUÇÃO
SENSATA. QUE O FAÇAM!
Há, ainda, muitas
questões a serem definidas em relação ao imbróglio do IPTU, um verdadeiro
furacão que atingiu Porto Velho, com consequências que, neste momento, são
impossíveis de se avaliar, em toda a sua plenitude. Não há ainda nenhuma
certeza (além da que os valores exagerados, que seriam cobrados numa só vez,
não mais o serão) sobre quando, como e muito menos quanto cada morador, que
possui imóvel na Capital do Estado, vai pagar pelo tributo. Há também outras
verdades, embora nem todas definitivas. O rompimento de parte dos vereadores,
temerosos da reação do seu eleitorado, com a Prefeitura, é uma das verdades
deste momento. O prefeito Hildon Chaves está tentando reconstruir sua base na
Câmara, mas é óbvio que está enfrentando muitas dificuldades. Um grupo de 14
edis, todos eles antes do episódio, aliados fiéis da administração municipal
(muitos com cargos e mais cargos na Prefeitura) concluíram que seria melhor,
todos de olho na eleição municipal de 2024, perder os anéis dos cargos do que o
risco de perder os dedos, pela reação raivosa de muitos porto-velhenses, pelo
lava mãos dos edis, que votaram a favor, por unanimidade, do polêmico projeto.
O grupo dos 14, que aliás, neste sábado, fez uma reunião a portas fechadas para
tomar decisões, trocou a boa relação com o governo de Hildon Chaves, pelo que
considera uma chance de sobrevivência política.
Claro que os
desdobramentos mais importantes do caso virão via novas negociações, novas
alternativas, mais tentativas de contornar o grave problema que atingiu, tal um
tsunami, tanto o grupo do Prédio do Relógio, do governo municipal, quanto todos
os membros da Câmara Municipal de Vereadores. Afora tudo isso, há várias
entidades envolvidas no assunto, exigindo não só a revogação do projeto de preços
superdimensionados, como também a segunda alternativa da Prefeitura, de diluir
os valores do IPTU em dez longos anos. Entram no jogo, ainda, os grandes
interesses políticos que envolvem a disputa pelo comando do município, pela
eleição de outubro do ano que vem, que parece distante, mas para uma terra onde
termina uma eleição e começa outra, está, na verdade, muito perto. O que o
porto-velhense espera é que as autoridades conversem, busquem um acordo correto
e entreguem para a cidade um projeto justo, que possa começar a corrigir o não
reajuste do valor venal dos imóveis por 20 anos, mas que, também, não chegue a
valores tão estratosféricos, como os que acabaram causando toda essa crise, num
momento em que Porto Velho estava indo muito bem, com boa administração,
avanços concretos e perspectivas bastante positivas para o futuro próximo.
Prefeitura, Câmara e entidades envolvidas no assunto, precisam priorizar os
interesses maiores da população e não os seus. Não há outra saída, dentro da
sensatez e do bom senso, para acabar com a crise. A solução está nas mãos das
autoridades e dos nossos representantes. Que resolvam!
O ENSINO
NA CAPITAL FICA MAIS POBRE. MAIS UM COLÉGIO TRADICIONAL FECHA SUAS PORTAS
A notícia sempre deveria ser de escolas que
abriram suas portas e nunca das que são obrigadas a fechá-las. Mas a poesia é
uma coisa, a vida real é outra. Em pouco mais de dois anos, duas das escolas
tradicionais de Porto Velho, ambas particulares, tiveram que encerrar suas
atividades, por falta de alunos e por dificuldades financeiras. Em dezembro de
2020, no auge do primeiro ano da pandemia do Coronavírus, o porto-velhense recebeu
a péssima notícia de que o Colégio Dom Bosco, depois de 88 anos, anunciou o
encerramento das suas atividades. Gerações de jovens daqui e de outras cidades
que ali estudaram e que jamais se esqueceram de seus tempos no famoso colégio,
não conseguiram esconder a tristeza e a emoção. O anúncio pegou a todos de
surpresa. A maior culpa foi colocada na pandemia, que acabou causando a ausência
de muitos alunos e, também, o passivo pelo não recebimento de mensalidades, o
que determinou o término das ações do colégio. Agora, foi a vez de outra
escola, esta com menor tempo de existência, mas que fecha suas portas depois de
35 anos de atividades. Um dos mais tradicionais educandários de Porto Velho,
nas últimas décadas, o Colégio Mojuca também deixa de existir, igualmente por
problemas financeiros. Uma pena para os professores, alunos, ex-alunos, seus
familiares e para o sistema de ensino da Capital, que fica mais pobre.
UM TOTAL
DE 677 RONDONIENSES FORMADOS EM MEDICINA NO EXTERIOR FIZERAM A PRIMEIRA PROVA
DO REVALIDA
Quantos novos médicos Rondônia vai ganhar,
depois da segunda etapa do Exame Revalida deste ano, que acontecerá em junho próximo?
Na primeira fase do exame, realizada no último domingo, um total de 677 médicos
rondonienses formados no exterior (principalmente na Bolívia, mas também no
Paraguai e outros países vizinhos) fizeram as provas. Nossos representantes
cumpriram com seu compromisso de tentar conseguir um diploma nacional para
clinicar no Brasil, que é para o que serve o Revalida, em oito das nove cidades
onde as provas foram realizadas. A grande maioria, certamente de formados que
residem no seu Estado ou onde vivem suas famílias, optou por realizar o exame
em Rio Branco, no Acre. Foram 477 no total, presentes na Capital do nosso
vizinho Estado. Outros 91 fizeram as provas
em Campo Grande; 29 em Brasília; 22 em São Bernardo do Campo; 18 em
Curitiba; 12 em Recife; 10 em Salvador e um apenas, em Porto Alegre. Rondônia,
apesar de ter grande número de médicos formados no exterior, infelizmente não
tem sua Capital escolhida como uma das sedes para a realização do Exame. Aliás,
representantes do nosso Estado (a ex-deputada Jaqueline Cassol e o deputado
federal reeleito Lúcio Mosquini) foram dois entre os principais responsáveis
para que o Revalida passasse a ser feito anualmente. No país inteiro, mais de
19 mil médicos formados no exterior realizaram o exame.
MANGABEIRA,
QUE DEIXOU SUA MARCA EM RONDÔNIA, CONTINUA NA ATIVA E CRITICA VOLTA DE LULA AO
PODER
Alguém ainda lembra dele? Provavelmente o único
brasileiro que conhecemos que fala com sotaque americano, o professor de
Harvard e filósofo Mangabeira Unger teve uma relação muito estreita com
Rondônia, entre o primeiro e o segundo mandatos de Confúcio Moura. Ficou na
história sua palestra para dezenas de autoridades e empresários, no Teatro
Guaporé, quando afirmou, entre muitas outras coisas, que “Rondônia tem
potencial para estar na vanguarda da nova estratégia de desenvolvimento
nacional. Há, entretanto, segundo ele, requisitos, como a mudança de paradigmas
em alguns setores e a industrialização progressiva”. Mangabeira foi ministro de
Assuntos Estratégicos no governo Lula e alguns meses (de enyre fevereiro e
setembro de 2015, quando deixou o cargo alegando “grave doença”. Apoiador dos
governos petistas, ele mudou de posição e na última eleição presidencial esteve
ao lado do candidato Ciro Gomes. Por que lembrar o ex-ministro petista e um dos
maiores pensadores vivos do Brasil? Por que, aos 76 anos, ainda na ativa,
Mangabeira continua aparecendo na mídia, dando entrevistas sempre controversas,
mas cheias de criatividade. Numa das últimas, ao site Poder 360, pouco depois
da terceira eleição de Lula, o professor de Harvard e pensador avisou: “estou
muito preocupado com a falta de rumo, com a política e da prática da política”
e não poupou críticas ao seu ex-aliado. Para ver toda a entrevista, basta acessar
o link https://www.youtube.com/watch?v=RpIbKaOFbCk&ab_channel=Poder360.
ENGENHEIROS
DO DNIT PROTESTAM CONTRA AÇÕES MIDIÁTICAS QUE ATINGEM SERVIDORES: “ALGO ESTÁ
ERRADO!”
Uma longa nota oficial, assinada pela
Associação dos Engenheiros do Dnit, traz à tona um tema que atingiu e atinge em
cheio muitos representantes da categoria, mas também de muitas autoridades do
país e profissionais que atuam nas mais diferentes áreas. Já ocorreu no Dnit de
Rondônia e agora atinge o do Acre. A nota, com mais de 4.600 caracteres,
chamada pelos autores de “Manifestação Pública”, protesta em relação a casos de
denúncias de servidores, que são envolvidos, via decisões judiciais, em
operações policiais, mas que, expostos à mídia e a opinião pública, por vezes
execrados, são, na imensa maioria dos casos, depois de todas as etapas do
processo, considerados inocentes. A nota usa como exemplo o caso de um diretor
do Dnit acreano, afastado do seu cargo, numa ação realizada nesta semana no
Estado, pela Polícia Federal. “Em que pese o diretor afastado estar entre os
mais preparados e competentes quadros da instituição, temos que ir além da
questão pessoal e mostrar para a sociedade algo que acontece com toda a
engenharia do DNIT. O quadro técnico do DNIT é notoriamente composto por
profissionais de excelência, mas sua engenharia está exposta. Não é de hoje que
sofremos com uma estrutura muito aquém daquela necessária, somos pouco mais de
800 engenheiros para planejar, fiscalizar e operar segmentos ferroviários,
cerca de 60 mil quilômetros de rodovias e ainda 19 mil quilômetros de
hidrovias”.
“PREZAMOS
PELO RESPEITO À PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL”, DIZ NOTA DA
ENTIDADE
Em outro trecho da mesma nota, os engenheiros
do Dnit protestam “por vários casos de servidores denunciados em ações que
sempre se destacam na mídia. Além de serem medidas extremas, as cautelares são
verdadeiras punições antecipadas, uma vez que elas vêm acompanhadas de uma
exposição midiática, que tem uma ação devastadora na reputação dos envolvidos,
construindo uma visão de que os citados são efetivamente culpados por ilícitos,
quando na maior parte dos eventos, ao final, é demonstrada a inocência das
pessoas expostas”. Na parte final do texto, o posicionamento continua: “a
AEDNIT reafirma seu apoio às investigações, mas repudia a vinculação da imagem
do DNIT e de seu quadro técnico a eventuais condutas ilícitas. Vai mais longe:
“a associação apoia qualquer iniciativa que busque apurar, investigar e em caso
de dolo, punir aqueles que forem condenados pela justiça. Afinal, o seu corpo
de engenheiros não compactua, protege ou tolera nenhuma atitude que esteja fora
de uma condução técnica, ética e responsável dos recursos públicos. Mas também
prezamos pelo respeito à presunção de inocência e ao devido processo
administrativo e legal, evitando o prejulgamento em função da exposição pública
e midiática dos profissionais sob investigação!”.
CONQUISTAS
DO MANDATO QUE CHEGAM AGORA: JAQUELINE COMEMORA DIREITO NA UNIR DE VILHENA E AVANÇOS NO AEROPORTO DE CACOAL
Mesmo fora do mandato, encerrado em 1º de
fevereiro, a agora ex-deputada federal Jaqueline Cassol continua comemorando
avanços conquistados em suas batalhas quando ainda ocupava uma cadeira na
Câmara Federal. Duas delas foram oficializadas esta semana. Na área da
educação, Jaqueline comemorou a oficiakização do curso de Direito da Unir em
Vilhena. A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres),
do Ministério da Educação, publicou portaria autorizando a criação do novo curso,
no campus da Universidade Federal de Rondônia em Vilhena. Essa é uma luta
antiga e teve como grande apoiadora a então deputada rondoniense. Elder Gomes,
vice-coordenador do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Direito da Unir, destacou
o apoio de Jaqueline em todas as fases do processo, até a aprovação do curso,
que terá 50 vagas, inicialmente. A segunda conquista, também de resultado do
trabalho da então parlamentar, foi pela Portaria de Certificação Operacional do
Aeroporto de Cacoal. O documento foi publicado no último dia 6 pela Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), concedendo a certificação ao DER-RO).
Jaqueline explica que trabalhou muito pela conquista e destacou que o Governo
do Estado, por meio do DER, “envidou todos os esforços para cumprir as
exigências da Anac e conseguir esta certificação". Com a certificação, o
aeroporto passará a operar de forma mais segura e com maior acessibilidade,
propiciando ainda mais o desenvolvimento de Cacoal e de toda a Região do Café.
A operação passará a ser feita por instrumentos e não mais visual, como é no
momento. Isso fará com que os voos sejam realizados mesmo em condições
climáticas adversas, como em dias de chuvas e fumaça das queimadas. “Cacoal vai
voar mais alto!”, brincou Jaqueline, sobre o avanço no aeroporto da cidade.
CRÍTICAS
ÁCIDAS CONTRA DECRETO QUE TRANSPÔS 450 RONDONIENSES PARA A UNIÃO E CANCELOU O
BENEFÍCIO EM SEGUIDA
Será que foi apenas por politicagem, como estão
denunciando vários rondonienses? O senador Samuel Araújo, que ocupa,
temporariamente, a cadeira de Marcos Rogério, é um dos que mais tem protestado
contra uma decisão até agora sem explicação lógica do governo Lula, de ter
publicado um decreto transpondo 450 rondonienses para a folha de pagamento da
União e, pouco depois, cancelado o decreto. Quem festejou, passou de novo para
tristeza. Da euforia à volta à trágica espera que, em alguns casos, já batem
nos 30 anos. O decreto publicado oficializaria também a transposição de outros
três mil servidores do Amapá e de Roraima e, conforme as denúncias, foi
cancelado porque políticos ligados ao atual Presidente não aceitam que os méritos
pela transposição sejam do governo anterior. Querem que as transposições
aconteçam, mas com decretos parciais, ou seja, com pequenos grupos de cada vez,
para que o conquista passe a ser da atual administração. O governo chegou a
emitir um documento oficial, tentando explicar o cancelamento do decreto. Não
só o senador rondoniense Samuel Araújo, mas também o senador Mecias (com c
mesmo!) de Jesus, de Roraima, têm feito criticas ácidas à decisão da
administração Lula em cancelar, segundo os dois líderes políticos, um decreto
nascido de um ato jurídico perfeito. O caso tem merecido pesados
pronunciamentos contra o governo federal, principalmente nos três Estados que
foram premiados e depois, “despremiados”! Nesta sexta, contudo, um novo
decreto, com 115 nomes, foi publicado pelo atuial governo. Será cancelado de
novo?
PERGUNTINHA
Depois de
uma semana de muitas parcerias e obras anunciadas e em andamento em Rolim de
Moura e na Zona da Mata, com a presença do governador Marcos Rocha e seu
secretariado, em que outra região do Estado, na sua opinião, deve ser
programado o próximo Governo Itinerante?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno