Quarta-feira, 2 de outubro de 2019 - 07h31
UM DIA PARA DECIDIR SE VAMOS TER UM FUTURO MELHOR OU SE NOSSAS RIQUEZAS
FICARÃO EM MÃOS ESTRANGEIRAS
A sexta-feira, dia 4, vai marcar um momento importante na vida de
Rondônia. Principalmente em relação ao seu futuro. Podemos aproveitar a
oportunidade para dar um passo para o futuro ou, se nada acontecer, nos
mantivermos nas cavernas do passado, onde só alguns poucos “sortudos”,
raríssimos entre eles que falam nosso idioma, têm chance de se dar bem. Uma
audiência publica, com a presença do ministro das Minas e Energia, em Porto
Velho, vai começar a definir se temos direito ou não de explorar o que é nosso.
Se poderemos ou não usufruir realmente do que a natureza nos deu de muito
precioso. Se vamos dar um salto na qualidade de vida de todos os rondonienses
e, se ainda, vamos ajudar o Brasil a melhorar. Ou se continuaremos nas mãos das
ONGs internacionais, que decidem sobre nosso Estado e nossa Amazônia. O
ministro, Almirante Bento Albuquerque, vem debater com a sociedade rondoniense,
com os empresários do setor, com trabalhadores da área e com representantes do
Estado e dos municípios, todas as alternativas viáveis e legais para que
possamos, enfim, usufruir de nossas riquezas. Tirando esse direito exclusivo
das mãos de estrangeiros e contrabandistas. A iniciativa é do deputado Coronel
Chrisóstomo, do PSL, partido do presidente Bolsonaro que, em sua campanha,
garantiu que iria mudar a situação sobre a exploração mineral em todo o país e
principalmente na Amazônia. O encontro também tem o apoio importante do
Instituto de Ação Empresarial de Rondônia, presidida por Chico Holanda.
Ouro em abundância, principalmente nas águas lamacentas do rio Madeira,
mas também de outros rios em varias partes do Estado; diamantes em terras
indígenas, onde só os que negociam com o comando indígena usufruem dessa imensa
riqueza; o nióbio, metal nobre usado em celulares e até em espaçonaves; o
manganês, que está fazendo os chineses estudarem até a implantação de uma nova
ferrovia Porto Velho/Guajará Mirim, para poderem explorar esse produto; a
cassiterita, em que temos a metade da produção nacional, tudo isso será mote de
longo debate. O encontro vai ocorrer no auditório do Ifro, na avenida Calama, a
partir das 8 horas da manhã desta sexta. Todos os rondonienses que consideram
que a exploração correta dos nossos minérios e toda a riqueza que isso poderá
significar para todos nós são temas vitais para Rondônia e as futuras gerações,
devem participar do evento. Todos os que querem que ambientalistas de ar
condicionados, autoridades de poderes aparelhados – e os temos em número
assustador – e estrangeiros de milhares de ONGs que mandam e desmandam na nossa
região sejam vencidos pelo argumento e pela razão, têm obrigação de participar
do evento. Quem não for, não terá moral, depois, de ficar defendendo nossas
riquezas, que estão indo embora sem nos deixar um só tostão. A hora é essa. Ou
participe e diga sim ou cale-se para sempre. Não é um casamento, mas a decisão
é semelhante...
TRÊS QUESTÕES VITAIS
Ainda nesse contexto, há pelo menos três questões que precisam ser
decididas com a maior urgência. A primeira delas refere-se à exploração de ouro
do Rio Madeira. Ele é um dos rios maus auríferos do mundo. O minério abunda em
suas águas. Mas, é claro, há necessidade de se tratar a questão também sob o
prisma do meio ambiente, porque senão vamos voltar a ter currutelas dentro da
cidade, com violência, prostituição e tráfico de drogas. Voltaríamos a ver
também os corpos boiando pelas águas barrentas, como se via quase todos os
dias, nos tempos do garimpo dos anos 70 até o início dos anos 80. Há
necessidade de uma organização muito clara, fiscalização rígida e proibição do
uso de mercúrio, por exemplo, entre outras medidas. A outra questão é a da
exploração do nióbio. O Brasil tem 98 por cento de todo esse rico minério e
Rondônia tem pelo menos duas minas imensas, ambas em áreas de proteção ambiental.
Há que se achar uma alternativa, porque a jazida de nióbio em Itapuã do Oeste
ocupa um percentual muito pequeno da área protegida. O terceira e tão
importante, é o problema dos diamantes de Roosevelt. Ali, quem manda são os
estrangeiros e contrabandistas, enquanto as autoridades federais fazem de conta
que fiscalizam. Resolvendo essas três questões, estaremos com meio caminho
andado para a riqueza, em curto espaço e tempo.
CADA VEZ MAIS FERIADOS!
Um mês em que precisaríamos trabalhar muito, para tentar colocar nosso
país nos trilhos, vem aí com mais feriados. Nessa quarta-feira, Porto Velho
para, comemorando seus 105 anos de criação. Centenas e centenas de cidades
brasileiras fazem feriado nessas datas. No dia 12 próximo, Dia de Nossa Senhora
Aparecida, mais um feriado nacional religioso. Ora, não daria para fazer as
comemorações num domingo, no anterior ou no seguinte, dependendo da proximidade
da data comemorativa? Os feriados e feriadões são criados para fazer com que o
serviço público seja paralisado, porque trabalhando ou não, o dinheirinho no
fim do mês está garantido. Para quem depende de dar duro para sobreviver; para
quem tem impostos abusivos para pagar; para quem tem que depositar o salário
dos seus funcionários todo o mês, os feriados são mais um obstáculo a
enfrentar, na luta pela sobrevivência. É uma vergonha ter tantos feriados num
país que precisa mesmo é trabalhar. Lamentável!
ÔNIBUS: DO DESASTRE À ESPERANÇA
Até o início da gestão do prefeito Mauro Nazif, em Porto Velho, o
sistema de transporte que atendia a população tinha sim problemas, mas todos
sanáveis e que, com ajustes corretos, poderia continuar atendendo a
coletividade. Havia mesmo muitas reclamações. Mauro prometera, na campanha, que
iria melhorar o sistema e fazer nova concorrência. Acabou com o consórcio
antigo, sempre com o aval da Justiça, já que as empresas da época perderam
todas as ações que impetraram. A promessa da Prefeitura era de um sistema
novo, moderno, com ônibus praticamente zerados, com ar condicionado e até wi-fi,
entre outras coisas. O que ocorreu na verdade é que o transporte coletivo ficou
muito pior, perto do horroroso, retrocedeu e jamais foi cumprida uma só das
inúmeras promessas feitas por Nazif. Esse fracasso, certamente, influiu na
derrota de Mauro na disputa pela reeleição, já que ele sequer chegou ao segundo
turno. Quando Hildon Chaves assumiu, já pegou um sistema dilacerado e, em dois
anos, ele está perto do colapso. Hoje, algo em torno de apenas 70 coletivos
circulam pela cidade. A metade do que tínhamos há meia dúzia de anos atrás.
Agora há, enfim, uma nova e tênue luz no fim do túnel...
DECISÃO SERÁ EM 2 DE DEZEMBRO
Nessa terça, a Prefeitura da Capital lançou, enfim, o novo edital de
licitação para uma nova disputa de empresas pelo transporte público da Capital
rondoniense, para uma concessão de 15 anos, podendo ser prorrogada por mais
cinco, ou seja, o contrato pode chegar a duas décadas, antes de nova
concorrência. O valor total dos contratos, aos valores atuais, pode chegar a
mais de 1 bilhão e 100 milhões de reais, para todo esse período. Com o aval do
Tribunal de Contas, o edital informa que a empresa que vencer o certamente
poderá aplicar a tarifa das passagens entre 3 reais e 75 centavos até 4 reais e
10 centavos. As propostas poderão ser encaminhadas à Superintendência Municipal
de Licitações, que funciona hoje no prédio do Relógio, onde se instalou há
alguns meses o gabinete do Prefeito. A abertura das propostas será em 2 de
dezembro, pela manhã. A intenção, é claro, é que a empresa vencedora ou o
consórcio vencedor já comecem a atender a população no primeiro trimestre de
2020. Será que dessa vez vai?
COMEÇA A PRIMEIRA EXPOPORTO
Portões abertos, cinco noites de rodeio, preços de alimentação e
diversão nos moldes do que ocorreu no Arraial Flor do Maracujá (tudo muito mais
barato); em torno de 50 empresas expositoras; música sertaneja e forro, com
grupos locais encerrando a festa todos os dias: esse é o resumo da primeira
edição da ExpoPorto, que começa nessa quarta, a partir do final da tarde, no
Parque dos Tanques. Idealizada, preparada e realizada em um curtíssimo espaço
de tempo, a ExpoPorto de 2019 pretende recuperar a grande feira agropecuária da
Capital, que era chamada de Expovel e que chegou a reunir públicos recordes,
com seu rodeio internacional e com grandes shows populares de cantores, duplas
sertanejas e grupos musicais do país, principalmente nos primeiros anos da
década de 2000. A concretização da exposição é outra promessa de campanha que
está sendo cumprida pelo governador Marcos Rocha. Ele disse que a feira
voltaria e acabou a trazendo de volta até antes do esperado. O secretário
Jobson Bandeira, à frente do evento, destaca que ele se torna realidade graças
ao esforço de muita gente e de várias áreas do governo. e ainda por causa de recursos vindos de patrocínios
de empresas privadas e emenda parlamentar de 250 mil reais, do deputado
estadual Eyder Brasil.
O JUDICIÁRIO PRECISA DISSO?
Mais um daqueles absurdos, que deixam o brasileiro comum perplexo, pela
falta de sensibilidade, respeito ao país e decisões pedantes, mesmo num momento
de grande crise, está na alça de mira da opinião pública. Trata-se da tentativa
do Tribunal de Justiça de São Paulo de construir um prédio gigantesco,
nababesco, imenso, ao custo absurdo de 1 bilhão e 200 milhões de reais está
inclusive sendo motivo de um grande racha entre membros do Tribunal. Só no
projeto original, já teriam sido gastos mais de 25 milhões de reais. Seriam
dois edifícios, ambos com 31 andares (seis de subsolo), construídos numa área
de 12 mil metros quadros. Abrigaria apenas gabinetes dos 360 Desembargadores e
Juízes Substitutos. Vários Desembargadores e Juízes contestam a obra, mas o
presidente do TJ Desembargador Manoel Pereira Calças tem batido pé e diz que
ela será construída. O presidente do TJ disse que a obra se pagaria em poucos
anos, com a economia de vários aluguéis. Tivesse consultado o TJ rondoniense,
saberia que poderia ter um prédio zerado, de qualidade, construído pelo sistema
BTS (Built To Serve), com custo zero para os cofres públicos. Preferiu
oficializar o gasto imenso, desgastando ainda mais a imagem do Judiciário
paulista. Lamentável!
PERGUNTINHA
O que você achou da absurda ignorância sobre nossa História do ex
Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que em seu livro publicou
informações de que a Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi construída no Acre?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno