Domingo, 30 de julho de 2023 - 06h05
Há dez anos, meados de 2013, o
então governador Confúcio Moura determinou ao seu secretário de Agricultura,
Evandro Padovani, que priorizasse nos seus projetos a implantação do Ceasa de
Rondônia. Os argumentos se baseavam não só na necessidade de que nossos
produtores tivessem um local para venda direta do que tiravam da terra, mas
também porque éramos (e somos) o único Estado do país que não tem sua central
de abastecimento. Passou-se o mandato de Confúcio começou o primeiro de Marcos
Rocha. Padovani foi mantido na agricultura e a missão foi reiterada pelo novo
Governador. Implantar o Ceasa rondoniense, em Porto Velho, continuava nas
prioridades. O projeto andou, já que foi desapropriada uma área no Distrito
Industrial que havia sido entregue a uma empresa que não usou o local para a
implantação do projeto que apresentara ao Governo. Várias reuniões se seguiram,
até que houve o anúncio de que estava
tudo caminhando para que, ainda em meados do segundo semestre de 2022, naquele
local escolhido, onde já havia um prédio, que seria usado como provisória para
o Ceasa, começasse o funcionamento na prática. Padovani então deixou o governo,
para disputar uma vaga na Câmara Federal. Não se elegeu e não voltou a comandar
a Agricultura do Estado. Ainda não se sabe os motivos pelos quais a implantação
da central de abastecimento, que já estava na ponta da agulha para ser criado,
paralisou. O novo secretário de Agricultura do Estado, Luiz Paulo, afirma que o
assunto é do mandato anterior e que, ele, até agora, não tem mais detalhes do
assunto. Enquanto isso, no Distrito
Industrial, o prédio que estava sendo preparado para receber o Ceasa foi
depredado: janelas, portas, fiação, tudo foi levado por ladrões e vândalos. Não
há, até agora, nova data para da criação do Ceasa Rondônia, mesmo uma década
depois das primeiras tentativas de criá-lo.
HILDON COMEMORA: OBRAS DA NOVA
RODOVIÁRIA ANDAM EM RITMO ACELERADO E ELA FICARÁ PRONTA ANTES DO PRAZO
Com capacete de proteção, animado e cercado por jornalistas, o prefeito
Hildon Chaves era só alegria, durante sua visita às obras da nova Rodoviária da
Capital, que, por incrível que pareça, começaram há pouco tempo e, ao menos nas
primeiras estruturas, já está tomando corpo. Uma semana depois de ser colocada
a primeira torre metálica, o esqueleto do prédio de dois andares já começa a
tomar forma. Acompanhado pelo engenheiro Glauco Cella, diretor da Madecon,
responsável por grande parte da obra e pelo engenheiro Bruno Castilho,
responsável pelas estruturas metálicas, Hildon destacava a rapidez com que o
trabalho anda. Neste ritmo, a nova Rodoviária tem chances de ficar pronta bem antes
do ano e meio inicialmente prevista. O Prefeito garantiu que já tem todos os
recursos necessários para a obra, que eles serão utilizados na medida certa em
que o trabalho for feito e que não há qualquer chance da obra ser interrompida
por falta de dinheiro. Há pelo menos 22 milhões de reais de emendas da
ex-deputada Mariana Carvalho já disponibilizados e outros 22 milhões de
recursos da própria Prefeitura. Hildon sabe que entrará para a História da
Capital por mais este avanço: construir uma Rodoviária grandiosa e decente, à
altura do que merece a cidade que
comanda, depois de quase quatro décadas.
COM PRESTÍGIO CRESCENDO TAMBÉM
NO INTERIOR, HILDON CHAVES É, HOJE, O PRINCIPAL NOME DA SUCESSÃO AO GOVERNO
Por falar no Prefeito da Capital, é inegável o crescimento do nome dele
nos meios da nossa política. Administrador reconhecido, comemorando agora quase
meio bilhão de reais (isso mesmo, 500 milhões de reais) investidos apenas em
infraestrutura e asfaltamento da sua cidade e na transformação de vários
bairros, ele também começa a trilhar um caminho sólido de reconhecimento .no
interior rondoniense. A administração recheada de avanços que tem realizado em
Porto Velho, seu tino para grandes obras; a marca história de quase 500
quilômetros de asfalto que já atingiu, são aspectos que têm extrapolado as
fronteiras da Capital e se espalham pelo interior. Dias atrás, um Prefeito de
importante cidade do interior estava conversando com um conhecido empresário da
Capital, durante visita e avisou: o nome de Hildon Chaves já aparece com força
em toda a sua região, na área central rondoniense. Experiente, cuidadoso nas
lides da política, líder dos prefeitos do Estado, presidindo a Arom, Hildon se
posta, neste momento, como o grande nome para a sucessão de Marcos Rocha, com o
apoio total, aliás, do atual governante. Faltando ainda muito tempo e, é claro,
num quadro que pode mudar completamente até lá, não há como contestar que o
Prefeito de Porto Velho se posta como o principal nome para a disputa ao
Governo.
MULHER TRANS DIZ QUE HOUVE
DISCRIMINAÇÃO PORQUE PERDEU CONCURSO DE RAINHA E FESTA É CANCELADA EM PEQUENA
CIDADE CATARINENSE
Localizada a menos de 200 quilômetros de Florianópolis, a pequena cidade
Ermo, emancipada desde 1992, com uma população de menos de 2.500 pessoas,
cidade de tradições e que vive da agricultura, está vivendo um drama que seus
poucos habitantes jamais pensariam viver. Ela criou, há alguns anos, uma festa
que movimenta a região, composta principalmente de pequenos produtores rurais.
Foi um sucesso! Ao ponto de, neste ano, ser anunciada com grande pompa, a
sétima edição da Festa do Agricultor e quinta edição da Arrancada dos Tratores,
uma corrida que encanta a todos que a assistem. Só que não! A Prefeitura da
cidade anunciou numa nota oficial, que
está tudo cancelado. Nada de festa. Nada de confraternização dos produtores e
da população regional. Tudo porque, um dos principais eventos da festa, a
escolha da Rainha e Princesas, que, escolhidas, promovem o evento, teve um
problema. Uma mulher trans, que concorreu à Rainha, exigiu ganhar. Perdeu.
Inconformada, recorreu à Justiça. Alegando que a escolha tinha sido injusta,
por discriminação. A Justiça local acatou o pedido, decidindo inclusive que as
eleitas estariam proibidas de fazer a propaganda da festa. A Prefeitura da
pequena cidade, desencantada com o ocorrido, cancelou tudo. É assim que está o
Brasil e é assim que questões que são consideradas homofóbicas por decisões
judiciais, estão sendo tomadas. Ou seja, fim da festa!
ASSEMBLEIA VOTA DINHEIRO PARA
SALÁRIOS EM SESSÃO EXTRA E PRESIDENTE CRITICA FALTA DE PLANEJAMENTO
Não foi um confronto, mas se poderia dizer que foi apenas um pouco mais
que uma rusga. Mesmo assim, o episódio em que a Assembleia fez uma sessão
extraordinária para aprovar crédito suplementar superior a 54 milhões de reais,
para que pudesse ser pago o salário dos servidores de várias secretarias. Uma
mudança na lei estadual, que agora impede eventuais mudanças no orçamento, sem
que o assunto passe pelo aval do Parlamento, teria causado o problema interno
no governo. O desencontro foi criticado pelo presidente da Casa, deputado
Marcelo Cruz, que considerou o que chamou de “falta de planejamento”, como a
causa do problema, que, segundo ele, poderia deixar milhares de funcionários
estaduais sem seus salários neste mês de julho. No final das contas , o governo
entrou com o projeto e a Assembleia correu para atender o pedido do Executivo.
O final foi feliz. Orçamento liberado, dinheiro na conta dentro dos prazos
possíveis. Contudo, ficou no ar a dúvida de que foi apenas um evento isolado e
as relações entre os poderes sofreram apenas um atrito, nada mais que isso ou
há necessidade de mais conversa, mais diálogo, para que tudo se mantenha como
até agora, com uma sintonia muito positiva entre Governo e Assembleia. O Parlamento retorna às atividades normais
nesta semana e, a partir daí, se saberá com mais detalhes como vão as coisas,
neste contexto.
ROCHA COMEMORA RESULTADOS DE ENCONTROS
COM EMPRESÁRIOS NA ÁSIA E OUVE ELOGIOS POR AÇÕES DA SEGURANÇA PÚBLICA
Prestes a retornar ao Estado, depois de uma semana e meia na Ásia, o
governador Marcos Rocha voltou às redes sociais para resumir o grande avanço
que pode representar, em termos de resultados para nossa produção, a abertura
deste novo e gigantesco mercado. Ao lado do secretário de Agricultura, Luiz
Paulo, Rocha teve importantes encontros com empresários tanto no Japão como na
Coreia do Sul, onde pode, segundo suas palavras, “mostrar o que é o nosso
Estado a Rondônia e todas as suas potencialidades”. Um dos principais destaques
da pauta de encontros de Rocha, que participou, como convidado de missão
comercial liderada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e refere às
exportações do que é conhecida como “carne verde”, a carne produzida em nosso
Estado pelo gado que se alimenta apenas com a pastagem e sem qualquer aditivo
químico. Por outro lado, mesmo à distância, Rocha está acompanhando tudo o que
acontece no governo, inclusive as várias ações da segurança pública, contra as
facções e o crime no Estado. O Governador, aliás, tem recebido elogios pela sua
escolha acertada (como já acertou em várias outras secretarias), do Coronel
Felipe Vital para comandar a nevrálgica área da segurança.
DESEMPREGO CAI, MAS CONTAS
PÚBLICAS E PETROBRAS ENCERRAM O PRIMEIRO SEMESTRE COM GRANDE ROMBO
Nem tudo são flores. Nem tudo são espinhos. Há sintomas de melhora na
nossa economia em algumas áreas, mas também questão preocupantes em outras. No
lado bom, a melhor das notícias é que a taxa de desemprego no país caiu para 8
por cento no segundo trimestre deste ano, a menor em nove anos, para o mesmo
período do ano. Há cinco anos, tínhamos mais de 14 milhões de desempregados
(final do governo Dilma/Temer) e hoje temos algo em torno de nove milhões de
trabalhadores., somando-se os quatro anos de Bolsonaro e os primeiros seis
meses de Lula. As más notícias começam
com índices econômicos assustadores, como os divulgados por part4 da mídia e
destacados pelo senador rondoniense Marcos Rogério: o governo brasileiro fechou
o primeiro semestre com rombo que se aproxima chega a 42 bilhões e 500 milhões
nas suas contas. Para Rogério, o resultado faz parte das consequências do que
ele chamou de “desgoverno”. Outro número preocupante: depois de bater recordes
de crescimento nos últimos quatro anos, no atual governo a Petrobras já acusou
um rombo de nada menos do que 6 bilhões de reais. Ou seja, prejuízo mesmo. O
que se espera é que o atual governo consiga equilibrar as coisas positivas e
negativas da economia, para que não soframos novo retrocesso.
ASSASSINATOS DE MULHERES:
CRIMES QUE AUMENTAM NO PAÍS E QUE DÃO TRISTE TÍTULO NACIONAL A RONDÔNIA
Não se pode mais ignorar o que está acontecendo em nosso Estado, em relação ao assassinato de mulheres, agora tratado como feminicídio pela linguagem do politicamente correto, como se dar um apelido sofisticado resolvesse a violência e a brutalidade contra elas. De acordo com o Anuário da Violência no país, somos campeões nacionais em crimes de mortes contra as mulheres, com 3,1 casos por 100 mil habitantes. Há dois anos, éramos o sexto neste triste índice, superados então por estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Acre e Tocantins. Nos últimos tempos, os registros de ataques contra mulheres, geralmente praticados por maridos, companheiros, noivos ou namorados, deram um salto. Raros são os fins de semana, principalmente, que não se registra algum caso mais grave de violência, muitos deles na Capital, mas também em várias cidades rondonienses. Leis muito mais duras, centenas de medidas protetivas emanadas da Justiça, impedindo os agressores de se aproximarem de suas vítimas, penas mais duras, nada disso tem diminuído este tipo de crime, que, infelizmente, não há como prevenir. Só uma profunda mudança na nossa sociedade e o fim do machismo exacerbado podem amenizar este dramático quadro.
PERGUNTINHAS
Você sabia que o valor das
doações ao ex-presidente Bolsonaro, via PIX é mais de 17 vezes do que o total
de multas que lhe foram aplicadas pela Justiça? Você foi um dos doadores?
Há milhares (milhões até) de mensagens de Natal e Ano Novo. Praticamente todas falam em paz. Em reencontros. Em amor verdadeiro. Mas há al
Que se engane quem quiser, mas nosso Brasil anda célere para trás, com tantos recordes lamentáveis
Claro que o Brasil vai de bom a muito melhor, na visão distorcida dos fanáticos; dos cegos pela ideologia, que fazem de conta que não enxe
A podridão toma conta de parte do mundo político e chega à instituições que deveriam nos proteger. A associação com o crime, com as facçõe
De um lado, otimismo, porque tudo o que pode ajudar Rondônia a crescer, ir em frente, gerar emprego e renda é importante para ele. De outr