Domingo, 21 de fevereiro de 2021 - 09h33
ÚNICA PRIORIDADE A
PARTIR DE AGORA TEM QUE SER A PRODUÇÃO DE VACINAS, PARA NÃO PERDEMOS MILHÕES DE
VIDAS
Primeiro, vamos
resolver o problema. Depois procurar culpados. O atraso na distribuição de
novos lotes de vacina no Brasil acabou causando, outra vez, algo aliás que já
se torna um pé no saco, troca de acusações entre o governo federal e o governo
de São Paulo. Leia-se Ministério da Saúde e Butantan. Enquanto essas
autoridades que só pensam em si, nos seus projetos políticos e estão ignorando
o sofrimento de milhões de brasileiros continuam se engalfinhando, nós aqui,
nossos familiares, nossos amigos, nossos idosos, continuam morrendo aos
borbotões. Ora, não há como se perder mais tempo com esses debates inúteis e
que interessa só a grupelhos. O que precisamos é de vacina. Vacina. Vacina.
Vacina. Em alguns dias, o Butantan deveria entregar pelo menos mais 3 milhões e
800 mil novas doses da Coronavac. Não conseguiu. O que se há de fazer? Ora, concentrar
esforços para que, o mais rápido possível, isso possa ser feito. O Ministério
da Saúde, que havia confirmado o novo lote para esta terça-feira, dia 23, teve
que voltar atrás. Agora, avisa que só depois de dois de março, deste domingo a
nove dias. O novo pacote, jura o já inseguro ministro Eduardo Pazuello, terá 4
milhões e 700 mil doses, 2 milhões e 700 mil da Coronavac e 2 milhões da vacina
de Oxford. Rondônia, que tinha a promessa de que viriam pelo menos 40 mil doses
já nesta semana que começa, agora está na fila e esperando pelo menos um pouco
mais. As vacinas se esgotaram em todo o país. Faltou, claro, planejamento e muitos
obstáculos registrados pelo caminho não foram enfrentados corretamente. Mas
agora não é a hora de concentrar forças nesse debate. A hora é de resolver o
problema e espalhar imunizantes Brasil afora. Com as primeiras 9 milhões e 800
doses já no mercado, a vacinação, embora lenta em alguns locais, foi rápida em
outros. Já imunizamos quase 6 milhões de brasileiros, pelo menos 500 mil já com
a segunda dose. Temos condições de, a partir de agora, fazermos a vacinação
andar com muito mais celeridade. Mas cadê as vacinas?
Outra medida correta foi a decisão do Ministério da Saúde de aplicar todas as 4 milhões e 700 mil doses do início de março em dose única. O raciocínio é correto: como a produção agora começa a se apressar, teremos os próximos lotes dentro do período determinado, para que todos os que foram beneficiados com a primeira dose, o sejam também com a segunda. A lógica agora indica que precisamos tratar a questão da produção de vacinas como o único objetivo do país. A virulência do corona e de todas as suas variantes (já são dezenas, Planeta afora, seis delas já detectadas em Rondônia), obriga a isso. Caso as questões ideológicas e políticas, assim como a sucessão presidencial, se tornem assuntos mais importantes do que isso, a tendência é de vermos, a curto e médio prazos, os cemitérios das cidades brasileiras sem espaço para tantos mortos. Portanto, chega de conversa fiada. Exigimos vacina. Já!
O VÍRUS ATACA DE FORMA VIRULENTA EM TODO O
ESTADO
Não
adiantaram, ao menos até agora, toda a série de medidas que vêm sendo adotadas
tanto pelo governo de Rondônia quanto Prefeituras de todo o Estado: é cada vez
mais assustador o avanço do número de casos e de mortos pelo coronavírus, em
todas as regiões, mas principalmente na Capital. Pelo menos até a sexta à
noite, só más notícias. No sábado, elas continuaram sendo negativas. O Boletim
336, do dia 19, apontava nada menos do que 1.007 novos casos num só dia e
desesperadoras 44 mortes, 27 delas em Porto Velho. O total de óbitos já estava
em 2.667, sem contar os dados do Boletim do sábado. Chegamos a 655 internados,
muitos deles nas UTIs e vários desses casos, considerados de grande gravidade.
Mesmo quem tem se cuidado, acaba sendo atingido pela doença, eventualmente
transmitida por parte da população que não tem tido praticamente nenhum
cuidado. Várias autoridades também estão enfrentando o vírus, como é o caso do presidente
da Assembleia Legislativa, o deputado Alex Redano. Ele está em quarentena e
pedindo para que todas as pessoas que tiveram contato com ele nos últimos dias,
façam testes da Covid. Redano pede também cada vez mais cuidados: uso de
máscara, de álcool gel e, principalmente, sem aglomerações. O vírus ainda ataca
de forma virulenta e já temos pelo menos seis cepas diferentes no Estado. Um
horror!
IBAMA QUER MAIS ESTUDOS PARA AUTORIZAR
ASFALTO NA BR 319
Eles não
vão entregar a rapadura assim tão fácil, como parecia. Mesmo o Dnit já tendo
dado início às obras dos primeiros 562 quilômetros de asfaltamento da BR 319,
ao custo de 220 milhões de reais, atendendo todos os critérios técnicos e exigências
ambientais, o Ibama ainda não está satisfeito. E tenta de todas as formas
colocar novos obstáculos para que o trecho do meio – o pior da rodovia que liga
Porto Velho a Manaus – de 450 quilômetros, fique novamente apenas no projeto. Vários
acordos já foram fechados para que a obra ande, incluindo decisões acertadas
com o Ministério Público Federal e Judiciário. Mesmo assim, o Ibama alega que
ainda faltam “novos estudos técnicos”, para garantia da proteção ambiental. O
Dnit já recebeu documento pedindo novos estudos, uma tática utilizada há anos
pelo órgão e outros organismos ambientais, para empurrar o assunto com a
barriga. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, já repetiu algumas
vezes que os recursos para o total da obra, na ordem de 1 bilhão e 400 milhões,
não vão faltar, até porque nesse valor há inúmeras emendas de parlamentares da
região. Os primeiros 220 milhões de reais já foram liberados, inclusive com
autorização publicada no Diário Oficial da União. Mesmo assim, ainda no início
deste mês, o Ibama ainda exigia “mais estudos”. Será que corremos o risco de
ver acontecer o que houve nos últimos 25 anos, quando foi esse tipo de ação que
impediu que a 319 estivesse em boas condições de tráfego há muito tempo?
MOSQUINI: UNANIMIDADE PARA CONTINUAR À FRENTE DO
MDB
Ficou no passado o
MDB dos confrontos internos, das divisões em grupos, das convenções que
acabavam até em troca de agressões. O maior partido do Estado, hoje, vive um
novo momento. Prova maior disso é que, coisa rara na sigla, um dos seus membros
é eleito para a presidência não por maioria, mas sim por unanimidade. Foi o que
aconteceu nesta sexta, quando o deputado federal Lúcio Mosquini, que comandava
interinamente o diretório estadual, foi eleito agora como comandante efetivo,
para um mandato de dois anos. Também líder da bancada federal de Rondônia na
Câmara Federal, o parlamentar tem se postado como um homem de diálogo,
conciliador e conseguiu unir, em torno do seu nome, todas as antigas alas
divididas do emedebismo estadual. A votação foi feita de forma presencial e por
participação por vídeo-conferência. Foi nela, aliás, que o presidente nacional
do partido, o deputado Baleia Rossi e o vice presidente nacional, o senador e
ex governador rondoniense Confúcio Moura, participaram da convenção. Votaram
ainda prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, vereadores e filiados do
MDB. Ao agradecer seus companheiros, Mosquini destacou a grandeza do MDB. Ele
terá a missão de coordenar a definição se a sigla terá candidato próprio ao
Governo do Estado ou a quem se aliará em 2022.
DANIEL SILVEIRA: MAIORIA DA NOSSA BANCADA APOIOU A
PRISÃO
O futuro vai dizer
se a grande maioria dos deputados federais está certa ou não, ao autorizar a
manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira, do PSL, determinada pelo
Supremo Tribunal Federal. E se o precedente autorizado por ampla maioria (364 votos
a favor da prisão, 130 contra) foi um tiro no pé, pelo apoio a uma decisão
contestada por dezenas de juristas, que pode ser tornar um perigoso precedente,
dando aos ministros do Supremo os mais amplos poderes, sem contestação ou
apenas a defesa da democracia. O correto seria a própria Câmara processar e
cassar o deputado e não abrir mão do seu direito Constitucional, mas agora a
decisão está tomada. A maioria da bancada federal rondoniense também optou por
apoiar a decisão do STF e manter o parlamentar carioca na cadeia. Foram cinco
votos a favor do relatório contra o deputado e três contra. Votaram o Sim (pela
prisão): Expedito Netto, Jaqueline Cassol, Mariana Carvalho, Mauro Nazif e
Silvia Cristina. Optaram pelo não: Léo Moraes, Lúcio Mosquini e o Coronel
Chrisóstomo.
JUACY JÚNIOR: O GRANDE RISCO
DE SE PERDER O DIREITO À OPINIÃO
“Politicamente, a conduta do deputado foi sem dúvida muito grave e
merece veemente censura, mas nada justifica a distorção das categorias da dogmática penal, fato esse, aliás, que se
afigura bastante perigoso. Essa decisão
do STF traz um precedente arriscado, porque qualquer juiz pode decretar prisão
de qualquer pessoa, inclusive, jornalista por crime de expressão do pensamento!
Sem dúvida muito perigoso!” Depois de analisar, sob o ponto de vista do Código
Penal e da Constituição, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, com aval de
todo o Plano do STF, de prender o deputado Daniel Silveira, o conhecido
advogado rondoniense, Juacy Loura Júnior é uma das vozes do Direito que
considera que houve vários erros legais no episódio. Loura Júnior, entre vários
outros argumentos, alega que “o inquérito foi instaurado ´ex officio´ pelo
juiz, o que é vedado no sistema constitucional acusatório brasileiro e que a
prisão cautelar também foi decidida ´ex officio´ (sendo o juiz também a
vítima), o que é vedado pelo CPP”. No
resumo, ele faz o alerta do precedente aberto, que pode se tornar um enorme
risco ao direito à opinião. No STF, na Procuradoria Geral e no Congresso, a
medida, assustadora, foi apoiada, parte por unanimidade, parte por ampla
maioria.
RONDÔNIA RURAL SHOW PODE VOLTAR ENTRE 10 E 14
DE AGOSTO
No ano
passado, a pandemia impediu a realização do evento. Mas nesse ano, no segundo
semestre, quando, imagina-se, boa parte da população de Rondônia já esteja
vacinada e o vírus tenha diminuído sua força não só por aqui, mas também em
todo o país e no mundo. É por isso que há grande esperança de que a nova edição
da Rondônia Rural Show, que não aconteceu em 2020, seja realizada de 10 a 14 de
agosto, em Ji-Paraná. Criada ainda no governo Confúcio Moura, a feita do agronegócio
começou modesta, mas foi crescendo ano a ano, até chegar à oitava edição, no
primeiro ano da administração de Marcos Rocha, com um faturamento que beirou os
750 milhões de reais. A pandemia da Covid 19 interrompeu os projetos para 2020,
quando havia um plano de dar mais um salto na internacionalização da Rondônia
Rural Show. O secretário da Agricultura, Evandro Padovani, um dos únicos
assessores de Confúcio que permaneceu na sua função, tem realizado um trabalho
elogiado na sua pasta e terá a missão de comandar, de novo, uma feira que
pretende ser muito grande. Tudo vai depender do fim da pandemia. Daqui a pelo
menos três meses, já se saberá com maior segurança de a feira será mesmo
realizada ou não.
MUDA O QUE, NOS PREÇOS ABUSIVOS DOS
COMBUSTÍVEIS?
Vai
adiantar alguma coisa a troca de comando na Petrobras? De que forma a decisão
política do presidente Bolsonaro trará alguma diferença para o bolso combalido
do consumidor brasileiro? Em Porto Velho, por exemplo, a gasolina já está perto
de bater em 5,50 o litro, em alguns postos. Pesquisando ainda se encontrava, ao
menos até o sábado, combustível a 4,60, mas em apenas um posto e, ainda assim,
para pagamento em dinheiro. A indicação do general Joaquim Silva e Luna para
presidir a Petrobras, substituindo Roberto Castello Branco, que estava desde
2019 (ele seria reconduzido pelo conselho de administração da estatal nas
próximas semanas), causou furor na economia, uma queda das ações da empresa na
Bolsa de Valores e um susto político dentro do próprio governo, já que a
decisão foi tomada à revelia do ministro Paulo Guedes, da Economia. Afora isso,
pouca coisa prática, até agora. O novo presidente não tem poderes de baixar os preços
do combustível e eles só cairão com a queda dos pesados tributos federais e
estaduais e, mais que isso, quando cair o preço (e o dólar) no mercado
internacional. Por enquanto, continuamos ferrados com o que pagamos pelos
combustíveis.
PERGUNTINHA
“Os
resultados estão chegando. As reformas estão acontecendo. Os investidores estão
acreditando. Então, tenho um recado para os pessimistas: me desculpem, mas o
Brasil vai dar certo!”. Você concorda ou
discorda dessas afirmações do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno