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Sergio Pires

Vulnerabilidade das urnas eletrônicas + Dragagem no Madeira + Salvação da pecuária


Vulnerabilidade das urnas eletrônicas + Dragagem no Madeira + Salvação da pecuária - Gente de Opinião

URNAS ELETRÔNICAS: HÁ TRÊS ANOS E MEIO, PERITOS DA PF APONTAVAM VÁRIAS FORMAS DE INVADIR O SISTEMA E PEDIAM O VOTO IMPRESSO

          Na verdade, o vídeo não é atual. Mas mesmo assim, ele vale ao menos como um alerta. Em 2018, peritos da Polícia Federal detectaram uma série de riscos de vulnerabilidade das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições no Brasil. Nestes três anos e meio, obviamente, muitos destes erros foram corrigidos e, certamente, o alerta feito perante is ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), à época, ajudou bastante. Mas é importante destacar que já naquele período, ou seja, há cerca de 40 meses atrás, as urnas já eram utilizados há muitos anos nas eleições e poderiam ter sido violadas, para beneficiar algum candidato e prejudicar outros. Mesmo com todos os controles, correções, atualizações, há prova sim de que ao menos na prática, o sistema pode ser invadido por hackers e o resultado do pleito poderia, sim, ter sido modificado por especialistas. No vídeo (veja na íntegra no link https://www.facebook.com/watch/?v=1253343798134885), o advogado Albertto Emanuel Malta, então presidente do Sindicato Nacional dos Peritos Criminais Federais, da Polícia Federal, faz uma ampla explanação sobre como especialistas do sindicato conseguiram invadir as urnas, mudar resultados, expedir boletins falsos e encontraram várias outras falhas no sistema. A tal ponto que, mesmo sob constantes interrupções dos ministros à época, na maioria dos casos os mesmos que ainda hoje fazem parte do STF e do TSE (veja no vídeo), o comandante dos peritos federais sugere que a única forma seguríssima de se ter uma eleição sem risco de violação, seria através da comprovação do voto impresso. Muitos políticos e partidos (inclusive os de esquerda), que hoje defendem que as urnas são invioláveis, à época exigiram que se implantasse o voto impresso, em nome da lisura da eleição. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, todos eles mudaram de ideia.

          Não se pode afirmar, com 100 por cento de certeza, de que há risco de violação no sistema utilizado pelo TSE nas urnas eletrônicas. Isso é fato. Não há, ao menos até hoje, nenhuma prova concreta de fraude em alguma das muitas eleições ocorridas no país, desde 1994, ou seja, há 28 anos atrás, quando o sistema foi implantado. Contudo, apesar da arrogância com que o TSE e os políticos, principalmente os adversários do atual governo, tratam o assunto, como se donos da única verdade fossem, é sempre bom dizer com clareza: também não há 100 por cento de certeza de que as urnas não possam ser violadas. Vale a pena assistir, com toda a atenção, o alerta feito pelo presidente do Sindicato dos Peritos, há menos de três anos e meio. Não haverá, entre tudo o que ele disse, alguma coisa que coloque ao menos uma pulga atrás da orelha, quando se discute, ainda, a questão das urnas eletrônicas e os riscos que elas podem representar para a democracia brasileira?

 

 DRAGA GIGANTESCA ABRE CANAIS DE NAVEGAÇÃO DO RIO MADEIRA, PARA ENFRENTAR PREVISÃO DE SECA HISTÓRICA

          É um equipamento gigantesco, que chama a atenção mesmo de quem o vê a grande distância. No meio do rio Madeira, parece um dragão da mitologia, não cuspindo labaredas de fogo, mas toneladas de terra. Uma draga auto transportadora que está sendo utilizada pelo Dnit para a dragagem do rio Madeira, pode sustentar, na verdade, até 3 mil metros cúbicos. Comum em outras regiões, pela primeira vez a gigantesca draga está sendo utilizada para melhorar a navegação no nosso maior rio, quando chegar a temporada de seca. E ela virá, segundo as previsões chegadas ao próprio Dnit. Nesse ano, há risco concreto de que ocorra uma seca histórica no Madeirão, como poucas vezes se viu desde o século passado. Para que se mantenha a navegabilidade do rio, este trabalho é vital. Há um esforço especial do Dnit neste contexto. O superintendente do órgão em Rondônia, o engenheiro Andre Santos, tem atuado junto à Diretoria Aquaviária, no Dnit, em Brasília, “para que tenhamos cada vez mais condições de dar atenção a esse modal de transporte, que é vital para a economia de Rondônia”, anuncia. O DNIT já concluiu a dragagem do chamado passo crítico do Cujubim., retirando 300 mil metros cúbicos de material dragado no canal, o que vai permitir que as embarcações passem com calado de 3 metros e meio, no período de maior seca. Depois, foi iniciada a dragagem em outro ponto crítico, o de Curicacas, abaixo do distrito de São Carlos. Segundo informa o engenheiro Emanuel Nery, ao todo são pelo menos seis pontos críticos, onde a navegação correria riscos, caso não houvesse a ação forte da manutenção do canal. O trabalho se estenderá até o final do mês de julho, quando deverá concluir a dragagem no passo crítico de Manicoré. O trabalho, junto com a manutenção de pelo menos 2 mil quilômetros de rodovias no Estado, é coordenado por apenas sete engenheiros.

 

ELUCUBRAÇÕES, APENAS! QUEM TEM CHANCE REAL DE OCUPAR CADEIRAS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA?

          Quais são os nomes quentes para a Assembleia Legislativa, em 2002, na Capital rondoniense? Ora, essa é uma das mais complexas previsões que se pode fazer na política, porque não há como auferir a tendência do eleitorado. Mas há indícios. Isso há. Pesquisas internas, conversas de boteco, opiniões que vazam aqui e ali, podem dar uma ideia, mesmo tênue, do que estaria ocorrendo na cabeça de parte do eleitorado. Não há qualquer fato científico a comprovar, apenas feeling. Neste contexto – e apenas como uma visão muito periférica, sem qualquer tentativa de mostrar a realidade, até porque é muito cedo, pode-se dizer que se ouve, até aqui, alguns nomes, entre os que aspiram cadeiras ao parlamento. Na Capital, entre os novos na política, destacam-se Ieda Chaves, o professor Suamy Vivecananda, Pedro Pimentel e cresce a presença do líder empresarial Chico Holanda. Entre os atuais parlamentares, sempre se falando apenas em palpites relacionados com Porto Velho, não há como ignorar que Ribamar Araújo, Jair Montes, Jean Oliveira e Marcelo Cruz são citados como com chances reais de retornarem às suas cadeiras. Do interior, vários nomes quentes, a começar pelo presidente Alex Redano, de Ariquemes. Laerte Gomes também vem com grande força, assim como o jovem parlamentar Ismael Crispin e o ex-prefeito de Nova Brasilândia, Silas Borges. Claro que tem muito mais gente, mas, como palpite, estão aí alguns dos candidatos com possibilidades reais.

 

PARA A CÂMARA FEDERAL, UM PACOTE DE CANDIDATURAS QUENTES PODE MUDAR TOTALMENTE A ATUAL BANCADA

         E para a Câmara Federal? Vale o mesmo raciocínio. Nomes como Lúcio Mosquini, líder da bancada federal; Jesualdo Pires, de Ji-Paraná; Silvia Cristina, agora no PL, partido de Bolsonaro; Expedito Netto e Coronel Chrisóstomo são citados em qualquer conversa em que se comente as possibilidades de eleição para 22. Terão mesmo respaldo junto ao eleitorado? Claro que isso só saberemos quando se abrirem as urnas em outubro. Quatro dos atuais parlamentares podem não concorrer à reeleição, abrindo espaço para muitos caras novas: Léo Moraes (vai ao Governo), além de Mariana Carvalho, Jaqueline Cassol e Mauro Nazif, que devem disputar o Senado. Por isso, vêm nomes novos por aí, querendo espaço. Como Fernando Máximo, que fez um trabalho muito elogiado na saúde pública e foi onipresente no combate à pandemia. Como outros dois secretários de Marcos Rocha: o atual primeiro suplente de deputado federal, Evandro Padovani, o homem que comanda a Agricultura desde o governo Confúcio Moura e o comandante do DER, que fez um trabalho considerado de grande qualidade nas estradas, Elias Rezende. Como também é o caso do deputado Anderson Pereira, pelo Republicanos e da ex- vereadora e apresentadora de TV, Cristiane Lopes e da liderança emergente do advogado Breno Mendes. Não se pode esquecer, ainda, pelo menos dois pesos-pesados da política rondoniense que querem voltar ao Congresso e, ambos, com grandes chances: Lindomar Garçon e Luiz Cláudio da Agricultura. Tem, é claro, muito mais gente boa vindo aí, tentando chegar à Câmara Federal.

 

ENCONTRO DE JI-PARANÁ LANÇOU CANDIDATURA DE MARCOS ROGÉRIO AO GOVERNO DO ESTADO

          O sábado foi de grande festa política em Ji-Paraná. O PL, comandado pelo senador Marcos Rogério, candidato ao Governo do Estado, reuniu grande público, em Ji-Paraná, para dar o pontapé inicial na campanha que já está começando e cooptar adesões à sigla. A reunião política também consolidou a aliança, informal, porque não é feita em nível nacional, entre o PL e o PSD rondonienses, este último presidido por Expedito Netto, candidato à reeleição à Câmara e que terá como nome ao Senado o pai dele, o ex-senador Expedito Júnior, que, aliás, contará com o apoio de Marcos Rogério. A única indefinição ainda do partido de Marcos Rogério é exatamente a questão do Senado, já que o empresário do agronegócio, Jaime Bagattoli, postula ser o candidato pelo PL, o que, ao menos por enquanto, não se confirma. Com o encontro de Ji-Paraná, estão oficializadas duas candidaturas ao Governo, ambas bolsonaristas: o atual governador Marcos Rocha, parceiro de primeira hora do Presidente, que busca a reeleição e, agora, Marcos Rogério, que se notabilizou pela defesa de Bolsonaro na famigerada CPI do Circo, que oficialmente era a ridícula CPI da Pandemia.  O terceiro nome ao Governo, mas que ainda não marcou data para a oficialização de sua candidatura, é o do deputado federal Léo Moraes. Pelos partidos de esquerda, já foi lançado o nome de Anselmo de Jesus, mas até agora não houve avanços na sua postulação. Há, ainda, duas possíveis candidaturas, ambas ainda não oficializadas: a do ex-governador Daniel Pereira e a do ex-secretário municipal de agricultura, o professor Vinicius Miguel. Afora esses nomes, não surgiu, até agora, qualquer outra via possível, nesta disputa para outubro.

 

MATERNIDADE DA CAPITAL, QUE JÁ FEZ 48 MIL PARTOS, VAI SER TOTALMENTE REFORMADA

          Finalmente! Nesta segunda-feira, a Prefeitura de Porto Velho vai assinar ordem de serviço para uma grande reforma e ampliação da Maternidade Municipal Mãe Esperança. O total de investimentos será de 8 milhões e 700 mil reais, a maior parte de recursos oriundos de emenda parlamentar da deputada Mariana Carvalho e o restante de dinheiro dos cofres municipais. O evento está marcado para às 9 horas da manhã, com a presença, além do Prefeito de Mariana, da secretária de saúde, Eliana Pasini. Inaugurada em junho de 2006, na gestão do então prefeito Roberto Sobrinho, a Maternidade foi construída graças a uma emenda do falecido deputado federal Sérgio Carvalho, que batalhou pela obra durante todo o seu mandato. Até o segundo semestre do ano passado, ela já tinha registrado mais de 48 mil partos, dos quais 36 mil foram normais e outros 12 mil através de cesariana. Hoje, cerca de 400 servidores atendem as futuras mamães e aquelas que vão dar à luz em seguida. O prédio, há anos com problemas, já teve outras pequenas reformas, mas, desta vez, ela será ampla e vai dar um novo toque de qualidade em toda a sua estrutura. As obras devem começar em breve.  

 

SALVAÇÃO DA PECUÁRIA: GOVERNO BAIXA DE 12 PARA 4 POR CENTO IMPOSTO SOBRE TRANSAÇÕES DO BOI

          Rondônia já bateu nos 16 milhões e 500 mil cabeças de gado. A pecuária, hoje, é um setor vital para nossa economia. Estávamos, contudo, perdendo espaço para concorrer com outros mercados nacionais, pela pesada carga tributária sobre as transações feitas com nosso gado. Felizmente, o governo rondoniense teve sensibilidade para corrigir essa injustiça tributária. Com o aval do Conselho Nacional de Política Fazendária, tanto Rondônia quanto o Acre vão reduzir em pelo menos 66 por cento a tributação sobre a saída do gado bovino para outros Estados. Publicado no Diário Oficial, o imposto sobre essa operação caiu de 12 por cento para 4 por cento. A proposta é preservar a prática de preços competitivos, para o rebanho rondoniense, reduzindo a pesada carga tributária e dando à produção pecuária, que passará a ter mercados cada vez mais competitivos. É sempre bom destacar que o rebanho rondoniense produz a carne que é considerada da melhor qualidade do país. É a chamada carne verde, que é muito consumida em vários países, porque nosso gado é criado apenas com a grama e nunca com quaisquer derivados que contenham produtos químicos para engorda ou para qualquer outra função. Com a decisão do governo rondoniense de cortar impostos, os produtores andam respirando aliviados.

 

PERGUNTINHA

         Você acredita nas previsões da meteorologia que prevê “intenso frio” em Rondônia a partir desta segunda-feira ou acha que é apenas um exagero, para esta terra onde o calor é sempre poderoso?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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