Terça-feira, 6 de outubro de 2020 - 11h29
Caros amigos e amigos leitores
das minhas colunas semanais, e meus editores, amigos pacientes, quero pedir
desculpas por meu silencio nessas ultimas cinco (05) semanas. É que eu estou
lendo alguns livros e também fiz uma viagem ao centro do Brasil – Brasília –
DF, que me fez ficar longe do teclado por alguns dias.
Retorno essa semana, semana
dedicada a fazer memória a um santo católico, um príncipe da Itália antiga,
conhecido como São Francisco, da cidade de Assis.
São Francisco de
Assis nasceu em família rica no ano de 1.182 e veio a falecer no ano de 1.226;
foi um religioso italiano, conhecido como o fundador da Ordem dos Franciscanos.
Era
filho de um rico comerciante, com quem teve dificuldades de relação, dada a
forma impetuosa, radical e pouco sensível de agir do seu pai. Francisco sempre
foi ao contrário, de uma grandiosa sensibilidade, demonstrando desde a infância
e a adolescência sua vocação para o humanismo e o amor incondicional a todas as
coisas criadas pelo Senhor de tudo.
Tanto
que as facilidades e as tendências da vida rica e confortável não o completavam
e mais tarde fez seus conhecidos e radicais
votos de pobreza.
Na juventude
de Francisco, por volta de seus vinte anos, uma guerra começou entre as cidades
italianas da Perugia e de Assis. Ele queria combater em Espoleto, entre Assis e
Roma, mas caiu enfermo. Durante a doença, ouviu uma voz sobrenatural que lhe
pedia para ele "servir ao amor e ao Servo".
Pouco a
pouco, com muita oração, Francisco sentiu a necessidade de vender seus bens
e “comprar a pérola preciosa” sobre
a qual ele lera no Evangelho.
Certa vez, ao encontrar um
leproso, apesar da repulsa natural, venceu sua vontade e beijou o doente. Foi
um gesto movido pelo Espírito Santo. A partir desse momento, ele passou a fazer
visitas e a servir aos doentes que sem encontravam nos hospitais.
Aos pobres, o jovem Francisco dava presentes: suas próprias
roupas e também dinheiro que tivesse no momento.
Num dia
simples, mas muito especial, num momento em que Francisco rezava sozinho na
Igreja de São Damião, em Assis, ele sentiu que o crucifixo falava com
ele, dizendo por três vezes a frase que ficou famosa: "Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em
ruínas".
Ele vendeu tudo o que tinha e levou o
dinheiro ao padre da Igreja de São Damião, e pediu permissão para viver com
ele. Nessa época tinha vinte e cinco anos.
Pedro Bernardone, ao tomar
conhecimento das ações do seu filho, foi buscá-lo indignado, levou-o para casa,
bateu nele e acorrentou-o pelos pés.
A mãe, porém, o libertou na
ausência do marido, e o jovem retornou a São Damião.
Seu pai foi de novo buscá-lo.
Mandou que ele voltasse para casa ou que renunciasse à sua herança.
Francisco então renunciou a toda
a herança e disse: "As roupas que levo pertencem também a meu pai, tenho
que devolvê-las". Em seguida se desnudou e entregou suas roupas a seu pai,
dizendo-lhe: “Até agora tu tem sido meu pai na terra, mas agora poderei dizer: ‘Pai nosso, que estais nos céus”.
Francisco começou a anunciar a
verdade do Evangelho; e convidou outros a se associarem a ele na busca da
perfeita santidade, insistindo para que levassem uma vida de penitência E
DOAÇÃO – solidariedade plena.
Surgiram
assim os primeiros 12 discípulos que, segundo registros da Igreja, “foram
homens de tão grande santidade que, desde os Apóstolos até hoje, não viu o
mundo homens tão maravilhosos e santos”.
Os novos
apóstolos reuniram-se em torno da pequena igreja da Porciúncula, ou Santa
Maria dos Anjos, que passou a ser o berço da Ordem dos Frades Menores (O.F.M.).
Francisco
de Assis foi canonizado pelo papa Gregório IX, dois anos depois de sua morte. É
conhecido como o protetor dos animais e o santo da ecologia mundial.
O
papa atual, no dia da sua escolha pelo colégio de cardeais em 2013, ainda
cardeal Bergoglio, assumiu o nome de Francisco como que anunciando ao mundo a
importância de o ser humano, enquanto caminha no planeta, poder melhorar sua
forma atual de relacionamento com os recursos naturais, em especial as
florestas, com os seus irmãos (todos somos irmãos) e com os animais
(biodiversidade).
É
fato que isso, como outras mudanças necessárias neste novo milênio, só pode ser
alcançado pela conversão pessoal de cada um de nós (e mudanças, doem).
Por
isso, faço aqui minha pequenina parte: rogo que a história do Santo que viveu e
morreu há quase oitocentos anos atrás, e que, o testemunho do bispo de Roma, o papa
Francisco, possa nos alertar a todos sobre essas nossas necessidades de
reconstrução de nós mesmos e do mundo em que vivemos.
Graça
e Paz.
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