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Gente de Opinião

Francisco Aroldo

Brasil vive momentos de extremos desde 2014


Brasil vive momentos de extremos desde 2014 - Gente de Opinião

Meus caros amigos e amigas, leitores dessa minha coluna desde 2015. Convido-os (as) a mais uma reflexão sobre nossa condição nacional, em termos políticos e também nos reflexos sociais e econômicos.

No meu entendimento, o Brasil aparentemente perdeu o rumo e a mão desde as eleições de 2.014; àquela época quando a DILMA ROUSSEF foi reeleita com 51,64% dos votos válidos e, quando no intervalo de 2.015 a 2.016 os partidos políticos de maior expressão declararam guerra entre si. Possivelmente em razão dos desdobramentos das ações da operação LAVA JATO que entre 2.014 e 2019 teve um histórico de revelação de grandes esquemas de corrupção envolvendo políticos, agentes públicos, doleiros e empresários, a operação Lava Jato naquela época contava com 300 inquéritos, 600 réus e 285 condenações...

Certamente que isso de Curitiba investigar e prender dificultou a vida de centenas de figuras empresariais e republicanas. Ora, seria muita inocência acreditar que os caciques nacionais iriam deixar barato o que aconteceu. Com a eleição do Bolsonaro em 2018 e os dois primeiros anos de seu mandato inclusive com a pandemia foi possível verificar que os partidos políticos de extrema esquerda fizeram uso de inúmeras representações no STF contra o governo (nesse quesito o PSOL foi campeão). Isso aparentemente elevou mais ainda os ânimos em Brasília (DF) e naturalmente que o establishment nos três poderes ligou sirene de alerta para possíveis perdas de poder.

Muita coisa aconteceu entre 2.018 e 2.022 que ainda não ficou claro e muita gente nem conhece. Muita coisa está acontecendo entre 2.022 e 2.024 também; o que vemos e ouvimos é retorica e muitas narrativas que criam um ambiente esfumaçado e o ponto e o contraponto dessa guerra entre os partidos de direita e extrema direita versus os partidos de esquerda e extrema esquerda.

Bom, nesse tiroteio todo o Brasil mês a mês, semestre a semestre apenas perde. Estamos perdendo nossa representação no contexto geográfico da América do Sul, perdendo oportunidades de projetos nacionais e regionais de progresso e ganhos, perdemos o foco nos programas de desenvolvimento, perdemos muito das boas relações comerciais com outras nações, perdemos de debater democraticamente o arcabouço jurídico de boas leis- - tudo isso está fora das agendas atualmente. Infelizmente não vemos mais a câmara e o senado se ocupar de debates sobre as políticas públicas e sobre o progresso e a ordem os debates são guerras de narrativas semanalmente desde 2.022 Para cá.

Certamente que em breve veremos na história do Brasil os lamentos de uma década perdida nesse grande labirinto de "salve-se quem puder".

Uma pena mesmo que estejamos perdendo para nós mesmos.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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