Domingo, 8 de novembro de 2020 - 11h03
Faz tempo que eu estudo essa
região fenomenal. Desde 1996 quando fazia parte do corpo de técnicos no sistema
FIERO/SESI/SENAI/IEL em Rondônia. Muitas viagens me fizeram conhecer e admirar
a economia diferenciada dessa parte enorme do território nacional. A Amazônia é
uma terra de extremos.
A
Amazônia Legal tem 5 milhões de quilômetros quadrados.
A Amazônia Legal abrange 59%
do território brasileiro, distribuído por 775 municípios. Representa 67% das
florestas tropicais do mundo.
Se fosse um país, a Amazônia Legal seria o 6º maior do mundo em
extensão territorial. Um terço das árvores do mundo estão na região, além
de 20% das águas doces.
De acordo com o último censo
demográfico da região (IBGE 2000), a região tem 20,3 milhões de moradores,
sendo 68,9% residentes na área urbana e 31,1% na área rural.
Estimativas
de pesquisadores da densidade populacional dão conta que em 2020 possivelmente
hajam mais de 28 milhões de residentes.
Seu gigantismo e sua riqueza
natural guardam um contraste com sua carência econômica, educacional e social pois
a grande maioria de suas comunidades ribeirinhas sofrem com as enormes
distâncias para os centros com maior progresso e com os custos elevados de
consolidação dessas políticas públicas.
No total somam 771 municípios distribuídos
por (09) nove estados da Amazônia Legal, os quais ocupam 5,22 milhões de
quilômetros quadrados.
Nessa
área cabem os 28 países da União Europeia mais o Egito, ou mais da metade do
Canadá, o segundo maior país do mundo.
Um quinto das terras do
Cerrado e dois terços da floresta amazônica, a maior floresta tropical contínua
do mundo, estão na Amazônia Legal. Também é lá que se encontra boa parte das
reservas brasileiras de ferro, estanho, alumínio, níquel, cobre, manganês,
nióbio, ouro, gás natural e petróleo.
Apesar dessa riqueza, a
Amazônia brasileira ainda não tem unidade entre seus governantes e nem no mundo
empresarial e acadêmico; de maneira que há mais de três décadas vários
segmentos isolados tentam promover planos e estudos de uma economia dita “verde”
e sustentável, mas fracassam na definição prática e na implantação.
Enquanto isso, a máfia verde
cresce e inúmeros missionários estrangeiros e pesquisadores de patentes
internacionais vistam os rios, lagos naturais, cachoeiras, aldeias indígenas,
lavram o solo, realizam pesquisas e promovem a discórdia entre os irmão e
moradores das inúmeras comunidades ribeirinhas da nossa floresta.
Um plano simplificado,
descompromissado de recursos internacionais e de caráter cívico militar e
tecnológico precisa urgentemente ser desenvolvido, sob o manto da nossa
soberania e responsabilidade.
Não há mais tempo para
discussões infindáveis sobre este ou aquele melhor plano ou melhor teoria ou
ideologia.
O Brasil precisa apresentar um
plano de desenvolvimento sustentável para o território da Amazônia sob pena de
perder seu direito regular e normativo de posse. Até porque está nos conceitos
básicos da CF de 1988 os parâmetros a respeito da utilidade social e econômica
de suas terras, bem como, é logico, está também as bases para a preservação e a
manutenção de áreas de conservação.
Nesse contexto, esse humilde
artigo tem a pretensão de colocar um pequeno foco momentâneo nas regiões de
fronteira entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia que podem unir seus
esforços de capital social, empresarial, político e cientifico para a
exploração sustentável de áreas de terras ao longo do trajeto da BR 319 que
liga Manaus a Porto velho.
São
mais de 900 Km de traçado que precisam definir em breve a construção de ao
menos 07 (sete) núcleos organizados de assentamento humano com novas
tecnologias de organização para a produção agroflorestal sustentável, gerando
um novo e inestimável modo de vida integrado com a floresta.
Esse novo modelo, sem delongas
academistas que colocam o real a anos luz do devaneio retórico, podem ser a
redenção de mais de 50 mil famílias que hoje se encontram sem perspectivas.
Um programa estruturado e com
o devido acompanhamento técnico dos estados da região do sul da Amazônia unidos
com o governo federal poderão, no início dessa próxima década, por meio de
simplórios investimentos do orçamento federal e da captação de recursos
privados no Brasil, dar forma a cidades
sustentáveis como sendo distritos rurais federais com a aplicação de
tecnologias limpas e sistemas sustentáveis de produção de alimentos.
Certamente que é um desafio
grandioso, mas que precisamos pegar como projeto para o desenvolvimento daquela
região que clama por novos desafios.
Graça e Paz.
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