Quarta-feira, 9 de agosto de 2023 - 15h08
Caros
leitores dessa coluna de temas de economia, somos conhecidos há algum tempo de
vários temas e debates e apresentação de projetos e planos relacionados com o
desenvolvimento de Rondônia e dessa nossa região do eixo rodoviário da estrada
federal 364 que integra o centro do Brasil com o extremo norte.
Foi em 02
de fevereiro do ano de 1.960, em meio a uma reunião com os governadores dos
estados do norte, o Presidente Juscelino Kubitschek decidiu construir a então
BR-364 ligando Cuiabá a Porto Velho e Rio Branco, abrindo o oeste brasileiro,
trecho que só foi asfaltado em 1983, valendo o registro de que esse importante
via terrestre nasce em Limeira (SP).
Entre os
anos da década de 80 e 90 foi-se consolidando as cidades e as capitais dos
estados do Mato Grosso, Rondônia e do Acre nesse trajeto de produção e
transporte de produtos, sonhos de milhares de famílias que por aqui apelidamos
carinhosamente de destemidos pioneiros, os desbravadores do novo Brasil.
Agora, já
na segunda década do novo milênio, essa nossa região escolheu o agronegócio
como vetor vocacional para a realização desses sonhos de bem viver e de
prosperidade; fato visível pelo PIB dos estados do Goiás, Mato Grosso, Rondônia
e do Acre bem como do desempenho de alguns municípios do sul do estado do
Amazonas que enfrentam os desafios de produzir na Amazônia.
Meu novo
livro (2.023) PROPOSTAS PARA A REGIÃO DE FRONTEIRA – Amazonas, Acre e
Rondônia aborda entre outros temas da economia rural e do desenvolvimento, dados
e prospecções de provimento e manutenção, bem como, pela inovação, ampliar os
números que são extremamente positivos para essas cidades e os estados determinados
nessa área geográfica.
Perceba
no trajeto acima por onde passa o asfalto da rodovia BR 364 e num simples
exercício de prospecção de valores agregados a economia e produção, comercio e
logística, perceba o potencial desse projeto com mais de 40 anos de efetiva
realização.
Desbravadores
e empresários e técnicos, políticos, lideranças e o povo de todo o país
acorreram a esse belo projeto que carece de uma espécie de cereja do bolo. Ou
seja, a continuação de seu trajeto ligando definitivamente o estado do Acre com
Peru para que produtos e mercadorias nossas, daquele país e do mundo oriental
possam aportar pelo lado do Pacifico, gerando mais e mais oportunidades de
empreender e gerar riquezas para os mercados andinos.
Esse é
o debate dos projetos da PROSUL e do corredor comercial de integração econômica
chamado de Corredor Interoceânico Amazônia Ocidental. É necessário que
lideranças políticas desses estados interessados reúnam forças com o
empresariado regional e internacional para tornar esse projeto completo nesse
próximo PPA do Governo Federal que está sendo preparado desde abril para que no
mês de outubro siga para o congresso nacional.
Acordos
internacionais e investimentos do lado do Brasil e investimentos do lado do
Peru e outras nações que possam ser beneficiados, possam deliberar sobre tão
importante proposta; e o momento é esse período de julho a setembro para que o
poder executivo e o poder legislativos nos estados e também na capital federal
possam fazer as suas indicações de aporte de recursos orçamentários para que as
obras sejam desenvolvidas no período de 2.024 a 2.028, garantindo sua
realização.
Uma
caravana que possa integrar esses interesses pode ser uma boa atividade para
executar em agosto e setembro entre os empresários dos estados do Mato Grosso,
Goiás, Rondônia e do Acre, envolvendo também o estado do Amazonas na medida em
que parte de sua região geográfica de fronteira (sul do Amazonas) tem seus
benefícios. Paradas em cidades estratégicas para divulgar os projetos e nas
capitais para o debate aberto e público dos planos e ações que pertencem como
legado a todo o povo.
O PIB
desses três estados centrais do corredor da BR 364 soma atualmente R$ 266
Bilhões de reais em moeda corrente; o que, com a saída para o pacifico e os
desdobramentos em várias cidades e nas capitais, poderemos possivelmente em até
10 anos dobrar esse desempenho, trazendo oportunidades de geração de trabalho,
emprego e rendas para 12 milhões de amazônidas, considerando os estados do
trajeto da BR 364 e parte do povo peruano.
Apenas
por esse possível resultado para o ano de 2.032 os investimentos de recursos
brasileiros e peruanos hoje, no corredor interoceânico da Amazônia ocidental já
traduz em êxito. Portanto mãos a obra, vamos em frente porque é pra frente que
se anda.
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