Sábado, 13 de novembro de 2021 - 10h56
Pessoal, caros amigos e amigas, irmãos e irmãos, colegas e caminhantes;
gostaria de sua atenção por seis ou sete minutos, é o tempo de ler essa
mensagem.
Desejo dividir aqui com vocês que essa semana na igreja nossa senhora de
Nazaré, aqui em Porto Velho/RO, tivemos uma programação diferente e muito
espiritualizada, foi um cerco de Jericó, estilo uma novena, com a exposição do Santíssimo
Sacramento, a missa tradicional, o terço mariano (rosário) e após a celebração
da palavra e da eucaristia, pregadores católicos de caminhada foram integrados na
programação desenvolvida entre as 19h 30 as 23h.
Me chamou bastante a atenção as homilias dos padres e as falas desses
pregadores (são chamados os leigos/as estudantes das escrituras).
Para quem participa de igrejas cristãs, católicas ou não, sabemos que
quando os pregadores realmente se preparam com o jejum e a oração corretas, o
Espirito Santo manifesta seu poder.
Esses pregadores, cada um de sua maneira, falaram sobre as bases
sombrias que as disputas ideológicas, econômicas, sociais, políticas e
religiosas estão causando no mundo.
Uma espécie de programação inconsciente de muitas “lideranças” mundiais está
colocando, ou tentando colocar todos contra todos. O alvo dessa programação tem
sido há pelo menos quarenta ou cinquenta anos, a família humana. Isso é muito
sério. Os resultados podem ser catastróficos para os primeiros anos da próxima década.
Senão, observe o que vem ocorrendo já nos últimos 7 ou 9 anos.
Observe com mais calma o que leem, o que circula nas mídias. Não se
apresse em remeter textos, vídeos, esse ou aquele discurso desses “lideres”, possível
que você possa estar colaborando sem saber com a cultura do quanto pior,
melhor.
Se você estiver desconectado de uma religião, busque o espírito santo
para te orientar. Mergulhe em si mesmo. Medite sobre esses acontecimentos,
sobre o mundo posto atual e sobre você e sua casa, seu trabalho, sua escola,
sua vida. Consulta a sua consciência e o seu coração. Às vezes está dentro de
você muitas respostas. Lembre-se de sua infância. É uma época em que caminhamos
juntos com a essência de ser... E muitos de nós nem percebemos as bençãos de
todos os maravilhosos dias de estarmos crianças.
É na família que existe o amor verdadeiro, o ensino de tradições, a
formação de caráter, amizade, trabalho, valores e do verdadeiro sentimento de humanidade.
É no núcleo das famílias que são forjados, para o bem e para o mal, novos seres.
E, lógico, quanto mais firme e coesa a unidade familiar, mais luzes (seres
melhores) estarão povoando o planeta traduzindo mais felicidade e menos dores.
Agora, por favor, imagina se esses debates travados atualmente
(cansativos que trazem a perda do foco de outros assuntos urgentes) vão
produzir humanos melhores.
Têm sido debates insignificantes, às vezes absurdos, pretendendo criar e
impor novas leis, ou seja, pela forma jurídica, estão construindo e colocando
na ordem do dia uma espécie de imposição de minorias a maiorias; são muitos
temas já pacificados há séculos nas sociedades humanas e que, pela imposição de
“lideres” com suas páginas bem elaboradas do Youtube ou do Facebook
ou dos meios tradicionais de comunicação, retornam como que pretendendo
repaginar as culturas de todas as aldeias humanas, para que haja uma só forma:
unidades de produção e de consumo humano.
Vamos dar uma parada um pouco. Por favor, saia um pouco das suas
convicções de escola e universidade, por exemplo. Saia um pouco dessas
convicções formatadas de YouTube e Facebook. E mergulha na sua essência. Volta
15, 20, 30 ou 40 anos na sua estória de vida. E veja o que você seria hoje sem as colunas de sua família, sem seus
pais, seus avós, seus irmãos, primos ou tios e padrinhos ou madrinhas...
Existem milhares de fazedores de confusão nos ambientes e nas
plataformas virtuais na Europa, nos EUA (uma sociedade em frangalhos desde
1980...) e em países orientais também que, de seus palcos virtuais e com seus refletores
de luz negra pretendem, maliciosa e disfarçadamente, mudar o mundo ao seu
gosto. São pintores desvairados (alguns de valores e conceitos egoístas) que
pretendem vender seus quadros diatópicos para incautos no mundo inteiro.
A essa altura do texto você pode dizer: Como assim? Respondo: - Por
favor, procure saber as estórias de vida de certos 'ídolos' atuais e também
sobre aqueles antigos lideres idealistas que pintavam o colorido do mundo (com
suas músicas, poesias, espetáculos de balé, concertos requintados entre outras
maravilhosas manifestações de criatividade e arte) das décadas de 30, 40, 50 ou
70 por exemplo e compara com as estórias desses novatos...
Possivelmente você, sendo inteligente, e, dando a si mesmo, a
oportunidade de observar e meditar, vai perceber que estão, deliberadamente ou,
sem saber, inconscientemente flertando com o mal, com o caos e com a derrocada
da família.
Com a quebra dos laços que nos unem ao verdadeiro amor, esse sentimento
que é embalado no seio das famílias humanas em nossos primeiros anos de vida, poderemos
entrar, todos, numa espiral confusa e maligna que trará mais dúvidas do que
certezas, poderá trazer mais dor e sofrimentos do que já conhecemos.
Não há como saber o que realmente vai dar, mais a frente, caso esse
esforço dos “ídolos e lideres” novatos venha a ser realidade. Mas, com
um pouco de sabedoria, comparando outros momentos na história humana recente,
vamos lá, para mil anos atrás, certeza que o cenário não é mesmo de um quadro
humanista de Michelangelo.
Há mais ou menos 10 mil anos, segundo os historiadores e arqueólogos, as
sociedades conhecidas e registradas estão baseadas nas relações humanas que
nascem nas famílias ou das famílias, na sua estrutura de gênero.
Muitas coisas erradas realmente aconteceram nesse longo período de
tempo, mas quem disse que não há concerto (?).
Tudo melhora com mais amor, ajuda, compreensão, força e união. É o que
temos, desde sempre. Mas se continuar essas divisões, debates sobre o sexo dos
anjos, sem respeito com a pessoa, sem mergulhar em si mesmo para descobrir que
as vezes estamos indo pra lugares não conhecidos... possivelmente, em muito
breve, não teremos mais referência nas famílias, e, pode ser tarde demais.
Ajude nessa reflexão. Não se atrapalhe com o texto longo, invista seu
tempo (que é ouro puro) em coisas mais edificantes para sua família e para si
mesmo. Muita coisa nos meios atuais de comunicação e nas mídias sociais são na
verdade cortinas de fumaça e veneno para as sociedades.
Há, segundo os pregadores dessa semana, e também de acordo com o que eu
mesmo tenho lido e estudado desde 2017/18; um plano inconscientemente arquitetado
por vários desses “ídolos” e “lideres” (todos de valores
duvidosos, estórias de vida mesquinhas, pensamentos egoístas e meramente
mercantilistas) para separar as pessoas em meras unidades de produção e
consumo. E sendo isso facilitado por nós mesmos, em breve esses falsos líderes,
integrantes nebulosos do lado negro da força, vão se mostrar como realmente
são.
E, se você ao ler os livros, assistir filmes, ou produções cinematográficas
sobre as guerras medievais, e mesmo documentários sobre as guerras ocorridas no
século XX, vislumbra atrocidades cometidas, coisas estranhas saídas das sombras
mentais deturpadas dos protagonistas dessas guerras, o que virá, sem as famílias
e sem o amor, a solidariedade, a empatia e o convívio social respeitoso, serão brutalmente
superiores e mortais.
Para mim, essa semana, meditando sobre tudo isso e a respeito dos
pregadores e suas teses, ficou a certeza de que precisamos mesmo analisar muito
bem todos esses acontecimentos e que possamos divisar nessas cortinas de
fumaça, nas intrigas forjadas, nos debates iníquos e tantas formas de engano,
procurar dentro de nós mesmos as respostas corretas.
A família humana é semente do próprio Criador de todas as coisas, plantada
aqui, nesse Jardim do Éden, nesse planeta único e maravilhoso; nosso trabalho,
na verdade, é bem simples: apenas manter o equilíbrio e transformar para melhor
a vida dos que vão nascendo, posto que, certamente, somos todos irmãos.
Que essa manutenção e essa transformação possam ser, de verdade, uma
cultura de amor e paz, não de guerra, divisão e aniquilação.
Eu rogo a você que conseguiu ler todo o texto aqui, para meditar sobre
isso e buscar suas verdades sobre tudo o que lê, vê, ouve e assiste atualmente,
de maneira que haja foco real e que todos juntos, mais que nunca, possamos
construir laços, pontes, luzes para a próxima geração de humanos.
Sejamos, de verdade, humanos melhores, todos nós.
Graça e Paz.
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