Quinta-feira, 17 de novembro de 2022 - 10h06
A graça e a paz a todos os leitores dessa coluna que
comemora em novembro oito anos.
A respeito de um pedido absurdo, semana passada, para que o
atual presidente da República do Brasil, Jair Bolsonaro, desocupasse a cadeira
que, digasse com bastante ênfase... quase 60 milhões de brasileiros o
conduziram, pelo voto, nas eleições de 2018; gostaria de registrar minha
indignação com essa proposta e de tanta gente de ideias não republicanas e
absolutamente não democráticas.
Parece que muita gente andava mesmo escondida, espreitando,
e agora, depois das duas versões de primeiro e segundo turnos, das eleições de
2.022, muitos estavam incubados desde os acontecimentos de 2.019 e 2021,
respectivamente.
Todos por suas razões específicas.
Mas agora, com os "resultados" das eleições de
outubro passado, esses muitos ditos "melancias", como dizem os memes
nas redes sociais ... são verdes por fora e para o consumo dos olhos, são na
verdade, (nem tanta verdade assim, pois trata-se de oportunistas)... de
"esquerda".
Bom, eu gostaria de registrar hoje, na nossa coluna, uma outra proposta,
bem menos tensa, é verdade, que essa de antecipar a posse de Luiz Inácio.
Observando o que ocorre ao longo desse ano, e com os
resultados eleitorais, e, pela iminência de desordem pública com tantas fake
News, tanta discordância, em relação ao processo eleitoral e sua respectiva
apuração, sendo que parte do Estado (digo, parte da justiça) sendo a olhos
vistos, aquilo que na Constituição Federal não se recomenda, ou seja, a justiça
sendo incrivelmente partidária... corremos realmente todos os riscos possíveis
e inimagináveis.
Quem sabe dizer o que realmente pode ocorrer no Brasil
inteiro, se, em dezembro ou em janeiro, explodir uma guerra civil...?
Aparentemente é esse o tão sonhado, e desejado momento
"romântico" da revolução, querido e apontado pelas lideranças
irracionais de esquerda, gerando nesse país continental um verdadeiro caos
social.
Ora, vamos para os conceitos filosóficos, os pensadores
mais expressivos do ocidente e também do oriente dizem, como minha vó, dona
Antonia, também dizia há mais de 40 anos atrás, na minha infância: "tá na
hora de pôr água na fervura para que a panela de pressão não exploda..." e
sabe Deus, quem irá se machucar.
Partindo desse princípio, e, tentando buscar alguma
sabedoria que possa nos socorrer, eu lembro aqui da época da chegada de Sarney.
Foram tantos movimentos de idas e vindas e disputas de
poder entre os poucos partidos daquela época, que foi necessário o congresso
conceder extensão de mandato. Sarney
ficou 60 meses, vocês lembram com certeza.
Em seguida vieram outros e mais outros ocupantes da cadeira
de presidente da República do Brasil, e cá estamos, parece, que de novo
precisando estender mandatos. Agora para salvar 215 milhões de brasileiros.
A sugestão ou proposta que me refiro é como aquela de
Salomão. É uma proposta bastante simples, mesmo sabendo que 10.000 vão criar
pretextos e narrativas negativas e que 20.000 não vão nem olhar para a
proposta, mesmo assim, a consciência do cidadão me impõe apresentar.
Hoje vemos 1/2 do Brasil contra 1/2 do Brasil por tantas
situações iniciadas desde o ano de 2014.
Ora, a panela está no fogo há 08 anos minha gente, anotem
aí... são oito anos, ou dois mandatos de disputas que eram veladas, escondidas
do público, com alguns vazamentos vez ou outra, mas agora... com o advento das
mídias sociais, essas disputas e golpes baixos são fortemente divulgadas nos
rádios, jornais, TV, podcast e outros mecanismos de mídia social.
As vísceras da nossa república estão aí, para quem quiser
ver.
E olha, só não vê quem é de outro planeta, pois até os
árabes, mulçumanos, indianos, paquistaneses, e havaianos sabem que no país do
rei Pelé, de Roberto Carlos e de nossa senhora aparecida, estamos todos
divididos.
Então, busquemos ainda que tardiamente, colocar água na
fervura.
Por que não estender para 60 meses todos os mandatos
atuais?
Porque não aproveitar
tantos questionamentos e mudar a estrutura dos tribunais eleitorais e colocar
essa estrutura gigantesca para os TRFS que, por sua vez precisam inclusive
desconcentrar seu poder e, poderemos passar a ter no Brasil, 07 tribunais
regionais federais, delimitados geograficamente e pela quantidade do povo que
atende. Certeza que servirá inclusive para a agilidade de seus julgamentos.
Extinguir o TSE. E extinguir também o voto eletrônico, já que metade do Brasil
não acredita e não confia. E se realmente os poderes constituídos ouvem o povo,
como está escrito na C.F., essa é uma grande deixa.
Nesse tempo, precisamos que o congresso nacional possa de
maneira madura e em cumprimento a um novo modelo de contrato social para as
eleições, aproveitar e colocar mudanças efetivas nas leis do orçamento publico
para que possamos ter planos P.P.A. de cinco anos, e que, a partir de janeiro
de 2.024 no Brasil tenhamos eleições gerais para todos os cargos eletivos com
mandatos iguais e sem reeleição para 05 anos, ou 60 meses. Inclusive no senado
federal.
Um lustro é tempo suficiente para que um bom gestor
publico, uma boa liderança local, regional ou nacional, com sua equipe, possam
dar seu melhor contributo ao desenvolvimento do país.
Isso mesmo, que em novembro e não mais em outubro, em
novembro do ano que vem, de preferencia no primeiro domingo do mês de novembro
de 2.023 possamos todos ir à urnas e votar para todos os cargos representações
no Brasil: prefeitos, conselheiros municipais (vereadores esse nome pode
mudar), deputados estaduais, deputados federais, governadores, senadores e
presidente da republica - todos numa só eleição.
Poderemos resgatar o que há de melhor na republica: o
dialogo dos divergentes e a democracia representativa com regras claras.
A sugestão aqui apresentada carece de estudo amplo mas
também de uma analise rápida devido a iminência do caos social e da
possiblidade de guerra civil, que, a meu ver, anda sendo incentivada, ainda que
inconscientemente, por "autoridades públicas" que residem no Distrito
Federal, alguns de período transitório, e outros, de tempo indeterminado; o
que, a olhos vistos, uma boa parte desses, representa o verdadeiro lado negro e
despreparado da nossa república.
Mutas dessas pessoas que, movidas por suas paixões, apegos
e vaidades, sob o manto da impunidade de uma legislação "peneira",
traz possiblidades de dor e sofrimento para milhões de pessoas.
É preciso que senadores, deputados federais, empresários,
lideres religiosos, educadores, "lideranças verdadeiras do Brasil"
possam conhecer essa proposta e colocar imediatamente em debate para o bem de
todos.
O Brasil precisa de uma revisão, antes agora, do que em 20
ou 30 meses, sob os possíveis destroços republicanos.
Se leram até aqui e gostaram da proposição, por favor,
remeta a pessoas que você acredita que possam, em todas as capitais e no
Distrito Federal, dar atenção e ampliar a visão para um debate transparente do
que realmente interessa a nossa nação: salvar vidas, gerar progresso e
desenvolvimento real, e, redirecionar esse atual jogo politico perigoso e
pernicioso.
Deus seja louvado. E nós, todos, sempre abençoados.
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