Quinta-feira, 8 de dezembro de 2022 - 08h07
O
natural no debate climático-ambiental é que os conservadores proponham a preservação
da biodiversidade nos limites legais e sustentáveis de sua exploração e os
liberais-progressistas pretendam ideias novas para que as áreas conservadas
proporcionem maior renda para seus mantenedores.
Antinatural
é a prevaricação a serviço de interesses internacionais criminosos que
desgraçam a imagem do Brasil no exterior e prejudicam todos os negócios, do
turismo às exportações, que em seu conjunto semeiam a desconfiança entre os
investidores, estimulam boicotes, semeiam pobreza e medo.
No
sentido conservador, digno de nota é a proposta, novamente levantada na
Conferência do Clima da ONU, de criar um “corredor verde” de reflorestamento que
siga entre a Colômbia e o Maranhão, invertendo o processo de desmatamento. Para
o Brasil, a tarefa seria transformar o atual Arco do Desmatamento em Arco do
Reflorestamento.
Como
rasgar dinheiro também é símbolo de loucura, na “psicologia” popular, se a
visão conservadora prevalecesse de 2019 para cá, não teriam sido rasgados cerca
de US$ 240 bilhões, ao redor de R$ 1,22 trilhão, perdidos por conta das
emissões de carbono liberadas no período e que não foram absorvidas pela parte
destruída da floresta, segundo dados do economista Bráulio Borges. É muito
dinheiro jogado fora
....................................................................................
Pela sobrevivência
Passada
a eleição de outubro, grande parte das agremiações políticas não cumpriu as cláusulas
de barreira, como obter 2 por cento do eleitorado e eleger deputados federais.
Pelo menos 15 legendas estão à mingua e a procura de alianças para não fecharem
as portas, sem lenço, sem documento e sem acesso aos recursos do fundão eleitoral.
As fusões e incorporações já começaram unindo de um lado o PROS e Solidariedade
e Podemos com o PSC. As federações também ganham corpo com algumas siglas nanicas
se juntando ao PT visando a sobrevivência política para as eleições municipais
de 2024.
Ano dos suplentes
A
Assembleia Legislativa de Rondônia encerra a legislatura com um verdadeiro
recorde de suplentes assumindo a titularidade. Seja pelas cassações de
deputados transgressores, seja pela eleição de parlamentares nas prefeituras
–caso de Fúria em Cacoal – ou por recontagem de votos como ocorreu ultimamente
que vai tirar do poleiro Jesuíno Boabaid
com a cadeira repassada para menos de dois meses de mandato para Ezequiel
Junior (Machadinho do Oeste). Licença daqui e dali, também Aziz Rahal
(Ji-Paraná) assumiu na cadeira de Eyder Brasil (Porto Velho). A associação dos suplentes
em festa.
Mais segurança
Às
voltas com ações das facções do crime organizado, mais o roubo de fiação e
cabos elétricos pelas ruas e avenidas e uma superpopulação de “noiados” vagando
como zumbis na capital, o governo do estado lançou uma operação, certamente
para inibir os roubos nos principais centros comerciais da capital – Avs. Sete
de Setembro, Jatuarana e Amador dos Reis –tendo em vista as festas natalinas,
As polícias Civil e Militar reforçaram seus quadros para esta época do ano, mas
na verdade o esquema deveria funcionar permanentemente tal o índice crescente
de criminalidade em Rondônia.
Censo 2022
Com
uma série de dificuldades, o IBGE realiza o Censo 22 que pode se estender até o
ano que vem. Neste contexto, Rondônia é um dos estados mais atrasados na
contagem censitária em virtude da contratação de servidores atrasada – e ainda assim
muitos desistiram da empreitada buscando outras ocupações – a recusa de
moradores em atender o IBGE e os problemas se estenderam até assaltos dos agentes
como tem ocorrido em Porto Velho. Pode ser relatado ainda a falta de apoio do
governo do estado e de muitos prefeitos para a iniciativa governamental.
A grande expectativa
No
meio rural rondoniense, onde predomina o agronegócio e é repleto de bolsonaristas
raiz, a grande expectativa para o governo Lula é com relação à política
ambiental. A possível indicação da ex-ministra, deputada federal eleita por São
Paulo, Marina Silva, ao Ministério do Meio Ambiente deixa o bolsonarismo
rondoniense arrepiado. Também se vê com preocupação o anuncio dos europeus impondo
restrições a compra de grãos em regiões de desmatamento ilegal e Rondônia é um
dos estados campeões de desmatamento na região amazônica. Garimpeiros com o
mercúrio, madeireiros invadindo reservas indígenas e parques nacionais também
estão com a pulga atrás da orelha.
Via Direta
*** Para quem quer iniciar uma vida nova
com casa nova em 2023 existem novos empreendimentos imobiliários na área. Sejam
casas ou apartamentos, de acordo com o gosto do freguês em Porto Velho. O
mercado segue em expansão *** A notícia dando conta que a nova equipe do governo Lula
pretende desativar o programa das escolas cívicos militares desagradou os
bolsonaristas e o eleitorado da direita ***
Em Rondônia o modelo tem agradado os pais de alunos e a disputa por vagas
nestes estabelecimentos tem sido enorme *** Se tiver uma motocicleta para
chamar de sua, que o cara pálida leitor de Porto Velho, tenha cuidado nas
cercanias do shopping: existe uma média de três motos roubadas diariamente
naquela região *** E quem viajou e
deixou a casa desabitada já está sofrendo as consequências. Temos várias residências
já depenadas para todos os lados.
Muitos petistas prestigiando a posse do novo prefeito em busca de alguma boquinha
Valor amazônico A atriz libanesa Wafa’a Celine Halawi, ao final das filmagens de “Retrato de um Certo Oriente”, obra do cineasta Marcelo Gomes, dec
A nova rodoviária de Porto Velho é mais um cartão postal de Porto Velho
Conceito vencedorÀ medida que se ampliam os estudos sobre a realidade amazônica novos conceitos passam a ser levados em consideração pelos cientist
Depois de idas e vindas e polêmicas, Hildon Chaves inaugurou a nova Rodoviária
Verdade que apareceÉ noção corrente, correta e amplamente repetida que o setor agropecuário é um dos esteios do Brasil, a julgar pelo peso das ativ
Imóveis depenados: os ladrões estão levando de tudo
Experiência importante Os negacionistas se escoram em dois argumentos para continuar a destruir a biodiversidade e bagunçar o clima global. Os doi