Sexta-feira, 31 de maio de 2024 - 07h55
A grande
solidariedade verificada em todo o país atestou de vez a irracionalidade do
separatismo antipatriótico, origem da pretensão arrogante de líderes do Sul que
pretendiam isolar aquela região do Brasil na chamada “República do Pampa”, que
nortistas de mau humor ironizaram como “República da Lagoa dos Patos”.
Entre
as inúmeras possibilidades para apoiar o sofrido povo do Sul, uma das ações
recomendadas nas demais regiões é preferir produtos gaúchos em paridade de
qualidade preço com produtos importados. A ideia é boa, inclusive para sugerir
às populações solidárias dos estados das regiões Sudeste e Sul que façam o
mesmo com os produtos amazônicos.
No
fim do ano passado, a japonesa Ajinomoto celebrou parceria com a paraense
Manioca para promover produtos amazônicos no próprio Brasil. Pelo seu volumoso
mercado, as duas regiões poderiam encomendar, para sua vantagem, produtos
emanados da floresta, como os tucupis amarelo ou preto, que poderiam dar um
sabor fantástico ao seu trivial arroz e temperar carnes e saladas.
Ou
a farinha de tapioca, o feijão-manteiguinha e cumaru, a baunilha da Amazônia,
só para citar itens de interesse da empresa japonesa. Enfim, pretender separar
uma região do país para evitar ajudar as áreas que sofrem, além de irracional,
é antibrasileiro e desumano. A bioeconomia amazônica, é importante lembrar,
beneficiará todo o Brasil e não somente a região Norte.
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Interesses díspares
Com
interesses dispares para as eleições de 2026, as lideranças do União Brasil
quebram a cabeça para se definir. Um naco acompanha o governador Marcos Rocha,
já comprometido com a candidatura da ex-deputada federal Mariana Carvalho a
prefeitura de Porto Velho em outubro. Outro pedaço soma forças para o
lançamento de Leo Moraes (Podemos), com suas paliçadas reforçadas com o
alinhamento do grupo político do vice-governador Sergio Gonçalves que está
rachando o União Brasil. Um clima de desconfiança sobre punhais da traição já
reina nas hostes do partido governista.
A cizânia formada
O
que estaria causando tanta cizânia na coalizão chapa branca? Seriam projeções diferentes das lideranças da
base aliada para as eleições de 2026. O vice-governador Sergio Gonçalves (União
Brasil já está de asas crescidas para disputar a reeleição ao assumir o cargo
do atual governador Marcos Rocha que vai disputar uma das duas cadeiras ao
Senado. Com Sérgio Gonçalves nas paradas que já tem apoio de vários deputados estaduais
e dirigentes do União Brasil para a peleja, surgiram situações conflitantes com
o projeto do prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) que se prepara para
conquistar o CPA em 2026.
Base rachada
Unida,
a base governista formada pelos expoentes Marcos Rocha e Hildon Chaves é
poderosa, mas rachada é histórico e recorrente o caminho do despenhadeiro – temos
exemplos históricos destes divisionismos -
para a candidatura da até agora favorita Mariana Carvalho. Os
desentendimentos da base aliada (agora desalinhada...) situacionsta anima o
surgimento da candidatura do ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos). Também estimula
a formação de uma Frente Ampla de Esquerda e Centro Esquerda, que se acertar o
candidato terá tudo para entrar na briga por uma vaga num previsível segundo
turno destas eleições. Vencer em turno único está cada vez mais distante para
Mariana.
A transferência
Na
eleição de outubro será possível aferir o poder de transferência de votos do
prefeito Hilton Chaves (PSDB) que vai apoiar a ex-deputada federal Mariana
Carvalho (União Brasil). Poucos políticos têm esta condição e Mariana é muito
dependente do prestigio do alcaide na capital para se dar bem na peleja contra
os candidatos oposicionistas. Políticos como Teixeirão, Ivo Cassol, Confúcio
Moura e Chiquilito sempre tiveram dificuldades em eleger parentes. Hildão, ao
contrário, emplacou sua esposa Ieda Chaves como uma das deputadas estaduais
mais votadas no estado em 2022.
Que mistério?
O
ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) mantém o mistério sobre sua desincompatibilização
dia 5 para disputar a prefeitura de Porto Velho. Um mistério que já foi
desvendado até pelos tambaquis de cativeiro. Leo, que acredito ser a bola da
vez, deixa o DETRAN para travar combate com mais meia dúzia de candidatos pelo
Prédio do Relógio, sede o Executivo de Porto Velho. E candidato de ponteira,
pois vem com o apoio do deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) e do presidente
da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (PRTB), além de descontentes do União
Brasil e do MDB. Se fosse num confronto direto com Hildão, Leo sairia com o
rabo entre as pernas, mas com Mariana, em segundo turno, tem tudo para levar a
melhor.
Via Direta
*** Enquanto em Porto Velho a nova
rodoviária já está em fase de conclusão, em Ariquemes a prefeita Carla Redano
se enrolou com a empreiteira contratada que não fez nada e acabou substituída
pela municipalidade em nova licitação *** Com isso, tudo voltou à estaca zero e tudo
começando novamente. Estima-se que a nova construtora licitada seja menos
enrolada na atividade *** A população de
Guajará Mirim está empolgada com o projeto da construção da ponte binacional
sobre o Rio Mamoré, na divisa com a Bolívia. Mas a coisa vai tempo. Será uma
demora angustiante, pois economia do município fronteiriço está em baixa há
muito tempo.
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