Quarta-feira, 7 de dezembro de 2022 - 08h11
Milhares
de estudos sobre os mais diversos aspectos da Amazônia estão em desenvolvimento.
Embora muitos coincidam em intenção, mesmo variando de método, são tão
variados, que seria impossível definir com exatidão quais são seus interesses
mais gerais e traços em comum mais repetidos e destacados.
Por
estudos mais recentes anunciados se nota que em geral eles se repartem entre os
que buscam criar novos produtos e os que mergulham no passado para definir
modelos funcionais e disfuncionais, de modo a valorizar os primeiros e
descartar ou ao menos restringir os últimos. Em resumo, de um lado pesquisas que
se propõem antecipar o futuro e de outro a compreender o passado. Quem não
pensa no futuro se arrisca a manter padrões ultrapassados e quem ignora o
passado se arrisca a repeti-lo como farsa ou tragédia, segundo a lição do
filósofo Hegel.
De
olho no passado, com base em Chico Mendes (“a floresta em pé vale mais do que
derrubada”), sobressaiu em todos os fóruns o conceito de bioeconomia e a
pergunta a ser respondida pelos pesquisadores é: qual é esse valor e como ele
pode chegar a servir aos interesses do povo brasileiro e não só dos eternos
piratas que sugam nossa biodiversidade? De olho no futuro, em declaração digna
do saudoso Mendes, o climatologista Carlos Nobre afirmou: “Passei toda a minha
carreira apontando os problemas, agora quero buscar as soluções”. Que elas
venham!
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A estruturação
Já
devidamente diplomado, o prefeito eleito na eleição suplementar de Vilhena Flori
Cordeiro Filho (Podemos) afirma que seu objetivo é reorganizar a casa,
destroçada nas últimas gestões, com a predominância de prefeitos cassados desde
os primórdios do Cone Sul. De fato, Vilhena deve ser a campeã de prefeitos
cassados e com problemas na justiça, casos de Marcos Donadon, Zé Rover (cumprindo
pena no presidio local) e mais recentemente, sendo afastado Eduardo Japonês.
Lembrando que anteriormente Rosani Donadon também foi afastada do mandato na
época beneficiando Japonês.
Caçador de corruptos
Pela
sua trajetória honrada e de firmeza na Policia Federal, onde como delegado já
capturou vários prefeitos e políticos corruptos, Vilhena finalmente terá uma
gestão honesta e transparente a partir da posse de Flori Cordeiro. Mas como
Vilhena é um município muito dividido politicamente, o alcaide que assume em
janeiro vai precisar de muito diálogo com as forças políticas locais para
refrear o apetite de leão dos veadores por cargos, indicando parentes e
apaniguados para funções polpudas. Criar uma mentalidade voltada a moral e aos
bons costumes na política local é um baita desafio.
Bruxa solta
A
bruxa está solta e dando voos rasantes com sua vassoura em Porto Velho. Roubos de
veículos, pessoas desaparecidas, feminicídios aumentando geometricamente,
facções criminosas executando os rivais nos embates pelo controle da distribuição
de drogas e nas últimas semanas nem regiões nobres como as cercanias do Centro
Político Administrativo e do Shopping Center de Porto Velho tem sido poupadas pelos
bandidos. Com a criminalidade à solta, a população deve ter cuidado neste final
de ano nas compras de Natal. Tem ladrões à espreita para todo lado.
Na oposição
Rondônia
pode enfrentar problemas na captação de recursos no próximo governo federal, de
Lula. Terá dois senadores fanáticos pelo bolsonarismo, que são Marcos Rogério
(PL-Ji-Paraná) e Jayme Bagatolli (PL-Vilhena). Não bastasse, o próprio governador
Marcos Rocha é bolsonarista, o prefeito de Porto Velho é bolsonarista, a
maioria da bancada federal e da bancada da Assembleia Legislativa foi eleita
nas costas do bolsonarismo. Por conseguinte, Rondônia ficará na oposição, e
como se sabe, a oposição sempre é tratada a pão e água pelos governantes de
partidos distintos.
Os exemplos
Rondônia
tem bons exemplos de governos estaduais que sufocaram prefeitos de outros partidos
ou considerados adversários principalmente em Porto Velho. Na capital, Tomás
Correia e José Guedes forma asfixiados por governadores. Carlinhos Camurça e Roberto Sobrinho também
penaram nas mãos de Ivo Cassol e assim por diante. Ter prefeitos, governadores
e bancada federal contra o governo da União é um terrível mal negócio ainda
mais numa polarização raivosa que foi estabelecida em Rondônia. Acre e Amazonas
estão mais abertas ao diálogo e a conciliação com a turma de Lula.
Via Direta
*** Mesmo com o PL e parte dos partidos bolsonaristas na
oposição, o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva terá uma base
governista confortável com as recentes adesões adquiridas através de acordos
costurados pela sua articulação política no Congresso *** Uma base de
sustentação de centro-direita, com forte influência dos banqueiros e do
agronegócio é o que se vislumbra na gestão
do presidente petista *** As
chuvas estão atrapalhando as obras de macrodrenagem para a pavimentação do acesso da região do
Cristal da Calama e Lagoa Azul em Porto Velho. *** Com vários novatos, a Assembleia
Legislativa se prepara para o encerramento dos trabalhos com a votação do orçamento
estadual. Com maioria na Casa de Leis, o governador reeleito Marcos Rocha não
terá dificuldades na aprovação do orçamento 2023.
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