Sexta-feira, 12 de julho de 2024 - 07h55
Mensagens
positivas anunciando maravilhas e grandezas, despertam curiosidade. A empresa Carbonext
anunciou “um momento histórico no mercado de carbono brasileiro”, pela primeira
vez um projeto 100% conduzido por uma comunidade quilombola: “É um momento
muito importante para o nosso mercado e inclusive para a proteção de florestas”.
Algo
tão maravilhoso despertou atenções, mas quem se interessou encontrou uma
barreira ao tentar conseguir informações a respeito porque há muitas dúvidas
sobre ele ser de fato controlado pelos quilombolas. Quem entrou foi convencido
a entrar, mesmo sem entender exatamente como iria funcionar.
Uma
síntese dos projetos oferecidos aos povos da floresta é que eles se deixam
convencer a aceitar as regras do jogo estabelecidas por quem desenhou o projeto
e até se interessar por explorar os créditos de carbono naquela região nada
tinha a ver com as comunidades. O interesse é apenas o negócio.
O mercado
de carbono desperta ambições. Não destoa de outros negócios que vendem
promessas aos povos tradicionais. Nada contra as intenções das empresas que se
dedicam a esse nicho, mas a certeza de que não há formas precisas de calcular a
quantidade de emissões de cada propriedade dificulta o entendimento. É coisa
complexa. Todo projeto é bem-vindo, desde que transparente e submetido a
avaliações sobre desempenho e custo/benefício.
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Escolha do vice
Na
sua peregrinação pelos meios de comunicação da capital durante a semana que
passou o pré-candidato à prefeitura de Porto Velho Leo Moraes falou das suas
prioridades para o Prédio do Relógio. Enfatizou que o saneamento básico, com a
coleta de esgoto, abastecimento de água tratada deve ser a maior delas. Ainda não escolheu seu candidato a vice, os
entendimentos seguem com vários partidos, deseja implantar uma secretaria de
segurança na esfera municipal para auxiliar os órgãos e segurança estaduais e
federais, além se se voltar a saúde, implantação de creches e reforçar o setor
educacional.
Longe de esquentar
A
campanha eleitoral 2024 em Porto Velho ainda está longe de esquentar, embora
haja uma polarização inicial entre Mariana Carvalho (União Brasil) e Leo Moraes
(Podemos). Espera-se que a coisa esquente depois das convenções partidárias que
começa neste sábado e se prolonga até meados de agosto. Os candidatos estão reforçando
suas paliçadas, com adesões importantes para a postulante chapa banca Mariana
Carvalho que vai pilotar uma poderosa coalizão bolsonarista. Bem relacionada
com os irmãos Bolsonaro, Mariana aguarda um manifesto de apoio do ex-presidente
Jair Bolsonaro na campanha.
Convenção adiada
O
MDB que tinha anunciado sua convenção no próximo sábado, dia 20, acabou adiando
o evento para o próximo dia 27, esperando composições com outros partidos. A
exemplo de Mariana e Leo, a candidata do MDB Euma Tourinho ainda não escolheu
um vice, o que é tratado com os dirigentes Wiliames Pimentel, deputado federal Lucio
Mosquini, presidente estadual da legenda e o senador Confúcio Moura, cacique
maior da legenda. O adiamento gerou
especulações. No MDB pode se esperar de tudo e as surpresas já começaram com o adiamento
das convenções para o dia 27. Indaga-se
se Euma pode virar vice de algum candidato de ponteira ou vai tentar furar a
proposta de isolamento criada pelos adversários?
As composições
Durante
a semana a campanha eleitoral 2024 pode perder mais um candidato a prefeito,
como já ocorreu com Fernando Máximo, Fatima Cleide, Marcelo Cruz. A próxima desistência
deverá ser do candidato do PSB, Vinicius Miguel que busca composição para todos
os lados para se tornar vice de alguma postulação de ponteira. Com isto, as
convenções partidárias devem começar com sete nomes pelo menos. Vejam eles:
1-Mariana Carvalho (União Brasil) 23-Leo Moraes (Podemos) 3- Euma Tourinho
(MDB) 4- Célio Lopes (PDT e Frente Rondônia Democrática) 5- Valdir Vargas (PP)
6-Samuel Costa (Rede) 7 -Ricardo Frota (Novo)
Ainda indefinições
Na
coluna passada tratei de algumas indefinições ainda para as convenções além da
escolha dos vices protelada. Aguarda-se os posicionamentos de Fernando Máximo e
Vinicius Miguel, mais a definição do PL, partido liderado no estado por Marcos
Rogério, Jaime Bagatoli e Coronel Crisóstomo. Tudo se encaminha para que tanto
Máximo como o PL se juntem a poderosa coalizão chapa branca de Mariana Carvalho
(União Brasil). Até Vinicius Miguel já foi contratado para se juntar a nau
governista. No papel é uma aliança arrasadora, nas urnas com grande chance de
ser batida havendo segundo turno.
Via Direta
*** Vem aí uma temporada de pesquisas
com resultados dispares. Não estranhem, porque faz parte do histórico político
local, superfaturar as chances dos seus ungidos *** De última hora, o
suplente de deputado federal Lucas Follador decidiu entrar na peleja pela
prefeitura de Ariquemes e deverá polarizar na campanha com a atual prefeita
Carla Redano, que já tem Rafael Fera e Ernandes Amorim no seu pé *** Entendo que a divisão de forças em Ariquemes
acaba beneficiando mesmo é a atual prefeita já que lá não tem segundo turno ***
Em Cacoal, outro prefeito se tornou favorito para a reeleição no estado: Adailton Fúria do (PSD).
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