Terça-feira, 14 de novembro de 2023 - 08h20
A
vida, em seus mistérios e variedades, compõe um universo impossível de ser
compreendido completamente. A economia, longe de ser uma ciência exata, é um
campo aberto, como todas as ciências, sempre às voltas com teses, descobertas,
correções e reviravoltas. Ao compor as duas palavras, apresenta-se ainda mais
desafiadora, complexa e multiplicadora, a bioeconomia, natural via brasileira
para o desenvolvimento.
No
universo em expansão da embrionária bioeconomia, em vários aspectos incerta e
não resolvida, o Brasil está às voltas com a questão da autossuficiência em
fertilizantes, uma necessidade jamais resolvida. A moderna agricultura,
dominada pelos padrões estadunidenses, tornou imperiosa a aquisição de adubos
químicos, setor em que o Brasil sempre foi capenga.
Nação
amistosa, sempre será possível adquirir fertilizantes no exterior. No entanto,
a guerra da Ucrânia, depois da desmobilização de três fábricas de fertilizantes
da Petrobras, trouxe o fantasma da disparada de preços externos. Na barata-voa
para compensar a governança desastrada nesse campo, um patinho feio antes
desprezado se apresentou: o biofertilizante.
O
crescimento do setor desde 2019 é de 36% ao ano. Produzir sem ter adubo é como querer
viajar sem comprar passagem. Nesse caso, o biofertilizante desponta como importante
componente da bioeconomia em sua passagem para o futuro.
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A revitalização
Mesmo
com cobranças das lideranças do comercio lojista e de vereadores, até agora a
prefeitura de Porto Velho não apresentou um projeto exequível para revitalizar
a Av.7 de Setembro e o centro histórico que vem definhando há quase uma década
e pede socorro. Os centros antigos das capitais brasileiras, como Rio Branco,
Belém, Curitiba, São Paulo e tantas outras cidades padecem de encolhimento,
tomadas pelos drogados, mendigos e meliantes. Falta planejamento para resolver
tal situação e uma atuação conjunta das esferas municipais, estaduais e federais.
Mãos abanando
A
caravana Pró BR- 319, que esteve em Brasília para cobrar a imediata restauração
da BR 319, que conecta Porto Velho a Manaus, num trecho deteriorado de 450 quilômetros,
voltou de mãos abanando. De resultados práticos, nadica de nada. Amazonenses,
rondonienses e roraimenses não desistem e suas lideranças se prepararam para novas
investidas para sensibilizar o Ministério dos Transportes, órgãos ambientais e
o governo Lula. Todos os governos anteriores só enrolaram –FHC, Itamar, Lula,
Dilma, Temer e Bolsonaro prometeram e não cumpriram tirar Manaus e Roraima
deste isolamento no período das chuvas.
Tática conservadora
Este
negócio de praticar extremismo agudo no conservadorismo começa a ficar fora de
moda no Bolsonarismo. Em algumas regiões do País, as posições como raivosas
como as do senador Jaime Bagatolli, do deputado federal Coronel Chrisostomo e
do deputado estadual Rodrigo Camargo já não são recomendadas. A nova orientação
das altas instancias bolsonaristas é um conservadorismo moderado, sem
fanatismo, o que poderia resultar em bons resultados no Nordeste, dominado
pelos petistas e no ABC paulista. A tática vale também para Porto Velho que não
é uma cidade tão conservadora como as do interior de Rondônia.
Aliança desmorona
Com
interesses dispares com relação as eleições municipais de 2024 e eleições geais
de 2026, a aliança do governador Marcos Rocha que envolve tantos partidos tem
prazo para se dissolver. O racha pode rolar nas convenções de julho, na escolha
dos candidatos a prefeito. A base aliada tem pelo menos quatro candidatos à prefeitura
de Porto Velho. Os deputados federais Fernando Máximo e Cristiane Lopes (União
Brasil), ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos), o atual presidente da
Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (Patriota) e o Xerife de Rondônia (Avante).
É muito tigre no mesmo capão, o pau canta.
A desconfiança
Existe
uma clara desconfiança nos bastidores políticos de que o governador Marcos Rocha
e o prefeito Hildon Chaves estarão em palanques diferentes no pleito 2024. Rocha,
com o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), Hildon Chaves com a
ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas). O PL de Marcos Rogerio também
terá candidatura própria na capital e já está sondando um nome competitivo para
a empreitada, que poderá ser tanto Cristiane Lopes, como Leo Moraes nomes
relegados pelo CPA na disputa ao Prédio do Relógio na capital.
Via Direta
*** A baita estiagem que atinge os rios
no Amazonas pode resultar na alta de preços nos produtos eletrônicos para as
festividades de final de ano *** O transporte pelas balsas, tanto pelo Rio Madeira
para Porto Velho ou pelos Rios Solimões e Amazonas em direção a Belém ainda está
prejudicado e o termino da dragagem destes rios pode se prolongar até dezembro *** Tudo indica que o ex-prefeito de Porto
Velho José Guedes pendurou as chuteiras de vez nos embates eleitorais. Ele
continua filiado ao PSDB cujo controle é do prefeito Hildon Chaves (União
Brasil) *** O Avante, do ex-deputado estadual Jair Montes está empenhado
numa campanha de filiações visando as eleições municipais do ano que vem. A
legenda terá candidato próprio a prefeitura da capital.
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