Quarta-feira, 13 de novembro de 2024 - 07h36
O
desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos
amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agricultura e na pecuária,
ligadas a um amplo espectro de atividades humanas e com foco central na
alimentação. No entanto, os prejuízos se estendem por todas as atividades.
Recentes notícias sobre deslizamentos de terras que ameaçam derrubar casas
acrescentaram mais um item no rol das preocupações, já que a simples ideia de
ter o próprio lar ruindo de repente tira o sono das famílias em áreas de risco.
As
tartarugas, pela sua natureza, “moram” em suas próprias casas, carregando os
cascos por onde vão. Seres humanos, por sua vez, precisam definir locais
seguros para seus locais de abrigo e repouso. Ali formam um lar, que é a soma
do espaço e das pessoas que nele vivem. Um vídeo que circula amplamente nas
redes sociais mostra um espetáculo ao mesmo tempo dramático e animador. São
pessoas deslocando uma casa inteira para uma área protegida, para evitar seu
deslizamento, na comunidade Jandira, na margem esquerda do Rio Solimões.
É
dramático a família ter que retirar a residência do local que escolheu para
viver para não sofrer as consequências do risco de ter a casa caindo. O dado
animador é a maravilhosa solidariedade humana que faz dezenas de pessoas se
unirem para cumprir a tarefa difícil de carregar as casas nas mãos e nos
ombros.
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Uma comédia!
Esta
historinha de que o presidente do diretório estadual do MDB Lúcio Mosquini quer
deixar o partido é uma comédia, um jogo de cena para justificar sua permanência
no partido que virou puxadinho da aliança do presidente Luís Inácio Lula da
Silva, que carece de falta de aprovação popular em Rondônia. Cabe a Mosquini,
como líder maior do MDB de Rondônia, gerir e manipular os recursos do milionário
fundão eleitoral e isto ele faz ao seu bel prazer, com sua mão grande. Deixaria
esta condição tão favorável para ser soldado de outra legenda, se aproveitar de
tanta dinheirama? É mais fácil galinha criar dentes!
Uma herança
Passados
os momentos de êxtase pela espetacular vitória de outubro, o prefeito eleito Leo
Moraes (Podemos) vai se deparar ainda nos primeiros dais de janeiro com o auge
do inverno amazônico com o que mais desgastou os prefeitos de Porto Velho até
hoje. Algo que não se resolve em uma, ou duas administrações. Uma situação que
a prefeitura de Porto Velho e o governo estadual, em sucessivas gestões de
prefeitos e governadores não conseguiram dar um jeito. Sem recursos, tanto a prefeitura,
como o governo estadual vão depender de verbas federais para dar um jeito nesta
situação desgastante.
O aconselhamento
Em
recente entrevista concedida ao jornalista Everton Leoni, na SIC TV, o ex-governador
e atual senador Confúcio Moura (MDB) admitiu o que nenhum político gosta de aceitar:
o desgaste político que padece, ainda mais por ser o representante do presidente
Lula em Rondônia, num estado dominado pelo eleitorado conservador. Ele revelou
na entrevista quando instado a gravar vídeos de apoios a prefeitos e vereadores
de Rondônia, nesta temporada aconselhava, todo mundo. “Melhor que não, vou
acabar prejudicando a campanha vocês”. E assim foi feito.
Catimbando o jogo
El Careço também é sempre enigmático. Não
conheço político mais sincero que Confúcio e não se sabe que cargo vai disputar
em 2026 com a direita conservadora lhe jogando tantas pedras. Como considera
cargos de oito anos muito extensos, pelo menos deixa uma pista: está se
preparando para mais uma eleição ao CPA Rio Madeira, mas afirma que deixará sua
decisão para os últimos e derradeiros dias de campanha, como já ocorreu em
pleitos passados. Ele sabe catimbar o jogo, como um centroavante argentino.
Mesmo sob desgaste, ele terá lugar num segundo turno. A direita bolsonarista
está muito dividida.
Grupos se formando
Impressionante.
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026 e vários
blocos políticos já estão em formando para disputar o governo estadual e as
duas cadeiras ao Senado. Do lado governista, já se tem como certa a candidatura
do vice-governador Sergio Gonçalves, que assume o cargo de governador nos
últimos oito meses da gestão de Marcos Rocha, ambos do União Brasil. Do lado da
oposição bolsonarista, o senador Jaime Bagatolli (PL) começa a buscar mais
visibilidade me busca do CPA. Se perder terá mais quatro anos de mandato, como
senador. Antagonista dos bolsonaristas, o ex-governador Confúcio, aliado de
Lula, dá mostras de entrar no jogo pelo CPA.
Nomes flutuando!
Tem
mais nomes flutuando em busca do CPA. O prefeito eleito de Cacoal, Adailton Fúria
(PSD) –uma nova descoberta de Expedito -, o ex-governador Ivo Cassol (PP), considerado
inelegível e neste caso propenso a lançar a deputada federal Silvia Cristina,
do seu partido na eleição ao Palácio Rio Madeira, um bloco em formação unindo o
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves tendo como escudeiro ao Senado Marcos
Rogério, entre outras ilações, algumas furadas, outras bem embasadas para
futuros comentários a partir do início do ano que vem quando as coisas começam
a se definir para as eleições de 2026.
Via Direta
*** Os conservadores querem aprovar
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casos de estupros. A matéria tramita nas comissões técnicas da casa de leis ***Com a arroba do boi
em alta e o preço da carne lá nas alturas nos supermercados, os fazendeiros
comemoram o bom momento da pecuária bovina rondoniense *** A disputa pelo comando da OAB de Rondônia esquenta entre os dois candidatos,
Marcio Nogueira, o atual presidente, da situação e Eurico Montenegro Neto, líder da oposição *** As rivalidades
tribais estão bem acentuadas entre os advogados nesta temporada *** Para tirar as dúvidas sobre as propostas, repito, que tal um debate entre os dois?
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