Quinta-feira, 24 de novembro de 2022 - 07h44
Contra
a vontade do “PT-raiz”, o economista e ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn,
elegeu-se presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com 80%
dos votos. Ninguém cometerá o desatino de falar em “código-fonte” e outras
falsas tecnicalidades para desmerecer a escolha, sem a menor dúvida, do colégio
eleitoral qualificado que pôs pela primeira vez um brasileiro à frente da
instituição.
Para
desfazer maledicências dos urubus da polarização, Goldfajn declarou que sua
agenda é parecida com a do presidente eleito, Lula da Silva. A declaração foi
pacificadora e premonitória, pois, a rigor, ainda não se sabe ao certo qual é a
agenda do terceiro governo Lula. Se já existe, Goldfajn a conhece e bate com as
ideias do novo presidente do BID, chegou a hora de dar um ponto final nas
escaramuças eleitorais e tocar em frente, desta vez sem baderna e desunião
prejudiciais ao país.
Com
atuação mundial necessária para limpar a desastrosa imagem do Brasil já fora, Lula
pode seguir a trilha de conciliação aberta por Goldfajn e agir como o
magistrado que o Brasil precisa, encarnando a nação e não bolhas sectárias.
Pode começar compartilhando com o vice-presidente Geraldo Alckmin as funções
corriqueiras de gestão. Não importa que o chamem de “rei da Inglaterra”, pois
se teimar em ser um novo imperador do Brasil vai trombar com o Centrão e parar
o país.
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Acir prestigiado
Repercutiu
positivamente perante as lideranças partidárias regionais a indicação do
senador Acir Gurgacz (PDT-RO) para a Comissão de Transição do presidente Luís
Inácio Lula da Silva para o segmento de infraestrutura. O senador faz por onde:
já presidiu a comissão de infraestrutura do Senado realizando um grande trabalho
e mais recentemente assumiu a Comissão da Agricultura, portanto com larga
experiência a serviço do País. A indicação
sinaliza o prestigiamento da próxima gestão federal com o parlamentar e também um
reconhecimento ao PDT que apoio o projeto de eleição de Lula no segundo turno.
Mais dois
A Comissão
de Transição de Lula contará com mais dois representantes rondonienses. Pelo PT
foi indicada a ex-senadora Fatima Cleide, bem votada para deputada federal e
que tem grande ligação com o ex-presidente desde os tempos que cumpriu mandato
como senadora. Ela fará parte da Comissão de Educação. Por último, foi indicado
o deputado federal Expedito Neto (PSD), jovem liderança rondoniense que tem tudo
para se reabilitar do insucesso nas urnas na eleição de outubro nos próximos
pleitos, depois de dois mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados, com
eficiência.
A representatividade
Os
municípios de porte médio vão garantindo representatividade na Assembleia Legislativa.
Ministro Andreaza já teve Maurão de Carvalho, Machadinho do Oeste Neodi Carlos,
ambos foram presidentes da Assembleia Legislativa. Lembrando que Presidente Médici
já contou com Chico Paraíba e Toninho Geraldo na ALE. Nesta temporada, foi o
caso de Buritis, que emplacou o delegado Lucas Torres (PP), o primeiro eleito
pelo pujante município, um dos que mais crescem no estado. Na década passada
bateu recorde de crescimento demográfico com importantes projetos de colonização.
O agronegócio é o sustentáculo, com soja, café, gado de corte e uma bacia
leiteira ascendente.
Na história
Os municípios
criados em 1977, que estão festejando 45 anos neste mês de novembro em Rondônia,
casos de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena desmembrados de
Porto Velho, só foram eleger prefeitos e vereadores a partir das eleições de
1982. Até então a Câmara de Vereadores de Porto Velho elegia também
representantes dos então distritos. Na legislatura que começou em 1977, por
exemplo a casa de leis de Porto Velho tinha representantes eleitos por
Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Cacoal e Vilhena. Alguns nomes: João Dias, João
Gonzaga, José Viana, Nunoy Utsumi. João Dias anos depois seria eleito deputado
estadual, José Viana federal. Nunoy Utsumi seria prefeito nomeado de Vila Rondônia
(atual Ji-Paraná).
As conexões
Décadas
depois da Operação Exccentric realizada em 1985, que varreu o estado no combate
ao narcotráfico, com muitas prisões e apreensões de aviões, embarcações e
carretas, as conexões só mudaram de mãos e as facções criminosas com o advento
do presidio federal em Porto Velho que atraiu a grande bandidagem para cá. Também
não mudou o fato de muitos políticos se envolverem com a prática. Proporcionam
apoio financeiro e depois em troca nomeiam assessores para receber cargos
polpudos. Também não mudou a conexão Rondônia com o Nordeste. A cada operação
da Policia Federal se constata mais traficantes rondoniense mancomunados com as
facções nordestinas.
Via Direta
***
Com um pedido oficial de invalidação das urnas pelo PL, para beneficiar o presidente
Jair Bolsonaro, começou o terceiro turno das eleições 2022. O presidente voltou
ao Palácio do Planalto acenando mais uma vez a sua militância para se revoltar
contra o resultado das urnas *** Com tal
medida as manifestações patriotas podem voltar as ruas para dar força a
anulação dos votos para Lula. E haja confusão torcida brasileira, mas Xandão
não deu mole *** Coisas da vida: numa coincidência incrível, o ex-prefeito de
Vilhena Zé Rover está preso –condenado por desvios de verbas na prefeitura - na
mesma penitenciária onde está o assassino do seu filho, condenado a 26 anos de
prisão *** Impressiona o fato de que alguns
deputados estaduais recordistas de votos em eleições anteriores acabaram
fracassando nas urnas. Casos de Zequinha Araújo (Porto Velho) na década passada
e atualmente Adelino Follador (Ariquemes).
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