Segunda-feira, 16 de setembro de 2024 - 07h30
É
causa de preocupação em todo o mundo a informação de que 60% da população da
Amazônia vive em territórios controlados por facções criminosas. Elas atuam
como fatores de “liberdade” e reação ao “sistema”, mas ao se expandir asfixiam
as liberdades e instalam um sistema de perdas e danos em muitos casos
irreversíveis ou de difícil recuperação. Aproveitam-se da ignorância,
desinformação e omissão para se expandir a esse nível, passando a noção de ser o
novo normal.
O
recente caso do envolvimento generalizado das pessoas mais famosas e
influenciadoras do país com o crime organizado em torno da febre doentia das
apostas abriu uma fresta escura no cenário de riqueza, ostentação e alegria que
é disseminado como o ideal ao alcance de todos, bastando para isso cair no
vício de apostar, pisar nas leis e fatalmente perder as economias das famílias
depois de morder a isca de ganhos iniciais ilusórios.
É
essencial combater o crime e seus tentáculos antes que eles. Além de dominar o
reino dos “influencers” e das apostas, tomem conta da política, da gestão
pública e da sociedade dividida por discussões estéreis. Nesse sentido, é preciso
saudar a intensificação das atividades da Operação Ágata por parte do Comando
Militar da Amazônia. A chave do sucesso está nas ações integradas entre as
Forças Armadas e órgãos ambientais no combate a atividades ilegais. O mundo
agradece.
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Agora, os debates
Com
reviravoltas em andamento, a grande expectativa agora em torno das eleições em Porto
Velho gira em torno dos debates entre os sete candidatos. A SIC TV abre a temporada
dos confrontos no próximo dia 28, em seguida temos a TV Norte dia 30 de
setembro e a TV Rondônia no dia 3 de outubro, três dias antes das eleições.
Minha impressão é que tem candidato evitando os debates como o diabo foge da
cruz, havendo casos até de fujões das sabatinas realizadas. Nos meios políticos
acredita-se que a candidata Mariana Carvalho (União Brasil) não compareça aos
encontros programados.
Jogo é catimbado
Lideranças
ligadas a Mariana Carvalho justificam uma possível debandada nos debates.
Existe a desconfiança de uma emboscada, uma verdadeira tocaia dos demais candidatos
contra a representante chapa branca nos debates, pelo fato dela liderar as
pesquisas e a possibilidade de sua vitória em turno único. Não comparecendo, o
foco das atenções dos demais postulantes será o candidato Leo Moraes (Podemos).
Se ele também debandar, o pau vai cantar em Euma Tourinho (MDB)e Célio Lopes
(PDT). Yes, existe a possibilidade de dos candidatos sumirem do mapa.
Uma multidão
Ainda
sobre as pesquisas realizadas por diferentes institutos e com resultados tão dispares,
constata-se pelo menos uma multidão de indecisos para a eleição de 6 de outubro
na capital. Uma situação incomoda, porque pode gerar reviravoltas de última
hora, inconvenientes para os dois favoritos para seguir na próxima fase, casos
de Mariana Carvalho e Leo Moraes que já devem estar enfrentando noites insones
com esta situação. Viradas históricas não podem ser descartadas numa cidade habituada
a causar grandes surpresas nos pleitos
eleitorais.
Acelerando o ritmo
Na
grande coalizão governista, que sustenta a candidatura de Mariana Carvalho é
visível a movimentação do prefeito Hildon Chaves (PSDB) em favor da sua ungida,
Mariana. Também o governador Marcos Rocha (União Brasil) e o presidente da Assembleia
Legislativa Marcelo Cruz (PRTB) aceleram o ritmo. Convictos que teremos eleições em dois
turnos, também os candidatos oposicionistas estão acelerando a campanha na
capital. Teremos uma reta final emocionante, depois de uma campanha morna na
maior parte do tempo. Agora o bicho vai pegar!
Uma renovação
Com
relação a disputa das 23 cadeiras da Câmara Municipal de Porto Velho as previsões
são em torno de uma baita renovação, a maior de todos os tempos. De um lado
pela omissão dos edis que falharam na fiscalização do Poder Executivo e na votação
de projetos que sequer eram lidos, para aprovação em toque de caixa, como foi o
caso do IPTU. De outro lado, pelo fato de terem transformados seus cargos em
balcão de negócios com indicação de amigos e familiares para cargos
comissionados. Por último, pela existência de nomes expressivos da política na
disputa, inclusive de ex-deputados estaduais.
Via Direta
*** A crise na segurança pública ameaça
aumentar com a falta da contratação de agentes penais para vigiar os presidiários
e coibir as constantes fugas registradas em Porto Velho *** Em recente episódio
o MDB mostrou mais uma vez que é um partido sujeito a traições políticas
encomendadas por partidos rivais. O histórico da existência de vendilhões vem de longe *** Se o deputado federal Janone for condenado por rachadinhas é
importante lembrar a justiça que a grande maioria dos vereadores, deputados estaduais,
federais e senadores cometem a mesma prática em todo o País há muito tempo ***
Rachadinhas e fantasmas também muitos presentes em Rondônia.
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