Terça-feira, 21 de maio de 2024 - 07h24
Primeira
lei da dialética, a expressão “tudo se relaciona” encontrou nas tragédias do
Rio Grande do Sul uma comprovação clara. O climatologista Marcelo Seluchi
atribuiu a dramática precipitação ocorrida a uma ampla e extensa relação que
começa com uma frente fria vinda do oceano Pacífico, a Oeste do Chile, área de
clima subpolar, que não conseguiu seguir adiante por conta do intenso calor,
dando origem a uma situação de bloqueio da atmosfera: as frentes frias tentam
passar, mas não conseguem pela presença de uma forte massa de ar quente e seco ao
Norte.
Ocorre nesse caso uma vasta relação que se
estende da Amazônia até o Sul, passando pela Cordilheira dos Andes. Esse é o
fato. Na análise do fato, porém, surgem diferentes visões a respeito das ocorrências
que resultaram nas terríveis perdas no Sul. Uma delas é que se deu um fenômeno
raro, que traz de imediato a suposição de que não voltará a se repetir tão
logo.
Outra
ótica, embora confirme a raridade dos eventos extremos no RS, observa que há uma
continuada série de fenômenos extremos de chuva se repetindo com maior
frequência e apresentando maiores danos por conta das mudanças climáticas. Não
é algo que se possa alterar rezando ou torcendo. Embora haja quem se delicie em
alardear ostensivamente a caridade, levar a prevenção a sério evitará chorar
sobre leite derramado, pois o raro se torna frequente e o anormal se transforma
em novo normal.
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Brasil Esperança
A Federação
Brasil Esperança, que une no mesmo balaio o PT, PC do B e Partido Verde, espera
definir o candidato a vice da sua pré-candidata Fatima Cleide antes das
convenções partidárias marcadas para serem realizadas no meio do ano. Ainda
existem expectativas de acordo com a esquerda numa candidatura única com os
demais partidos da esquerda. Apesar das tratativas desenvolvidas, a esquerda
mantém as candidaturas de Samuel Costa (Rede) e Vinicius Miguel (PSB). Os partidos
que querem uma aliança estão numa sinuca de bico para a aliança: precisam
lançar candidaturas próprias para obtenção de recursos do fundão eleitoral.
Os cogitados
Fazendo
as contas sobre os pretendentes ao Prédio do Relógio, sede do Poder Executivo de
Porto Velho, já cheguei a somar quase uma dúzia de nomes. Vejam os cogitados
atualmente: 1- Ex-deputada federal Mariana
Carvalho (União Brasil) 2- Ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) 3- Professor
universitário Vinicius Miguel (PSB) 4- Ex-senadora Fátima Cleide (PT) 5 – Juíza
aposentada Euma Tourinho (MDB) 5- Conselheiro aposentado Benedito Alves (Solidariedade)
6- Dirigente Célio Lopes (PDT) 7 –Valdir Vargas Junior (PP) 8 – Deputado
federal Coronel Chisóstomo (PL) 9 – Deputado Marcelo Cruz (PRTB) 10 – Ricardo
Frota (Novo). E isto que ficou no meio do caminho o favorito Fernando Máximo.
A configuração
Um
racha nos partidos aliados da base do governador Marcos Rocha (União Brasil)
pode mudar toda a configuração das eleições municipais em Porto Velho. Ocorre
que nos bastidores o atual diretor do Detran, o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos)
teria apoio do deputado federal Fernando Máximo e do presidente da Assembleia Legislativa
Marcelo Cruz (PRTB) para entrar na disputa pela prefeitura de Porto Velho, se
tonando assim o nome polarizador com a atual favorita Mariana Carvalho. Leo
teria apoio também de descontentes no União Brasil e do MDB. Seria uma candidatura
bem vitaminada.
Em Candeias
Aproximam-se
as eleições suplementares em Candeias do Jamari, uma cidade filhote de Porto
Velho que herdou todo o seu divisionismo político, onde até inauguração de WC
público causa discórdia e confusão. O pleito, depois de mito bafafá com
seguidos afastamentos de alcaides, acontecerá em junho, tendo como candidatos o
ex-deputado federal Lindomar Garçom (Republicanos), o ex-deputado estadual
Ribamar Araújo (PL) e Paulo Cadilack, do Partido da Mulher. Mas que partido é este,
Partido da Mulher que lança candidato a prefeito e vice, homens? Coisas de
Candeias...
Bolsa de apostas
Na
bolsa de apostas estão duas, como as principais barbadas nas eleições
municipais de 2024. Em Candeias do Jamari, o ex-deputado federal Lindomar
Garçon (que antes do pleito de outubro enfrenta eleição suplementar em junho),
em Cacoal o atual prefeito Adailton Fúria (PSD), que disputa a reeleição. Eleições
conflitadas, onde o pau canta, estão projetadas para Porto Velho, Ariquemes e
Vilhena. Prefeitos atuais, que não podem disputar mais reeleição, mas elegendo
sucessores, os mais cotados são Hildon Chaves em Porto Velho e Joãozinho
Gonçalves em Jaru.
Via Direta
*** Com seu nome lançado numa pré-campanha
no final de semana, Valdir Vargas Junior já está na pista defendendo a bandeira
de PP do ex-governador Ivo Cassol *** São os primeiros movimentos em torno das
eleições municipais cujas convenções partidárias serão realizadas no próximo
mês de julho *** Mesmo tão loquazes, os
senadores Marcos Rogério e Jaime Bagatolli e não se pronunciaram sobre o
projeto do PL em Porto Velho. Bagatolli, por exemplo, prefere apoiar Valdir
Vargas, do PP *** Pimenta de Rondônia, do PSOL ainda não confirmou se sai
candidato mais uma vez a prefeitura da capital. Ele insiste neste projeto há quase duas décadas.
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