Segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025 - 08h30
Estabanado
e destrutivo como o macaco em loja de cristais, o presidente norte-americano
Donald Trump vai virando o mundo pelo avesso. Praticamente matando a ONU, Trump
resolveu punir o Tribunal Penal Internacional, o que equivale a se pôr ao lado
de todos os escroques e genocidas sentenciados por aquela Corte.
O
gesto funciona como autorização moral a condenados pela Justiça a se declarar
injustiçados e contrariar pela força, mais que pelo direito, as punições
sofridas. Além de Israel, que sofreu condenações por práticas desumanas, também
o líder russo, Vladimir Putin, foi condenado por crimes de guerra.
O
TPI, desde 2019, estuda conflitos motivados pela ocupação ilegal de territórios
indígenas na Amazônia e a exploração de seus recursos com a complacência do
governo. Denúncias de ecocídio, genocídio e crimes contra a humanidade foram apresentadas
ao Tribunal em ação que cita mais de 12 mil conflitos no campo em uma década, expondo
crimes praticados contra povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores.
A
ação acusa uma rede organizada de políticos, servidores públicos e interesses
criminosos que teriam realizado ataques generalizados e sistemáticos na região
amazônica contra usuários de terras rurais e povos indígenas, ou seja, abusos típicos
crimes contra a humanidade. Com a autoridade do TPI abalada, todos se julgarão
injustiçados e isentos de culpa.
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Punhal da traição
Ainda
tem gente querendo vender a ideia que existe ruptura entre o governador Marcos
Rocha e os irmãos Gonçalves. Não existe sequer uma rusguinha. Se vende este peixe
pelas conveniências da governabilidade, mas estão juntinhos de novo. O que se pergunta
é se o punhal da traição desferido pelo governador Marcos Rocha contra Mariana
no pleito passado, será contra quem agora? Contra o vice Sergio Gonçalves ou
contra o deputado federal Fernando Máximo? Gonçalves já está com legenda
garantida para disputar o governo estadual pelo União Brasil. Se Máximo quiser
se garantir na peleja do CPA vai precisar arrumar outro partido se não quiser
ser barrado no baile novamente.
Em baixa
Com
os políticos cada ano mais em baixa e mais sujos do que poleiro, os partidos
procuram cantores e artistas em geral para a disputa de cargos eletivos nas
eleições do ano que vem. São os casos do goiano Gustavo Lima cogitado para disputar
a presidência da república e Wesley Safadão, do Ceará como possível candidato
ao Senado. É uma estratégia que também poderá ser seguida pelo PT que vai
renovar seus diretórios estaduais no meio de julho. No entanto, nos partidos
mais conservadores segue a tendência de militares e pastores evangélicos predominando
nas pelejas eleitorais.
Volta aos trabalhos
Com
a imagem mais uma vez afetada por prisão de ex-presidentes da casa de leis, que
foi o caso de Maurão de Carvalho, a Assembleia Legislativa de Rondônia retoma
seus trabalhos nesta terça-feira, dia 18. O governador Marcos Rocha segue com
maioria confortável no parlamento estadual e desde que pague as emendas
parlamentares direitinho aos deputados não poderá se queixar da aprovação das
matérias emanadas do Poder Executivo. Sobre a viagem de dois deputados estaduais
para Las Vegas, recentemente, que é um paraíso das jogatinas, nada foi
comentado pelos demais pares.
Toda precaução
Com
tantas lideranças partidárias buscando tomar goela abaixo partidos palatáveis –
preferivelmente bolsonaristas ou conservadores– para as eleições de 2026, os dirigentes
rondonienses estão em polvorosa. Sabe-se que o o governador Marcos Rocha (União
Brasil), o deputado federal Lucio Mosquini (MDB) estão na cata de uma legenda
para chamar de sua e se garantir nas suas candidaturas ao Senado caso tenham
complicações em seus respectivos partidos. Já, o deputado federal Mauricio
Carvalho (União Brasil) tenta garantir para seu pai, Aparício Carvalho o
comando dos Republicanos.
Bem-sucedidos
Alguns
dirigentes partidários foram bem-sucedidos em segurar suas legendas de
investidas de predadores. Tentaram tomar o PSD de Expedito, mas ele foi lá em Brasília
e se garantiu. Tentaram tomar o União Brasil dos irmãos Gonçalves e eles predominaram
no comando da legenda. Quem se deu mal foi o ex-governador Ivo Cassol que perdeu
o PP para a deputada federal Silvia Cristina, possível candidata ao Senado. Ela
não terá apoio de Ivo que ficou magoado com a rasteira levada e terá sua base
na região central rachada com outras postulações.
Via Direta
*** O governador Marcos Rocha anuncia a
aquisição de mais dois hospitais em Porto Velho para atender a demanda crescente
da saúde de Rondônia. Ele confirmou à desistência da construção do Heuro Hospital,
enrolado na justiça há quase quatro anos *** Se na compra do Hospital Regina
Pacis deu tanta confusão, imaginem agora com aquisição de mais dois estabelecimentos
hospitalares. Olho vivo, torcida brasileira ***Até agora o deputado federal Lucio Mosquini não largou o osso, digo
o comando do MDB. É que tem muita grana em jogo, os recursos dos fundos
partidários ainda a sua disposição. Mas ele quer se garantir mesmo é no comando do Republicanos.
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