Terça-feira, 17 de janeiro de 2023 - 10h29
Os absurdos
tomaram conta das atenções mundiais. A guerra, por exemplo, cuja única
“serventia” é descartar itens militares obsoletos para justificar a aquisição
de artigos mais modernos e caros. O vandalismo organizado em prédios públicos
simbólicos da democracia, como nos casos do Capitólio (EUA) e Brasília, traz a
ruína para quem organiza e comete e prejuízos para todos. A maluca sabotagem de
linhas de energia, que se faltar prejudicará até as famílias e empresas dos
criminosos.
Diante
de tanta loucura, fica difícil encontrar no noticiário algo racional mirando o
bem comum. Felizmente, apesar das ações de zumbis sem cérebros e da corrupção incessante,
há boas notícias para quem ainda acredita que é possível um novo mundo,
habitável e em paz. É o caso do painel informativo sobre descarbonização na
matriz de combustíveis leves, iniciativa do Observatório de Conhecimento e
Inovação em Bioeconomia da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio
Vargas.
A
finalidade do painel (dashboard) é acompanhar o consumo de combustíveis com
foco nos efeitos da bioenergia na redução do efeito estufa. Parece a história
do beija-flor querendo combater incêndio florestal levando água no pequeno
bico, mas enquanto água evapora já ao sair do bico, os mecanismos de
monitoramento do efeito estufa se somam, combinam e projetam ganhos de
eficiência energética favoráveis à proteção ambiental.
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A despedida
Em ritmo de despedida
dos seus respectivos cargos, que entregam dia 1 de fevereiro, alguns deputados
estaduais estão destinando recursos de suas emendas parlamentares para seus
municípios base, casos dos suplentes que assumiram para mandatos relâmpagos,
como Willians Pimentel (Porto Velho). Da
mesma forma os deputados que assumiram mais recentemente, Ezequiel Junior (Machadinho
do Oeste) e Aziz Rahal (PL-Ji-Paraná) mostram serviço já com vistas a futuras
eleições. A atual legislatura foi uma festa para os suplentes em vista de
várias cassações e de licenças de muitos parlamentares.
Recursos do fundão
Na
campanha de 2022, elegendo deputados estaduais, federais, senadores, governadores
e presidente da república, 28 partidos se refestelaram com um rateio de quase
R$ 1 bilhão de reais. Mas como muitos partidos não conseguiram superar as
chamadas cláusulas de barreira, que é um desempenho exigido pelo TSE, a partir
de fevereiro somente 12 agremiações partidárias vão receber as verbas deste
fundão. Vai sobrar mais para os partidos estruturados nos próximos anos já que
o Congresso Nacional não faz nada para refrear o apetite partidário. Muito pelo
contrário.
Atenções voltadas
No
Cone Sul as atenções dos clãs políticos formados na região desde a década de
80, já se voltam para as eleições municipais de 2024. Com o clã Donadon em
decadência, com derrotas sucessivas, mas ainda empoderado já que tem ainda uma
deputada estadual, Rosangela Donadon (União Brasil), os outros dois clãs, um
liderado pelo deputado estadual Luizinho Goebel (PSC-Vilhena) e outro pelo
deputado estadual mais votado da região que é Ezequiel Neiva, começam a escolher
seus ungidos para as disputas nos principais municípios da região, que são
Vilhena, Colorado do Oeste e Cerejeiras.
Sem herdeiros
A
maioria dos ex-governadores de Rondônia não deixou herdeiros políticos. O prestigio
do próprio Teixeirão não foi suficiente para eleger seu filho a deputado
federal. Igualmente Ângelo Angelim
(Vilhena), Jerônimo Santana (Porto Velho), Oswaldo Piana (Porto Velho), Valdir
Raupp (Rolim de Moura) e José Bianco (Ji-Paraná) não deixaram filhos ou
parentes para seguir carreira política. O ex-governador Ivo Cassol até tem
parentes disputando cargos eletivos mais no último pleito nenhum se elegeu. E é
um pé de coelho às avessas quando apoia candidatos a prefeitos, por exemplo.
Uma tendência
Os
últimos governadores seguem a tendência de deixar um vácuo de lideranças em
seus clãs familiares. Vejam o caso de Confúcio Moura (Ariquemes) que não
conseguiu emplacar uma irmã a deputada federal mesmo no auge do seu prestigio
político. No mesmo sistema, o atual governador Marcos Rocha (Porto Velho) evita
projetar nomes da família para disputar cargos eletivos e dificilmente deixará
herdeiros disputando funções estaduais ou federais. No seu caso, sabe-se desde
já que deverá disputar o Senado em 2026, apoiando Hildon Chaves ao governo do
estado.
Via Direta
*** A BR 364 se transformou no grande
corredor de drogas da região Amazônica. A cocaína vem de Guajará Mirim, na
fronteira com a Bolívia e do Acre com a fronteira com o Peru *** Com isto Rondônia
virou uma espécie de Ceasa de entorpecentes: exporta cocaína para o Sul,
Sudeste e Nordeste do país e recebe maconha paraguaia para atender as demandas
do próprio estado, Acre e Amazonas. É coisa de louco *** Sem recursos para realizar censos demográficos nos últimos aos, o
IBGE apelou para estimativas nos municípios brasileiros e elas furaram feio ***
Em Rondônia 24 municípios viram suas populações reduzidas com o censo oficial e
a gritaria é grande tendo em vista a redução dos recursos do FPM *** Como se sabe o rateio do tributo é
feito com base nos resultados oficiais do IBGE entregues ao Tribunal de Contas.
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