Quinta-feira, 2 de janeiro de 2025 - 07h50
À
medida que se ampliam os estudos sobre a realidade amazônica novos conceitos
passam a ser levados em consideração pelos cientistas, operadores econômicos e
mídia, que não pode ser a última a saber para passar as novas ao público. Um
dos conceitos vitoriosos que se eleva sobre todos os demais, com muita
positividade e amplo apoio, é o de agrofloresta.
A
agrofloresta se caracteriza pelo planejamento rural: a partir do exame das
possibilidades da terra, há uma combinação da plantação de árvores adequadas ao
meio ambiente e de variedades agrícolas procurando harmonizar as culturas
planejadas com o ecossistema com a redução de prejuízos para a natureza e ótimo
aproveitamento para fins de produção e renda.
Um
dos mais interessantes exemplos de combinação agroflorestal é produzir café,
cultura com grande sensibilidade ao clima, à sombra das árvores amazônicas. É
natural, assim, que o sistema agroflorestal conquiste apoio, na medida em que
ao mesmo tempo favorece a produção de alimentos e a proteção ambiental, afora também
contribuir com o equilíbrio do clima.
Exemplar,
nesse caso, é o cultivo de café entre árvores nativas na região de Apuí, no sul
do Amazonas, que não só propicia boa produção como já conseguiu regenerar 234
hectares de áreas desmatadas. É essencial que novos estudos venham para
diversificar ainda mais as perspectivas agroflorestais.
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Uma epopeia
Passada
a epopeia da inauguração do novo terminal rodoviário de Porto Velho, já em
pleno funcionamento, o CREA e o Tribunal de Contas devem explicações pela
cobrança de quatro meses para o logradouro entrar em funcionamento. Também se viu
uma justiça dividida, com uma porção contra a inauguração e outra favorável,
concedendo o justo direito do ex-prefeito Hildon Chaves proceder a inauguração
da obra chancelada pela Calha Norte em cuja ficha técnica também aparece o
presidente Luís Inácio Lula da Silva na placa inaugural.
Cartão postal
A
nova rodoviária de Porto Velho é mais um cartão postal da capital rondoniense.
Era um cartão postal às avessas no passado, agora um ponto referencial também
para o nosso turismo tão pouco explorado. É um marco da administração do
ex-prefeito e ele nem precisava ter inaugurado a obra para a população saber
que todos os esforços desta iniciativa partiram dele. Os dividendos políticos
são dele, da deputada federal Mariana e do presidente Lula, tão açoitado nas
urnas em Rondônia nos últimos pleitos, mas com uma vasta folha de obras no
estado nas suas gestões.
Vem confusão
Se
for verdade o que circula nos bastidores políticos, não demora para haver
confusão entre o novo prefeito Leo Moraes e o prefeito que deixou o cargo Hildon Chaves.
Muitas fofocas, muita ciumeira política, muitas rivalidades tribais ameaçam as
relações entre os dois administradores. Havendo bom senso não temos brigarada,
Leo precisa de paz para governar e unir uma cidade dividida, rachada ao meio
entre hildistas e leozistas, e não interessa a Hildão também confusão, já que
tem projetos de voos maiores nas eleições de 2026. Mas o que fazer quando se
tem dois prefeitos linguarudos e encrenqueiros?
Orçamento 2025
O
novo prefeito, Leo Moraes (Podemos) que tomou posse na última quarta-feira, terá
um orçamento de R$ 2.860.939 para o exercício de 2025, conforme o que foi
aprovado pela legislatura anterior da Câmara de Vereadores. É um orçamento
curto para atender todas as demandas e o novo alcaide vai precisar se espichar
para captar recursos oriundos de emendas parlamentares da Câmara dos Deputados
e do Senado se quiser fazer alguma coisa. Também vai precisar do apoio do governador
Marcos Rocha que asfaltou muito daqueles 800 quilômetros que Hildão diz que
asfaltou sozinho na capital.
Corpo de secretários
Com
um corpo de secretários bem selecionado, entre eles os nomes da ex-juíza Euma
Tourinho (MDB), Vinicius Miguel (PSB) e dos ex-vereadores Alex Palitot e
Gazola, o novo prefeito está dando o pontapé inicial da sua administração
repleta de desafios pela frente. O ex-prefeito Hildon Chaves fez bem o seu
papel, espera-se a mesma coisa de Leo Moraes que já tem se mostrado bem articulado para a tarefa, beneficiado também
por um legado expressivo da gestão anterior no Prédio do Relógio, sede do Poder
Executivo Municipal
As dificuldades
Uma
das dificuldades iniciais a serem encontradas pelo novo prefeito é com relação
ao IPTU. A maior parte da população não colabora e tudo piorou depois daquele
episódio promovido conjuntamente pelo ex-prefeito Hildon e os vereadores aumentando
brutalmente o tributo. A coisa acabou revogada, mas muitos casos de aumentos nos
carnês ainda estão na justiça. Desenrolando centenas de processos que ainda não
foram concluídos – e tudo na prefa é demorado, tem processo com dois anos sem
avançar –a arrecadação até poderá aumentar.
A mesma
relação
Se o tempo tem se mostrado
um aliado de Leo Moraes desde a eleição, quando ocorreram temporais e ele
chutou uma alagação na Zona Leste para atormentar a gestão anterior, de lá para
cá não tivemos grandes chuvas típicas de dezembro, o auge do nosso inverno
amazônico. Sem chuvarada, Leo assume sem apupos da população. No entanto, ele
vai precisar melhorar suas relações com o Congresso Nacional, já que tem
senador e deputado que não vão muito com a cara dele e vice-versa. Um quesito
que foi muito favorável para Hildão nos seus oito anos de gestão foi o apoio
dos congressistas.
Via Direta
*** O governador Marcos Rocha (União
Brasil) amplia em sua gestão a oferta de moradias populares em Rondônia, com um
novo programa habitacional. Também tem se destacado pela prioridade atribuída a
regularização fundiária urbana nos municípios *** Com isto vai reforçando
seu nome na peleja de uma cadeira ao Senado, da sua esposa Luana à Câmara dos
Deputados, e se for possível, ainda, seu mano do Detran, na Assembleia Legislativa
nas eleições de 2026 *** Alguns
supermercados ostentando visivelmente nível baixo na apresentação e venda dos
seus hortifrutigranjeiros. É preciso fiscalizar melhor seus fornecedoes.
Muitos petistas prestigiando a posse do novo prefeito em busca de alguma boquinha
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