Terça-feira, 20 de dezembro de 2022 - 08h38
Velhos
mitos caem por terra, à luz da ciência. Dois deles já foram revistos: as
certezas de que no Brasil não há terremotos nem vulcões. A origem era correta: o
território nacional está em área continental afastada do choque entre placas
tectônicas. Esse fator impede terremotos agressivos como o temido Big One,
pesadelo diário de quem mora na Califórnia (EUA), mas não evita a ocorrência de
abalos sísmicos de intensidades menores.
Quanto
aos vulcões, eles foram muito ativos na antiguidade, mas tiveram as explosões
de lava e cinzas zeradas no curso das eras geológicas. Isso não quer dizer que
não existam no Brasil. No Pará, no início do século, foram achados dois vulcões
formados há quase dois bilhões de anos. Não vão despertar nem causar um
tormento a mais aos povos da região, mas nos últimos anos dezenas de outros
vulcões foram descobertos em círculo que se amplia a cada novo escrutínio sobre
os mistérios da terra. Ainda há muito por descobrir na Amazônia. Felizmente os estudos
apontam que não há erupções a temer.
O
que está para explodir, no melhor sentido, é uma esperada irrupção de startups com
foco no desenvolvimento da bioeconomia estimuladas pelo Inova Amazônia,
programa que atrai mais interessados a cada vez que aumenta a estimativa do
potencial de ganhos com o desenvolvimento do setor – coisa de futuros trilhões
de reais para quem ousar ir além do trivial.
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A grande aposta
A grande
aposta dos fanáticos do bolsonarismo é que a gestão de Lula e de sua coalizão
de partidos não seja bem-sucedido o que poderia ensejar num futuro retorno do
Messias da extrema direita daqui a quatro anos. Com quase 40 ministérios para
atender o apetite dos quase 20 partidos da sua aliança, o presidente eleito se
vê às voltas com uma aliança heterogenia, um verdadeiro balaio de gatos, uma
coalizão frankstênica onde estão juntos políticos de todas as ideologias. Uma
mistura explosiva para Lula e seu PT administrar nos próximos quatro anos.
Fator econômico
Do
lado do presidente eleito Lula, se o fator econômico funcionar, dificilmente
terá pela frente uma oposição forte em condições de desestabilizar seu governo.
O brasileiro tem mostrado que sua prioridade é a economia, mesmo com sérios
problemas na saúde e na segurança pública. Em Rondônia, tanto o prefeito Hildon
Chaves como o governador Marcos Rocha se reelegeram em cima disto, na economia
pujante. Já, o presidente Bolsonaro, mesmo com a economia vicejando, mas com
tantos equívocos, acabou perdendo a eleição para Lula, mesmo tendo ao seu lado
o antipetismo, o bolsonarismo e o lavajatismo
A renovação
A
opinião pública clamou e rolou uma renovação de pelo menos 50 por cento das
cadeiras da Assembleia Legislativa de Rondônia e dos deputados na bancada
federal. Mas constato alguns prejuízos segmentados: na esfera da Câmara dos
Deputados os servidores públicos perderam seu grande aliado, o deputado federal
Mauro Nazif (PSB) que não logrou a reeleição. No âmbito da Assembleia
Legislativa, o deputado estadual Lazinho da Fetagro (Jaru) deixa órfãos os
pequenos agricultores, cujas causas eram prioridade do parlamentar que também
era apoiado pelas eclesiais de base.
A reabilitação
Ainda
não foi desta vez, no pleito 2022, que alguns ex-deputados e ex-prefeitos conseguiram
se reabilitar das últimas derrotas. Vejam que o ex-senador Amir Lando que nem
conseguiu legenda para disputar o Senado. O desempenho nas urnas do ex-prefeito
de Porto Velho Carlinhos Camurça foi novamente insatisfatório. Ex-deputados
estaduais como Hermínio Coelho (Porto Velho), Só na Bença (Pimenta Bueno),
Airton Gurgacz (Ji-Paraná), Rosaria Helena (Ouro Preto do Oeste) foram outros
que ficaram de fora da lista dos eleitos. Lideranças regionais importantes foram
tragadas pelas urnas em 2022.
Sem desculpas
Com
seus orçamentos fixados para 2023 bem abastecidos de recursos, com recordes de
arrecadações ampliando as dotações orçamentarias, tanto o prefeito de Porto Velho
Hildon Chaves, como o governador Marcos Rocha não terão desculpas para atender
melhor a saúde pública. No caso do governo estadual, também melhorar a situação
da segurança pública que nos últimos anos caiu a patamares lamentáveis. A
população vive um verdadeiro clima de terror com as facções se matando em
regiões populosas. Os assaltos são frequentes até a luz do dia, como também arrombamentos.
E haja casas depenadas. É coisa de louco!
Via Direta
*** As apostas do comércio varejista é
um estouro de vendas nestes últimos dias que antecedem o Natal e Ano Novo. Até
a semana passada as vendas estavam abaixo das expectativas, mas o movimento já
crescendo ***Quem
vai viajar ficou com a pulga atrás da orelha. Em Rondônia as manifestações
ocorrem da noite para o dia, paralisando a BR 364, não permitindo a passagens
de ônibus para o restante do País ***
Aqueles com maior poder aquisitivo, com passagens aéreas compradas tem pela
frente a greve dos aeronautas, justamente nesta época do ano *** Mas que a
coisa normalize para todos viajar tranquilos para rever familiares depois de
dois anos de covid na humanidade *** Em
tempos bicudos até entrar num supermercado está difícil, com quantos aumentos nos
preços da cesta natalina.
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