Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023 - 08h25
A
grandeza da Amazônia se estende por quase 7 milhões de km² e suas maravilhas
são descobertas feitas diariamente e em diversos lugares ao mesmo tempo. Informação
recente sobre pesquisas que revelam também a grandeza e a qualidade dos
trabalhos científicos desenvolvidos na floresta se refere a uma aranha nojenta
que embora já conhecida, descrita e participe de várias publicações referentes
a aracnídeos tinha um veneno temível, mas sem sinais de que pudesse servir para
mais nada a não ser matar outros animais ou lhes causar dores lancinantes.
Agora
se sabe, por um estudo publicado no Journal of Proteome Research por
pesquisadores da USP e Instituto Butantan com a participação de cientistas do
Brasil e EUA, que a tarântula Acanthoscurria juruenicola, só encontrada
na Amazônia, possui propriedades não vistas em outras aranhas e com aplicações muito
rentáveis em vários produtos farmacêuticos.
Por
que essa tarântula ficou um século deixada de lado e agora, de repente, aparece
como estrela? O milagre veio de uma decisão política tomada na Austrália: lei
que obriga a proteger as lavouras sem afetar abelhas levou a ciência a buscar inseticidas
biológicos preparados com toxinas de aranhas. A aranha amazônica, antes apenas
conhecida por ser nojenta e perigosa, agora participa da sobrevivência das
abelhas do mundo. A floresta vai render muito a quem proteger a biodiversidade e
estudar seus melhores usos.
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A rodovia do pó
As
recentes operações da Polícia Federal em Rondônia –foram várias de vulto nos
últimos meses – apreendendo carros de luxo, aviões, ouro e joias, mansões em
condomínios –comprovam que Rondônia se transformou num monumental quintal do
narcotráfico e que o Ministério da Justiça finalmente está intervindo nesta
grande escalada das facções criminosas. Nestas bandas temos organizações já com
raízes criadas desde décadas passadas como a conexão Rondônia-Nordeste. E os carteis
colombianos e peruanos tornaram a BR-364 numa rodovia do pó. A vida dos
rondonienses virou um inferno.
Esforço conjunto
O
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves e o governador Marcos Rocha vão
desenvolver esforços conjuntos durante 2023 para a construção do novo terminal
rodoviário da capital a ser iniciado com a demolição das atuais instalações na Av.
Jorge Teixeira e num programa para acelerar a regularização fundiária, uma grande
reivindicação da população nos últimos anos com um enorme déficit de
titulações. São pelo menos 50 mil propriedades, casas e terrenos, aguardando a
regularização fundiária e um dos maiores clamores ocorre no setor chacareiro
para onde a cidade se expandiu na última década.
Nova legislatura
Com
os deputados estaduais já empossados, a nova mesa diretora eleita tendo na presidência
o deputado Marcelo Cruz, a Assembleia Legislativa abre os trabalhos da nova
legislatura na segunda quinzena com pauta ainda a ser definida. As expectativas
são grandes em torno da 11ª legislatura tendo em vista uma renovação de 60 por
cento dos quadros da Casa de Leis.Com bancadas expressivas e influentes, polos regionais
como Ji-Paraná – que elegeu uma baita representação – o Vale do Jamari
polarizado por Ariquemes o Cone Sul rondoniense onde Vilhena irradia influencia
para sua própria região e o Nortão do Mato Grosso- terão mais voz do poder
Legislativo.
Perdeu importância
A
região que mais perdeu representatividade no plano político nos últimos anos foi
a Zona da Mata, polarizada por Rolim de Moura. De já emergiram os governadores
Valdir Raupp, Ivo Cassol e João Cahula. Senadores da qualidade de Raupp, Ivo Cassol
e Expedito Junior, Deputados federais como Marinha Raupp, Luiz Claudio e mais recentemente
Expedito Neto. Nos dias de hoje a região depende da liderança do deputado Jean
de Oliveira (MDB-Alta Floresta), mas com sua principal base hoje transferida para
Porto Velho, onde começou sua carreira como vereador.
Os mais influentes
Com
sua eleição a mesa diretora da Câmara dos Deputados, na condição de 4º secretário,
o deputado Lucio Mosquini (MDB-RO) entra no rol dos parlamentares rondonienses
mais influentes no Congresso Nacional. Nos idos de Território, Jerônimo Santana
era o grande nome, na era estado Odacir Soares galgou cargo de expressão no
Senado, Amir Lando se tornou ministro da Previdência, Valdir Raupp presidente
nacional do MDB. Em contrapartida, também tivemos aspectos negativos, como a chamada
bancada do pó nos anos 90 que enlameou a imagem rondoniense durante anos, se
rivalizando aos escândalos das propinas dos deputados estaduais divulgados no Fantástico.
Via Direta
***Parece tudo acertado. Os vereadores
de Porto Velho dizendo amém ao prefeito Hildon Chaves (União Brasil), os
deputados estaduais ao governador Marcos Rocha (União Brasil) e a maioria do
Congresso Nacional acertados com o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT-SP)
*** É
assim que toca a banda, é assim, que caminha a humanidade. Passam os anos e a
política não muda prevalecendo o toma lá dá cá nos municípios, nos estados e na
União ***A Associação Rondoniense de Municípios
estimula a utilização do Disque-Censo para ver se aumenta o número de
habitantes de alguns municípios de Rondônia cujos números foram rebaixados pelo
IBGE *** Como o Censo se prolonga até março ainda dá tempo de melhorar
alguma coisa nas estatísticas das cidades que estão caindo pelas tabelas.
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