Segunda-feira, 24 de junho de 2024 - 07h55
O
livro recente com maior visibilidade política foi “Amazônia, a Maldição das
Tordesilhas”, do ex-ministro Aldo Rebelo, criticado por colocar “Amazônia” e
“Maldição” no mesmo título. Como contraponto, o livro de maior visibilidade
acadêmica tende a ser “Bioeconomia para quem?: bases para um desenvolvimento
sustentável na Amazônia”, com a participação de 32 autores.
O
título-pergunta da obra é a questão decisiva. Se a bioeconomia deve ser o
caminho do país para o desenvolvimento terá que contemplar os interesses dos
brasileiros ainda excluídos pela dispersão de energias e perda de tempo causadas
pelo secular atraso nacional e pelas brigas entre as bolhas que desunem.
A
pergunta começa a ser respondida logo na apresentação da obra: “Uma bioeconomia
bem gerida, sendo essencial para empresas sustentáveis, também deve atender às
demandas de extrativistas vegetais, pescadores e povos da floresta”, escrevem
os organizadores da obra, Adalberto Luis Val, pesquisador do Inpa, e Jacques
Marcovitch, ex-reitor da USP.
O
biólogo Val, o amigo dos peixes, teve sua obra cientifica reconhecida com a
concessão da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. Marcovitch, por
sua vez, já em 2006 havia premiado o universo científico mundial com a obra “Para
Mudar o Futuro: Mudanças Climáticas, Políticas Públicas e Estratégias
Empresariais”. Leituras obrigatórias na presente conjuntura.
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As contas
A
política, como se sabe, não é uma ciência exata e tudo muda como as nuvens, de
forma e tamanho, constantemente. Nas eleições municipais em Porto Velho a
situação e a oposição fazem suas contas. Do lado da pré-candidata chapa branca,
Mariana Carvalho, os magos da sua articulação Hildon Chaves, Aparício Carvalho,
Fabricio Jurado, Expedito Junior e representantes aliados do governador Marcos
Rocha entendem que haverá uma drástica redução do número de candidatos e até
uma possível vitória da candidata em primeiro turno é considerada, mesmo que
apertada. Já os alquimistas da oposição, acreditam que tem dois turnos
garantidos e o postulante oposicionista que se bater com Mariana no segundo
turno leva.
Batendo
na trave
Grande
campeã de todos os tempos na destinação de recursos para Porto Velho, a ex-vereadora
e ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil), pré-candidata favorita
ao Prédio do Relógio, sede do poder executivo municipal, já bateu na trave nas
eleições municipais de 2012. Naquele pleito, até poucos dias da eleição que levou
Lindomar Garçom e Mauro Nazif ao segundo turno, Mariana era a segunda colocada,
perdendo esta condição para Nazif por poucas dúzias de votos. Depois de bater
na trave em 2012 e no pleito ao Senado em 2022, ela se prepara para uma grande
jornada no pleito de 2024.
Mais invasões
As
eleições se aproximam e é corriqueiro em Porto Velho nesta época candidatos a
vereador estimular invasões de terras, como aconteceu nas colonizações das
zonas Sul e Leste na capital rondoniense ha décadas atrás. A bola da vez agora é nas margens da BR 319,
que liga Porto Velho a Humaitá, causando sérios problemas de demandas sociais
já que a Prefeitura de Porto Velho é impedida de estender benefícios se vendo obrigada
a espichar o Plano Diretor o que causará prejuízos a comunidade já que o
adensamento da cidade fica seriamente prejudicado.
Na Vila Sapo
Para
reverter sua impopularidade na Vila Sapo (região das Três Marias/Fortaleza), o prefeito
Hildon Chaves (PSDB) está investindo em saneamento, encascalhamento e
pavimentação de dezenas de ruas. Hildão tem enorme índice de aceitação da Zona
Leste, mas na Vila Sapo, depois das enchentes era considerado uma persona “non
grata” e seus moradores chegaram a promover protestos com fechamento de ruas. Diego
Lage, secretário de Obras e possível candidato a vice-prefeito de Mariana
comanda as equipes de obras e os revoltosos já se mostram satisfeitos com os trabalhos
executados.
Farra de diárias
Acredita-se,
depois de investigações exaustivas, que alguns políticos compraram votos para
se elegerem com farra de diárias para países do exterior, para Brasília e contratação
de centenas de funcionários fantasmas e tantos outros para a prática de
rachadinhas. Escândalos neste sentido começam a pipocar pelo País afora e vamos
torcer que os estados da região Norte, tão sujeitos ao assédio do narcotráfico,
não sejam envolvidos em casos desta natureza. Rondônia está cansada de
escândalos políticos e de vampirização dos recursos públicos através de
licitações milionárias.
Via Direta
***
Acredita-se que o crime organizado, além de corromper licitações nas prefeituras
em favor de suas empreiteiras também se prepara para as eleições municipais
para prefeitos e vereadores na região Norte *** Para tanto terão um fundão milionário para investimento para depois
lucrar mais do que a venda de cocaína e de ouro extraído ilegalmente em
localidades ribeirinhas *** Garotas de programa que foram atender clientes
em algumas currutelas de Porto Velho voltaram dizendo que alguns garimpos são
de fachada *** Nestes garimpos o que
rola na verdade é o famigerado tráfico de drogas, segundo elas.
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