Quinta-feira, 21 de setembro de 2023 - 08h20
Item
essencial em toda plataforma de reformas desde a famigerada Lei de Terras, de
setembro de 1850, a reforma agrária sempre causou controvérsias. A mais atual é
se a RA ainda pode ser considerada o item central das políticas sociais. A
centralidade fazia sentido quando a população rural ainda era majoritária.
Depois da rápida urbanização, com o consequente esvaziamento demográfico do
campo, faria mais sentido uma reforma urbana como foco nos anéis de pobreza que
apertam as grandes cidades.
No
Sul e no Sudeste, a pressão pela RA se reduziu porque os jovens urbanos não se
interessam tanto pelo trabalho no campo, seduzidos pelas universidades situadas
nas metrópoles, onde há uma ampla oferta de vagas bem remuneradas para quem tem
educação superior. Diante disso, uma nova ação do governo federal relacionada
com a reforma agrária traz o assunto de volta à cena e retoma a pergunta sobre se
ela ainda é necessária.
A
rigor, o que o governo fez foi reanimar o que já existia: a Câmara Técnica de
Destinação e Regularização Fundiária de Terras Públicas Federais Rurais, sob a
coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
Embora não seja uma novidade, porém, a medida é necessária para enfrentar um
dos elementos mais danosos da sociedade brasileira: a grilagem de terras. Em mãos
criminosas, a destruição das possibilidades da floresta se acelera.
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A ponte binacional
Os
políticos comemoraram – do governador aos deputados estaduais e federais
senadores – e até entraram numa ridicula disputa de paternidade pela obra e eis
que depois de tantas festividades o Dnit suspendeu a licitação da ponte
binacional sobre o Rio Mamoré, em Guajará Mirim, na fronteira com a Bolívia. É
o eterno habito rondoniense de querer iniciar obras, contando com o ovo que
ainda não foi botado, sem se documentar, desta feita era preciso ouvir os
bolivianos, que são mais exigentes com a navegabilidade. Tinha político garantindo
que em dois anos a ponte estaria pronta, outros já se preparando com números de
grandes exportações para o país vizinho, etc, etc.
Lugar nenhum
O
falecido senador Ronaldo Aragão (MDB-Cacoal) já dizia ainda na década de 80,
quando era um vibrante deputado estadual na Assembleia Legislativa de Rondônia
que “CPI é o melhor caminho para lugar nenhum”. O tempo tem reafirmado a
declaração do médico cacoalense. A gente não vê resultado nas CPIs formadas na
Câmara do Deputados, no Senado, nas assembleias legislativas e nas Camarás de Vereadores.
Geralmente as comissões não dão em nada, tudo para inglês ver, com muitos
acertos financeiros com os investigados nos bastidores.
Grande semelhança
Como
existem semelhanças entre a Operação Mãos Limpas, desenvolvida na Itália em
décadas passadas, com a Operação Lava Jato, inspirada na ação italiana. Lá, os
mafiosos, grandes empresários e políticos se lascaram com os promotores e foram
condenados as pencas. Só, que diante da situação alarmante com a justiça, todos
os pilantras italianos se uniram e os mocinhos se transformaram em bandidos. A
Operação no Brasil recuperou bilhões de reais para os cofres brasileiros dos
corruptos e Moro e Dal’Agnol, diante de um acordão, tratados são tratados como
marginais. Dal’Agnol já foi cassado e Moro não vai escapar do mesmo tratamento.
As amputações
As
amputações ocasionadas pela diabetes cresceram 83 por cento em Rondônia nos
últimos anos, embora o número de casos na Amazonia, nos estados do Acre, Amazonas.
Amapá e Rondônia – ainda sejam menores aos índices ocorridos no restante do
País. E assim os pacientes vão perdendo os pés, as pernas, e ficando inválidos.
O ser humano está morrendo pela boca e os enfermos pela doença não conseguem
evitar costela gorda, chocolates, sorvetes, bolos, pudins e demais comidas que
aumentam também o colesterol e pressão alta. Nosso fundador do Diário, Emir
Sfair morreu vítima de complicações da Diabetes.
Rede de jornais
Lembrando
os 30 anos de fundação do Diário da Amazonia para universitários na semana passada,
em Porto Velho, falei sobre o sonho de um dos seus fundadores, o jornalista Emir Sfair. Ele projetava
instalar também em anos seguintes o Diário do Acre, o Diário do Amazonas e o Diário
de Roraima. Como embriões dos futuros jornais, foram instaladas sucursais
vitaminadas em Rio Branco, Manaus e Roraima. Infelizmente não foi possível
concretizar os projetos, com seu falecimento ainda ao final da década de 90. O
Diário fez escola, contando com a paciência do veterano Waldir Costa –ainda na
lida - para ensinar o oficio para tantos cabaços na época, hoje protagonistas, como
Marcelinho, Eliânio, Gerson, Marcelo Reis e tantos outros.
Via Direta
***
Com apoio da Fundação Cultural de Porto Velho,
e vários outros patrocinadores, a marcha Gay será realizada neste
domingo. Em edições passadas o movimento LGBT chegou a reunir mais de 100 mil manifestantes
percorrendo as principais avenidas da capital rondoniense *** Eis que o deputado estadual Edvaldo Neves
(Patriota) será julgado por abuso de poder e se perder o cargo cederá sua
cadeira para o ex-deputado estadual e atual suplente Eyder Brasil. Uma briga
entre bolsonaristas empedernidos *** Os
suplentes de estaduais andam de olho no comportamento dos atuais deputados e
prontos para entrar na justiça para ganhar os cargos no tapetão. Tem pelo
menos mais uns dois de cabelos em pé
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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