Sexta-feira, 14 de junho de 2024 - 07h45
Quem
ainda se lembra do tempo em que existia chocolate? Esta pergunta começará a ser
feita dentro de uma década, a julgar por estimativa do Centro Internacional de
Agricultura Tropical segundo a qual a produção de cacau vai se reduzir
drasticamente por conta das mudanças de temperaturas nas regiões produtoras.
Os
preços vão disparar porque a escassez progressiva vai reduzir a oferta do
produto, frente a uma demanda que vai crescer à medida que o poder aquisitivo
das famílias aumentar com o desenvolvimento do país, a contenção da sangria
criminosa de recursos naturais e a melhoria na redistribuição de renda.
Até
2034, portanto, é possível que muitos sintam saudades do velho e bom chocolate de
todas as idades. Pior para os chocólatras, doentes que o psiquiatra Arthur
Kaufman identificou pela compulsão de comer chocolate sem controle. Este ano a
queda na produção de cacau já está sendo sentida nas áreas produtoras, com a
redução de até meio milhão de toneladas do produto no mercado.
Com
o risco de desabastecimento de arroz após as enchentes no Sul, existe a saída
de importar o produto. No caso do chocolate, porém, a queda na produção já é
maior nas regiões tradicionais de exportação de cacau. Os produtores de
derivados de cacau estão desesperados à espera de variedades capazes de se
adaptar às variações climáticas. A Amazônia, pelo menos, terá a opção de se
socorrer com o cupulate – o chocolate à base de cupuaçu.
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Passo importante
Na
falta – até existe uma certa omissão – do Congresso Nacional em adotar medidas
efetivas para combater o crime organizado no País, o Ministério Púbico Federal
deu um passo importante, no recente encontro realizado em Manaus, reunindo
procuradores de justiça dos estados de Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará e
Amapá. O encontro serviu para debater estratégias para o enfrentamento das facções
criminosas que estão tomando conta da Amazônia, num processo avançado de
“colombização” nas regiões fronteiriças, ampliadas com ações de guerrilheiros
das Farcs e dos assaltos nos navios nas hidrovias do Norte pelos piratas dos
rios.
Uma
esperança
Na
impossibilidade de contar com a classe política, onde os prefeitos superfaturam
até o pão da merenda escolar, muitos deputados e senadores envolvidos em
grilagem de terras, garimpo ilegal e tantas outras falcatruas e ministros que
não zelam sequer pela moralidade das licitações de arroz para a população, como
ocorreu recentemente, as ações do MPF se tornaram uma esperança para combater o
do crime organizado já enraizado na região amazônica. Terão como inimigos os
próprios políticos eleitos pelo crime organizado que abundam a região. Um
perigoso confronto contra o narcotráfico.
Uma redução
Dos
treze pré-candidatos inicialmente colocando seus blocos na rua em Porto Velho,
visando o Paço Municipal, alguns vão ficando pelo meio do caminho. O deputado
federal Fernando Máximo, por exemplo, foi assado a moda do Madeira, com sua
postulação implodida pelo clã Carvalho, instalado no União Brasil, e dominante
nos Republicanos. A petista Fatima Cleide também está deixando a peleja,
optando por apoiar o nome escolhido pela Frente Democrática Popular, onde estão
alinhados a Federação Brasil Esperança, (PT, PC do B e Partido Verde), o PDT de
Célio Lopes, o PSB de Vinicius Miguel, o PSOL de Pimenta de Rondônia. Também se
vê um recuo na intenção do deputado estadual Marcelo Cruze m disputar o pleito.
Jogo de estratégia
A
união das forças de esquerda é a melhor estratégia para enfrentar os poderosos
candidatos conservadores na capital rondoniense.
Sempre
foi difícil acertar um frentão desta natureza e ainda não se sabe até que ponto
isto poderá dar certo, mas o PT que sempre foi um impedimento, está facilitando
as coisas para que a coalizão seja ratificada nas convenções partidárias do mês
de julho. Consenso nunca foi fácil no meio de tantos intelectuais,
sindicalistas e questionadores dos governos direitistas, mas o entendimento tem
avançado nos últimos dias.
O isolamento
Pela
configuração da campanha 2024 em Porto Velho constato uma proposta de
isolamento para o MDB que tem como candidata a ex-juíza Euma Tourinho. Com
tantos candidatos lançados, e os agrupamentos se juntando aos candidatos de
ponteira, como Mariana Carvalho (União Brasil) e Leo Moraes (Podemos), mais o
lançamento da Frente Popular Democrática, restará pouco espaço para o partido
de Confúcio Moura, Lucio Mosquini e Williams Pimentel se movimentar. Até
garimpar um bom vice já se tornou difícil. Mas os articuladores do MDB são
experientes no ramo e já devem estar tomando suas providências.
Via Direta
*** Como a segurança pública em Porto Velho está em
colapso, com assaltos e arrombamentos para todos os ados, a população já está perdendo
a paciência, agindo com violência contra os infratores *** Durante a semana
tivemos casos de ladrões espancados até sangrar em alguns bairros e outros
feridos e um morto pelas vítimas. Mas é
tanto ladrão na capital –sem contar os políticos, né? – Que é difícil
solucionar as demandas *** O mote da maioria
dos candidatos a vereança na capital é a incompetência, a omissão e as
falcatruas praticadas pelos atuais edis ***Alerto a população que as
legislaturas só tem piorado nos últimos anos. É coisa de louco!
Os vereadores de Porto Velho estão acendendo uma vela para Leo Moraes e outra para Hildon Chaves
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