Segunda-feira, 31 de março de 2025 - 12h08
Os
EUA gastaram fortunas na guerra da Ucrânia e cederam migalhas às ações para
mitigar os rigores do clima. Já ficou claro que as fortunas foram torradas
inutilmente, mas as migalhas serviram para alguma coisa. Pode-se também
considerar migalhas os recursos de R$ 33,5 milhões do Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico destinados a projetos de cooperação
internacional de pesquisa entre o Brasil e países pan-amazônicos, mas certamente
servirão para desenvolver iniciativas científicas importantes ainda
embrionárias ou paradas.
Já
que migalhas se somando a migalhas fazem um naco, pode-se dizer que chegamos a
ele com a simultânea autorização ao CNPq para ampliar a R$ 300 milhões as
contratações de recursos do mesmo Fundo para projetos de pesquisas aprovados para
os centros avançados na Amazônia, que integram o Pró-Amazônia.
Consolidar
centros avançados de pesquisa baseados na colaboração entre instituições que
atuam na Amazônia Legal certamente merece muito mais, pelo que essa definição
significa, mas é da sabedoria popular que uma caminhada de mil quilômetros só
começa dando o primeiro passo. A caminhada é longa, mas os primeiros passos já
estão dados. Se de grão em grão a galinha enche o papo, de migalha em migalha
os recursos liberados para a pesquisa científica vão formar um arcabouço
estrutural de fato resolutivo para os problemas amazônicos.
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Justa homenagem
A
empresária Nair Gurgacz, esposa do Seu Assis e mãe do ex-senador Acir e a
esposa deste dirigente estadual do PDT, Ana Maria Gurgacz foram homenageadas
nesta segunda-feira, em sessão na Assembleia Legislativa com o honroso título
de cidadãs honorárias de Rondônia. A história de Rondônia se confunde com o clã
Gurgacz e a empresa Eucatur, também alvo de reconhecimento, pelo seu
aniversário de fundação. A empresa foi responsável pelo ingresso de milhares de
migrantes do sul do País para o antigo território federal de nos anos 70. Seu
Assis sempre lembra o importante apoio recebido pela Eucatur pelas lideranças
do porte de Assis Canuto e Amir Lando, nos idos da colonização, com os projetos
de colonização desenvolvidos pelo Incra.
Governador Piana
Antes
da cerimônia conversei com o ex-governador Oswaldo Piana Filho, prestigiando a
cerimônia, com o deputado estadual Luizinho Goebel, autor da homenagem aprovada
pela casa de leis, além de outras personalidades presentes. O ex-deputado e
ex-prefeito Carlos Magno me confirmou a disposição de disputar uma cadeira a
Assembleia Legislativa no ano que vem. Os ex-editores do Diário, Valdir Costa,
Nilton Salinas e Marcelo Freire compareceram ao evento, além de Alessandro
Lubiana, ex-superintendente do SGC, hoje titular da pasta de comunicação do Poder
Legislativo estadual.
Coisas demoram!
Da
transformação do território federal de Rondônia em estado, a mais de quatro
décadas, até os dias de hoje foram grandes transformações. Naquela época as coisas
corriam mais rapidamente. No governo Jorge Teixeira, com apoio do ministro do Interior
Mário Andreazza e do presidente João Batista Figueiredo, Rondônia era movida a
urgência e as obras de infraestrutura eram céleres. O Brasil vivenciava uma baita
crise na economia, mas em Rondônia jorravam recursos e uma verdadeira explosão
migratória. Nos últimos anos se vê mais demora nas obras anunciadas pelas
esferas federais.
Calotes da União
A
União tem dado calotes adoidado em Rondônia. Os maiores deles ocorreram no
desastre natural, aquela cheia ocorrida em 2014, quando Porto Velho foi invadida
pelas águas do Rio Madeira e seus distritos, como São Carlos, Calama e Nazaré
sofreram graves destruições. Quem não se lembra dos compromissos da época da
União? Barreiras de contenção no Madeirão para proteger a cidade, a reconstrução
dos distritos de Calama e São Carlos em áreas mais elevadas ficaram só na
conversa; as esferas federais e estaduais falharam muito deixando o então
prefeito Mauro Nazif na mão.
Cadê as obras?
As
promessas sempre se amontoam, mas as obras demoram. A ponte sobre o Rio Madeira,
ligando Rondônia ao Amazonas foram mais de trinta anos, entre formalidades de
projetos e liberação de recursos e a efetiva construção. Cadê a Usina Hidrelétrica
de Tabajara, em Machadinho do Oeste? A reconstrução da BR 319? O alteamento das
ruas e avenidas que alagam nas cheias na capital rondoniense só ficaram na conversa.
Agora vem a duplicação da BR 364, sacrificando o agronegócio com tantos
pedágios. Imaginem um caminhão pagar pedágio (só vinda) de Vilhena a Porto
Velho R$ 1 mil? E na volta tem que pagar mais mil.
Via Direta
***Com as águas do Rio Madeira invadindo
a rodovia transamazônica, a ligação Porto Velho a Apuí, por Humaitá já está
prejudicada. Fundada por rondonienses Apuí tem grande conexão com a capital
rondoniense ***
Ex-vereadores de Porto Velho derrotados nas urnas nas eleições passadas buscam
uma boquinha na prefeitura da capital. Alguns, como se sabe, já conseguiram *** Deputados estaduais bolsonaristas
andaram se estranhando na semana passada. Eles disputam o mesmo segmento
eleitoral e por isto trocam patadas ***As fusões e a criação de federação
de partidos estão deixando a sucessão estadual de cabeça para baixo em Rondônia.
É coisa de louco!
Senador Confúcio Moura vai confirmando a disposição de disputar o governo estadual
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