Terça-feira, 26 de outubro de 2021 - 09h23
Contou positivamente em escala mundial para a
melhoria da ainda péssima imagem do Brasil no exterior o Encontro dos Saberes
Amazônia e Mudanças Climáticas, promovido em Belém pelo Fórum Social
Pan-Amazônico (Fospa), sobretudo porque há fraca expectativa de que a Cúpula do
Clima, em novembro, possa melhorar significativamente essa imagem.
Há uma tendência entre os políticos astutos
de se apresentar como salvadores e apontar incompetência e corrupção como
pecados dos adversários e não deles próprios e aliados. Com a Europa fustigada
pela extrema-direita, que usa as crises para espalhar o medo a seu favor, e de
outro pela ascensão dos grupos verdes, os líderes dos países ricos com
dificuldades internas para cumprir suas promessas “centristas” ou evasivas em
relação ao clima tendem a apontar o Brasil como bode expiatório e projetar a
Amazônia como a vilã do desastre climático anunciado.
Provavelmente o sumo do Encontro dos Saberes
foi a declaração do coordenador de Relações Internacionais da Prefeitura de
Belém, Luiz Arnaldo Campos, de que “sem a Amazônia não há salvação para
humanidade”. Esse é o argumento poderoso que o Brasil precisa levar à Cúpula do
Clima. Aliás, o Encontro começou a preparar o X Fórum, que terá uma prova de
fogo na época de sua realização, julho de 2022, a tempo de ouvir o tiro de
largada da campanha eleitoral.
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Razão
de ser
Pergunta-se o motivo de tanta brigarada pelo
controle do novo partido, o União Brasil, resultado da fusão entre o PSL e os
Democratas e a grande possibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro ingressar na
legenda. Ocorre que o UB será o maior partido do País, uma espécie do antigo
Arenão ou Emedebezão, que marcaram época
no País algum tempo. Além do mais, a nova legenda terá a maior fatia de recursos
do fundão eleitoral, quase 1 bilhão, o que facilitará a vida dos candidatos a presidência
da república, governadores, senadores, deputados estaduais e federais no pleito
de 2022.
Disputa
acirrada
A disputa por uma terceira via, como
alternativa a polarização da disputa presidencial entre Lula e Bolsonaro em
2022, vai se acirrando com novas opções ao eleitorado e já se contabiliza pelo
menos uma dúzia de nomes nesta briga, depois do ingresso do presidente do Senado
Rodrigo Pacheco no PDS, que deve ocorrer nos próximos dias e do ex-ministro da Justiça
Sergio Moro, cuja filiação está anunciada para meados do mês que vem. Com eles,
disputam a primazia para ser uma terceira via, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT),
como novidade ascendente o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite
(PSDB). Teremos as duas vagas ao segundo turno terrivelmente disputadas.
Em
Rondônia
Tratando-se das eleições em Rondônia os grandes
favoritos para as duas vagas ao segundo turno – porque já se acredita que
ninguém consegue vencer a parada no turno único por causa da pulverização das candidaturas
- são os ex-governadores Ivo Cassol (PP) e Confúcio Moura (MDB). Busca-se
também nesta disputa a formação de uma terceira via, que poderá ocorrer entre o
atual governador Marcos Rocha, o senador democrata Marcos Rogério, o prefeito
de Porto Velho Hilton Chaves, a senadora Fátima Cleide, o deputado federal Leo
Moraes, entre outros nomes também já ventilados.
Melhores
vices
Também começam a serem entabulados entendimentos
para a escolha de vices para os candidatos ao governo em Rondônia. Os nomes
mais cotados para esta condição são: Ieda Chaves e Cristiane Lopes (Porto
Velho), prefeita Carla Redamo (Ariquemes), prefeito Joãozinho Gonçalves (Jaru),
ex-prefeito Jesualdo Pires (Ji-Paraná), o ex-prefeito e empresário Divino Cardoso
(Cacoal), prefeito Eduardo Japonês (Vilhena), ex-prefeito Thiago Flores (Ariquemes),
empresário Jayme Bagatolli (Vilhena), deputado estadual Luizinho Goebel
(Vilhena), entre outras alternativas.
Mercado
de luxo
Segue em alta em Porto Velho e em algumas cidades
rondonienses o mercado de luxo do segmento imobiliário. É o que se constata com
o grande volume de construção em conjuntos do porte do Ecoville, Verana, Alphaville
da BR, Portal das Artes, Bosque do Madeira, entre outros condomínios lançados e
já superpovoados de novos ricos. Os economistas explicam o fenômeno: uma grande
demanda reprimida há quase uma década neste setor, a poupança em baixa e a
busca de segurança e qualidade de vida. E muitos clientes destes empreendimentos
são oriundos de apartamentos buscando mais espaço com as restrições da
pandemia.
Via
Direta
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Impressiona o ritmo de crescimento da Zona
Leste, nascida a partir da criação dos bairros Tancredo e JK, com a doação de
terrenos ao meio da década de 80 na gestão do então prefeito de Porto Velho José Vieira
Guedes (PSDB) *** Com as invasões na região e o bairro
Marcos Freire surgindo com a construção de um núcleo habitacional de madeira no
final da década de 90, a Zona Leste
explodiu de vez com sua população triplicando *** Trocando de focinho de porco
para tomada: motivados pela fartura dos recursos do Fundão Eleitoral destinados
ao União Brasil, resultado da fusão do PSL com o DEM, deputados federais e
senadores bolsonaristas que pelejam pela reeleição hesitam em trocar de
agremiação *** Final de ano, a pandemia desacelerando e os comerciantes já
projetando um grande aumento nas vendas para as festas natalinas.
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