Terça-feira, 7 de janeiro de 2025 - 08h30
Não
é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a
suposição de que seria São Paulo, na crença em que a força da economia paulista
daria berço a um conjunto igualmente forte de inovações. Falou-se em São José
dos Campos, por conta do Parque Tecnológico, e em Recife, pelo Porto Digital.
No
entanto, será difícil tomar essa posição da Amazônia, caso o poder público e o
setor privado se unirem para fazer da bioeconomia nosso caminho para o
desenvolvimento, combinada com os demais setores dinâmicos da economia
nacional. O CEO da Natura, João Paulo Ferreira, atribui à sua empresa a
vanguarda nesse projeto, ao cabo de uma década de atividades de seu Ecoparque, em
Benevides (PA).
Não
se pode menosprezar a importância do empreendimento, mas a paixão pelo Vale do
Silício faz os defensores da ideia de mimetizá-lo no Brasil ignorar que os EUA
são uma nação superendividada e que os líderes do VS estão perdidos: defenderam
o desastroso governo Biden e agora apoiam Donald Trump. Isso quer dizer que o
VS não lidera nem norteia, apenas vai ao sabor dos acontecimentos sem definir
um rumo para o país.
Evidentemente
se espera muito mais da Amazônia, por seu caráter multinacional e capacidade
para dar uma direção concreta ao país no mundo multipolar, no qual o Brasil
será um forte delegado e os EUA não serão mais o xerife do planeta.
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Primeiro teste
Finalmente
o prefeito Leo Moraes (Podemos) teve seu primeiro teste com o inverno
amazônico, que até agora era menos intenso, com chuvas intensas ocorridas nesta
terça-feira. Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo
Moraes. Suplica-se aos tucanos que não vá lá chutar as alagações no Três
Marias, região da Vila Sapo e nos outros tantos pontos críticos da cidade. È
preciso dar uma régua a gestão que assumiu. Leo se espichou todo para evitar a
situação com seu programa Cidade Limpa, mas as chuvas estão acima das vontades
dos prefeitos da capital, nesta época do ano.
A deportação
Um
clima de terror entre os rondonienses que entraram ilegalmente nos Estados
Unidos nos últimos anos. A decisão do presidente estadunidense eleito Donald
Trump, que assume as funções no próximo dia 20, com base em compromissos firmados
na sua recente campanha, é a deportação de 12 milhões de imigrantes. Rondônia
exportou milhares deles, principalmente das regiões de Ji-Paraná, Cacoal,
Vilhena, Ouro Preto, Rolim de Moura, Vilhena e Jaru. Desde operários da construção
civil até cabelereiras e empregadas domésticas.
Base aliada
Pelas
primeiras votações na Câmara Municipal de Porto Velho, o prefeito Leo Moraes (Podemos)
conta com uma maioria confortável para tocar sua administração. Grande parte
dos vereadores eleitos pela poderosa coalizão montada pelo ex-prefeito Hildon
Chaves já virou a casaca e até ex-assessores de confiança do ex-alcaide
aderiram à nova realidade gestora. Já se viu na aprovação da reforma administrativa
–saudável para o município – uma base aliada já afinada. Isto mostra que Leo
não dormiu de touca e durante as últimas semanas tinha trabalhado bem na articulação
política.
Presente de grego
O
novo prefeito de Ji-Paraná, Afonso Candido (PL) jamais imaginava que deixaria o
confortável cargo de deputado estadual, para receber o maior presente de grego
dos prefeitos rondonienses. O legado da administração anterior é a pior
possível: casos das esferas da saúde, colapso na educação e muito trabalho para
resgatar. Uma cidade com uma tradição de bons prefeitos, com nomes sempre lembrados
como José Bianco e Jesualdo Pires, entrou em parafuso. Uma situação lamentável,
pois nos primeiros dias Candido precisou de ajuda de perfeitos vizinhos, como Adailton
Fúria de Cacoal com a cessão de ambulância.
Primeiros dias
Deixando
finalmente o palanque eleitoral e com um discurso mais realista, o prefeito de
Porto Velho Leo Moraes (Podemos) acerta nas prioridades iniciais, destacando-se
a reforma administrativa aprovada na Câmara de Vereadores, reduzindo secretarias
e órgãos públicos municipais lotados de comissionados na gestão anterior e com
isto economizando recursos para a municipalidade. Também garantiu recursos para
o início do seu cronograma de obras com um empréstimo aprovado pelos edis de R$
300 milhões, demonstrando com isto que o caixa do Prédio do Relógio não estava
tão fornido como diziam os tucanos.
Jeitinho rondoniense
O
jeitinho rondoniense é mais generoso que o jeitinho brasileiro para contornar
dissabores na política. Vereadores e deputados estaduais derrotado ganham
cargos polpudos na Câmara de Vereadores de Porto Velho e na Assembleia
Legislativa. Por sua vez os vereadores eleitos têm recebido o direito em
gestões anteriores de indicar uma cota de comissionados (amigos e compadres) na
prefeitura de Porto Velho, já deputados estaduais tem sua cota garantida de
amiguinhos nos gabinetes do governo estadual. E por aí vai. O balcão de
negócios se estende com parentes de políticos negociando de agulha avião com os
poderes públicos. É coisa de louco!
Via Direta
*** A deputada estadual Ieda Chaves (União
Brasil), esposa do ex-prefeito Hildon Chaves já externou sua disposição de
liberar recursos de suas emendas parlamentares para a nova administração
municipal ***
Tudo pelo bem da capital rondoniense. Ela foi a parlamentar mais votada em Porto
Velho na atual legislatura da Assembleia Legislativa ***Aos poucos os preços de hortigranjeiros vão caindo nos supermercados,
passadas as festividades de Natal e Ano Novo. O abacate que chegou a ser vendido
a R$ 35 já é encontrado pela da metade do preço da época natalina *** Mas o
ano começa com aumento no preço dos bandecos nos restaurantes.
Localidades rondonienses sonham com a autonomia
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