Quarta-feira, 26 de maio de 2021 - 12h22
Fala-se
muito em pós-Covid, porém mais com a fé em que será um futuro melhor que com o
planejamento necessário para que assim seja. A Fé é uma grande virtude
espiritual, mas na vida prática ela requer esforço, conhecimento e dedicação
para planejar e executar. A receita para o fracasso, dentre tantos itens
traiçoeiros, é negar problemas se escondendo por trás de uma fé que só faz
sentido e se justifica moral e espiritualmente quando acompanhada por ação
positiva. Pôr-se de joelhos simboliza humildade, mas em seguida é preciso se
erguer e andar.
Exemplo
de fé acompanhada por ação em busca de assegurar um pós-Covid menos difícil é
dado pelo turismo. Só para pinçar uma de diversas e criativas propostas, é
exemplar o caso do Anavilhanas, que promete um mergulho na “Deep Amazonia”,
experiência edênica de um tempo de paz na floresta sem energia elétrica nem
internet. O outro lado são milhares de ofertas de sítios com todos os confortos
da civilização sem seus defeitos.
Na
área científica, impossível imaginar o pós-Covid sem um forte combate ao gás
carbônico (CO²). Se a velha pedra filosofal transformava coisas inúteis em ouro,
a nova é um método para produzir valioso bioplástico usando o CO² por
matéria-prima. Nada disso, entretanto, em qualquer setor de atividades, pode
ser feito sem planejamento, trabalho e dedicação. Mesmo com fé, nada cai do
céu. O pós-Covid começa agora.
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A procura
O
MDB está a cata de um candidato a governador para chamar de seu na eleição do
ano que vem. Ocorre que o ex-governador Confúcio Moura, atualmente no Senado,
rejeita a possibilidade. O ex-presidente da Assembleia Legislativa Maurão de Carvalho
também diz não projetando uma eleição segura ao Poder Legislativo estadual de
Rondônia. Por último o deputado federal Lucio Mosquini, presidente estadual do
partido, se conscientizou que é um “sem chances”. A solução, então será caçar
um candidato de outro partido.
Baita lábia
O
presidente Jair Bolsonaro tem uma lábia daquelas para reverter situações
indigestas. Diante de cara feia do bispo da Universal Edir Macedo e da sua rede
de TV, que é a Record, mostrando indícios de rebeldia, Bolsonaro fez vazar que
poderia se filiar ao Republicanos, o partido controlado pela Igreja Universal.
Com isto, logo em seguida Macedo e a Record foram pacificados e os focos de
rebeldia causados pela omissão do mandatário no episódio da expulsão de
pastores e bispos da África foram debelados!
Crime organizado
Até
o ano 2000 as coisas eram mais ou menos calmas em Porto Velho quanto ao crime
organizado. A gente sabia dos carteis traficando, mas as rusgas entre os
traficantes não eram tão sangrentas. A partir da transferência da chamada trinca
de Piraquara –facínoras da pior espécie oriundas dos presídios do Paraná - pelo
Ministério da Justiça começaram as rebeliões na penitenciária Urso Branco e
inclusive com cabeças decepadas. A coisa piorou de vez com a inauguração do presídio
federal. Com os barões do tráfico de drogas por aqui a coisa desandou de vez. Com
eles, vieram parentes e asseclas de confiança para turbinar o crime organizado
por aqui.
Madeirão apronta
O
município de Autazes, no vizinho estado do Amazonas, é um dos mais atingidos
pela cheia do Rio Madeira nesta temporada. No vizinho estado, além do colapso
causado pela pandemia do coronavirus, mais de 40 municípios estão sendo
afetados pelas cheias dos Rios Negro, Solimões e Amazonas. Como o Madeirão é o
principal afluente a margem direita do Amazonas, e com os rios amazonenses
transbordando, ele (o Madeira) acaba represado e as consequências são estas que
estamos vendo. Dezenas de cidades quase submersas e com suas economias
arruinadas.
Fura-fila
Ao
meio de furadas homéricas de filas em Rondônia, e isto está bem claro para a
população, em Ariquemes um bom exemplo da prefeita Carla Redano que está
peitando o Ministério da Saúde para vacinar contra a covid os professores antes
dos presidiários que são um bando de sanguessugas. Carla já tinha manifestado
bom senso antes, quando da aquisição de vacinas: não se deixou enrolar como
vários prefeitos rondonienses, suspendendo – e se afastando - a compra das
doses de representantes de laboratórios pilantras ainda nas primeiras denúncias.
Como se sabe –não foi esclarecido ainda – teve alcaide por aqui que pagou
vigaristas adiantado. Coisa de louco!
Via Direta
*** Mais um ano e a Universidade Federal
de Rondônia-Unir segue vítima de cortes no orçamento da União obrigada fazer
das tripas o coração para continuar funcionando ***Acadêmicos e
professores, sacrificados com esta situação estão revoltados com o ocorrido ***O ano será de queimadas, muitas queimadas
por conta do aumento do desmatamento na região de Porto Velho. Pobres crianças,
pobres idosos com as camadas de fumaça gerando doenças respiratórias. Não
bastasse o coronavirus *** Pelo menos o verão foi retardado com as últimas
chuvas. Em outras temporadas ainda em maio os céus de Rondônia já estavam
tomados pela fumaceira *** Com as
tensões reduzidas por conta da presença de tropas da Policia Militar, o Cone Sul
comemora o recuo dos invasores nas fazendas na região de Chupinguaia evitando
novos conflitos sangrentos.
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