Quinta-feira, 10 de setembro de 2020 - 11h38
Como
tudo é sempre causa para alguma consequência, não passará em branco, no país e
lá fora, a declaração do presidente da Associação Brasileira do Agronegócio
(Abag), Marcello Brito, de que o país sofre com um “desgoverno ambiental” que
prejudica a imagem dos produtores comprometidos com uma agropecuária mais
sustentável.
Aliás,
não prejudica apenas a eles, que mantiveram a economia do país viva nesta hora
de pandemia, mas retarda o avanço da infraestrutura, estimula discussões
inúteis e alimenta a polarização político-eleitoral que só interessa aos
brigões.
Se
os rumos da política ambiental estivessem corretos, o Brasil estaria se
beneficiando deles e não amargando a atual situação: uma imagem tão ruim e uma
hostilidade internacional tão grandes que prejudicam o todo nacional e
atrapalham a arrancada da Amazônia em definitivo e rapidamente rumo à
construção de uma bioeconomia poderosa e redentora.
Pode-se
discordar de Brito, aqui ou ali, menos quando assinala que o agronegócio
avançou muito, mas o país avançou pouco diante das “ilegalidades e à
criminalidade que continuam assolando a Amazônia na grilagem, no desmatamento
ilegal, no garimpo ilegal, nas contaminações de fluxos de água etc”. De fato,
são tarefas que cabem ao Estado: ao governo, à gestão, à política e à Justiça. Não
cumpri-las é, no mínimo, prevaricação.
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Laços de amizade
Depois
de algum tempo separados pela disputa da indicação do partido a prefeitura de
Porto Velho, os deputados Sargento Eyder Brasil e o federal coronel Crisóstomo
chegaram a um acordo e a legenda vai unida ao pleito municipal. Eyder Brasil
será o candidato a prefeito com apoio do segundo. Mas o bolsonarismo pode
rachar no estado, já que o governador Marcos Rocha (sem partido) poderá apoiar
um candidato alternativo já que está em pé de guerra com o deputado federal
Crisóstomo.
A esquerda
A
esquerda portovelhense vem mais rachada que pé de diabético na eleição a prefeito
na capital. O PSTU vem com Geneci Gonçalves, o PT com Ramon Cajui, o PC do B
com Sanuel Costa e o PSOL om Pimenta de Rondônia. Egos, fogueiras de vaidades,
avaliações superestimadas levaram a Frente de Esquerda ao matadouro. Dividida
assim, os partidos do segmento terão menos chances de seguir em frente no
segundo turno.
Não muito
As
primeiras convenções já descartaram alguns políticos que cogitavam candidaturas
a sucessão do prefeito Hildon Chaves (PSDB) na capital. São os casos do coronel
Crisóstomo do PSL, que cedeu a primazia da postulação ao deputado sargento
Eyder Brasil e Hermínio Coelho que seria o candidato do PV cujo partido indicou
a vice de Ronaldo Flores (Solidariedade). Na sequência das convenções outros
prefeituraveis deverão sair das paradas ou como vices dos demais candidatos ou
simplesmente desistir da peleja.
Fazendo as contas
Se
forem confirmadas as desistências de Hildon Chaves (PSDB), Mauro Nazif (PSB) e
Léo Moraes (Podemos), mais os descartados nas primeiras convenções realizadas a
lista de pretendentes ao prédio do Relógio já desidrata para 14. Como
possivelmente teremos desistências até
o último dia de convenções, pode ser estimado ainda uma lista recorde de
postulantes, entre nove a onze, mesmo porque o PSTU que nem cogitava candidato lançou
Geneci Gonçalves na disputa.
O crescimento
Rondônia
cresceu quase 7 por cento no primeiro ano de governo de Marcos Rocha, seguindo
o mesmo ritmo confucionista beneficiado pelas exportações da soja, da carne e
derivados, leite, madeira, minério, pescado, café etc. Em 2020, mesmo impactado
pela pandemia do coronavirus que derrubou as contas da maioria dos estados, o
agronegócio vitaminou o estado com o dólar em alta e manteve Rondônia com as
contas em dia e o funcionalismo recebendo no mesmo mês trabalhado.
Via Direta
*** Com o agronegócio garantindo a
rapadura, o governo do estado de Rondônia e a prefeitura de Porto Velho seguem
mantendo calendário de pagamento dos servidores em dia *** Siça do Manelão
lidera os puxadores de votos do PSL para a Câmara de Vereadores de Porto Velho
na eleição de novembro *** Muitas surpresas
na reta final das convenções. Leo Moraes, Hildon Chaves e Mauro Nazif
escolhendo candidatos para apoiar na peleja 2020 *** No caso de Hildon
Chaves, bastante próximo de anunciar aliança com Thiago Tessari (PSD) *** Já, no tocante Leo Moraes é grande a
possibilidade de indicar o vice de Vinicius Miguel (Cidadania) *** O Solidariedade
do ex-governador Daniel Pereira fechou aliança com o Partido Verde de Hermínio
Coelho *** O candidato a prefeito será o
coronel Ronaldo Flores, com a vice uma liderança evangélica do PV.
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